Você está na página 1de 22

COMO MONTAR UMA ONG

Por onde começar? Com quem eu falo primeiro?


Reúna seu grupo de amigos e elaborem um Estatuto. Quando se começa a colocar no papel
os artigos, a idéia toma forma porque surgirão perguntas muito específicas que deverão ser
respondidas, tais como:
- quais serão os objetivos da ONG ?
- onde será o corte para além do qual não atuará ?
- qual o público-alvo ?
- qual a forma de atuar nas questões propostas pelo grupo ?
- qual o tamanho e a composição da Diretoria ?
- quais as regras básicas de funcionamento da ONG ?
Para este momento, pode-se usar como ponto de partida o estatuto das ONGs que tenham a
mesma finalidade e, também, valer-se dos modelos constantes do site do Ministério da
Justiça, no menu Cidadania: www.mj.gov.br/snj/oscip/default.htm. Ali encontram-se não só
o texto da Lei 9.790/99 (a Lei das OSCIPs), promulgada para ser a alternativa para o
Terceiro Setor, como também modelos, manual e a relação das OSCIPs por UF.
É interessante considerar as exigências relativas à natureza Jurídica, aos objetivos sociais e
ao Estatuto para obter-se a qualificação como OSCIP. Desta forma ficará mais fácil, por
exemplo, o estabelecimento de parcerias com órgãos do Governo (em qualquer das 3
instâncias), uma vez que a qualificação funciona como um atestado de que a Organização
está dentro da lei e funcionando adequadamente.
Assembléia
Uma vez elaborado o Estatuto e tendo ele sido lido e dado como conforme pelo grupo
inicial, é hora do lançamento formal da ONG, com a Assembléia de Fundação. Essa
Assembléia deverá ter o Edital de convocação amplamente divulgado -- inclusive em jornal
de grande circulação, se possível. A Ordem do Dia do Edital trará expresso o motivo da
Assembléia, qual seja: fundação, aprovação do Estatuto e eleição da diretoria e conselho. É
importante que o Estatuto seja lido em Assembléia e que a ata registre sua aprovação.
Diretoria
Comumente, a primeira Diretoria já vai pré-escolhida dentre o grupo que idealizou a ONG,
mas cada um de seus membros deve ter o aval dos presentes à Assembléia.
É preciso atentar para o fato de que, ara obter-se a qualificação como OSCIP, nenhum
integrante da diretoria pode ser servidor público da ativa. Nada há contra o fato de
integrantes do Conselho serem servidores públicos da ativa.
Estrutura Organizacional
As pessoas que ocuparão cargos na administração da ONG devem obrigatoriamente ter
idade igual ou superior a 18 anos -- que é a idade prevista no art.5° do novo Código Civil
para a prática dos atos da vida civil --, ou emancipadas (instituto jurídico pelo qual os
responsáveis legais de um menor, nos casos previstos em lei e através de procedimento
judicial, antecipam o reconhecimento da maioridade). Eventualmente, respeitadas as leis
trabalhistas, é possível ter, por exemplo um menor de 16 anos como coordenador de um
projeto.
A estrutura organizacional (cargos, seus nomes e funções) poderá ser adequada à realidade
da ONG. A existência de cargos com as nomenclaturas de presidente, vice-presidente, etc é
apenas uma convenção, não sendo obrigatório tê-los.O Código Civil determina que o
Estatuto deve prever a estrutura organizacional e de administração (entemda-se
"representação legal") da Organização. Entretanto, não determina quais sejam os nomes dos
cargos, nem mesmo quantos ou o que façam. Assim, uma Organização é livre para definir o
que quiser em seu estatuto, bastando prever expressamente a existência de um seu
representante legal. Muitas vezes a confusão se instaura, pois, para a obtenção de alguns
títulos ou certificados, sempre facultativos, a legislação específica determina que o Estatuto
deva prever tais ou quais cargos e funções.
Outra coisa são os funcionários. Acerca destes, o Estatuto não deve fazer qualquer menção,
bastando que se respeitem as leis trabalhistas e previdenciárias.
Assim, temos:
1) Cargos/Funções estatutárias: são as previstas no estatuto, em número mínimo de um,
com liberdade de definição de nomenclatura e funções, salvo a representação ativa e
passiva -- que é obrigatória;
2) Cargos/Funções de funcionários: alcançam a mais ampla liberdade (nomenclatura,
disposição, alterações), desde que respeitadas as leis trabalhistas e afins.
Cabe apenas ressaltar que as Organizações que pleiteiem a qualificação como OSCIP
deverão ter em seu Estatuto Social a existência de Conselho Fiscal e, portanto, ensejará a
função ou nomenclatura do "Conselheiro" e seus suplentes de quais documentos preciso? E
a quem os entrego ?
As pessoas presentes à Assembléia de fundação serão os sócios-fundadores. E, para o
registro da ata de fundação, será preciso colher-se, de cada um deles, nome completo,
endereço e número de documento de identidade. Isso porque essa lista será um dos
documentos integrantes do registro da ONG no cartório de Títulos e Documentos e
Registro Civil de Pessoas Jurídicas. Os outros documentos para registro são: o Estatuto e a
ata de fundação, com A devida lista de presença.
A partir do registro, solicite o CNPJ à Receita Federal e outros registros porventura
requeridos por lei - dependendo da área de atuação da sua ONG.
Será necessário contratar ou conseguir um voluntário Contador, que assine a escrituração
contábil da ONG. Em geral, ele próprio fará os registros na Receita Federal e outros que a
legislação exija, de acordo com a estrutura e forma de trabalho da ONG.
Quais os objetivos de uma ONG de proteção animal?
Se o seu Município não tem uma legislação de controle populacional de cães e gatos, não
será uma ONG com abrigo que resolverá a situação. Todas as pessoas que se propuseram a
trabalhar na causa da proteção montando um abrigo estão falidas, sozinhas, com centenas
de animais para sustentar e manter. Um cão ou gato em situação de cativeiro tem uma vida
de pelo menos 10 anos.
Uma ONG de proteção terá mais resultados se dedicar-se ao controle cirúrgico da
população de cães e gatos, de preferência em parceria com o poder público, para ampliar as
ações. A cada fêmea castrada deixarão de nascer, num único ano, entre 50 e 200 Filhotes
(cálculo de descentes proposto pela American Society for the Prevention of Cruelty to
Animals).
Juntamente com a castração, a outra frente que a ONG de proteção deve abraçar é a posse
responsável, mediante palestras em escolas, com crianças do primeiro grau. É o plantio para
que, num futuro próximo, tenhamos menos abandono e maus tratos contra animais.
Como todas as ONGs, as de proteção aos Animais deverão atuar também na adequação das
Políticas Públicas do município (lei de zoonoses, encaminhamento de animais capturados
para pesquisa, espetáculos com animais, Registro Geral de Animais, etc.).
Links sobre sobre ONGs e OSCIPs:
Sobre ONG
www.abong.org.br
Quais os procedimentos legais para se montar uma ONG?
www.rits.org.br/legislacao_teste/faq/lg_faq_coscs.cfm?extrutFAQ=0
Como montar uma ONG ambientalista
www.ambiente.sp.gov.br/proaong/fundaong.doc
Como montar uma ONG
www.ceasm.org.br/abertura/06fale/site_int.htm
Criando uma Associação - KIT ONG
www.especialmenteser.hpg.ig.com.br/artigos/artigo5.htm
SEBRAE - como montar uma ONG
www.ac.sebrae.com.br/como_montar/Como_Montar.htm
Como fundar uma ONG
www.ipef.br/servicos/listas/floresta-l/Dec1999/doc00000.doc
topo

Como criar uma Ong?


