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Implante

Prótese
Bruno Maia
Guia de
SOBRE
Licenciado para - Nydia Berenis - CALN900711SQ2 - Protegido por Eduzz.com
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Autor

Bruno Maia
Autor do livro “Vernissage - Fotogra a & Arte na Odontologia".
Co-autor do livro “Ortodontia Estética: Um sorriso para cada face” de Carlos Alexandre Câmara.
Co-autor do livro “Essência: Odontologia sem fronteiras” de Marcos Celestrino.
Professor do Curso de Especialização em Implantodontia CPGO Natal/RN.
Mestre em Implantodontia pela Unisa/SP.
Especialista em Prótese Dentária pela Funbeo - USP/Bauru.
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Todo livro que se dispõe a


servir de guia tem a
obrigação de ser
pragmático, simples
e de fácil manuseio.
E este é o objetivo maior
desse e-book Guia de
Prótese sobre
implante - facilitar e
orientar o leitor na
condução do
conhecimento, que será
útil para o seu uso clínico.
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Com a intenção de ser didático e ao mesmo


tempo objetivo, todo o conteúdo deste e-
book (dividido em três partes, mas que podem
ser lidas de forma independente) foi criado e
pensado no seu propósito maior, que é guiar o
pro ssional interessado em oferecer o melhor
para os nossos pacientes, na busca pelo
conhecimento de como realizar os principais
procedimentos na prótese implanto-suportada.
Sabendo que para mudar ou melhorar algo
(tratamento) é fundamental conhecer o
que se irá alterar (diagnóstico), este e-book
funcionará, como o seu próprio nome já diz,
como um guia (útil) para se fazer um
diagnóstico acurado e cuidadoso, bem como
realizar moldagens precisas e seleções
adequadas de componentes protéticos, que
dará condições para se partir rumo a um
tratamento odontológico de
excelência.

Boa leitura!
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Sumário

09 Parte1 - Manejo tecidual peri-implantar

12 Introdução / O que é Per l de Emergência

14 Problemas relacionados às extrações dentárias

26 Técnica SocketShield

39 Fluxograma - Tratamento Pré-Extração

41 Manutenção da arquitetura dos tecidos

49 Cicatrizador personalizado

57 Provisório imediato parafusado com per l de


emergência personalizado

60 Manejo dos tecidos moles durante a fase da


coroa provisória

61 Contorno crítico e subcrítico

69 Árvore de decisões

77 Casos clínicos
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175 Parte 2 - Passo a passo da moldagem

179 Materiais de moldagem

182 Adaptação passiva

185 Gengiva arti cial - Para que serve?

187 Técnicas de moldagem

194 Técnica da moldeira fechada

200 Transferência fechada direto no implante

206 Técnica da moldeira aberta

214 Transferência aberta direto no implante

228 Transferência aberta sobre intermediário

230 Esplintagem dos transfers

245 Personalização do transfer - técnica direta

249 Personalização do transfer - técnica indireta

259 Moldagem híbrida

265 Como fazer uma moldeira individual


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270 Parte 3 - Os cinco passos para a seleção


de intermediários
272 O que é um pilar intermediário?

276 Principais tipos de conexões protéticas

281 Primeiro passo

283 Segundo passo

285 Terceiro passo

287 Quarto passo

290 Quinto passo

292 Resumo para exercício de seleção

293 Sinopse

295 Referências bibliográ cas


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09
Parte 1
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10
Manejo tecidual
peri-implantar
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Apesar do avanço das técnicas,


produtos e publicações de
protocolos bem estabelecidos para
enxertos e reconstrução de
defeitos ósseos, algumas
circunstâncias ainda devem ser
solucionadas por meio de
procedimentos protéticos.
Proporcionar um adequado
per l de emergência nas
próteses implantossuportadas é
uma delas, particularmente em
regiões estéticas, que são um
desa o para o dia a dia do clínico.

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É a porção da restauração O que


implantossuportada que emerge signi ca
Per l
coronalmente do implante até a gengiva
de
marginal livre, para repor a forma da Emergência?
coroa do dente extraído.
Ele é importante para mimetizar o
dente natural e a arquitetura gengival
dos dentes adjacentes, preservando os
tecidos moles em longo prazo.

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Com o intuito de se obter


um per l de emergência
ideal na prótese nal, o
tratamento com implantes
deve ser conduzido, desde o
princípio, de maneira a
selecionar técnicas e
materiais que permitam tal
condição, por exemplo:

1. A escolha do implante apropriado e


que seja instalado com
posicionamento tridimensional
ideal, propiciando um contorno
gengival favorável;

2. Seleção correta do cicatrizador e uso


de uma restauração provisória.

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É fundamental que
os pro ssionais que
realizam
restaurações
implantossuportadas
compreendam os
principais
problemas
relacionados às
extrações dentárias:

Eventos siológicos
subsequentes e a
perda de volume
tecidual.

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Eventos siológicos após a extração


de um dente podem levar a
mudanças morfológicas e
estruturais que resultam na
redução do volume dos tecidos
moles e duros circundantes.
O processo de reabsorção
varia muito entre os pacientes e
pode ser afetado por fatores
relacionados ao próprio paciente e
à cirurgia, como espessura do
tecido mole, posição do implante,
localização da interface pilar-
implante, trauma durante a
extração, etc.

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Processos biológicos
da cicatrização alveolar

1) Estabilização do coágulo de sangue


2) Formação da matriz provisória (após 7 dias)
3) Osso reticular (após 14-30 dias)
4) Osso lamelar (após 30-180 dias)
5) Reabsorção do osso lamelar e substituição por
medula óssea (após 60-180 dias)

Alteração do contorno no
alvéolo pós-extração
(modelo animal)

Cicatriazão
espontânea

Situação inicial Situação após


1 semana 2 semanas 4 semanas 8 semanas
0 semanas 12 semanas

(Covani, 2004)
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A principal razão para a


alteração das dimensões
alveolares após a extração de
um dente é a perda do
osso fascicular (estrutura
relacionada ao dente que é
perdida quando o dente é
extraído).
A parede óssea vestibular do
alvéolo é muito na e consiste,
em grande parte, de osso
fascicular. Assim, a perda deste
resulta, inevitavelmente, na
redução das dimensões
vertical e horizontal do
rebordo alveolar.

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Perda de
volume
As investigações clínicas
demonstraram que o volume
alveolar perdido após a extração
de um dente é considerável:
Foi observado que
aproximadamente 50% da largura
vestibular do rebordo e 2-4 mm
da altura do rebordo alveolar são
perdidos durante o primeiro ano
após a extração. Dois terços da
reabsorção ocorrem nos primeiro
três meses.

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O posicionamento de um
Bruno Maia
implante, sobretudo na região
estética, é bastante crítica porque, se
nenhuma medida adicional
tiver sido tomada após a extração
de um dente, o alvéolo não cará
preenchido com osso até ao nível
original do rebordo alveolar.
Na maioria dos casos observa-se a
reabsorção dos tecidos duros e
moles vestibulares e nos pacientes
com um biotipo periodontal no é
comum uma perda maior dos
volumes horizontal e vertical
do rebordo alveolar.

