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HIDROSTÁTICA: Pressão em um

Líquido - Stevin
 

Constatação experimental da pressão no seio de um líquido

Varias experiências evidenciam a pressão suportada por ume superfície mergulhada no seio de
um líquido em equilíbrio Dentre elas citaremos apenas e experiência realizada com a cápsula
manométrica . A cápsula manométrica consta essencialmente de uma caixa dotada de uma
membrana elástica . A caixa é ligada a um tubo em forma de U por meio de um condutor flexível.

Nos ramos do tubo em U colocamos um líquido colorido. Pelo desnível do liquido nos ramos do
tubo analisamos a pressão exercida sobre a membrana elástica da capsula.

Inicialmente o líquido alcança o mesmo nível em ambos os ramos do tubo como se vê na figura.
Isto se dá porque a pressão exercida na superfície livre do liquido contido no ramo esquerdo é a
mesma pressão exercida sobre a superfície da membrana; esta pressão é a pressão
atmosférica.

Se você introduzir e cápsula no seio de um líquido em equilíbrio contido num recipiente, notará
que se estabelece um desnível nos ramos do tubo em U, fato que comprova a existência de uma
força imposta pelo líquido na superfície de membrana, ou seja, comprova a existência de pressão
que o líquido exerce sobre a membrana da cápsula A força exercida pelo líquido é perpendicular
à superfície da membrana, pois caso contrário a componente tangencial dessa força arrastaria a
cápsula, o que não ocorre na prática.

À medida que você aprofunda a cápsula no líquido o desnível no tubo em U aumenta, mostrando
que a pressão exercida pelo líquido cresce com a profundidade. Num mesmo ponto, no seio do
líquido, você pode girar a capsula à vontade sem acarretar alteração no desnível nos ramos do
tubo em U, significando este fato que a pressão independe da orientação da superfície da
membrana elástica da cápsula.

A pressão exercida pelo líquido na membrana da cápsula a dita pressão hidrostática. Se à


pressão hidrostática adicionarmos a pressão exercida pela atmosfera sobreposta ao líquido
teremos a chamada pressão absoluta .
Do que ficou dito até o momento, você conclui que no seio de um líquido a uma dada
profundidade a pressão é igual em todos os pontos. Em outras palavras se considerarmos um
plano paralelo à superfície do líquido a pressão será a mesma em todos os pontos deste plano.
Dados agora dois pontos A e B, localizados em diferentes profundidades, no seio do líquido, qual
será a diferença de pressão de um ponto para outro? A resposta a essa pergunta á dada peio
Principio de Stevin que passamos a enunciar.

Principio fundamental da Hidrostática ( Princípio de Stevin)

"A diferença entre as pressões em dois pontos considerados no seio de um líquido em equilíbrio
(pressão no ponto mais profundo e a pressão no ponto menos profundo) vale o produto da massa
especifica do líquido pelo módulo da aceleração da gravidade do local onde é feita a observação,
pela diferença entre as profundidades consideradas."

Simbolicamente:

A partir do Teorema de Stevin podemos concluir :

 A pressão aumenta com a profundidade. Para pontos situados na superfície livre, a pressão
correspondente é igual à exercida pelo gás ou ar sobre ela. Se a superfície livre estiver ao ar
atmosférico, a pressão correspondente será a pressão atmosférica, patm .

Na figura abaixo tem-se o gráfico da pressão p em função da profundidade h.


 Pontos situados em um mesmo líquido e em uma mesma horizontal ficam submetidos à
mesma pressão.

 A superfície livre dos líquidos em equilíbrio é horizontal.


 

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