Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
www.isep.ipp.pt
www.dee.isep.ipp.pt
ANÁLISE ECONÓMICA E
MERCADOS DE ENERGIA ELÉCTRICA
SELE 2 - Sistemas Eléctricos de Energia II, versão 2010
Teresa Alexandra
Al d Nogueira
i
tan@isep.ipp.pt
2
Temas Abordados
• Evolução do SEN
• Novo Paradigma
• Liberalização
ç do Mercado Eléctrico
• Transacções
T õ ded Electricidade
El t i id d
• Regulação
• Mercado Ibérico
• Preços do Mercado
3
V l T
Valor Temporall d
do Di
Dinheiro
h i
Cn
• Valor actual de C – ACTUALIZAÇÃO: Co =
(1 + t)n
C t d
Custo da E
Energia
i PProduzida
d id
C C C (1 + t))n - 1
Va = + + ... =C
(1 + t) (1 + t)2 (1 + t)n t (1 + t)n
Ca = Cf + Cv + Com
A li ã E
Avaliação Económica
ó i d do IInvestimento
ti t
n n-1
Cj Ij
Σ
j=1 (1 + t )j
- Σ
j=0 (1 + t )j
E
Exemplo
l de
d cálculo
ál l d do VAL
t = 10%
7
A li ã E
Avaliação Económica
ó i d do IInvestimento
ti t
n n
Cj Ij
Σ
j=1 (1 + TIR)j
- Σ
j=1 (1 + TIR)j
=0
Exercício de Aplicação:
p ç
A li ã Económica
Avaliação E ó i ddo IInvestimento
ti t
It
PRC =
Cj
10
E
Exemplo
l dde Cál
Cálculo
l dde PRC
11
A li ã Económica
Avaliação E ó i ddo IInvestimento
ti t
• Relação Benefício/Custo
▫ Quociente entre o valor actual dos fluxos monetários futuros e o
investimento
▫ Critério semelhante ao VAL, correspondendo uma relação B/C
unitária
itá i a um VAL nulol
▫ Critério de aceitação: um investimento deve ser aceite se o seu
retorno for superior à unidade e rejeitado se for inferior
n
Cj
Σ
j=1 (1 + t)j
B
=
C
It
12
C
Conclusão
l ã
Evolução do SEN
Organização Tradicional do Sector Eléctrico
• Grandes centrais afastadas dos centro de consumo, ligadas à rede
síncrona em ca, 50 Hz
EDP
Prod. Prod. Prod.
1 2 n
Prod. Prod. Prod.
1 2 n
TRANSPORTE
REN
Rede Eléctrica Nacional
EDP
EN CENEL LTE SLE
Distribuição
Modelo de estrutura vertical:
a partir de 1976
Processo de desverticalização:
a partir dos anos 90
16
E l ã do
Evolução d SSector Elé
Eléctrico
i N Nacional
i l
E t t
Estrutura V
Verticalmente
ti l t IIntegrada
t d
Antes do choque
petrolífero
Consumidores
Serviços
Distribuição
Transporte
p
Produtores Produção
independentes Autoprodução
Desde 1978 com a PURPA
18
C
Características
t í ti Ú
Únicas
i d
da EE
Comercialização
P d ã
Produção
Produtos e
Transporte Mercado
Serviços
Distribuição
Consumidores
20
Novo Paradigma
• Estabelecimento do mercado competitivo de electricidade
▫ Desverticalização do sector
▫ Criação de diversas empresas, actuando nas várias áreas
▫ Separação dos custos incorridos em cada actividade
▫ Criação de entidades fornecedoras de serviços
▫ Baseado nas leis de mercado
▫ Garantia na liberdade de escolha do fornecedor de energia
▫ Novos instrumentos financeiros: opções, futuros
• Manutenção
M d monopólio
do óli do
d transporte e distribuição
di ib i
• Criação de mecanismos:
▫ Regulação
R l ã – supervisão,
i ã clarificação
l ifi ã de
d funções
f õ
▫ Coordenação – operadores independentes
21
• Privatização
P i ti ã ?
▫ Em muitos países o processo de privatização da indústria eléctrica já tinha iniciado
• Desregulamentação ?