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Uma parede óssea na


provoca, muitas vezes,
recessões ao redor do
implante e o
tratamento destas é
muito complexo. Se o
Reabsorção dos tecidos;
alvéolo pós-extração
Aspecto acinzentado
cicatrizar sem
preservação do
alvéolo ou do
rebordo, irá ocorrer o
colapso do tecido
mole quando o
suporte ósseo logo
abaixo for perdido.

Volume ideal

Volume real

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Atualmente, diferentes
abordagens clínicas têm sido
propostas com o objetivo de
minimizar o problema descrito
anterormente, e há uma crescente
demanda por procedimentos
menos invasivos que
permitam um prognóstico
favorável, resultando em próteses
implantossuportadas mais
estéticas e funcionais.

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A preservação do
alvéolo e do rebordo
pode prevenir a perda do
volume e dar origem a uma
situação otimizada dos
tecidos moles e duros,
independentemente da
altura escolhida para a
implantação. Mesmo quando
o objetivo do tratamento é a
colocação de uma ponte, a
preservação do alvéolo
melhora o resultado estético
através da manutenção do
volume e dos contornos do
rebordo alveolar.

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Maia
Bruno
Implante
imediato

Fill the gap

Quando é realizada apenas a


implantação imediata (sem
preenchimento do gap), a
literatura relata que pode
haver uma reabsorção GAP
horizontal do osso vestibular
em torno de 56%. Por essa
razão é vantajoso sempre
preencher o espaço entre o
implante e a parede óssea
vestibular (gap) com um
substituto ósseo de
reabsorção lenta ou um osso
autógeno, a m de reduzir a
reabsorção.

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GAP preenchido com
biomaterial

Bruno Maia
Implante
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Ao longo dos anos, diferentes técnicas


cirúrgicas foram propostas para neutralizar ou
pelo menos limitar a reabsorção óssea siológica
que ocorre após a extração do dente na região
anterior. Entre eles estão variantes de preservação
do alvéolo alveolar, enxertos gengivais, regeneração
óssea com membranas e / ou materiais de enxerto.
Embora todas essas técnicas possam, de maneiras
diferentes, limitar ou mascarar os efeitos
desagradáveis da reabsorção óssea da parede
óssea vestibular (e a consequente contração dos
tecidos moles adjacentes), permitindo uma
reabilitação estética bem-sucedida nas áreas
anteriores, nenhuma pode eliminar completamente
os problemas, que são inevitavelmente ligados e
causados pela extração do dente.
Uma alternativa às técnicas convencionais é a
chamada Socket Shield, que foi descrita pela
primeira vez por Hurzeler et al.

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ia
o Ma
Brun
SOCKET SHIELD

Essa técnica consiste na


secção e retirada da coroa do
dente comprometido,
deixando-se apenas a raiz,
que é seccionada em 2

alvéolo iz
ro do da ra
partes, mesiodistalmente. A
porção palatina da raiz é a dent tibular
extraída delicadamente, com
mantid ento ves

cuidado para não dani car ou


mobilizar a porção vestibular
Fragm

da raiz. Esta, em contato com


o osso vestibular, é deixada in
situ após ser reduzida em
espessura (para assumir uma
forma côncava semelhante ao
per l da crista óssea) e em
altura (até 1mm acima da
crista óssea) . Finalmente, um
implante imediato é colocado
com às expensas da parede
óssea palatina.

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A técnica Socket Shield visa


preservar o ligamento
periodontal associado à porção
vestibular da raiz e seu importante
suprimento vascular, o que evita a
reabsorção siológica da parede óssea
vestibular, geralmente desencadeada
pela exodontia convencional. A
manutenção do ligamento periodontal
e, portanto, dos vasos sangüíneos
associados, de fato, previne a
reabsorção óssea siológica do osso
vestibular e a contração dos tecidos
moles adjacentes também contribui
para resultados estéticos mais
satisfatórios.

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Nos últimos anos, diferentes grupos


de pesquisa revisaram a técnica
Socket Shield originalmente
introduzida por Hurzeler e
propuseram modi cações.
Gluckman et al, que renomearam
essa técnica como terapia de
extração parcial, sugerem que,
se houver o gap entre o implante e
a porção da raiz, este deve ser
sempre enxertado com material
particulado.

Fragmento radicular vestibular


Bruno Maia

Implante
Bruno Maia
Tapa-implante
Biomaterial
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A extração de um elemento
dentário e a colocação do
implante unitário na
região anterior é uma
abordagem de tratamento
comum. Porém, os clínicos
que concentram suas
atenções apenas no dente a
ser extraído
(comprometido), sem
analisar os dentes adjacentes,
podem diagnosticar
erroneamente a situação e
gerar uma sequência de
tratamento imprecisa.

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Questões
-chave

Se um dente está comprometido e a extração é indicada,


algumas questões-chave devem ser respondidas antes
de prosseguir com a remoção do dente:

* Quando é o momento ideal para tratar um local de


extração?

* O dente com defeito poderia ser usado de alguma


forma para melhorar o resultado clínico?

* Como os dentes adjacentes podem ser modi cados


para melhorar o resultado clínico?

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Ao trabalhar com implantes unitários na região


anterior, é importante tentar mimetizar os dentes
adjacentes.

Visar a forma, proporção e posição adequadas é


fundamental para determinar o posicionamento
correto do implante. Por esse motivo, vários
parâmetros do dente comprometido devem ser
avaliados e comparados aos dentes adjacentes,
especialmente o dente contralateral.
Esses parâmetros são osso vestibular e suporte
de tecido mole e papilas mesial e distal.

Bruno Maia Fístula

Escurecimento
Dente tratado
endodonticamente
Mobilidade/vestibularizado
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Radiogra as periapicais e/ou uma tomogra a


computadorizada de feixe cônico são
algumas das ferramentas que devem ser
utilizadas para avaliar as paredes ósseas
vestibular e lingual e a altura interproximal.

Tábua ós ea vestibular comprometida

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fi
s
fi
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O nível do osso nessas três áreas deve ser comparado


ao do resto dos dentes de canino a canino. A altura
do tecido mole vestibular deve ser correlacionada ao
resto dos dentes na zona estética, seguindo a
orientação do nível gengival descrito por Chu et al.

Distância em relação à linha dos eixos dentários

* Incisivo central - 1mm


* Incisivo lateral - 0,4mm
* Canino - 0mm

+ + + + + +

Coincidem
0,4m 1m
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m
m
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O volume pode ser avaliado visualmente olhando


para a gengiva de uma vista oclusal. Ele pode ser
medido usando uma agulha com um endo stop de
silicone ou pela tomogra a.

A cor gengival ideal deve ser rosa e isso pode ser


avaliado de acordo com o escore estético rosa de
Fürhauser et al.
Quando a cor gengival é acinzentada, uma "bandeira
vermelha" deve ser levantada para espessura gengival
mínima.

