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TERMOGRAFIA

Eng.° Héber Silva


CREA-PE: 050527

Héber silva
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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
A IMPORTÂNCIA DA TEMPERATURA

 Os processos industriais dependem da temperatura.


 Variações na temperatura podem ocasionar falhas no processo e indicar
possíveis falhas atuais ou futuras em equipamentos.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
VANTAGENS DA TERMOGRAFIA

 Não há necessidade de contato físico


 Visualização bidimensional
 Realizada em tempo real

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
INTERPRETAÇÃO DA TERMOGRAFIA

A termografia e sua interpretação envolve habilidades em diversas áreas:

 Manuseio do equipamento (câmara termográfica)


 Ciência térmica
 Área de aplicação
 Rotinas em inspeção e relatórios
 Análise e interpretação

Héber silva
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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
IMAGEM INFRAVERMLHA

Que informações podemos obter com essa imagem?

Héber silva
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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
IMAGEM INFRAVERMLHA

Que informações podemos obter com essa imagem?

Héber silva
Para interpretar a imagem termográfica é importante
conhecer o que esta sendo termografado!!!!6
Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO DE TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

A termografia infravermelha é a ciência de aquisição e análise de informações


térmicas a partir de dispositivos de obtenção de imagens térmicas sem
contato.

Assim como uma fotografia é definida pela luz, a termografia é definida pelo
calor.

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO DE TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Embora definição seja imagens térmicas sem contato.

Héber silva
O Celluvision é um equipamento Italiano para diagnóstico de edemas.
É baseado em estudos de termografia de contato. O princípio da termografia
está baseado na medição da distribuição de temperatura superficial do objeto,
quando este estiver sujeito a tensões térmicas (normalmente calor).
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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA – Vantagens

- Um método mais fácil, mais rápido e mais seguro de detecção precoce de


condições de falha

- Inspeção de equipamentos em funcionamento sob carga total,


minimizando interferências na produção

- Inspeção de equipamentos elétricos energizados de difícil acesso

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- Redução do tempo necessário para um desligamento planejado

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

I. Monitoramento de condições e na otimização da manutenção, por


exemplo:

 Elétrico
 Construção
 Fornos e caldeiras
 Mecânico
 Escoamento em tubulações
 Tanques

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

II. Pesquisa e desenvolvimento


III. Médica e veterinária
IV. Controle da qualidade
V. Teste não destrutivos

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Mecânica

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Mecânica

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

elétrica

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Saúde

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Predial

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Veterinária

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Automotiva

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Eletrônica
224

220

200

180

160

1 40
13 9

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Segurança e vigilância

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO
APLICAÇÕES DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Fornos

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Termografia - Intermediário
PRINCIPAIS FABRICANTES

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Termografia - Intermediário
ONDE ESTUDAR?

Todos os cursos devem


cumprir ou exceder os
requisitos educacionais
das normas ISO 18436
e/ou
SNT-TC-1A.

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Termografia - Intermediário
HISTÓRIA

• 1ª GERAÇÃO - AGA THERMOVISION THV 660 (ANOS 60)

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Termografia - Intermediário
HISTÓRIA

• 2ª GERAÇÃO - AGA THERMOVISION 110 RESFRIAMENTO EFEITO PELTIER(ANOS 80)

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Termografia - Intermediário
HISTÓRIA

• 3ª GERAÇÃO – Stirling Criostato PRISM DS

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Termografia - Intermediário
HISTÓRIA

• 4ª GERAÇÃO – Microbolômetro

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Termografia - Intermediário
HISTÓRIA

• FLIR ONE . SEEK

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO ÀS CÂMERAS
COMO SE OPERA UMA CÂMERA INFRAVERLHA?

- Prática! Além disso, controlar as nomenclaturas da câmera!

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO ÀS CÂMERAS
Faixa de temperatura

São os limites superior e inferior da qual a temperatura não pode ser


medida pela câmera. Seria, em métodos antigos a abertura da lente. É
necessário controlar a radiação que entra no detector, se não ele ficará
saturado.

Imagine que toda a


imagem tivesse esse nível
de radiação!