Consultoria Jurídica Dr. João Luiz Macedo dos Santos
Primeiramente, para que esta associação tenha existência regular, impõe-se a
sua formalização através da criação de uma pessoa jurídica. Não se trata de
uma empresa, mas sim, de uma associação civil sem fins lucrativos, a qual
genericamente é conhecida como Organização Não Governamental.

Essa associação será regida pelos estatutos sociais. Uma vez registrados os
estatutos em cartório de registro civil, terá início a existência legal da
entidade. O passo seguinte, é a legalização junto às autoridades fiscais
federais para obtenção do CGC/CNPJ. Eventualmente, dependendo da
legislação de cada município, pode haver a necessidade de inscrição na
Prefeitura local para funcionamento da sede social.

Normalmente, os estatutos são feito com o auxílio de um profissional


(advogado) que deverá vistá-lo, para que possa ser levado a registro. Quanto
aos procedimentos para legalização junto aos órgãos fiscais, costuma-se
buscar o auxílio de um contabilista, o qual auxiliará ainda, na abertura e
manutenção dos livros da entidade.

Os estatutos sociais, além de servirem para a criação da entidade, servem


também para regulamentar o funcionamento da entidade em todos os seus
aspectos, definindo os cargos de direção, a forma de associação e de eleição
do corpo diretivo, o âmbito de atuação, a duração (que geralmente é por prazo
indeterminado, mas nada obsta que tenha um prazo determindo para
encerramento das atividades, embora isto não seja usual), a forma de
subsistência, o que ocorrerá com o patrimônio em caso de encerramento das
atividades, o local da sede, etc.

Os estatutos podem ter uma forma mais simplificada, que é feito por diversas
entidades. Todavia, para que possa se beneficiar de alguns incentivos
governamentais e ser reconhecida como sociedade civil de interesse público, a
legislação atual (especialmente a Lei nº 9.790, de 23 de Março de 1999 e
Decreto nº 3.100, de 30 de Junho de 1999) exige uma forma um pouco mais
complexa, com regras mais rígidas no sentido de dar maior transparência à
entidade, além de algumas outras regras específicas que obrigatoriamente
deverão constar dos Estatutos.

Assim, antes da elaboração dos Estatutos, a entidade deve responder algumas


questões, a saber:

a) Qual será nome ou razão social da entidade? (Por exemplo - Associação de


Proteção Animal de Cuiabá, podendo ser definida também uma sigla, por
exemplo, APAC)

b) Onde será a sede da entidade? (deve ser definido um endereço para a sede
social)

c) Qual o objeto? (no objeto define-se a atuação, que poderá ser de âmbito
restrito, limitando-se digamos, à proteção de determinada espécie de animal,
ou de âmbito amplo, por exemplo, proteção a toda a fauna brasileira. Pode
definir-se ainda uma região de atuação, bem como ser acrescido ao objeto a
realização de cursos, seminários, eventos, etc. ligados à atividade de proteção
animal - neste aspecto, convém examinar a Legislação Federal mencionada, no
que diz respeito ao objeto social).

d) Quem serão os associados? Qual a forma de associação ? (neste aspecto,


deve-se refletir se o desejo é de uma associação que deseja ampla afiliação ou
se pretende que o ingresso dos associados se dê de forma mais ou menos
restrita)

e) Como se organizará o corpo diretivo? (isso deve ser definido após se refletir
sobre o grau de complexidade dos estatutos, isto é, se os estatutos serão
adaptados à Legislação Federal mencionada ou não)

f) Quais serão as atribuições de cada um dos membros do corpo diretivo ? Qual


a duração do mandato ?

g) Qual será a forma de eleição do corpo diretivo ?

h) Com quais recursos a associação será mantida (p.ex. os associados


contribuirão com alguma mensalidade ? Ou a sociedade será mantida somente
com contribuições ou subvenções ? Serão realizados eventos para captação de
recursos? etc.)

Evidentemente, várias destas respostas serão respondidas quando de uma


eventual consulta com um advogado, pois certamente diversas dúvidas
surgirão. Todavia, as questões apontadas servem para uma primeira reflexão
dos associados, antes de se partir para a elaboração efetiva dos estatutos. Isto
servirá para tornar mais claro os objetivos da associação, bem como seu
funcionamento e as suas necessidades institucionais.

Ainda com relação aos Estatutos, embora existam fórmulas mais ou menos
padronizadas, aconselha-se que cada estatuto deve refletir com exatidão as
necessidades de cada entidade.

Por fim, dentre outras, é recomendável a leitura dos textos legais já citados:
primeiramente, a Lei 9790 de 23 de março de 1999, e em seguida, o Decreto
3100 de 30 de junho de 1999).

Em suma, eis alguns esclarecimentos iniciais, tecidos à vista da questão


genericamente colocada, o que não exclui o exame de condições específicas e
particularizadas por profissional habilitado.
MODELOS DE ESTATUTO E ATA PARA FUNDAÇÃO DE
ONGS