A gengiva
Bruno Maia

fina tem
tendência a
aparecer na
cor cinza.
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Finalmente, as papilas mesial e distal devem ser


comparadas com a do dente contralateral.
Uma regra básica é: a simetria dentária é mais
importante em dentes que estão mais próximos
da linha média do paciente.

Este princípio levaria à conclusão de que as papilas


mesiais são mais importantes do que as papilas distais.
Quanto mais próximo da linha média, mais fácil será a
comparação.

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No implante unitário em um incisivo central,


entretanto, a papila distal é mais importante do
que a papila mesial. O incisivo central é uma
exceção porque há apenas uma papila mesial,
portanto não há comparação possível. A papila
distal do incisivo central tem a papila distal do
dente contralateral a uma curta distância para
comparações.

Portanto, a perda da papila distal é o foco


principal no implante de um incisivo central. Em
incisivos laterais e caninos, as papilas mesiais são
mais importantes do que as papilas distais
devido à sua proximidade com a linha média do
paciente.

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Papila mesial
Papila distal
Bruno Maia Bruno Maia
Coroa parafusada

Coroa parafusada
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Depois que os quatro parâmetros forem avaliados e um


diagnóstico adequado for realizado, a seqüência de
tratamento deve ser de nida.

Existem dois enfoques principais na sequência do


tratamento:

1 Tratamento do dente comprometido antes


de ser extraído

2 Tratamento dos dentes adjacentes.

Estes últimos são chamados de tratamento pré-


extração (TPE).
O TPE do dente comprometido pode envolver:
modi cação da raiz, enxerto de tecido
conjuntivo, extrusão ortodôntica e
modi cação do tecido.
Essas quatro opções de tratamento podem ser
feitas separadamente ou combinadas com a
intenção principal de realocar qualquer parâmetro
descrito acima em uma posição mais coronal.

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fi
fi
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FLUXOGRAMA
Tratamento pré-extração (TPE)

Dente comprometido #___

Tecido mole vestibular Papila Mesial


Altura Apical Coronal Ao nível Altura Apical Coronal Ao nível
Diagnóstico

Volume Bom De ciente Volume Bom De ciente

Cor Rosa Cinza

Suporte ósseo Papila Distal


Vestibular Sim Não Altura Apical Coronal Ao nível
Lingual Sim Não Volume Bom De ciente
Interproximal Sim Não

Dente adjacente Dente comprometido


Modi cação na coroa Sim Modi cação radicular Sim Não
Não Sim Não
Enxerto de tecido conjuntivo
Modi cação dos tecidos Sim Sim Não
Extrusão ortodôntica
TPE

Não
Modi cação dos tecidos Sim Não
Gengivoplastia Gengivectomia
Ortodontia Sim Gengivoplastia Gengivectomia
Não
Extrusão Intrusão

#___ Assinalar o elemento dentário


Instalação do implante

Instalação do implante
Enxerto Ósseo
Tecido mole

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fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
40
Munhão personalizado
Volume tecidual adequado

Papila distal
ia o M a
Bru n
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Manu
tenção
da
arqui
tetura
dos
tecidos
Quando esse uxo de
trabalho é seguido, o
tratamento apropriado pode
ser realizado nos dentes
comprometidos e adjacentes
para obter uma arquitetura
de tecido mole aceitável
antes da extração e
colocação do implante.

As modi cações dos tecidos


duros e moles resultarão em
uma arquitetura mais
favorável e estável, com o
objetivo de mantê-la após a
extração do dente.

41
fi
fl
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Bruno Maia
Na
Implantodontia,
para Bruno Maia
conseguirmos
um resultado
estético próximo
ao natural, é Bruno Maia
necessário um
correto
manuseio
dos tecidos
moles

42
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A arquitetura do tecido
mole ao redor do dente
comprometido deve ser
mantida durante a
Maia
extração e a colocação Br u n o

do implante.
As arquiteturas de tecido
mole mais comuns
observadas após
extrações atraumáticas
são oval, triangular,
trapezoidal e quadrada.

Oval Triangular Trapezoidal Quadrada

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A forma da restauração provisória é um


fator importante para manter os
contornos gengivais estáveis. Entretanto,
a perda de referências nas direções
horizontal e vertical devido ao colapso
do tecido mole após a extração do
dente pode representar um desa o
clínico.

Uma maneira de direcionar


adequadamente os contornos dos
tecidos moles é reproduzir a forma da
raiz no terço cervical do dente
recentemente extraído e seguir uma das
arquiteturas de tecido descritas
anteriormente.

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1
Perfil de emergência (dente natural)

2
Perfil de emergência
(provisório parafusado)

Bruno Maia

Sobreposição das imagens 1 e 2.


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Existem duas opções para


manter a arquitetura do
tecido mole durante a
instalação imediata do
implante e provisionalização:

Instalação de um cicatrizador
customizado (CHA);

Confecção de provisório
imediato parafusado com per l
de emergência personalizado.

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Por que
não
utilizar
apenas
um
cicatrizador
pré-
fabricado ?
Embora um cicatrizador pré-fabricado
seja de “baixo custo” e não exija esforço
do clínico, com o seu uso todo o
trabalho realizado seria perdido.
Um cicatrizador não manterá
adequadamente a arquitetura do
tecido mole e só deve ser usado
quando o implante for colocado 1 mm
ou menos subgengivalmente, quando não
houver área subgengival a ser preservada.

Bruno Maia Bruno Maia Bruno Maia

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Nes e caso, o
condicionamento
dos tecidos moles
através das
Bruno Maia
provisórias é
obrigatório.
Tecido cicatrizado sobre cicatrizadores pré-fabricados.

Perfil de
emergência criado
na região peri-
implantar e
região de pônticos
Bruno Maia para receber a
prótese final sem
ajustes.
Tecido cicatrizado sobre os provisórios.

A fase de
condicionamento
gengival pelos provisórios,
secundária à reabertura, visa
contribuir para a conquista de
uma adequada harmonia
entre tecidos moles e o
per l de emergencia da
futura prótese cerâmica nal.

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s
fi
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Custom
Healing
Abutment
Um cicatrizador customizado (CHA) pode
ser confeccionado no dia da colocação do
implante quando a estabilidade primária for
inferior a 35 Ncm e o implante não for
liberado para provisionalização
imediata. Ele pode ser fabricado utilizando
um cilindro de titânio ou um peek com resina
composta uida, de acordo com a arquitetura
do alvéolo. Outra opção é mandar fabricar
antes da extração utilizando a tecnologia
CAD/CAM.

Por meio dessa técnica, a necessidade de O limite vertical


uma segunda cirurgia de reabertura e deve ser a margem
provisórias são descartadas. Assim, os gengival adjacente.
contornos críticos e subcríticos podem ser
Des a forma
minimiza-se a
projetados, agilizando a fase de incidência de cargas
condicionamento dos tecidos moles peri- oclusais sobre o
implantares para a confecção das
implante
restaurações nais com aspecto natural.
Bru
no M
aia

49
s

fl
fi
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CHA

Bruno Maia
Bruno Maia Bruno Maia

O CHA tem a
vantagem de
manter a
arquitetura dos
tecidos em 360
graus e reduzir
etapas clínicas.

