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Tabelas
Texto explicativo
Benefícios consistem em prestações pecuniárias pagas pela Previdência Social aos segurados
ou aos seus dependentes de forma a atender a cobertura dos eventos de doença, invalidez,
morte e idade avançada; a proteção à maternidade, especialmente à gestante; ao salário-
família e ao auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e a pensão
por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes.
Nº NOME DA ESPÉCIE
01 Pensão por morte do trabalhador rural
02 Pensão por morte por acidente do trabalho do trabalhador rural
03 Pensão por morte do empregador rural
04 Aposentadoria por invalidez do trabalhador rural
05 Aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho do trabalhador rural
06 Aposentadoria por invalidez do empregador rural
07 Aposentadoria por idade do trabalhador rural
08 Aposentadoria por idade do empregador rural
10 Auxílio-doença por acidente do trabalho do trabalhador rural
11 Renda mensal vitalícia por invalidez do trabalhador rural (Lei nº 6.179/74)
12 Renda mensal vitalícia por idade do trabalhador rural (Lei nº 6.179/74)
13 Auxílio-doença do trabalhador rural
15 Auxílio-reclusão do trabalhador rural
21 Pensão por morte previdenciária (LOPS)
22 Pensão por morte estatutária
23 Pensão por morte de ex-combatente
25 Auxílio-reclusão (LOPS)
26 Pensão Especial (Lei nº 593/48)
27 Pensão por morte de servidor público federal com dupla aposentadoria
28 Pensão por morte do Regime Geral (Decreto nº 20.465/31)
29 Pensão por morte de ex-combatente marítimo (Lei nº 1.756/52)
Renda mensal vitalícia por invalidez (Lei nº 6.179/74 e Lei nº 8.213/91, até
30
31/12/95)
31 Auxílio-doença previdenciário (LOPS)
32 Aposentadoria por invalidez previdenciária (LOPS)
33 Aposentadoria por invalidez de aeronauta
34 Aposentadoria por invalidez de ex-combatente marítimo (Lei nº 1.756/52)
36 Auxílio-acidente previdenciário
37 Aposentadoria de extranumerário da União
38 Aposentadoria da extinta CAPIN
Renda mensal vitalícia por idade (Lei nº 6.179/74 e Lei nº 8.213/91, até
40
31/12/95)
41 Aposentadoria por idade (LOPS)
42 Aposentadoria por tempo de contribuição
43 Aposentadoria por tempo de serviço de ex-combatente
44 Aposentadoria por tempo de serviço de aeronauta
45 Aposentadoria por tempo de serviço de jornalista profissional
46 Aposentadoria especial
47 Abono de permanência em serviço 25%
48 Abono de permanência em serviço 20%
49 Aposentadoria por tempo de serviço ordinária
50 Auxílio-doença (Extinto Plano Básico)
51 Aposentadoria por invalidez (Extinto Plano Básico)
52 Aposentadoria por idade (Extinto Plano Básico)
54 Pensão especial vitalícia (Lei nº 9.793/99)
55 Pensão por morte (Extinto Plano Básico)
56 Pensão mensal vitalícia por síndrome de talidomida (Lei nº 7.070/82)
Aposentadoria por tempo de serviço de professor (Emenda Constitucional
57
nº 18/81)
Aposentadoria excepcional do anistiado (Lei nº 6.683/79, EC nº 26/85 e art. 8º
58
do ADCT)
Pensão por morte excepcional do anistiado (Lei nº 6.683/79, EC nº 26/85 e art.