May 21st, 2008 · 165 Comments


Estatuto ong ou Estatuto Social para ONG um modelo padrão para quem necessita:
MODELO DE ESTATUTO
Capítulo primeiro – Da denominação, da sede, duração e finalidade
Artigo1º
Deverá conter o nome da instituição, seguido de sua sigla, endereço (incluindo rua, número
e estado) e seu regime jurídico. Por exemplo: o (nome da entidade) a seguir denominado
pela (sigla), é uma associação civil, de direito privado, de caráter sócio-ambientalista (e
outros, se houver), sem fins lucrativos, de duração indeterminada, regida pelo presente
Estatuto e pelas demais disposições legais que lhe forem aplicadas.
Artigo 2º
Deverá conter os principais objetivos e finalidades da entidade.
Por exemplo: o (nome ou sigla) tem como objetivos principais: promover a defesa de bens
e direitos sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural,
aos direitos humanos e dos povos; estimular o aperfeiçoamento e o cumprimento de
legislação que instrumentalize a consecução dos presentes objetivos; promover projetos e
ações que visem a preservação, bem como a recuperação de áreas degradadas no meio
ambiente urbano e rural, bem como a proteção da identidade física, social e cultural de
agrupamentos urbanos com recursos próprios ou advindos de convênios ou outras formas
jurídicas possíveis; estimular a parceria, o diálogo local e solidariedade entre os diferentes
segmentos sociais, participando junto a outras entidades de atividades que visem interesses
comuns.
Artigo 3º
O (nome ou sigla) é isento de quaisquer preconceitos ou discriminações relativas à cor,
raça, credo religioso, classe social, concepção política – partidária ou filosófica,
nacionalidade em suas atividades, dependências ou em seu quadro social.
Artigo 4º
O (nome ou sigla) não remunera os membros do Conselho Diretor e Fiscal, não
distribuindo lucros ou dividendos a qualquer título ou sob nenhum pretexto, sendo que os
excedentes de receita, eventualmente apurados, serão obrigatória e integralmente aplicados
no desenvolvimento dos objetivos institucionais. Dependendo se a entidade é caracterizada
como OSCIPS, esta poderá remunerar seus diretores.
Artigo 5º
O (nome ou sigla) poderá aceitar auxílios, contribuições ou doações (depois de examinados
e aprovados pela diretoria), bem como firmar convênios (nacionais ou internacionais) com
organismos ou entidades públicas ou privadas, contanto que não impliquem em sua
subordinação a compromissos e interesses que conflitem com seus objetivos e finalidades
ou arrisquem sua dependência.
Artigo 6º
Diz respeito ao patrimônio da entidade.
Por exemplo: o material permanente, acervo técnico, bibliográfico, equipamentos
adquiridos ou recebidos pelo (nome ou sigla) através de convênios, projetos ou similares,
são bens permanentes da sociedade e inalienáveis, salvo autorização em contrário expressa
pela Assembléia Geral de Sócios.
Capítulo Segundo – Da Constituição Social
Artigo 7º
A sociedade será formada de um número ilimitado de sócios, que se disponham a viver os
fins sócio-ambientais e estatutários da sociedade, não respondendo pelas obrigações sociais
do (nome ou sigla).
Artigo 8º
Deverá conter as categorias de sócios existentes, ou seja, o quadro social da entidade.
Como por exemplo:
a) Sócios fundadores: os que participaram da Assembléia Geral de Fundação da Associação
e assinaram a Ata da Fundação, com direito a votar e ser votado em todos os níveis ou
instâncias;
b) Sócios efetivos: cidadãos dispostos a colaborar com a melhoria da qualidade de vida da
população; qualquer associado ou pessoa que não seja fundador do (nome ou sigla),
aprovados pela Assembléia Geral dos Sócios. Possuem direito a votar e ser votado em
todos os níveis ou instâncias da sociedade;
c) Sócios beneméritos: pessoas físicas ou jurídicas que, pela elaboração ou prestação de
relevantes serviços à causa Ambientalistas, fizerem jus à este título, a critério da Diretoria
(e ratificados pela Assembléia Geral);
d) Sócios colaboradores: pessoas físicas que, identificadas com os objetivos da entidade,
solicitarem seu ingresso e pagarem as contribuições correspondentes, segundo critérios
determinados pelo Conselho Diretor.
Artigo 9º
Deverá conter os direitos de todos os sócios fundadores e efetivos.
Por exemplo:
a) fazer à Diretoria da Associação, por escrito, sugestões e propostas de interesse ecológico;
b) solicitar ao presidente ou à Diretoria reconsideração da atos que julguem não estar de
acordo com os estatutos;
c) tomar parte dos debates e resoluções da Assembléia;
d) apoiar, divulgar, propor e efetivar eventos, programas e propostas de cunho socio-
ambiental;
e) ter acesso às atividades e dependências do (nome ou sigla);
f) votar e ser votado para qualquer cargo eletivo, após um ano de filiação como sócio
efetivo;
g) convocar Assembléia Geral, mediante requerimento assinado por 1/3 dos sócios efetivos.
Artigo10º
Deverá conter os deveres de todos os associados, como por exemplo:
a) prestigiar e defender a Associação, lutando pelo seu engrandecimento;
b) trabalhar em prol dos objetivos da sociedade, respeitando os dispositivos estatutários,
zelando pelo bom nome do (nome ou sigla) agindo com ética ecológica;
c) não faltar às Assembléias Gerais;
d) satisfazer pontualmente os compromissos que contraiu com a associação, inclusive
mensalidades;
e) participar de todas as atividades ecológicas e culturais, estreitando os laços de
solidariedade e fraternidade entre todas as pessoas e nações;
f) observar na sede da Associação ou onde a mesma se faça representar as normas de boa
educação e disciplina.
Capítulo Terceiro – Da Organização Administrativa
Artigo 11º
Deverá conter os órgãos da administração do (nome ou sigla), que são:
-Assembléia Geral
-Conselho Diretor
-Secretaria Executiva
-Conselho Fiscal
Da Assembléia Geral dos Sócios
Artigo 12º
A Assembléia Geral é o órgão máximo da entidade, dela participando todos os sócios
fundadores, e os sócios efetivos que estejam em pleno gozo de seus direitos, conforme
previstos nos estatutos.
Artigo 13º
A Assembléia Geral de Sócios elegerá um Conselho Diretor e Fiscal, definindo suas
funções, atribuições e responsabilidades através de Regimento Interno.
Artigo 14º
A Assembléia Geral se reunirá ordinariamente, no final de cada ano para apreciar as contas
da Diretoria, aprovação de novos sócios efetivos e a cada dois anos para eleger os
Conselhos fiscal e diretor; e extraordinariamente, a qualquer período, convocada pelo
Conselho Diretor, Fiscal ou por 1/3 dos sócios em pleno gozo de seus direitos, por motivos
relevantes.
Artigo 15º
Deverá conter as atividades competentes à Assembléia Geral, como por exemplo:
-deliberar sobre o relatório de atividades, balanço e demais contas da sociedade, a serem
apresentadas pelo Conselho Diretor;
-propor e aprovar a admissão de novos sócios efetivos;
-eleger o Conselho Diretor e Fiscal;
-autorizar a alienação ou instituição de ônus sobre os bens pertencentes ao (nome ou sigla);
-determinar e atualizar as linhas de ação da sociedade;
-estabelecer o montante da anuidade dos sócios.
Do Conselho Diretor
Artigo 16º
O Conselho Diretor é um órgão colegiado, com o mínimo de três membros, subordinado à
Assembléia Geral de sócios, responsável pela representação social do (nome ou sigla), bem
como possui a responsabilidade administrativa da sociedade, composto de sócios efetivos,
com mandato de 02 anos, permitindo-se reeleição.
Artigo 17º
O Conselho Diretor nomeará uma Secretaria Executiva para responder pela gerência
administrativa, legal e financeira da sociedade, em juízo ou fora dele.
Artigo 18º
Deverá conter as atividades competentes à Diretoria, como por exemplo:
-cumprir e fazer cumprir os presentes Estatutos e as resoluções da Assembléia;
-aprovar a criação ou extinção de programas e órgãos gestores;
-elaborar o orçamento anual (da receita e da despesa);
-definir seus cargos, funções, atribuições e responsabilidades mediante Regimento Interno
próprio;
-nomear, contratar e destituir a qualquer tempo a Secretaria Executiva;
-elaborar programas de trabalho a serem desenvolvidos pelas diversas diretorias;
-emitir parecer sobre as operações de crédito, aquisição ou alteração de imóveis, ouvido o
Comitê Científico.
Da Secretaria Executiva
Artigo 19º
A Secretaria Executiva é o órgão de administração da entidade, composto por dois ou mais
secretários, nomeados pelo Conselho Diretor e referendados pela Assembléia Geral. Os
secretários podem ser, por exemplo:
a) Secretário Executivo: representa a sociedade ativa e passivamente em juízo ou fora dele,
podendo contratar e organizar o quadro administrativo, instituir programas, projetos,
contratar serviços e terceiros, etc.;
b) Secretário Institucional: coordena a execução das atividades institucionais, programas,
atividades administrativas gerais do (nome ou sigla), substituindo o Secretário Executivo e
o Administrativo em qualquer impedimento;
c) Secretário Administrativo: coordena as atividades da sede social , do quadro de sócios e
responde pela gerência administrativa e financeira da sociedade.
Artigo 20º
Deverá conter as atividades competentes à Secretaria Executiva, como por exemplo:
-formular e implementar a política de comunicação e informação da sociedade, de acordo
com as diretrizes emanadas da Assembléia Geral;
-coordenar as atividades de captação de recursos da entidade;
-elaborar pareceres técnicos, em conjunto ou isoladamente, sobre projetos e atividades da
entidade e de terceiros;
-elaborar a política geral de cargos e salários para aprovação pelo Conselho Diretor;
-aceitar doações e subvenções, desde que as mesmas não comprometam a autonomia e
independência da entidade;
-elaborar o Regimento Interno para aprovação do Conselho Diretor;
-coordenar a elaboração de projetos.
Do Conselho Fiscal
Artigo 21º
O Conselho Fiscal, composto de três membros efetivos e dois suplentes, será eleito
simultaneamente ao Conselho Diretor, na mesma Assembléia Geral Ordinária, com
mandato de dois anos.
Artigo 22º
Deverá conter as atividades competentes ao Conselho Fiscal, como por exemplo:
-auxiliar o Conselho Diretor na Administração do (nome ou sigla);
-analisar e fiscalizar as ações do Conselho Diretor e a prestação de contas da Secretaria
Executiva e demais atos administrativos e financeiros;
-convocar Assembléia Geral dos Sócios a qualquer tempo.
Capítulo Quarto – Das eleições
Artigo 23º
As eleições para a Diretorias ocorrerão a cada ( ) anos, pela Assembléia Geral, podendo
compor chapa todos os sócios efetivos, mas concorrendo apenas para uma única chapa, e
podendo seus membros serem reeleitos por igual período.
Capítulo Quinto – Das Disposições gerais e transitórias
Artigo 24º
Por exemplo: Os bens patrimoniais do (nome ou sigla) não poderão ser onerados,
permutados ou alienados sem a autorização da Assembléia Geral dos Sócios, convocada
especialmente para esse fim.
Artigo 25º
Por exemplo: O Conselho Diretor deverá baixar regimentos especiais para a
regulamentação deste Estatutos.
Artigo 26º
Por exemplo: Nenhuma categoria dos sócios responde, nem mesmo subsidiariamente, pelas
obrigações ou compromissos assumidos pelo (nome ou sigla).
Artigo 27º
Por exemplo: Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Diretor, com recurso
voluntário para a Assembléia Geral.
MODELO DE ATA DE ASSEMBLÉIA DE FUNDAÇÃO
Às ( ) horas e ( ) minutos do dia ( ) do mês ( ) de (data), à (local) conforma assinaturas
constantes do livro de atas, foi oficialmente aberta a Assembléia Geral da (nome e sigla),
com sede domicílio e foro na cidade de ( ), (sigla da UF), com duração ilimitada.
Os presentes elegeram para presidir os trabalhos (nome) e para secretariar (nome) e (nome).
Agradecendo a sua indicação, o presidente dos trabalhos apresentou a pauta, passando a
ordem do dia. Iniciaram-se os debates sobre a proposta de estatuto que, depois de analisada
e modificada, tendo sido aprovada por ( ). O Estatuto aprovado é o seguinte: (transcrever o
estatuto inteiro ou um extrato contendo apenas os itens listados anteriormente: nome da
entidade e sua sigla; sede e foro; finalidades e objetivos; se os sócios respondem pelas
obrigações da sociedade; quem responde pela entidade; sócios; poderes; tempo de duração;
como são modificados os estatutos; como é dissolvida a entidade; e em caso de dissolução,
para onde vai o patrimônio).
De acordo com o Estatuto Social, todos os presentes a esta Assembléia são considerados
sócios fundadores e, portanto, membros natos da Assembléia Geral de Sócios. Passou-se ao
próximo ponto de pauta, eleição do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal. Após o tempo
necessário para inscrição de chapas e candidatos, foi iniciada a votação como determina o
Estatuto. Foram eleitos para o Conselho Diretor, com mandato de (dia) de (mês) de (data)
até (dia) de (mês) de (data), os Diretores (nome e função), e demais. A Secretaria Executiva
ficou assim constituída: Secretário Executivo (nome) ou (nomes). O Conselho Fiscal eleito
na mesma ocasião e pelo mesmo período de mandato, ficou assim constituído: (nome e
função), presidente, (nome), (nome), (nome) e os suplentes (nome), (nome), que foram
imediatamente empossados em seus respectivos cargos. Nada mais havendo para ser tratado
o Presidente deu por encerrada a Assembléia, e eu, (nome) lavrei e assinei a presente ata,
seguida das assinaturas do presidente dos trabalhos, Diretores eleitos e demais presentes.
Cidade, data, Assinatura e nome do Secretário da Mesa, do Presidente dos trabalhos,
Conselheiros eleitos, demais presentes.
MODELO DE SOLICITAÇÃO DE REGISTRO
Deverá ser efetuado em papel timbrado. Por exemplo:
Ilmo Sr.
Oficial do Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Prezado Sr.,
Requero nos termos da Lei, que seja procedido o
Registro dos estatutos, livro de atas da (nome da entidade).
Nestes termos,
Peço deferimento.
Assinatura do Responsável
• MODELO DE ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
- ASSEMBLÉIA GERAL DE SÓCIOS
- PLENÁRIA
- ELEIÇÃO
- CONSELHO DIRETOR
- CONSELHO FISCAL
- SECRETARIA EXECUTIVA