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CHA

Bruno Maia

Arquitetura do
alvéolo preservada

Bruno Maia

Implante instalado imediatamente após a extração

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CHA

Pe k

Bruno Maia

Um cicatrizador Peek pré-fabricado é parafusado e o GAP do


alvéolo preenchido com enxerto ósseo particulado.
52
e
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CHA

Um lençol de
bor acha pode ser
utilizado para evitar
o contato da resina Resina flow rosa
com o biomaterial.

Bruno Maia

Resina ow fotopolimerizável inserida contornando a margem


gengival.

53
r
fl
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CHA

Pe k sec ionado
ao nível da
margem
gengival
Teflon e resina bioplic
vedando o parafuso

Bruno Maia

O Peek é removido para acabamento da resina, recortado ao


nível da margem gengival e então reinserido no implante.

54
e
c
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CHA A ar
tecido quitet
a v a m o l e u r a
após iada so deve sedo
l
de cic4 a 6 mente r
atriza meses
ção.

Bruno Maia Aspecto do


sulco peri-
implantar logo
após a remoção
do cicatrizador
personalizado.

Bruno Maia Bruno Maia

Tecidos duros e moles cicatrizados em volta do implante e do Peek.

55
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Tanto na região anterior quanto na


posterior, a remodelação do tecido
é esperada e a necessidade de um
segundo estágio para recriar os contornos
dos tecidos moles seria obrigatória após a
osseointegração. No entanto, os pilares
de cicatrização customizados
podem ser usados nesses casos,
protegendo e contendo o substituto
ósseo durante a cicatrização, preservando
o contorno alveolar e eliminando a
necessidade de uma segunda cirurgia de
reabertura e restaurações provisórias. Por
meio dessa técnica, contornos críticos e
subcríticos podem ser projetados,
agilizando a fase de
condicionamento dos tecidos moles
peri-implantares para a obtenção de
restaurações nais naturais.

56
fi
​​
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Provisório imediato parafusado


com per l de emergência personalizado

O provisório imediato com um


per l de emergência
personalizado deve ser
confeccionado no dia da
colocação do implante quando a
estabilidade primária for superior
a 35 Ncm e a provisionalização
não for contra-indicada.

Ele tem os mesmos resultados


que o cicatrizador customizado
com o fator estético adicionado
pela substituição do dente.

57
fi
fi
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Provisório imediato parafusado


com per l de emergência personalizado
VANTAGENS

Opção ideal para um resultado


estético imediato e melhor manutenção
da arquitetura do tecido mole.

Permite espaço para o processo


regenerativo:
O espaço criado entre a superfície do provisório e
o complexo gengival supracrestal deve permitir a
formação de um coágulo de sangue estável ou em
combinação com enxerto de tecido mole e/ou
substitutos ósseos. Após a maturação, ele se
transformaria em osso
e/ou tecidos moles.
A incapacidade de manter o espaço regenerativo
pode resultar em colapso do tecido mole e
volume insu ciente.

58
fi
fi
59
Espaço regenerativo

Per l subcrítico
Bruno Maia
fi
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Manejo
dos
tecidos moles
durante a fase da
coroa
provisória

Sabemos que o desenvolvimento de novas


superfícies dos implantes promovem uma
osseointegração mais rápida. Porém, a cicatrização
completa do tecido normalmente leva de 3 a 12
meses.
A arquitetura do tecido mole na região peri-
implantar deve ser avaliada somente após 3 a 6
meses de cicatrização.
Nessa fase, a coroa provisória pode ser
previsivelmente alterada modi cando o contorno
crítico, que é a área da margem gengival a 1 mm
subgengival na direção apicocoronal, e o contorno
subcrítico, de nido como a área do contorno
crítico até a cinta do pilar ou da cabeça do
implante.

60
fi
fi
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O per l de emergência

O per l de emergência
personalizado de uma coroa
provisória sobre implante é
fundamental para o resultado
estético se assemelhar ao dente
natural, garantindo suporte aos
tecidos peri-implantares com o
passar do tempo e daí tamanha
responsabilidade depositada sobre
o design conferido ao mesmo e o
tipo de material empregado em
sua confecção.

o M aia
Brun

Contorno crítico

Contorno subcrítico

61
fi
fi
62
Bruno Maia
Contorno subcrítico

Contorno crítico
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Fatores que
impactam
na
con guração
do contorno
subcrítico

É muito comum
posicionar os implantes
Overlap
imediatos mais
palatinizados,
especialmente em
incisivos superiores e
caninos. Bruno Maia
Assim, três aspectos
podem impactar na
con guração do
contorno subcrítico: a
posição apico-coronal do
implante, a posição
vestíbulo-lingual do
implante e a altura da
cinta do componente
Eixo do implante
protético.

63
fi
fi
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Posição apico-coronal
do implante

ia ia
o Ma o Ma
Brun Brun

Posição vestíbulo-lingual
do implante

ia ia
o Ma o Ma
Brun Brun

Altura da cinta do
componente
protético

ia ia
o Ma o Ma
Brun Brun

64
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Tecido mole sadio

Provisório feito
com dente de
estoque
(acrílico)

Bruno Maia

65
66
Contorno crítico
Contorno subcrítico

Bruno Maia
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A modi cação do
contorno crítico
irá impactar:

* No zênite
* Na forma e comprimento da coroa

A modi cação do
contorno subcrítico
irá impactar:

* Nas papilas interdentais


* Compensa a falta do processo alveolar

67
fi
fi
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Um volume tecidual (ósseo


e gengival) equivalente a 4 mm
ao redor do implante é
necessário para o
estabelecimento da distância
biológica e a perda óssea
marginal mínima ao longo do
tempo. Portanto, o objetivo
durante a restauração provisória
é obter um volume de tecido
mole de pelo menos 2 mm.

Bruno Maia

68
69
Árvore de decisões
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Dois parâmetros-chave devem ser


avaliados durante a fase provisória em
comparação com o dente contralateral:
nível da margem gengival e
volume gengival.

Com base nisso, o clínico deve fazer três


perguntas:

O provisório deve ser modi cado (contornos


* subcrítico e crítico)?

Um enxerto de tecido mole deve ser realizado


* em combinação com a modi cação da provisória?

* Deve ser feita a moldagem nal?

Dentro desse contexto, pode-se seguir uma série de passos


(página a seguir), que funcionam como um algoritmo para
que se chegue ao caminho correto e o consequente
diagnóstico e tratamento serão fundamentais para a
solução favorável do problema.

70
fi
fi
fi
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Nível da margem gengival


CORONAL

Bruno Maia Bruno Maia

volume >
/ 2mm

O que fazer ?