59
8º do ADCT)
60 Pensão especial mensal vitalícia (lei nº 10.923/04)
Aposentadoria por tempo de serviço de ex-combatente marítimo (Lei
72
nº 1.756/52)
76 Salário-família estatutário da RFFSA (Decreto-Lei nº 956/69)
78 Aposentadoria por idade de ex-combatente marítimo (Lei nº 1.756/52)
79 Abono de servidor aposentado pela autarquia empregadora (Lei nº 1.756/52)
80 Salário-maternidade
81 Aposentadoria por idade compulsória (Ex-SASSE)
82 Aposentadoria por tempo de serviço (Ex-SASSE)
83 Aposentadoria por invalidez (Ex-SASSE)
84 Pensão por morte (Ex-SASSE)
85 Pensão mensal vitalícia do seringueiro (Lei nº 7.986/89)
86 Pensão mensal vitalícia do dependente do seringueiro (Lei nº 7.986/89)
87 Amparo assistencial ao portador de deficiência
88 Amparo assistencial ao idoso
Pensão especial aos dependentes de vítimas fatais por contaminação na
89
hemodiálise - Caruaru-PE
91 Auxílio-doença por acidente do trabalho
92 Aposentadoria por invalidez por acidente do trabalho
93 Pensão por morte por acidente do trabalho
94 Auxílio-acidente por acidente do trabalho
95 Auxílio-suplementar por acidente do trabalho
Desde abril de 1992 (data em que efetivamente se operacionalizou a Lei nº 8.213/91) todos
os novos benefícios concedidos estão sendo enquadrados segundo o código estabelecido pelo
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. A existência de benefícios com a antiga
codificação rural permanece apenas para aqueles concedidos antes desta data, enquanto os
mesmos se encontrarem no Cadastro de Benefícios.
Os benefícios são anualmente corrigidos segundo índice estipulado por atos legais (Leis ou
Medidas Provisórias), sempre no mês de maio. O Quadro I.2 apresenta os fatores de reajuste
aplicados aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social – RGPS nos últimos três
anos.
A fonte de dados desta seção é o Sistema Único de Benefícios (SUB), a partir do qual foram
elaboradas tabulações especiais (Plano Tabular da DIGI.N), e atualizado o Sistema Integrado
de Tratamento Estatístico de Séries Estratégicas (SINTESE). Embora residentes na
DATAPREV, os dados são de responsabilidade da Diretoria de Benefícios do INSS.
A seguir são definidos os principais conceitos das informações apresentadas nesta seção:
Espécie de Benefício- a classificação em espécies foi criada pelo INSS para explicitar as
peculiaridades de cada tipo de benefício pecuniário existente. A cada espécie é atribuído um
código numérico de duas posições, como por exemplo, o 42 que se refere à espécie
aposentadoria por tempo de contribuição.
Grupo de Espécies- reúne todas as espécies referentes a um mesmo tipo de benefício. Por
exemplo, as espécies do tipo aposentadorias por tempo de contribuição, dentre elas a 42 e a
44, compõem o grupo Aposentadorias por Tempo de Contribuição.
Segurado- é a pessoa coberta pelo sistema previdenciário, fazendo jus aos benefícios por
este oferecidos.
Beneficiário- é a pessoa que está recebendo algum tipo de benefício pecuniário, podendo
ser o próprio segurado ou o seu dependente.
Salário-de-benefício- Consiste:
Observações:
1- no caso de aposentadoria por idade, o segurado pode optar pela regra II, se mais
vantajosa;
f = fator previdenciário;
5 - para o segurado filiado à Previdência Social até a data da publicação da Lei nº 9.876,
de 1999, no cálculo do salário-de-benefício será considerada a média aritmética simples dos
maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o
período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994;
PREVIDENCIÁRIOS
APOSENTADORIAS
O Quadro I.3 apresenta algumas características de cada espécie de aposentadoria por tempo
de contribuição.
ESPÉCIE CARACTERÍSTICAS
Integral aos 35 anos de contribuição, se do sexo masculino, ou aos 30,
42 se do sexo feminino; proporcional aos 30 ou 25 anos de contribuição,
respectivamente.
43 Integral aos 25 anos de contribuição (não é mais concedida).
Integral aos 25 anos de serviço e idade mínima de 45 anos (não é
44
mais concedida).
45 Integral aos 30 anos de serviço (não é mais concedida).
Integral aos 15, 20 ou 25 anos de contribuição, dependendo da
46
exposição a agentes nocivos.