“Os cães fazem exatamente o que faríamos se não sentíssemos


vergonha”

A ONG Anjo de Patas - fundada em 11.10.2008


CNPJ – 10.523.723/0001-29

OBJETIVO

O grande objetivo da Organização Não-Governamental Anjo de Patas é


transformar Caraguatatuba em cidade referência no bom trato aos chamados
seres irracionais.
O primeiro passo será acabar com os animais de rua.
É óbvio que isso não acontecerá por meio do extermínio.
A cidade precisa implementar um amplo controle populacional.
Esse controle passará por campanhas em defesa da posse responsável e de
esterilização.
Cada animal haverá de ter um lar e alguém que o proteja para viver com
dignidade.

ESTATUTO

ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL ANJO DE PATAS


DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FINALIDADE E DURAÇÃO.

ARTIGO 1º - A Organização Não Governamental Anjo de Patas fundada em 11 de


outubro de 2008, com sede à Avenida Boreste, n° 300 Condomínio Cocanha,
Bairro do Massaguaçu no Município de Caraguatatuba, CEP: 11.660-970, Estado
de São Paulo é uma entidade de natureza privada, sem fins lucrativos, ou político
partidário, com objetivo de atender a todos que a ela se associem independente
da classe social, nacionalidade, sexo, raça, cor e crença religiosa, com prazo de
atuação ilimitado e será regida pelas normas transcritas no presente Estatuto.

ARTIGO 2º - O foro eleito para dirimir dúvidas será o da cidade de Caraguatatuba,


Estado de São Paulo.