▫ Ao contrário, passamos de uma situação com grande economia de regulamentos
para uma situação bem mais complexa
• Liberalização
▫ De quê ? Do acesso às redes por diversos agentes
▫ Actuação competitiva na produção e comercialização
▫ Escolha
E lh ddo ffornecedor
d d de electricidade
l t i id d
• Reestruturação ↔ Re-regulamentação
▫ Separação jjurídica
rídica das áreas
▫ Necessidade de regulamentar aspectos anteriormente não tratados de forma
integrada e explícita
22
Reestruturação - Cronologia
Este não foi um processo espontâneo, mas devido à intervenção do poder político – resultante da
comprovação de que um ambiente concorrencial é a a chave da obtenção de ganhos de eficiência e , por
consequência, do aumento do bem-estar do consumidor
23
Abertura do ME em Portugal
• 1988 – Decreto-Lei nº 189/88, permissão para a produção independente usando fontes
renováveis ou cogeração
g ç
• Desintegração vertical da EDP – Decreto-Lei nº 131/94
• Verificação dos movimentos tendentes à liberalização
“Pacote legislativo” – Decretos-Lei nº 182 a 188/95 – bases de organização do SEN
• Directiva 92/96/CE → regras comuns para o Mercado Interno da Electricidade
▫ Apesar das regras comuns,
comuns respeita a soberania de cada Estado-membro
▫ Estabelecimento de patamares de elegibilidade para acesso ao mercado
▫ Novos operadores do mercado, essencialmente, na produção
Organização do SEN
SEN
Desde 1999 Sistema Eléctrico Nacional ERSE
Entidade
Reguladora dos
Serviços
ç
SEP SEI
Energéticos
Sistema Eléctrico de Sistema Eléctrico
Serviço Público Independente
SENV PRE
Sistema Eléctrico Produção em
Não Vinculado Regime Especial
Produtores
vinculados
Clientes não
Clientes do SEP Cogeradores
vinculados
25
Regulação
Retirada do Entrada do
Estado Estado
Proprietário Regulador
• Desenvolvimento
da Concorrência
Factores
Disciplinadores do
Mercado
• Função
Reguladora
26
ERSE
E l ã d
Evolução da Ab
Abertura
t d
do M
Mercado
d
4 Set. 2006
29
30
C t t ã d
Contratação de EE - Modalidades
M d lid d
• SEP
x A: Contrato de fornecimento com o comercializador de
último recurso
• SENV
x B: Contrato de fornecimento com o comercializador
o EDP Comercial, Iberdrola, Endesa Portugal, Union Fenosa
30
31
M d l Organizacional
Modelo O i i lddo Si
Sistema
t Elé
Eléctrico
ti
31
32
Transacções
ç dos Agentes
g do Mercado
32
33
Compradores
Ofertas
aceites
Mercado
diário
Vendedores
Contratos
bilaterais
33
34
B l de
Bolsa d El
Electricidade
t i id d - POOL
• As transacções são contratadas algum tempo antes da entrega física,
física com
base no consumo previsto;
• Alternativa
Alternativa, fixados ex-post,
ex-post a partir do fornecimento e da procura
efectivamente registados;
• Cada um dos participantes apresenta as suas ofertas de compra e venda,
indicando o preço e a quantidade de energia para cada período de tempo
p0
q0 quantidade
34
35
35
36
Mercado Diário
36
37
Exercício de Aplicação:
Quantidade Preço
Comprador Nó
Quantidade Preço (MWh) (c€/kWh)
Vendedor Oferta 1 1 90 -
(MWh) (c€/kWh)
1 120 6.8 2 2 90 -
2 50 69
6.9 3 3 75 85
8.5
1 3 30 7.3 4 4 100 8.0
4 20 8.0 5 5 100 9.0
5 10 9.0 6 6 70 -
1 140 66
6.6 40
2 60 6.7 35
2 3 30 6.9 30
4 20 8.1 25
5 10 10.0 20
1 100 6.9 15
10
2 30 7.5
3 5
3 20 7.6
0
4 20 8.6
0 200 400 600 800
Série1 Série2
37
38
38
39
Mercado Intra
Intra-Diário
Diário
• Mercado de ajustes, são negociadas quantidades de energia adicionais para ajustar
a oferta e procura estabelecidas no mercado diário
• Neste mercado, todos podem ser compradores e vendedores
• À medida que se aproxima o tempo real de execução dos programas previstos,
podem
d ocorrer anomalias
li
• Cada sessão do mercado intra-diário tem um preço único – o preço marginal da
sessão
• Preços mais baixos que no mercado diário
39
40
C t t Bil
Contratos Bilaterais
t i
• O OS tem capacidade
p p
para alterar a sua execução
ç
40
41
41
42
D
Despacho
h ÓÓptimo
i
• Consiste na determinação da potência a fornecer por cada gerador em
serviço, que conduz ao mínimo custo global de produção do sistema,
satisfazendo a carga e as condições de segurança do sistema
M
Mercado
d Ibé
Ibérico
i d da El
Electricidade
t i id d
• Aproximação de Portugal ao mercado interno
MIBEL
Questões prementes:
• Capacidade
p de transporte
p e interligação
g ç
• Estrutura industrial:
• Endesa, Iberdrola, UF, HC e EDP
• Transportadoras REN e REE
• Prod.
Prod Regime Especial,
Especial Elcogás,
Elcogás Tejo Energia e Turbogás
43
44
Transacções de EE no MIBEL
(Dez. 2008)
Fonte:
Boletin Mensual MIBEL,
Março 2009
45
Estrutura de Mercado
(Dez. 2008)
Fonte:
Boletin Mensual MIBEL,
Março 2009
46
Fonte:
Boletin Mensual MIBEL,
Março 2009
Mercado Ibérico: um Mercado Regional
INCERTEZAS:
-Ritmo
Ritmo crescimento do consumo
-Mecanismos flexíveis de Quioto
-Evolução preços combustíveis
-Peso das renováveis
47
48
M
Mercado
d IInterno
t
• Pressão da EU através
das suas Directivas
Processo de
• Liberalização dos vários integração dos
Mercados Nacionais mercados
• Segurança no fornecimento
MERCADO INTERNO
DA ENERGIA
49
50
C t M
Custos Marginais
i i
• Para cada gerador existe uma função que relaciona a sua produção PGi
[MW] e o custo que essa produção implica Ci(PGi) [€/h]
P
Preço de
d Mercado
M d
• N
Numm mercado perfeito,
perfeito o produtor
prod tor deve
de e oferecer a
quantidade correspondente ao custo marginal que iguala o
preço
p ç do mercado
51