Integral aos 30 anos de serviço e idade mínima de 50 anos (não é
49
mais concedida).
Integral aos 30 anos de contribuição, se do sexo masculino, ou aos 25,
57
se do sexo feminino.
58 Proporcional ao tempo de contribuição (não é mais concedida).
72 Integral aos 25 anos de serviço (não é mais concedida).
82 Integral aos 35 anos de serviço (não é mais concedida).
OBS: Com a edição da Lei nº 8.213/91, os trabalhadores e empregadores rurais
passaram a ter direito à aposentadoria por tempo de contribuição, desde que
cumpram o período de carência de 15 anos de contribuição.
Dentre as seis espécies de aposentadoria por idade (07, 08, 41, 52, 78 e 81), apenas a 41
ainda é concedida. A 07 e a 08 tiveram a concessão suspensa a partir da Lei nº 8.213, de
1991, em função da unificação dos regimes urbano e rural. A 52 foi extinta a partir da lei
Complementar nº 11/71 e a 81 a a partir da Lei nº 6.430/77.
O prazo de carência está sendo gradualmente aumentado para 180 meses, com acréscimos
de 6 meses a cada ano. Em 2004, o número mínimo de meses exigidos era 138. A carência
de 180 meses será alcançada no ano 2011.
Tem direito à aposentadoria por invalidez o segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, é considerado incapaz para o trabalho, e insuscetível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência. O aposentado por invalidez tem
cancelada a aposentadoria se voltar voluntariamente à atividade, ao contrário dos outros
tipos de aposentadorias, que são vitalícias.
Dentre as sete espécies de aposentadoria por invalidez (04, 06, 32, 33, 34, 51 e 83), apenas
a 32 ainda é concedida. A 04 e a 06 tiveram a concessão suspensa a partir da Lei nº 8.213,
de 1991, em função da unificação dos regimes urbano e rural. A 34 foi extinta a aprtir da Lei
nº5.698/71, a 51 pela Lei Complementar nº 11/71 e a 83 pela Lei nº 6.430/77.
As aposentadorias por invalidez por acidente do trabalho, espécies 05 e 92, estão incluídas
nos capítulos referentes a benefícios acidentários.
A pensão por morte é devida ao(s) dependente(s) do segurado, aposentado ou não, que
falece. Perde o direito à pensão o pensionista que falecer; o menor que se emancipar ou
completar 21 anos de idade, salvo se inválido; ou o inválido, caso cesse a sua invalidez.
Das onze espécies de pensão por morte (01, 03, 21, 22, 23, 26, 27, 28, 29, 59 e 84), são
concedidas apenas a 21, 23, 29, 59 e 84. As espécies 01 e 03 tiveram sua concessão
suspensa a partir da Lei nº 8.213, de 1991, devido à unificação dos regimes urbano e rural.
A espécie 22 foi extinta a partir da lei nº 8.112/90, as espécies 26 e 28 pela Lei nº 3.807/60
e a espécie 55 pela Lei Complementar nº 11/71.
As pensões por morte estatutárias, espécie 22, estão sendo transferidas para os respectivos
órgãos de origem.
O valor da pensão por morte é de 100% da aposentadoria que o segurado recebia ou teria
direito a receber caso se aposentasse por invalidez e dividido em partes iguais entre os seus
dependentes.
As pensões por morte decorrentes de acidente do trabalho, espécies 02 e 93, estão incluídas
nos capítulos referentes a benefícios acidentários.
AUXÍLIOS
O auxílio-doença tem caráter temporário e é devido ao segurado que fica incapacitado, por
motivo de doença. São três as espécies de auxílio-doença (13, 31 e 50), sendo que apenas a
31 ainda é concedida. A 13 teve a concessão suspensa a partir da Lei nº 8.213, de 1991,
devido a unificação dos regimes urbano e rural. E a espécie 50 foi extinta a partir da Lei
Complementar nº 11/71.
Os auxílios decorrentes de acidentes do trabalho, espécies 10, 94 e 95, estão incluídos nos
capítulos referentes a benefícios acidentários.