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO ÀS CÂMERAS
Nível e Amplitude

Amplitude é a parte dentro da faixa de temperatura que usamos na imagem. Também


pode ser chamado de contraste térmico. A escolha da amplitude correta influenciará
se poderemos ver algo na imagem ou não.

Nível é o ponto intermediário da amplitude. Também conhecido como brilho térmico.

Nível

Héber silva
Amplitude

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO ÀS CÂMERAS
Formas usuais de medição

Isoterma

Função área
Medidor Pontual

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO ÀS CÂMERAS
As três grandes:

- Faixa de temperatura [ A temperatura que você quer medir, tem que estar
inclusa]

- Foco Óptico [ Imagem não focada, fornece temperaturas erradas]

- Composição da Imagem [Chegue perto do objeto, se possível]

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO ÀS CÂMERAS
As três grandes:

-Cuidado no foco

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO ÀS CÂMERAS
As três grandes:

-Composição

Você saberia dizer o que vê na foto?

Héber silva
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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO ÀS CÂMERAS
As três grandes:

-Composição E agora?

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Termografia - Intermediário
INTRODUÇÃO ÀS CÂMERAS
Questões
1) Quais as três coisa que não poderão ser alteradas depois de capturas de
uma imagem?
2) O que significa nível e amplitude?
3) O que a câmera exetutará se você usar o botão de Auto Ajuste?
4) Quantas faixas de temperatura tem a SUA câmera possui?
5) Faça duas imagens do mesmo objeto, uma focada e outra desfocada, há
diferença na medição?

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
O que são ondas?

Um distúrbio ou variação que transfere energia progressivamente de um

Héber silva
ponto a outro através de um meio(ou não) e que pode assumir a forma de
deformação elástica ou de uma variação de pressão, intensidade elétrica ou
magnética, potencial elétrico, ou temperatura. 38
Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Espectro Eletromagnético

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Espectro Eletromagnético

• VISÍVEL: 0,42 a 0,78μm


• PRÓXIMO: 0,8 a 1,7 μ m
• ONDA CURTA: 1 a 2,5 μ m
• ONDA MÉDIA: 2 a 5 μ m
• ONDA LONGA: 7,5 A 14 μ m

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Espectro Eletromagnético Baixa interferência-
LW

Baixa
transmis
são
atmosfér
ica

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Espectro Eletromagnético

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Modos de troca de energia radiante

– EMISSÃO – perda da radiação


– ABSORÇÃO – o corpo absorve e retém a radiação
– REFLEXÃO – a radiação é refletida pelo corpo
– TRANSMISSÃO – a radiação atravessa o corpo

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Modos de troca de energia radiante

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Emissão / Absorção

Héber silva
Na câmera infravermelha, o lado esquerdo parecerá mais
quente. Vamos provar? 45
Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Reflexão

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Transmissão

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Radiação total incidente

Wα+Wρ+Wτ
=Winc=100% FONTE
Absorção Winc

Transmissão Wτ Wρ

Héber silva
ALVO
Reflexão

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Propriedades do Corpo

– Absorvidade [α] - alfa


– Refletividade [ρ] - rô
– Transmissividade [τ] - tau

Wα+Wρ+Wτ =Winc=100%=1

α+ρ+τ =1

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Propriedades do Corpo

- Emissividade [ε] - epsilon


A radiação emitida por um
corpo acontece em todas as
direções!


T

ε
ε

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Radiosidade

Winc FONTE1
Absorção Winc
FONTE2 Wα
T

Reflexão ε Wρ

ALVO Wτ RADIOSIDADE
Transmissão

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Wε+Wρ+Wτ =Winc=100%
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Igualando a equação da energia com a recepção da câmera, temos:

Wα+Wρ+Wτ =Winc=100%=1

α+ρ+τ =1
ε =α
ε+ρ+τ =1

Héber silva
Wε+Wρ+Wτ =Winc=100%=1
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Radiação Térmica

A capacidade que um objeto tem de absorver


energia radiante é igual à capacidade de emitir energia
radiante.