1
Procedimento
Aumento do
contorno crítico

2
Procedimento
Reavaliar
após 1 mês

3
Procedimento
__

71
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Nível da margem gengival


CORONAL

Bruno Maia Bruno Maia

volume < 2mm

O que fazer ?
1
Procedimento
Reduzir contornos
crítico e subcrítico

2
Enxerto de
Procedimento conjuntivo

3
Reavaliar após 3
Procedimento meses

72
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Nível da margem gengival


AO NÍVEL

Bruno Maia Bruno Maia

volume >
/ 2mm

O que fazer ?
1
Procedimento Moldagem nal

2
Procedimento
__

3
Procedimento
__

73
fi
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Nível da margem gengival


AO NÍVEL

Bruno Maia Bruno Maia

volume < 2mm

O que fazer ?

1
Procedimento
Reduzir contornos
crítico e subcrítico

2
Enxerto de
Procedimento conjuntivo

3
Reavaliar após 3
Procedimento meses

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Nível da margem gengival


APICAL

Bruno Maia Bruno Maia

volume >
/ 2mm

O que fazer ?

1
Procedimento
Reduzir
contorno crítico

2
Procedimento
Reavaliar
após 1 mês

3
Procedimento
__

75
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Nível da margem gengival


APICAL

Bruno Maia Bruno Maia

volume < 2mm

O que fazer ?

1
Procedimento
Reduzir contornos
crítico e subcrítico

2
Enxerto de
Procedimento conjuntivo

3
Reavaliar após 3
Procedimento meses

76
77
clínicos
Casos
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78
Cicatrizador personalizado
Unitário posterior
Implante imediato
Caso 1
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Paciente do sexo feminino,


40 anos de idade,
apresentando o elemento
36 bastante comprometido
com tratamento
endodôntico presente,
lesão de furca e osteólise
apical na raiz mesial.

79
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Raiz residual

Bruno Maia

Resina provisória

Neste caso, foi então


planejado:

* Exodontia do elemento 36

Instalação imediata de um
* implante osseointegrado

Instalação de uma coroa


* provisória em carga imediata

80
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Bruno Maia Bruno Maia


Bruno Maia

Raízes Impl a nte


imediato
Fresagem
sec ionadas septo no

Uma extração
minimamente traumática
foi realizada e um
implante
(SIN Implant System®)
cone morse de 3,5 mm
de diâmetro foi instalado í da s
na região. da s extra
s e c iona
Ra ízes

81
c
c
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Bruno Maia

O gap foi preenchido com


substituto ósseo xenógeno
de granulação na (Bone ll -
Bionnovation®). Pelo fato do
travamento do implante ter
conseguido um valor abaixo de
35N/cm, optou-se pela confecção
de um cicatrizador customizado
d o P e k
utilizando um pilar tipo peek (SIN Corpo
Implant System®).

Pe k
n t e do
pas a
ra fu s o
P a

82
fi
e
s
fi
e
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Bruno Maia

Bruno Maia

Realizou-se um preparo prévio do peek


(asperização com broca de tungstênio) e
então foi parafusado ao implante. Foi
colocada uma resina uida cor
gengival (DFL®) contornando o peek e
as margens do alvéolo. Um pequeno
pedaço de lençol de borracha foi inserido
para evitar o contato direto da resina
uida com o substituto ósseo.

83
fl
fl
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Bruno Maia

Bruno Maia

O conjunto peek/resina foi


removido para acabamento fora da
boca. Nesse momento realiza-se alguns
complementos com a resina, recorte do
excesso do peek, acabamento de
possíveis irregularidades e excessos na
margem para então reparafusá-lo ao
implante.

84
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Arquitetura
dos tecidos
mantida Bruno Maia

Bruno Maia

Provisório parafusado

Consultas semanais para O provisório


controle foram realizadas parafusado facilita
até 4 meses de a sua inserção e
cicatrização.
remoção nas
O peek foi então
consultas para
controle e são mais
removido e confeccionada fáceis de se
uma coroa provisória trabalhar, pela
parafusada. ausência do
cimento.
85
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Bruno Maia

Sulco peri-implantar
condicionado e saudável.

Após 30 dias da
confecção da
provisória, observou-se
um tecido peri-
implantar saudável e
condicionado,
apresentando um
per l de
emergência
propício para a
moldagem nal.

86
fi
fi
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Bruno Maia

Transfer de moldeira aberta


(direto no implante)

Bruno Maia

Resina flow pre nchendo o


espaço entre o transfer e sulco
O transfer (moldeira aberta - SIN Implant
System®) foi parafusado e o per l de
emergência criado foi imediatamente
preenchido com resina ow
fotopolimerizável (DFL®).

87
e
fl
fi
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DICA CLÍNICA

Quando se utiliza um transfer de


forma convencional, pode haver um
leve colabamento do tecido mole
entre o processo de remoção da
provisória, instalação do transfer e
uma possível con rmação radiográ ca
da sua adaptação. Se nenhum material
for utilizado ao redor do transfer para
dar sustentação à arquitetura do
tecido mole, certamente a moldagem
não será precisa, resultando em
futuros ajustes na coroa nal.
A resina mantém
as paredes do sulco
em posição para a
cópia fiel da sua
arquitetura.
Bruno Maia
Bruno Maia

88
fi
fi
fi
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Munhão
personalizado Bruno Maia

as ociado a
uma coroa
cimentada.

Bruno Maia

Bruno Maia

89
s
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Munhão torqueado
ao implante. O
Bruno Maia
orifício é vedado
com ta de PTFE e
resina composta.

Coroa cimentada
sobre o munhão
Bruno Maia com cimento
resinoso dual.

90
fi
91
Unitário anterior

e provisório imediato
Implante
Caso 2

Bruno Maia
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Bruno Maia

Paciente do sexo feminino,


27 anos de idade,
apresentou-se com o
elemento 11 com
alteração de cor e
discrepância vestíbulo-lingual.

Bruno Maia

92
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Bruno Maia Fístula

Escurecimento

Dente tratado
endodonticamente
Mobilidade/vestibularizado

A paciente
queixava-se de
sensibilidade na
região de fundo
sulco vestibular, no
qual havia presença
de fístula.

93
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A paciente queixava-
se de sensibilidade
na região de fundo
sulco vestibular, no
qual havia presença de
fístula.
Solicitou-se uma
tomogra a
computadorizada
da região para
avaliação do dente
comprometido.

94
fi
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O exame radiográ co
evidenciou a presença de
uma lesão no ápice da raiz
do elemento 11, na qual se
estendia e também
comprometia o osso cortical
na face vestibular.
95
fi
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O planejamento reabilitador
consistiu em:
1. Exodontia dos elemento 11
+ instalação de implante
imediato e reconstrução
dos tecidos moles e duros.
2. Provisionalização imediata
do elementos 11.
3. Finalização do tratamento
com a coroa nal sobre o
implante e confecção de
laminado cerâmico no
elemento 21.