ARTIGO 3º - A entidade possui as seguintes finalidades:


I - Fiscalizar o cumprimento dos dispositivos do Decreto Federal nº 24.645 de 10
de julho de 1.934, do artigo 64 do Decreto Lei 3.668 de 03 de outubro de l.941 (Lei
das Contravenções Penais) e do artigo 32 da Lei Federal nº 9.605 de 12 de
fevereiro de l.998 e demais leis, decretos, portarias e regulamentos federais,
estaduais e municipais sobre proteção de animais e meio ambiente;
II - Dar assistência veterinária a animais de pessoas carentes, abandonados,
doentes, feridos ou vítimas de crueldade, abuso ou maus tratos, em suas
instalações clínicas, e ou na falta destas, em clínicas veterinárias conveniadas,
obedecidas às prescrições deste Estatuto;
III - Recolher, sempre que possível e de acordo com sua capacidade, animais
abandonados ou extraviados, encaminhando-os, depois de tratados, para adoção,
independentemente de ressarcimento financeiro, a pessoas de idoneidade
comprovada que se comprometam a dar-lhes tratamento adequado e digno,
mediante a assinatura de um termo de responsabilidade e sujeito à fiscalização
por parte desta Entidade;
IV - Defender o meio ambiente ecologicamente equilibrado, impedindo e
reprimindo práticas que coloquem em risco seu equilíbrio, combatendo o tráfego e
a extinção de animais silvestres, a caça e a pesca predatórias;
V - Promover campanhas de educação e conscientização, propagando filosofia de
amor e respeito aos animais;
VI - Estimular o intercâmbio e a cooperação institucional e internacional;
VII – Atuar junto aos poderes públicos visando o aperfeiçoamento e cumprimento
efetivo da legislação e demais instrumentos de defesa do ambiente e de proteção
aos animais;
VIII – Promover ações judiciais, inclusive, ação civil pública, na defesa dos animais
e do meio ambiente.

ARTIGO 4º - A Entidade organizará e manterá, sempre que possível, os serviços


necessários ao cumprimento de suas finalidades.
Parágrafo único: A Entidade, para cumprir suas finalidades, pode celebrar
convênios e prestar assessorias e consultorias a instituições privadas e públicas,
pessoas físicas e jurídicas.

PATRIMÔNIO E FUNDOS SOCIAIS

DO PATRIMÔNIO:

ARTIGO 5º - O patrimônio social é constituído de bens imóveis, móveis,


semoventes, títulos e dinheiro.

ARTIGO 6º - Os bens patrimoniais, excluídos os móveis e semoventes, somente


poderão ser alienados ou onerados por deliberação da Assembléia Geral.

DOS FUNDOS SOCIAIS:

ARTIGO 7º - As rendas da Entidade são constituídas de:


I - Contribuições periódicas obrigatórias dos sócios, aprovadas em Assembléia
Geral;
II - Juros e correção monetária de aplicações financeiras;
III - Donativos, legados, subvenções e arrecadações realizadas em eventos;
IV - Proventos oriundos de consultas, curativos, hospitalizações, intervenções
cirúrgicas, etc., realizadas em animais cujos proprietários ou responsáveis possam
efetuar o pagamento dessas despesas;
V – Comercialização da logomarca em camisetas, adesivos e demais materiais;
VI – Ministérios de cursos, convênios e parcerias;
VII – Receita da edição e venda de publicações e/ou material audiovisual,
produzidos ou não pela entidade.
Parágrafo primeiro - A cobrança de que trata a alínea “IV”, ficará subordinada a
uma tabela de preços e emolumento, atualizada a cada 6 (seis) meses e aprovada
pela Diretoria da Entidade.
Parágrafo segundo – A entidade não distribui resultados, dividendos, bonificações,
participações ou parcelas de seu patrimônio, sob nenhuma forma ou pretexto.

DOS SÓCIOS, DAS CONTRIBUIÇÕES, CONSTITUIÇÃO ORGÂNICA, DA


ASSEMBLÉIA GERAL E DA DIRETORIA.

DOS SÓCIOS:

ARTIGO 8º - A Entidade é constituída por número ilimitado de sócios e são


divididos em cinco categorias:
I – Fundadores: os que participam da Assembléia Geral de Fundação da Entidade;
II – Efetivos: os admitidos depois da aprovação do Estatuto;
III – Honorários: os propostos pela Diretoria, por terem prestado serviços
relevantes à Entidade;
IV – Beneméritos: os sócios de qualquer categoria que haja concorrido de maneira
notável para o desenvolvimento da Entidade, com prestação de serviços notórios,
a juízo da Diretoria, com a aprovação da Assembléia Geral;
V - Sócio Voluntário: pessoas que esporadicamente queiram contribuir
financeiramente com a Entidade, porém, sem o compromisso do pagamento da
mensalidade. Esse tipo de sócio poderá participar das Assembléias, mas, sem
direito a votar.
Parágrafo único: Os sócios não serão reembolsados das contribuições que
realizarem em favor da Entidade.

ARTIGO 9º - A admissão dos sócios, além do previsto no artigo anterior, será


realizada com o preenchimento de uma proposta que depois de assinada ou a
rogo (se analfabeto) será encaminhada à Diretoria, tornando-se efetiva a partir de
sua aprovação pelo voto da maioria dos seus membros, e após o pagamento da
contribuição periódica estipulada pela Assembléia Geral.

ARTIGO 10º - São direitos dos sócios, desde que quites com suas contribuições
sociais:
I - Votar e ser votado para quaisquer cargos da Diretoria, Conselho Fiscal e
respectivos Suplentes;
II - Participar das Assembléias Gerais com direito a voz e voto;
III - Receber eventuais publicações da Entidade;
IV - Ser beneficiado pelos convênios eventualmente celebrados pela Entidade;
V - Freqüentar a sede e demais dependências e participar das atividades e dos
trabalhos desenvolvidos pela Entidade;
VI - Receber uma credencial de sócio.

ARTIGO 11º - São deveres dos sócios:


I - Cooperar para a expansão e o incremento das atividades da Entidade;
II - Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto e as deliberações da Entidade;
III - Pagar a contribuição associativa, nos prazos e na forma deste Estatuto e da
proposta de sócio;
IV - Observar e respeitar todos os dispositivos deste Estatuto, regulamento
interno, portarias e normas de conduta, bem como acatar as deliberações da
Diretoria, Assembléia Geral ou de qualquer outro órgão administrativo desta
Entidade.

ARTIGO 12º - Será excluído do quadro social, por deliberação da Diretoria, de


cujo ato caberá recurso por escrito fundamentado e de forma regular à Assembléia
Geral, o sócio que:
I - Incorrer em infração ao disposto na alínea “IV” do artigo anterior;
II - Deixar de pagar as contribuições periódicas;
III - Difamar a Entidade, seus dirigentes, sócios, empregados ou auxiliares, de
modo evidente a procurar causar incidente maculando a imagem da Entidade;
IV - Usar em benefício próprio o nome da Entidade, de seus diretores, associados,
funcionários e colaboradores.

ARTIGO 13º - Os sócios não respondem, solidariamente, nem subsidiariamente,


pelas obrigações sociais nem pelos atos dos dirigentes ou dos organismos que
integram a estrutura da Entidade.

DAS CONTRIBUIÇÕES

ARTIGO 14º - Os sócios pagarão contribuições aprovadas em Assembléia Geral e


constante das propostas de sócio.

DA CONSTITUIÇÃO ORGÂNICA:
ARTIGO 15º - A Entidade é composta pelos seguintes órgãos:
I - Assembléia Geral.
II – Diretoria.
III - Conselho Fiscal

DA ASSEMBLÉIA GERAL:

ARTIGO 16º - A Assembléia é o órgão máximo da Entidade, sendo constituída


pela totalidade dos sócios e se reunirá:
I - ORDINARIAMENTE:
a - Uma vez a cada ano, para discutir e aprovar o relatório da Diretoria que
conterá a descrição dos principais acontecimentos da gestão administrativa anual,
prestação de contas e demais assuntos relevantes da Entidade.
b - Eleger a cada dois anos os membros da Diretoria e Conselho Fiscal.
II – EXTRAORDINARIAMENTE:
A qualquer momento desde que haja assuntos relevantes a serem tratados.