ε =α
Emissividade é a taxa de radiação emitida por um
corpo em uma dada temperatura e comprimento de

Héber silva
onda.
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Corpo Negro - CORPO IDEALIZADO NO QUAL TODA ENERGIA RADIANTE É
ABSORVIDA E EMITIDA NA TEMPERATURA EM QUE SE ENCONTRA.

PARA UM CORPO NEGRO

ε =α=1

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Lei de Stefan-Boltzmann – A Energia irradiada é proporcional a temperatura
a quarta.

Wbb=ε.σ.T^4 σ=5.67.10^-8 W/m².K^4

Wbb
3000

2500

2000

Héber silva
1500

1000

500

0
55
-40 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Lei de Stefan-Boltzmann – A Energia irradiada é proporcional a temperatura
a quarta. Num corpo REAL, a radiação emitida será sempre menor do que um
corpo negro.

Corpo Negro
Wrb=ε.σ.T^4 σ=5.67.10^-8 W/m².K^4

3000 ε=1
2500

2000

1500 Wbb ε=0,5

Héber silva
WRb
1000

500

0 56
-40 -20 0 20
Termografia - Intermediário
40 60 80 100 120 140 160 180 200
Corpo Real
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Emissividade é a taxa de radiação emitida por um corpo real, comparada
com a radiação emitida por um corpo negro, ambos à mesma temperatura, e
com o mesmo comprimento de onda.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Corpo cinza

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Corpos Reais

FONTE1
Absorção Winc


A MAIORIA
T
DOS CORPOS
SÃO OPACOS!!!!!
ε Wρ
RADIOSIDA
ALVO DE

Héber silva
Wε+Wρ =Winc=100%

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Na Radiação Térmica, alguns fatores influenciam na emissividade.

- Materiais Metálicos
• Metais puros, polidos, têm emissividade abaixo de 0,05
• Peças metálicas oxidadas têm alta emissividade de 0.95.

- Materiais Não – Metálicos


• Geralmente apresentam alta emissividade.
• Não têm variação da emissividade com o tempo.

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Fatores que influenciam na Emissividade

COR DOS OBJETOS


• A cor dos objetos não tem nada a ver com a emissividade!!!!
• A cor diz respeito à absorção de luz visível, carro preto esquenta muito!

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Fatores que Influenciam na Emissividade

TEXTURA DA SUPERFÍCIE
• Superfícies ásperas têm emissividade alta
• Superfícies polidas, lisas ou espelhadas têm baixa emissividade

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Fatores que Influenciam na Emissividade

GEOMETRIA DOS OBJETOS


• As cavidades, ângulos e furos terão emissividade de um corpo negro.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Fatores que Influenciam na Emissividade

ÂNGULO
• Ângulo de visão afeta a emissividade efetiva da superfície
• Evite ângulos de 0° com a superfície, você poderá refletir a si mesmo
• Evite ângulo de 90° pois a emissividade do objeto começará a cair
• Tente fazer um ângulo de 30 a 45°

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Fatores que Influenciam na Emissividade

COMPRIMENTO DE ONDA
• Medições de emissividade realizadas com câmeras de ondas médias e
longas poderão ser diferentes.

FIGURA ITC PG 31

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Fatores que Influenciam na Emissividade

TEMPERATURA
• Grandes variações de temperaturas podem afetar a emissividade da
superfície
• Geralmente na maioria dos casos tem pequena influência
• A emissividade dos metais aumenta com temperaturas muito altas.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
ATENÇÃO à TEMPERATURA APARENTE!

- Cuidado com o que vê na câmera, seus olhos podem enganar.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
ATENÇÃO à TEMPERATURA APARENTE!

• A câmara detecta a radiação infravermelha(invisível) e a converte em uma


imagem visível.

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Xícara dourada

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Janela de Vidro Caixa d’água

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Observações sobre temperatura Aparente:

A temperatura aparente é a leitura não compensada de uma


câmera infravermelha, contendo toda a radiação incidente,
independente de suas fontes.

Depende da temperatura real e da emissividade do objeto.