96
fi
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FLUXOGRAMA

Dente comprometido 11
#___

Tecido mole vestibular Papila Mesial


Altura Apical Coronal X Ao nível Altura Apical X Coronal Ao nível

X Bom X Bom
Diagnóstico

Volume De ciente Volume De ciente

Cor X Rosa Cinza

Suporte ósseo Papila Distal


Vestibular Sim X Não Altura Apical X Coronal Ao nível
Lingual X Sim Não Volume X Bom De ciente
Interproximal X Sim Não

Dente adjacente Dente comprometido


Modi cação na coroa Sim Modi cação radicular Sim X Não
X Não
Enxerto de tecido conjuntivo Sim X Não
Modi cação dos tecidos Sim Extrusão ortodôntica Sim X Não
X
TPE

X Não
Não
Modi cação dos tecidos Sim
Gengivoplastia Gengivectomia
Ortodontia Sim Gengivoplastia Gengivectomia
X Não
Extrusão Intrusão

12,21
#___
Instalação do implante

Instalação do implante
Enxerto X Ósseo
X Tecido mole

97
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
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Bruno Maia
Bruno Maia

Reabsorção
radicular

Lesão

A extração
minimamente Bruno Maia

traumática do
elemento 11 foi
realizada.

98
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Biomaterial
pre nchendo o GAP

Bruno Maia

Um implante cone
morse de 3,5 de
diâmetro (SIN Implant
System®) foi instalado
imediatamente.
Realizou-se a
preservação e
reconstrução
alveolar com
enxertos de tecidos
duros e moles.

99
e
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Bruno Maia

A coroa do dente
natural foi seccionada
para a confecção da
coroa provisória.
nt
iV sta i facee r n a
Com uma ponta da lar
diamantina 3118 (KG vestibu ria
Sorensen®) em alta coroná a do
rotação, realizou-se o
er movid atural
alívio na face palatina.
ed nte n
100
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Bruno Maia

A superfície
interna da faceta
natural foi então
condicionada: Bruno Maia

Aplicação de
ácido fosfórico
37% (Ultra Etch -
Ultradent®), Bruno Maia
lavagem e
secagem; aplicação
de adesivo (Adper
Scotchbond 3M
ESPE®) e Bruno Maia

fotopolimerização.

101
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Resina flow
opaca

Utilizou-se resina ow
opaca (Opak B0.5 -
Angelus®) com o
intuito de opaci car
o cilindro provisório Cilindro
de titânio de 3,5mm de titânio
de altura de cinta (SIN
Implant System®).

Fina camada
de resina
opacificando
o cilindro
Bruno Maia

DICA CLÍNICA
Para facilitar a adesão da
resina ao cilindro metálico,
pode-se asperizar a superfície
do cilindro com disco de
óxido de alumínio e primer
para metal (Angelus®).

102

fi
fl

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O contorno do alvéolo foi


preenchido com resina ow

Bruno Maia
A1 (DFL®).
Dessa forma, pode-se de nir o
contorno crítico da provisória
semelhante ao dente natural
extraído.
A faceta foi então posicionada
Bruno Maia

sobre o cilindro para


realização da captura com a
resina ow na face palatina.
Assim, une-se a faceta ao
Resina flow cilindro.
Bruno Maia

Parafuso protegido
com fita veda-rosca
Bruno Maia

Captura da faceta
Bruno Maia

103
fl
fl
fi
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Provisório
finalizado

Bruno Maia Bruno Maia

Áreas a serem
pre nchidas
O provisório foi
desparafusado para,
fora da boca, ser
então de nido com
resina ow o per l
de emergência,
determinando os
contornos crítico e
subcrítico.

104
e
fl
fi

fi
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Suturas

Aspecto imediato
após a colocação do
provisório parafusado.

Aspecto após 4 dias. Nota-se um


escurecimento do provisório,
porém qualquer intervenção deve
ser evitada durante as primeiras
semanas da cirurgia.

105
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Bruno Maia

Bruno Maia

Após seis meses, a maturação


dos tecidos moles permitiu a
remoção das coroas provisórias
para avaliação do sulco peri-
implantar e realizar as tomadas
de decisões em relação ao
manejo dos tecidos moles.

Bruno Maia Bruno Maia

Nível da margem gengiva: CORONAL


Volume >
/ 2mm

106
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Incremento de
resina composta
apenas no
contorno crítico.

O que foi feito?


Realizou-se o
aumento do
contorno
crítico, de nindo
posição de zênite e
alterando o
comprimento da
coroa. Um controle
para reavaliação
com 30 dias foi
marcado.

107
fi

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O condicionamento tecidual foi reavaliado


após 30 dias do procedimento de
alteração do contorno crítico. A coroa
provisória apresentou-se ao nível cervical
em relação ao elemento 21, sem o
comprometimento das papilas. Assim, foi
tomada a decisão de iniciar o processo de
nalização através da moldagem nal.

6 meses após a cirurgia

Início do condicionamento

30 dias após a modificação


do contorno crítico 108
fi
fi
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Bruno Maia

Sulco peri-implantar
condicionado

Com o intuito de
transferir todas as
características
morfológicas do
per l de
emergência criado,
realizou-se a
personalização
do transfer de
moldagem pela
técnica indireta.

109
fi
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Primeiramente encaixa-se a
prótese provisória a um Bruno Maia
análogo do implante pré-
fabricado, correspondente ao
que se encontra em boca, e
molda-se a região do per l
de emergência com o Bruno Maia
silicone de condensação
denso (Zetaplus -
Zermack®). Após a presa do
material, desparafusa-se o
provisório do análogo e
Bruno Maia
parafusa-se o transfer
(moldeira fechada - SIN
Implant System®) a ele.
Preconiza-se que o espaço
existente entre o transfer e
o silicone seja preenchido
com um material rígido, Bruno Maia
como a resina composta
uida ou acrílica.

Bruno Maia Bruno Maia

110
fl
fi
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Bruno Maia

No momento da
instalação do transfer em
boca, ele reproduzirá
Resina flow
a forma da coroa
mantendo as
provisória, mantendo paredes do sulco
o contorno do tecido em posição
mole. Dessa forma,
torna-se possível a
confecção de um
modelo com gengiva
arti cial que passará ao
técnico a informação do
formato do per l de
emergência.

111
fi
fi
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Ttransfer moldeira fechada


Bruno Maia

Preparo para laminado


Bruno Maia

O transfer (moldeira
fechada - SIN Implant
System®) personalizado
foi parafusado ao
implante e o elemento
21 foi preparado para
confecção de laminado
cerâmico.
112
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Gengiva
artificial
Bruno Maia

M u
personalizadoo e n h ã
zircônia m
i t â n i o p r é -
l i nd r o d e t a n d o c o m o
Cai bricado atuase
f ti-b

Bruno Maia

113

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Término cervical do
munhão
acompanhando os
limites da margem
gengival

i n a do em
Bruno Maia
Laism ilicato de o
d io maquiad
lít

a e m
Coriloicato de
diiso maquiada
lít
114
s
s
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Laminado
cimentado
Bruno Maia

m e n ta d a
Cosroobare cimunhão

Bruno Maia

O munhão foi instalado


com 20N/cm de torque e a
coroa e o laminado
(elemento 21) cimentadas
com cimento resinoso
Variolink Esthetic LC
(Ivoclar®).

