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48-MISTÉRIO DA HUMANIDADE (1)-Julho/2005

Um dos grandes mistérios que ainda intriga a humanidade, dentre tantos, é sem dúvida,
o famoso “Triângulo das Bermudas”. Existe farta literatura sobre o assunto, porém
nunca é demais voltar à baila a fim de que o mesmo não seja esquecido, uma vez que
ultimamente pouco se tem falado nele. O caso, pois, não deve ser deixado de lado,
porque bizarros acontecimentos ocorreram naquela região, e a maioria está até hoje sem
explicações plausíveis. Assim, para fins de informação, esse local, também conhecido
como “Triângulo do Diabo”, se situa numa determinada área do Oceano Atlântico, nas
confluências da Florida, sudeste dos Estados Unidos, Bermudas e Porto Rico. É sabido
que ali já desapareceram dezenas de navios, aviões e pessoas. As causas dos
desaparecimentos são variadas. Podem ser de ordem metereológica e outras causas
naturais (tsunamis, furacões, maremotos, etc.), mas há quem afirme diferentemente.
Dizem que lá existem perturbações magnéticas que geram aberturas dimensionais ou
mesmo tempestades magnéticas que volatizam tudo que passa pelo local. e por isso, de
quando em quando os acidentes ocorrem misteriosamente. Os eventos acontecem,
segundo os pesquisadores, periodicamente. Às vezes, sequer são noticiados, visando
não alarmar ainda mais as populações costeiras e todos que passam pela rota. Para os
mais incrédulos, contudo, dado o tamanho da região e as alterações climáticas
constantes, os naufrágios seriam perfeitamente previsíveis, apesar de acidentais. Por
sinal, existem outras regiões semelhantes no planeta, onde desaparecimentos também
inexplicáveis ocorrem, como por exemplo, em São Tomé das Letras, Minas Gerais,
onde dizem existir um caminho que levaria o “andarilho esotérico” diretamente à
Matchu Pitchu. Só que as lendas dizem que nem sempre a pessoa chega em seu destino.
Ou seja, simplesmente evapora durante o trajeto, tal como ocorre no interior do
Triângulo das Bermudas. Na verdade, tudo começou quando, nos anos 40, cinco aviões
da Marinha dos Estados Unidos saíram em missão de treinamento. Ao sobrevoarem a
região, sumiram repentinamente das telas do radar da torre de observação. Buscas foram
imediatamente acionadas, mas nada fora achado, tampouco vestígios das aeronaves,
algo incomum, pois, o local não tinha grande profundidade, sendo plenamente possível
encontrar algum fragmento ou pedaços dos aviões. Causas variadas foram então
atribuídas ao fato: como não havia instrumentos de navegação nos aviões, porque eram
para treinamento somente, acontecera uma tempestade repentina que simplesmente os
triturou sem deixar rastros. O problema foi que a partir dali começaram a ser registrados
acontecimentos similares. Depois, passaram a desaparecer também navios e pessoas,
todos numa mesma circunscrição que para o deleite dos crédulos tinha a forma de um
triângulo, figura geométrica sabidamente esotérica.
E realmente uma sucessão de acidentes sem explicação começou a ocorrer
seguidamente. Agora, até os incrédulos ficaram curiosos. Como uma determinada região
do planeta, de área com formato exatamente triangular, poderia gerar tantos acidentes
assim? Todavia, se é uma passagem indiscutivelmente alterada em termos magnéticos,
por que nem todos que por ali circundam ou passam, desaparecem? Como e por que
acontecem instabilidades climáticas sem que nenhuma previsão metereológica consegue
detectar? Existiria ali algum tipo de falha geológica semelhante a de Saint Andréas, na
região da Califórnia? No final de tudo, o que se deve dar ouvidos, inicialmente, é às
causas científicas. Depois é que se poderia analisar o tema com “outros ouvidos e
olhos”, mais susceptíveis aos motivos ocultos, pois mistério existe em toda parte e em
todas as situações. Uns mais, outros menos. Uns sem fundamentos, outros passíveis de
discussão para consubstanciar os argumentos tornando-os menos fantasiosos e mais
críveis. Afinal, a vida sem mistérios seria insossa e monótona.
É isso que sacia a sede de conhecimento do homem.

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