Para fazer a leitura da temperatura aparente (sem


compensações da câmera) basta ajustar a emissividade em 1 e a

Héber silva
distância em 0 metros

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Temperatura Aparente

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Exercício

 Medir a temperatura de algum objeto , mudando o valor da


emissividade de um objeto qualquer.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Conceito Temperatura Aparente

 AS IMAGENS SÃO IDÊNTICAS, PORÉM AS TEMPERATURAS COMPLETAMENTE


DISTINTAS.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Exercício

 Medir a temperatura de um objeto, onde se conhece o


limite de temperatura, variando a emissividade. Observar
se há anomalias na medição.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Conceito de Temperatura Aparente

 Efeito da Emissividade

ÁGUA GELADA VAZIA ÁGUA QUENTE

Héber silva
Emissividade da caneca: 0.10

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Conceito de Temperatura Aparente

 Efeito da Emissividade

ÁGUA GELADA VAZIA ÁGUA QUENTE

Héber silva
Emissividade da caneca: 0.10

Emissividade da fita: 0.95 77


Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Exercício
Aquecer a água de um recipiente e por em três copos iguais ,
água quente, água fria e água natural, todos com uma fita
isolante. Usar emissividade de um metal e de um material não
metálico.

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Termografia - Intermediário
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Exercício
Com o alvo de alta emissividade
- A temperatura aparente do alvo será mais próxima da
temperatura real
- Você pode confiar no que está vendo.

Com um alvo de baixa emissividade

- A temperatura aparente do alvo será próxima a temperatura


real

Héber silva
- Você não pode confiar no que está vendo.

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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Calibração da Câmera

LEI DE STEFAN-BOLTZMAN
ENERGIA IRRADIADA É PROPORCIONAL À QUARTA POTÊNCIA DA TEMPERATURA.

Wbb=σ.T^4 σ=5.67.10^-8 W/m².K^4

Wbb
3000

2500

2000

Héber silva
1500

1000

500

0
-40 -20 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
80
Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Inspeção e calibração de Câmeras

Héber silva
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Use temperaturas conhecidas como água com gelo e água fervendo a 100°C
Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Inspeção e calibração de Câmeras
Meio participante
Tobj
ε

εWobj ε τWobj
Tatm
%UR (1-τ)Watm
(1-ε)Wrefl τ (1-ε)τWrefl

Héber silva
d
Trefl distância
εrefl

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Identifique cada termo na sua câmera
QUAL A
INTERFERÊNCIA
DE CADA UM
DELES NA
Tobj MEDIÇÃO DE
ε TEMPERATURA?

Trefl
Tatm

Héber silva
LENTES EXT. OU JANELAS DE VISUALIZAÇÃO

%UR 83
Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Com
Temperatura Refletida
proteção

Influencia!

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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Inspeção e calibração de Câmeras

• COMEÇANDO OS TRABALHOS TERMOGRÁFICOS


– Temperatura aparente refletida pelo ambiente(Trefl)
– Emissividade do objeto( ε )
– A distância entre o objeto e a câmera (Dobj)
– A humidade relativa (%UR)
– Temperatura da atmosfera (Tar)

Héber silva
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Inspeção e calibração de Câmeras

• COMEÇANDO OS TRABALHOS TERMOGRÁFICOS


Temperatura aparente refletida pelo ambiente (Trefl)

1. Método direto.
1. Observe pontos de reflexão
2. Considere o ângulo incidente
igual ao de reflexão.
3. a=b

Héber silva
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Inspeção e calibração de Câmeras

• COMEÇANDO OS TRABALHOS TERMOGRÁFICOS


Temperatura aparente refletida pelo ambiente (Trefl)

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Inspeção e calibração de Câmeras

• COMEÇANDO OS TRABALHOS TERMOGRÁFICOS


Temperatura aparente refletida pelo ambiente (Trefl)

1. Método da reflexão.
1. Utilize uma folha
de alumínio
amassada e
coloque sobre o
ponto de medição.

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Inspeção e calibração de Câmeras

• COMEÇANDO OS TRABALHOS TERMOGRÁFICOS


Temperatura aparente refletida pelo ambiente (Trefl)