ARTIGO 17º - A Assembléia Geral Extraordinária será convocada:


I – Pela Diretoria;
II - A requerimento dirigido ao presidente da Diretoria de no mínimo 10% dos
sócios, quites com suas contribuições associativas, justificando os motivos e as
razões da solicitação.
Parágrafo único: Nas hipóteses acima, limita-se, os detalhes e deliberações à
ordem do dia, objeto da convocação ou requerimento.

ARTIGO 18º - A convocação da Assembléia Geral será efetuada pelo Presidente


da Diretoria, com antecedência de no mínimo 72 (setenta e duas horas), mediante
edital encaminhado a cada um dos sócios, por e-mail, carta ou fixado na sede
social, devendo constar os seguintes itens:
I - Ordem do dia.
II - Local, dia e hora da realização da assembléia.
III - Referência a primeira e demais convocações estatutárias.

ARTIGO 19º - A Assembléia Geral reúne-se, ordinariamente e


extraordinariamente, em primeira convocação desde que se registre a presença
de no mínimo a maioria absoluta dos sócios quites com suas contribuições e com
direito a voto e em segunda convocação, que ocorrerá trinta minutos após a hora
marcada para a primeira, com qualquer número de sócios quites com suas
contribuições e com direito a voto.
Parágrafo primeiro – As deliberações da Assembléia Geral são tomadas por
maioria simples.
Parágrafo segundo - Poderão participar dos trabalhos da Assembléia Geral os
sócios quites com suas contribuições sociais, qualidade que será comprovada
mediante a exibição do comprovante de pagamento de sua contribuição no ato da
assinatura na lista de presença.

ARTIGO 20º - As deliberações das Assembléias Gerais serão tomadas por


aclamação.

ARTIGO 21º - Dos trabalhos da Assembléia Geral lavrar-se-á a respectiva ata, no


livro próprio.

DIRETORIA

ARTIGO 22º - A Diretoria que é o órgão administrativo e executivo da Entidade


compõe-se dos seguintes membros:
a- Presidente
b- Vice-Presidente
c- Secretário Geral
d- Tesoureiro
e- Diretor Social
f- Diretor de Clínica
g- Diretor de Fiscalização
h- Diretor Jurídico
Parágrafo primeiro - A representação perante os órgãos financeiros e bancários
será exercida pelo Presidente e pelo Tesoureiro, sempre em conjunto, fazendo
uso da denominação da Entidade em documento de responsabilidade ficando,
porém, proibido seu emprego em documento alheio aos projetos da Entidade,
principalmente à concessão de avais, financeiras, títulos de favor, etc.
Parágrafo segundo - O mandato da Diretoria é de dois anos, sendo permitida uma
reeleição sucessiva.

ARTIGO 23º - A Diretoria e o Conselho Fiscal serão eleitos pela Assembléia


Geral, devidamente convocada para esta finalidade, por escrutínio secreto.
Parágrafo primeiro – A(s) chapa(s) contendo os nomes dos candidatos a Diretoria
e Conselho Fiscal será protocolada na sede da Entidade com antecedência
mínima de 72 horas da Assembléia Geral, que elegerá os órgãos diretivos.
Parágrafo segundo – No caso de vacância do cargo de qualquer membro da
Diretoria o mesmo será preenchido em definitivo por indicação da maioria dos
Diretores da Entidade e no Conselho Fiscal, o mesmo será preenchido em
definitivo pelo respectivo suplente.

ARTIGO 24º - O voto será apurado por dois escrutinadores designados,


previamente, pelo Presidente da Mesa.

ARTIGO 25º - Compete a Diretoria em conjunto:


a - Aprovar convênios de cooperação científica, técnica ou financeira.
b - Criar grupos de trabalhos, referenciar seus membros e fixar, quando for o caso,
a remuneração dos mesmos.
c - Referenciar a aceitação de contribuições e doações.
d - Apresentar à Assembléia Geral dos sócios, anualmente o relatório das
atividades da Entidade e a prestação de contas.
e - Deliberar sobre a filiação da Entidade a instituições ou organizações
congêneres, nacionais ou internacionais.
f - Organizar e supervisionar todas as atividades da Entidade.
g - Elaborar anualmente, o plano de atividades da Entidade.
h - Promover a cooperação internacional e institucional.
i - Autorizar a admissão e a demissão de funcionários com vínculo empregatício,
bem como a contratação de assessores e/ou consultores autônomos, fixando-lhes
os respectivos salários ou remunerações.
j - Ser a instância de recursos em caso de impasse em qualquer atividade.
k - Reunir-se, ordinariamente, uma vez por mês e, sempre que necessário,
extraordinariamente, cuja convocação deverá ser feita pela Secretaria, por ordem
do Presidente, ou da maioria de seus membros.

ARTIGO 26º - Compete ao Presidente:


a - Cumprir e fazer cumprir este Estatuto.
b - Representar a Entidade ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente,
com a faculdade de constituir procuradores.
c - Convocar e instalar as reuniões da Assembléia Geral.
d - Convocar e presidir as reuniões da Diretoria, em cujas decisões terá o
benefício do voto de qualidade, no caso de empate.
e - Firmar convênios de cooperação técnica, científica e financeira aprovados pela
Diretoria.
f - Aceitar contribuições destinadas à Entidade, “ad referendum” da Diretoria.
g - Coordenar e orientar todas as atividades da Entidade.
h - Determinar a elaboração do Regimento Interno e demais regulamentos dos
órgãos administrativos da Entidade.
i - Elaborar, com o Tesoureiro, o orçamento financeiro da Entidade e sua
aplicação.
j - Firmar, com o Tesoureiro, cheques e ordens de pagamento, referentes às
despesas normais.
k - Firmar, com o Tesoureiro, o balanço anual a ser apresentado na Assembléia
Geral Ordinária.
l - Firmar, juntamente com os demais membros da Diretoria, o relatório anual que
será apresentado na Assembléia Geral Ordinária.
m - Elaborar, com os demais diretores, o relatório anual da Entidade, cujas peças
deverão ser antes de apresentadas à Assembléia Geral, apreciadas pelo
Conselho Fiscal.
n - Contratar, ouvindo a Diretoria, empregados, fixando-lhes o respectivo salário,
dentro das bases legais vigentes na região, suspendendo-os ou dispensando-os
quando necessário.

ARTIGO 27º - Compete ao Vice-Presidente:


a - Substituir o Presidente nos seus impedimentos e ausências.

ARTIGO 28º - Compete ao Secretário Geral:


a - Administrar o funcionamento da Entidade.
b - Administrar os encargos de Secretaria, especialmente os que dizem respeito a
correspondências, atas e relatórios.
c - Contratar serviços e administrar pessoal.
d - Administrar os contratos de prestação de serviços da Entidade.
e - Formalizar contratos e outras atividades administrativas.
f - Zelar pelo patrimônio da Entidade.