115
116
e provisórios imediatos
anteriores
Implantes
Caso 3

Unitários
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Paciente do sexo
feminino, 44 anos de
idade, apresentou-se
com a seguinte queixa:
“Fechar os espaços
Bruno Maia
entre os incisivos”
Diastema entre
incisivos centrais os
Bruno Maia
Durante a anamnese,
a paciente relatou
que sofreu um
trauma (queda) na Diastema entre o 12 e 11
infância e que alguns
dentes, desde então,
Bruno Maia
eram avaliados por
um pro ssional
Endodontista.

117
fi
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Ao entrarmos em contato com


o Endodontista da paciente, foi
relatado que os elementos 13 e
11 sofriam de reabsorção
interna e que o mesmo
realizava apenas consultas para
controle.
Foi solicitada uma tomogra a
computadorizada superior e
então foi con rmada uma
extensa reabsorção interna
coronal nos elementos 13 e 11.
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fi
fi
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Reabsorção interna
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O planejamento reabilitador consistiu em:


1. Exodontia dos elementos 11 e 13 + instalação
de implante imediato (Socket shield).
2. Provisionalização imediata dos elementos 11 e
13.
3. Fechamento do diastema com resina
composta.
4. Finalização do tratamento com as coroas nais
sobre implantes.

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Tratamento pré-extração (TPE)

Dente comprometido 11, 13


#___

Tecido mole vestibular Papila Mesial


Altura Apical X Coronal Ao nível Altura Apical X Coronal Ao nível

X Bom X Bom
Diagnóstico

Volume De ciente Volume De ciente

Cor X Rosa Cinza

Suporte ósseo Papila Distal


Vestibular X Sim Não Altura Apical X Coronal Ao nível
Lingual X Sim Não Volume X Bom De ciente
Interproximal X Sim Não

Dente adjacente Dente comprometido


Modi cação na coroa Sim Modi cação radicular Sim X Não
X Não
Enxerto de tecido conjuntivo Sim X Não
Modi cação dos tecidos Sim Extrusão ortodôntica Sim X Não
X
TPE

X Não
Não
Modi cação dos tecidos Sim
Gengivoplastia Gengivectomia
Ortodontia Sim Gengivoplastia Gengivectomia
X Não
Extrusão Intrusão

12,21
#___
Instalação do implante

Instalação do implante
Enxerto X Ósseo
X Tecido mole

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fi
fi
fi
fi
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As extrações dos dentes


comprometidos foram
realizadas (técnica Socket
Shield) e os implantes
imediatos apresentaram
torque su ciente (>35N/cm)
para permitir a
provisionalização imediata de
ambos. Como a face
vestibular das porções
coronárias dos dentes
extraídos encontravam-se
hígidas, optou-se por utilizá-las
no processo de captura e
confecção das provisórias.

Bruno Maia

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Realizou-se a limpeza
e o alívio na face
palatina com uma
ponta diamantada
3118 em alta rotação.

Bruno Maia

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Foi realizado o
condicionamento da
superfície com ácido
fosfórico 37% (ULtra
Etch - ULtradent®) e
aplicação de adesivo
universal (Adper
Scotchbond 3M
ESPE®) em ambas as
coroas.

ia
Ma
no
Bru

Bruno Maia

124
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Os dentes foram capturados


com resina ow na cor A2
(DFL®) aos cilindros provisórios
(SIN Implant System®); Fora da
boca foram de nidos os per s
subcrítico (o mais estreito
possível) e crítico (mantendo o
contorno da margem gengival);
realizado o processo de
acabamento e polimento com
taças Flexicups e pasta de
polimento Enamelize
(Cosmedent®) para então
parafusá-los aos implantes.

Provisórios imediatos parafusados

O provisório do elemento 11
foi confec ionado fechando o
diastema mesial.

Pós imediato

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c
fl
fi
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DICA CLÍNICA

O contorno dentário original pode ser


mantido nas regiões palatina e
interproximal, enquanto na face
vestibular, o per l crítico pode ser
reduzido em torno de 0,5 para
favorecer um leve deslocamento
coronal da margem gengival após o
processo de cicatrização.

O per l subcrítico deve ser o mais


côncavo possível para permitir espaço
para o coágulo e o material de
enxerto (zona regenerativa) estabilizar
e potencialmente reconstruir a crista
óssea.

A superfície do provisório deve estar


lisa e bem polida. Dessa fora, ajudará a
criar uma transição suave e minimizar
uma possível contaminação (placa
bacteriana) durante a cicatrização.

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Aspecto após uma semana


Bruno Maia

re si na
o c o m 1 2 .
ec h a d e n t o
e r á f e l e m
u e s a l d o
m a q m e s i
t e
iD as osta n a
oc mp

Aspecto após duas semanas

O elemento 11 foi capturado


em uma posição fechando o
diastema com o elemento 21.
Dessa forma, cou programado
o fechamento do diastema distal
(entre 11 e 12) através da
reanatomização do 12.
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fi
Aspecto após 20 dias
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Bruno Maia

Provisório parafusado

Bruno Maia

20 dias após a cirurgia, foi realizado o


fechamento do diastema com resina
composta fotopolimerizável (Empress
Direct A1 Enamel - Ivoclar®) no
elemento 12. Para preservar a papila
distal do provisório sobre implante do
elemento 11, não foi utilizado o
retrator para afastamento gengival.

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Aspecto após 6 meses


Bruno Maia

Após seis meses, a maturação


dos tecidos moles permitiu a
remoção das coroas provisórias
para avaliação do sulco peri-
implantar e realizar as tomadas
de decisões em relação ao
manejo dos tecidos moles.

Nível da margem gengiva: AO NÍVEL


Volume >
/ 2mm

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Bruno Maia

pr o v i s ó r i a s
o çã o d a s t u r a ç ã o
Rem meses de ma s.
após 6dos tecidos mole

Bruno Maia

O que foi feito?


Com base nos dados
coletados, não se fez
necessário nenhum
procedimento para
condicionamento dos
tecidos, portanto
optou-se pela realização
da moldagem nal dos
implantes.

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fi
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Transfer
moldeira
Previamente à
fechada
moldagem, foi realizado
um acréscimo na resina
composta mesial do
elemento 21 utilizando Resina
o retrator #000 flow
Ultrapack (Ultradent®) mantendo
para um melhor as paredes
contorno cervical. do sulco em
posição

Transfer
moldeira
fechada

Foram utilizados
transfers de moldagem
para moldeira fechada
(SIN Implant System®).
A personalização dos
transfers foi feita com
resina ow (DFL®)

131
fi
fl
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r ea l i z a d o
o
Alívi filme de
com VC
P o l d e
e ir o m d e ns o
Pomrimsilicone
A técnica da
c
dupla
Bruno Maia
moldagem
(dois estágios)
foi selecionada,
por conseguir
uma melhor
d o mo l d e o
riqueza de e g u n
Sm silicone f l u id
detalhes e co
estabilidade dos
transfers dentro Bruno Maia
do molde.
O material
selecionado foi
o silicone de
j u nt o
adição uido
Csofer/análoogso
n
e denso (Virtual
trarneposicionad
- Ivoclar®).