1. Método da reflexão.
1. Coloque a emissividade da câmera 1 e a distância do
objeto igual a 0.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Inspeção e calibração de Câmeras

• COMEÇANDO OS TRABALHOS TERMOGRÁFICOS


– Precisamos da emissividade do objeto( ε )

• Geralmente as câmeras termográficas vêm por padrão com o valor de 0,95

• Para este valor basta colarmos fita isolante preta sobre a superfície;

• Ou determinar a emissividade do material

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Inspeção e calibração de Câmeras
• COMEÇANDO OS TRABALHOS TERMOGRÁFICOS
– Precisamos da emissividade do objeto( ε )
• Posicione a amostra
• Determine a temperatura aparente refletida
• Cole pedaço de fita isolante
• Aqueça a amostra uns 20K acima da temperatura ambiente
• Meça a temperatura em cima da fita isolante
– Use o recurso isoterma para ver os pontos de maior temperatura
– Use o recurso medidor pontual devido sua simplicidade
– Use o recurso área para superfícies com emissividade variável
• Anote o valor da temperatura

Héber silva
• Mova o ponteiro para fora da fita
• Ajuste a emissividade até que a temperatura se iguale ao valor da fita
• Anote a emissividade do objeto!
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
Inspeção e calibração de Câmeras

• COMEÇANDO OS TRABALHOS TERMOGRÁFICOS


– A distância entre o objeto e a câmera (Dobj)
– A umidade relativa (%UR)
– Temperatura da atmosfera (Tar)
A distância pode ser determinada com uma trena laser
A umidade relativa e temperatura da atmosfera com um termo-higrômetro

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA

Aproxime a imagem através


de lentes!

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
USO DE SOFTWARES RELATÓRIO

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
USO DE SOFTWARES RELATÓRIO

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
ISOTERMAS
Ela mostra um intervalo de temperaturas aparentes. A isoterma
substitui as cores na própria imagem por outra de maior contraste em
relação as outras cores usadas.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
ISOTERMAS

É importante conhecer o que esta sendo termografado. Caso não, fica


muito difícil identificar anomalias e falhas.

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
PALETAS
A imagem térmica pode ser apresentada com um máximo de mais ou
menos 256 tons de diferentes cores ou de cinza ao mesmo tempo.

O ideal, durante uma análise, é trocar a paleta de cores para verificar se


algo salta aos olhos.

Héber silva
100
Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
PALETAS

Escolha de paletas:

- Use paletas de contraste alto em alvos de contraste


baixo
- Use paletas de contraste baixo em alvos de
contraste alto.

Héber silva
101
Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
ANÁLISE DE IMGANES - PADRÕES ENGANOSOS

- Reflexos a partir de fontes pontuais

- Emissividade diferentes

Héber silva
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Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
ANÁLISE DE IMGANES - PADRÕES ENGANOSOS

- Reflexos a partir de fontes pontuais

- Se o ponto se move quando você se move, então é um reflexo


pontual.

- Reflexos não apresentam gradientes de temperatura

Héber silva
103
Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
ANÁLISE DE IMGANES - PADRÕES ENGANOSOS

- Para evitar reflexos pontuais:

- Não fique diretamente na frente do alvo para evitar refletir você mesmo (em superfícies
de baixa emissividade)
- Mova-se de um lado para outro, se o ponto quente se move, ele será um reflexo

- Use ângulo incidente = ângulo emergente para determinar a fonte, assim você poderá
evitá-la
- Use um pedaço de papelão ou coisa similar para tentar bloquear o reflexo

- Procure por gradientes térmicos, aquecimentos reais apresentam gradientes, os reflexos

Héber silva
não.

104
Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE FALHAS
Aqui temos uma comparação rápida das características
principais desses dois princípios:

Qualitativo Quantitativo
- Análise de padrões na - Usada para ajudar a
imagem classificar a seriedade
- Descobre se há alguma uma anomalia
anomalia - Medição de temperatura
- Temperatura aparente envolvida
apenas - É feita compensação
- Geralmente é feita - Nem sempre é relevante

Héber silva
primeiro

105
Termografia - Intermediário
TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE FALHAS

Nas duas conexões, há temperaturas diferentes.