ARTIGO 29º - Compete ao Tesoureiro:


a - Emitir faturas, realizar despesas, controlar custos, organizar documentação.
b - Realizar compras.
c - Programar e administrar o fluxo de caixa e a disponibilidade de recursos
financeiros.
d - Contabilizar as receitas e despesas organizando a documentação pertinente.
e - Arrecadar e controlar as contribuições dos associados e outros.
f - Programar e administrar os rendimentos financeiros dos saldos disponíveis.
g – Elaborar programa financeiro da Entidade.

ARTIGO 30º - Compete ao Diretor Social:


a - Promover a divulgação e o debate das atividades da Entidade entre os sócios.
b - Criar planos de propaganda e de divulgação das atividades da Entidade e as
necessárias à execução dos projetos elaborados pelas demais diretorias.
c - Promover eventos com a finalidade de arrecadação de recursos financeiros
para a Entidade.

ARTIGO 31º - Compete ao Diretor de Clínica:


a - Coordenar orientar e fiscalizar, o trabalho a que se refere à parte clínica.
Parágrafo único: O cargo de Diretor Clínico será obrigatoriamente exercido por um
(a) médico (a) veterinário (a).

Artigo 32° - Compete ao Diretor de Fiscalização:


a - Compor, organizar e orientar grupos de trabalho para a elaboração e execução
da fiscalização e acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos com vistas ao
cumprimento dos seus objetivos.

Artigo 33° - Compete ao Diretor Jurídico:


a - Coordenar, orientar e fiscalizar o trabalho a que se refere a parte jurídica.
Parágrafo único: o cargo de Diretor Jurídico será obrigatoriamente exercido por
um (a) advogado (a).

ARTIGO 34º - Importará em renúncia do cargo o não comparecimento de qualquer


membro da Diretoria e Conselho Fiscal, às reuniões mensais ordinárias, sem
motivo justo, por 4 (quatro) reuniões consecutivas ou 8 (oito) alternadas, durante o
mandato.

DO CONSELHO FISCAL

ARTIGO 35º - O Conselho Fiscal constitui órgão autônomo, independente e


permanente para fiscalização e compõe-se de três conselheiros efetivos e três
suplentes.
ARTIGO 36º - Os membros efetivos do Conselho Fiscal reunir-se-ão:
1) ORDINARIAMENTE:
a - No prazo de 08 (oito) dias, depois de eleitos, para escolha de seu Presidente e
Secretário.
b - Anualmente, para estudar e dar parecer sobre o balanço e relatório anual do
Conselho Diretor.
2) EXTRAORDINARIAMENTE:
a – Por convocação do Presidente da Entidade.
b - Por deliberação do Presidente do próprio Conselho Fiscal, ou da maioria de
seus membros.
Parágrafo único: As reuniões, ordinárias ou extraordinárias, deverão realizar-se
sempre com a presença do número total de seus componentes efetivos.

ARTIGO 37º - São atribuições do Conselho Fiscal:


a - Examinar as denúncias e os documentos que ensejaram a convocação do
Conselho Fiscal.
b - Realizar todas e quaisquer medidas que supram as necessidades de
averiguação para apurar com precisão os fatos.
c - Emitir parecer conclusivo.
d - Requerer, por escrito e justificando o seu pedido, ao Presidente da Entidade a
convocação da Assembléia Geral Extraordinária para leitura do parecer e
encaminhamento da denúncia para que sejam determinadas as medidas judiciais
e/ou administrativas cabíveis.
e - Examinar o livro caixa e documentos da Tesouraria, bem como os respectivos
balancetes e as contas fiscais, lavrando o competente parecer que acompanhará
o relatório da Diretoria.
f - Opinar sobre assuntos referentes a finanças da Entidade, dar parecer e inquirir,
por escrito, quanto aos assuntos que sejam submetidos ao seu julgamento.
g - Propor a Diretoria à medida que reputar de interesse financeiro ou econômico
para o desenvolvimento da Entidade.

DISPOSIÇÕES GERAIS TRANSITÓRIAS

ARTIGO 38º - Os membros da Diretoria, não poderão acumular cargos ou funções


dentro da Entidade.
Parágrafo único - Essa regra não se aplica por motivo de força maior.

ARTIGO 39º - A Entidade será extinta quando se tornar impossível à continuação


de suas atividades, conforme decisão da Assembléia Geral Extraordinária,
especialmente convocada para esse fim.
Parágrafo único – Em caso de dissolução social da Entidade, os bens
remanescentes deverão ser destinados a Entidades congêneres, dotadas de
personalidade jurídica, sede e atividades no Brasil.

ARTIGO 40º - Este Estatuto poderá ser modificado, no todo ou em parte, por
proposta da Diretoria e submetida à apreciação da Assembléia Geral para a sua
aprovação.
ARTIGO 41º - Os cargos de membros da Diretoria e do Conselho Fiscal serão
exercidos sem direito a remuneração.

ARTIGO 42º - Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal em sua primeira


investidura são eleitos pelos participantes da Assembléia Geral de fundação da
Entidade em que se aprova o presente Estatuto, por aclamação.

ARTIGO 43º - O exercício fiscal terminará em 31 de dezembro de cada ano,


quando serão elaboradas as demonstrações financeiras da Entidade, de
conformidade com as disposições legais.

ARTIGO 44º - Este Estatuto será registrado no Cartório de Registro de Títulos e


Documentos da Comarca de Caraguatatuba, Estado de São Paulo, devendo todas
as reformas posteriores, serem comunicadas, por escrito ao aludido Cartório, para
a competente averbação, sob pena de ineficácia.
Caraguatatuba, 11 de outubro de2008.

Maria Antonia Monteiro Rondino


Presidente

Dr. Sidnei de Oliveira Andrade


OAB/SP 15546
ONG é a sigla para Organização Não-Governamental. É uma expressão que vem do inglês (Non Governmental), tendo sido introduzida oficialmente
pelas Nações Unidas, em 1950, no Conselho Econômico e Social (ECOSOC).

É um termo que pode ter um significado amplo, porque inclui tudo o que não é governamental, como:
a) Organizações de mercado (empresas, cooperativas);
b) Organizações corporativas (sindicatos, associações de classe);
c) Organizações partidárias;
d) Organizações religiosas;
e) Outros grupos e entidades de cidadãos (associações protetoras de animais, associações ambientalistas, associações de moradores, clubes).

CINCO PASSOS QUE LEVAM À FUNDAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO NÃO-GOVERNAMENTAL

PRIMEIRO PASSO: CONVOCAÇÃO


O primeiro passo é encontrar, mobilizar e trocar idéias com pessoas, de uma determinada região, que tenham o objetivo comum de desenvolver uma ação ou
um trabalho específico, convocando-as para uma reunião através de telefonemas, cartas, e-mails, anúncio na rádio local, panfletos e jornais, ou outros meios,
estimulando-as para a importância da criação da entidade pretendida.
Na reunião, devem ser discutidos os objetivos da entidade, sua importância e sua necessidade, além de se definir quais as pessoas que irão compor o grupo
que vai preparar as próximas reuniões, dividindo-se tarefas e responsabilidades.
Deve ser formado, também, um grupo para redigir uma proposta de Estatuto Social da ONG, que deverá ser discutido, analisado, modificado (se necessário) e
finalmente aprovado pela Assembléia Geral (para a discussão e análise da proposta de estatuto pela Assembléia Geral terão que ser providenciadas cópias
para todos).