OUTROS
Salário-Família
O valor mensal da cota por filho ou equiparado, a partir de 1º de maio de 2004, passou a ser
de R$ 20,00 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 390,00 e de R$
14,09 para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 390,00 e igual ou inferior a
R$ 586,19.
Salário-Maternidade
Juntamente com sua última parcela, é pago o abono anual (13º salário) do salário-
maternidade, proporcional ao período de duração do benefício.
ACIDENTÁRIOS
Tem direito à aposentadoria por invalidez, espécie 92, o segurado acidentado que, estando
ou não em gozo de auxílio-doença acidentário, é considerado incapaz e insuscetível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência.
A pensão por morte, espécie 93, é devida ao(s) dependente(s) do segurado que falece em
conseqüência de acidente do trabalho.
O auxílio-doença, espécie 91, é devido ao segurado que fica incapacitado, por motivo de
doença decorrente de acidente do trabalho.
O auxílio-acidente, espécie 94, é devido ao segurado acidentado que, após consolidação das
lesões decorrentes do acidente do trabalho, apresenta seqüela que implique na redução de
sua capacidade laborativa. A concessão do benefício independe de qualquer remuneração
auferida pelo acidentado, mesmo quando esta se refere a um outro benefício, exceto a de
qualquer aposentadoria.
O auxílio-suplementar, espécie 95, era devido ao segurado acidentado que, após
consolidação das lesões decorrentes do acidente do trabalho, apresentava seqüela que
implicava na redução da sua capacidade laborativa e que, caso não impedisse o desempenho
da mesma atividade, exigia-lhe, permanentemente, maior esforço na realização do trabalho.
A Lei nº 8.213/91 extinguiu a concessão desta espécie de benefício.
Mediante a unificação dos regimes urbano e rural, a Lei nº 8.213/91 extinguiu a concessão
das espécies 02, 05 e 10, elevando para um salário-mínimo o valor fixo dos benefícios em
manutenção dessas três espécies.
ASSISTENCIAIS
A renda mensal vitalícia foi criada pela Lei nº 6.179/74. Era devida ao maior de 70 anos ou
ao inválido que não exercia atividade remunerada e que comprovava não possuir meios de
prover sua própria subsistência ou de tê-la provida por sua família.
São quatro as espécies de rendas mensais vitalícias: a 12 e a 40, para segurados maiores de
70 anos, e a 11 e a 30, para segurados inválidos. A 11 e a 12 não são mais concedidas
desde a Lei nº 8.213, de 1991, em razão da unificação dos regimes urbano e rural. Esse
benefício foi totalmente extinto, a partir de 31 de dezembro de 1995, por força da Lei nº
8.742, de 1993, regulamentada pelo Decreto nº 1.744, de 08 de dezembro de 1995.
Tal qual as rendas mensais vitalícias, os amparos assistenciais têm valor fixo igual a 1
salário-mínimo, garantido à pessoa portadora de deficiência ou idosa, com 65 anos ou mais,
que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por
sua família.
A pensão mensal vitalícia instituída pela Lei nº 7.070, de 1982, é devida ao segurado
portador da deficiência conhecida como “Síndrome de Talidomida” (espécie 56) e o valor da
pensão depende do grau de incapacidade do beneficiário.
A Lei nº 9.422, de 24 de dezembro de 1996, criou um novo tipo de pensão mensal vitalícia a
ser concedida ao cônjuge, companheiro ou companheira, descendente, ascendente e
colaterais até o 2º grau das vítimas fatais de hepatite tóxica, por contaminação em processo
de hemodiálise no Instituto de Doenças Renais de Caruaru/PE, no período compreendido
entre fevereiro e março de 1996. A pensão tem valor fixo de um salário-mínimo.
A Lei nº 9.793, de 19 de abril de 1999, criou o benefício de pensão especial vitalícia em favor
de Cláudio e Orlando Villas Boas, cuja espécie foi caracterizada com o nº 54.