Bruno Maia

132
fl
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Bruno Maia Bruno Maia

Foram realizadas
coroas
parafusadas com
intra-estruturas
confeccionadas em
dissilicato de lítio e
estrati cação da
porcelana de
cobertura.

o r o as
C inais as
f usad
pa r a f

133
fi
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Cinta do
componente

Bruno Maia
Saúde e
volume
adequado
dos tecidos
moles
Bruno Maia

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As coroas foram instaladas com


20N/cm de torque, fechamento dos
orifícios com ta de
politetra uoretileno e resina composta
A2D (Empress Esthetic - Ivoclar®) .

Vista lateral - Coroas instaladas


Bruno Maia Bruno Maia

Vista frontal - Coroas instaladas


Bruno Maia
Bruno Maia

Bruno Maia

Bruno Maia
c h a d os
í c i os f e a
r i f
O com re ta s i n
com p o s 135
fl
fi
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Sorriso nal

Bruno Maia

Radiogra as periapicais nais

as e
Ti-bc ionado
oc nfe és de um nio
ta ravro de titâdo
ic lindré-fabrica
p 136
c
fi
fi
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137
Bruno Maia Bruno Maia
c a
S gem clínica
f i
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Bruno Maia
g
Bruno Maia

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mi a e foto
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b r e po s
o
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Condicionamento pós
Parcial (4 elementos)

reabertura
anterior
Caso 4
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ni ic i a l
m a g e m
I

Paciente do sexo feminino, 45


anos de idade, usuária de uma
prótese parcial removível à
grampo, apresentou-se para
reabilitação parcial sobre dois
implantes já instalados na região
anterior (12 e 22).
Foi planejado:
1- Manejo tecidual através de
provisórias parafusadas (ponte
xa com os elementos 12 ao 22)
2 - Finalização através de uma
prótese metalocerâmica parcial
parafusada sobre implantes.

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fi
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a g e m
Im áfica dos
d i o g r
ra catrizad o r e s
ci
Implantes cone
morse de 3,5 mm
de diâmetro (SIN
Implant System®) Cicatriz
haviam sido 3,5m adores d
instalados e de diâm e
encontravam-se
etro
bem posicionados
na região.
Removeu-se os
cicatrizadores para
realização da
moldagem de

c t o d o s u lc o
transferência e
solicitação de uma
e
Asp amntar após a
prótese provisória. i - i p l
ep r dos cicatrizadores
m
re m o ç ã o

140
m

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n s
Tra iraf e r s
molde a
abert
é
H o l i ce d e
retençã a
com resin
flow

Os transfers foram parafusados,


confeccionadas as hélices de
retenção com resina composta
e em seguida a realização da
moldagem de transferência. A
função da hélice é evitar que o
transfer rotacione dentro do
molde no momento do
parafusamento do análogo.

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DICA CLÍNICA

Em moldagens de
transferência da cabeça
do implante cone morse,
evite fazer a união
entre os transfers.
Qualquer discrepância de rT aennsdfeernstes
paralelismo entre os
implantes poderá
indep
ocasionar uma di culdade
para remoção dos
transfers e
consequentemente da
moldeira. Portanto, ainda
que os implantes estejam
vizinhos, sempre
confeccione a hélice de
retenção individualmente.

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é s c i m o d e i s
c r
Ana nas in c i s a
resi

Para serem solicitados os provisórios


parafusados e obter uma
referência do comprimento
dos dentes a serem solicitados ao
laboratório, realizou-se um aumento
com resina composta nas bordas
incisais dos dentes da PPRG (Prótese
Parcial Removível à Grampo) antiga.
Após a aprovação da paciente, foi
realizada uma moldagem desta
condição (com a PPR em posição)
com alginato e enviado o modelo
juntamente com o molde dos
implantes ao laboratório.

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p r o vi só r i a a
o n te
P resina a c r íl i c
em

Isquemia
tecidos dos
após o
parafusamento

A ponte provisória foi


confeccionada em
laboratório (diretamente
na plataforma dos
implantes) e parafusada em
boca. Nota-se uma ligeira
isquemia dos tecidos, na
qual deve ser observada
por um período de 10
minutos até a sua ausência.

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di a s
a p ó s 30
e c to
Asp
Sulco peri-implantar
condicionado

Região de pônticos

Após 30 dias,
Avaliou-se a
qualidade do
condicionamento
dos tecidos (saúde
do sulco peri-
implantar e
per l de
emergência),
estando apto para
a moldagem nal.

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fi
fi

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Delimitação da margem
gengival com lápis

Para a personalização indireta


(fora da boca) dos transfers de
moldagem, o primeiro passo a
ser realizado foi delimitar, com
um lápis gra te, o nível da
margem gengival das
provisórias para então fora da
boca serem parafusadas no
análogos (Unitite SIN Implant
ór i a f or a
System®). v i s
Pro da bocaa aos
a f u s a d
par análogos
Bruno Maia

Análogo P
subgeonrção
do d g ival
implante a
provisór
ia
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O segundo passo foi


envolver o conjunto
provisórios/análogos em
silicone de condensação
denso (Per l -
Coltene®) até o nível da
margem gengival
delimitada previamente
em boca. Após a
polimerização do
g i ã o
silicone, as provisórias Rbegengivalelo
são removidas dos suopiada pe
análogos. c silicon
Provisória

Bruno Maia Bruno Maia

Silicone
denso
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a n s f
Tr oldeirae r
maberta

Bruno Maia

Espaço e
ot silicone netre
Os transfers (moldeira r a n s
será prfeern que
aberta) foram
com resina chido
parafusados nos flow
análogos e o espaço
entre o silicone e os
transfers foi preenchido
com resina ow
fotopolimerizável
(DFL®). A resina
também foi inserida
Resina flow
na região do pre nchendo o
condicionamento espaço
dos pônticos

Bruno Maia

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e
e
fl
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Transfer
direito

Bruno Maia

Cada transfer foi


personalizado
individualmente, sem
Transfer
a união entre eles. esquerdo

Bruno Maia

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Bruno Maia

Transfers em posição
Bruno Maia

r e t e n ç ão
él i ce de
H
Bruno Maia

Os transfers personalizados foram


parafusados aos implantes. Dessa
forma, mantêm-se a arquitetura dos
tecidos moles em posição para a
moldagem. As hélices de retenção
foram confeccionadas com resina
composta fotopolimerizável e
realizou-se a moldagem de
transferência.

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