SEGUNDO PASSO: ASSEMBLÉIA GERAL


A Assembléia Geral de fundação da entidade, na qual a mesma será oficializada, com a convocação de todos os interessados, deverá ocorrer após definida a
missão da entidade e redigida a primeira proposta de Estatuto.
Essa Assembléia deve ser precedida de uma carta-convite, contendo o dia, hora e local, além dos objetivos e da pauta da reunião.
No dia da Assembléia, deverá haver um Livro de Presença, que registrará todos os participantes, e um Livro de Atas, que registrará o que ocorreu nessa e nas
próximas assembléias, também assinadas pelos presentes.
Para a direção dos trabalhos que ali se iniciam, deverão ser eleitos, pela Assembléia, um presidente e dois secretários.
Após a leitura da pauta pelo presidente, esse deverá encaminhar os debates, principalmente o referente à proposta do Estatuto.

TERCEIRO PASSO: ESTATUTO


A comissão que redigiu a proposta de Estatuto deve distribuir uma cópia do mesmo para os presentes e proceder à sua leitura. Cada artigo que a Assembléia
considere polêmico ou passível de modificação, deve ser discutido, alterado (se necessário) e aprovado.
Abaixo estão alguns itens essenciais que devem estar contidos nos Estatutos:
a) nome e sigla da entidade;
b) sede e foro;
c) finalidades e objetivos;
d) se os sócios respondem pelas obrigações da sociedade;
e) quem responde pela entidade;
f) os sócios e seus tipos, entrada e saída, direitos e deveres;
g) poderes, tais como assembléia, diretoria, conselho fiscal;
h) tempo de duração;
i) como os estatutos são modificados;
j) como a entidade é dissolvida;
k) qual o destino do patrimônio, em caso de dissolução.

QUARTO PASSO: POSSE DA DIRETORIA


A eleição da diretoria deve seguir o que foi aprovado no Estatuto e, após eleita, deve ser conferida a posse dos cargos aos eleitos.
Finalmente foi fundada a Entidade, entretanto, ela ainda não possui "status" legal, o que só ocorre após alguns procedimentos burocráticos.

QUINTO PASSO : REGISTRO LEGAL


Devido à burocracia e às exigências específicas de cada cartório, é necessário, muitas vezes, boa dose de paciência.
A documentação terá que ser reunida e levada ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, além da necessidade de pagar as taxas referentes ao
serviço, registrar o Livro de Atas e o Estatuto e publicar um extrato dos mesmos, que serão aprovados através do Diário Oficial.

A documentação exigida pode variar de acordo com o cartório, mas costuma ser a seguinte:
a) 3 cópias do estatuto em papel timbrado;
b) 3 cópias da Ata de Fundação, assinadas pelo presidente e demais diretores com firma reconhecida;
c) livro de atas original;
d) pagamento de taxas do cartório (se houver);
e) 3 cópias da Relação Qualificada da Diretoria (nome, cargo, estado civil, nascimento, endereço, profissão, identidade e CPF);
f) 3 cópias da relação de sócios fundadores;
g) um resumo contendo os principais pontos do Estatuto - alguns cartórios solicitam esse resumo para ser apresentado no Diário Oficial.

Após a entrega ao Cartório de todos esses documentos e a posterior aprovação e publicação do registro da entidade no Diário Oficial , a ONG passa a ter
personalidade jurídica. No caso de realizar operações financeiras, para abrir conta bancária ou celebrar contratos, é necessário também que a entidade tenha
o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas). Para tal, basta procurar uma delegacia regional da Secretaria da Receita Federal, com todos os documentos
registrados no cartório, autenticados e carimbados, e os documentos do responsável pela entidade. Será necessário, em seguida, preencher um formulário
padrão e dar entrada para obtenção do CNPJ.

MODELO DE ESTATUTO
Como exemplo, para ajudar em seu trabalho, leia o Estatuto da Associação "Defensores dos Animais" que você vai encontrar na seção "Quem Somos".

MODELO DE ATA DE ASSEMBLÉIA DE FUNDAÇÃO


(deve ser baseada no modelo de Estatuto apresentado)
Temos como exemplo:

Às ( ) horas e ( ) minutos do dia ( ) do mês ( ) de (data), à (local), conforme assinaturas constantes do livro de atas, foi oficialmente aberta a Assembléia
Geral da (nome e sigla), com sede domicílio e foro na cidade de ( ), (sigla da UF), com duração ilimitada.
Os presentes elegeram para presidir os trabalhos (nome) e para secretariar (nome) e (nome). Agradecendo a sua indicação, o presidente dos trabalhos
apresentou a pauta, passando a ordem do dia. Iniciaram-se os debates sobre a proposta de estatuto que, depois de analisada e modificada, tendo sido
aprovada por ( ). O Estatuto aprovado é o seguinte: (transcrever o estatuto inteiro ou um extrato contendo apenas os itens listados anteriormente: nome da
entidade e sua sigla; sede e foro; finalidades e objetivos; se os sócios respondem pelas obrigações da sociedade; quem responde pela entidade; sócios;
poderes; tempo de duração; como são modificados os estatutos; como é dissolvida a entidade; e em caso de dissolução, para onde vai o patrimônio).
De acordo com o Estatuto Social, todos os presentes a esta Assembléia são considerados sócios fundadores e, portanto, membros natos da Assembléia Geral
de Sócios. Passou-se ao próximo ponto de pauta, eleição do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal. Após o tempo necessário para inscrição de chapas e
candidatos, foi iniciada a votação como determina o Estatuto. Foram eleitos para o Conselho Diretor, com mandato de (dia) de (mês) de (data) até (dia) de
(mês) de (data), os Diretores (nome e função), e demais. A Secretaria Executiva ficou assim constituída: Secretário Executivo (nome) ou (nomes). O
Conselho Fiscal eleito na mesma ocasião e pelo mesmo período de mandato, ficou assim constituído: (nome e função), presidente, (nome), (nome), (nome) e
os suplentes (nome), (nome), que foram imediatamente empossados em seus respectivos cargos. Nada mais havendo para ser tratado o Presidente deu por
encerrada a Assembléia, e eu, (nome) lavrei e assinei a presente ata, seguida das assinaturas do presidente dos trabalhos, Diretores eleitos e demais
presentes. Cidade, data, Assinatura e nome do Secretário da Mesa, do Presidente dos trabalhos, Conselheiros eleitos, demais presentes.

MODELO DE SOLICITAÇÃO DE REGISTRO


Deverá ser efetuado em papel timbrado. Por exemplo:
Ilmo Sr.
Oficial do Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
Prezado Sr.,
Requeiro nos termos da Lei, que seja procedido o Registro dos estatutos, livro de atas da (nome da entidade).
Nestes termos,
Peço deferimento.
Assinatura do Responsável

MODELO DE ESTRUTURA ADMINISTRATIVA


- ASSEMBLÉIA GERAL DE SÓCIOS
- PLENÁRIA
- ELEIÇÃO
- CONSELHO DIRETOR
- CONSELHO FISCAL
- SECRETARIA EXECUTIVA

Fonte: Manual de Orientação para a criação de uma ONG Ambientalista - Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo - SMA/ PROAONG - Programa Estadual de
Apoio às ONGs - - Fevereiro 2000 - Enrique Svirsky - Coordenador do PROAONG - http://www.ambiente.sp.gov.br/proaong/abertura.htm

Texto encontrado no site www.jornaldomeioambiente.com.br

Você também pode gostar