Héber silva
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE FALHAS

Nas duas conexões, há temperaturas diferentes.

Héber silva
Anomalia? Para ou não para?

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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE FALHAS
DELTA T

Classe “A” – Uma anomalia muito séria que requer atenção


imediata. Ex.: Temperatura absoluta acima de 80 graus, ou delta T acima de
30 K

Classe “B” - Uma anomalia séria que requer atenção o mais rápido
possível. Ex.: Delta T entre 5 – 30 K

Classe “C” – Uma anomalia que requer monitoramento e inspeção


assim que possível. Ex.: Delta T até 5K

Héber silva
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
COMO EVITAR SEU FRACASSO COMO
TERMOGRAFISTA

1) Enfatizar demais a medição de temperatura.

- Qual é a precisão relativa da medição?

- A medição da temperatura fornece informação significante?

Héber silva
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COMO EVITAR SEU FRACASSO COMO
TERMOGRAFISTA

2) Ignorar a Medição da Temperatura

Héber silva
Só um aperto resolveria? Aparentemente sim. Mas, se a temperatura
do conector ultrapassar o limite de resistência do isolante?
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COMO EVITAR SEU FRACASSO COMO
TERMOGRAFISTA

3) Ficar alarmado sem motivo


Risco = (probabilidade de falha) x (Consequência)

Héber silva
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COMO EVITAR SEU FRACASSO COMO
TERMOGRAFISTA

4) Engano na identificação de componentes - Há que conhecer


bem o que está sendo termografado.

Héber silva
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COMO EVITAR SEU FRACASSO COMO
TERMOGRAFISTA

5) Não ter uma mente aberta – Nunca se feche pra algo que
pode estar acontecendo, ou nunca diga é isso e pronto.

Héber silva
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COMO EVITAR SEU FRACASSO COMO
TERMOGRAFISTA

6) Não entender a ciência

Héber silva
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COMO EVITAR SEU FRACASSO COMO
TERMOGRAFISTA

7) Não entender as limitações do infravermelho

- Distância

- Campo de visão

- Medir material de baixa emissividade

Héber silva
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COMO EVITAR SEU FRACASSO COMO
TERMOGRAFISTA

8) Não entender as capacidades do infravermelho

- Acompanhar medidas no tempo, fazendo gravações

- Trabalhar com a pós produção de imagens

- Levantas gráficos e perfis.

Héber silva
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
COMO EVITAR SEU FRACASSO COMO
TERMOGRAFISTA

9) Ultrapassar os limites

- Tentar localizar fantasmas

- Tentar definir um perfil de ar-condicionado

Héber silva
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
COMO EVITAR SEU FRACASSO COMO
TERMOGRAFISTA

10) Ser complacente

Esteja aberto a aprender, não tenha dúvida de perguntar,


consultar, etc.

Héber silva
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
CRITÉRIOS COMUNS USADOS PELAS EMPRESAS PUBLICAS DE
ELETRICIDADE

Héber silva
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
CRITÉRIOS COMUNS USADOS PELAS EMPRESAS PUBLICAS
DE ELETRICIDADE

Héber silva
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TÉCNICAS DE INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA
PÓS PRODUÇÃO

Mesmo depois de já haver feito a imagem termográfica do objeto


desejado ainda é possível trabalhar com os dados obtido para ter uma
melhor compreensão do que está acontecendo.

Héber silva
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OBRIGADO

• BIBLIOGRAFIA: • CONTATO
– CURSO N1 ITC
– INFRARED THERMAL
IMAGING – Vollmer and Heber Silva
Molmann – Wiley
– THERMAL IMAGING (81) 9 9600-5614
CAMERAS – Thomas Williams –
CRC Press
– NORMAS ABNT- Heber.nsilva@gmail.com
15424/15572/15763/15866

Héber silva
– User’s Manual FLIR Tools/Tool +
– http://www.flir.com.br

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