grandes multinacionais. • A propaganda começa a evoluir por volta de 1809 na forma de classificados de compra e venda de imóveis e avisos de procura de escravos fugitivos ou vendidos. • No final do século XIX os anúncios são publicados em jornais ou em praças e instituições.
• Utilizam um formato grande, com muitas
ilustrações em duas cores e textos produzidos por poetas como Olavo Bilac (1865-1918). 1900-1910 • Surge a Revista da Semana, cujos anúncios possuem uma linguagem mais tênue, e outras revistas menores, como Vida Paulista e Arara, que se mantém com anunciantes locais.
• Destaque para a propaganda de remédios, cujas
peças são cada vez mais numerosas.
• O período de 1909 a 1918 é marcado pela utilização
de políticos como garotos- propaganda com o objetivo de associar um nome de peso ao produto anunciado. Mais tarde incluem-se outras figuras conhecidas na propaganda (na forma de caricaturas). 1910-1920 Agência Eclética • Entre 1913 instala-se a Eclética, a primeira agência de propaganda do Brasil. Na sua fundação foram contratados escritores e artistas para preparar os textos e ilustrações dos anúncios.
• Anunciava nos principais meios de comunicação
(revistas, jornais, cartazes e mala-direta), tendo como principais clientes a Ford Motor Co., a Texaco Co., Kolynos, Palmolive, Aveia Quaker, Sabonete Eucalol, Biscoitos Aymoré, entre outros. • No final da Primeira Guerra Mundial, São Paulo contava conta com cinco agências.
• Os maiores anunciantes eram a Farinha
Láctea Nestlé, o Extract Vision de Fleurs da Colgate-Palmolive, a Colgate Baby Talc Powder e a Bayer. 1920-1930 • Na década de 20 o Brasil ganha um novo meio de comunicação: o rádio, que representa um marco e uma grande revolução na publicidade brasileira.
• Os maiores anunciantes eram a Casa Colombo, Bromil, Cigarros
Veado, Biotônico Fontoura, entre outros
• Em 1926 os Laboratórios Fontoura contratam Monteiro
Lobato para escrever a história de Jeca Tatu, personagem que faria a propaganda dos produtos Fontoura e protagonizaria as campanhas de conscientização do Laboratório. • A General Motors (GM) desde 1926 possuía um departamento de propaganda, que se dissolveu em 1929.
• Isso marca a entrada da primeira agência
multinacional ao Brasil, a JWThompsom. 1930-1940 • O Rádio é a grande sensação desta década:
1933 - 50 mil receptores de rádio no Rio de Janeiro e 3 transmissoras em São Paulo.
1938 - 10 emissoras só na cidade de São Paulo e 24 no interior do estado.
Aparecem os spots, os programas associados à marcas e os jingles.
• Os produtos farmacêuticos ainda são os maiores anunciantes, mas começam a
aparecer também as cervejas, loterias, cigarros, automóveis e lubrificantes, pneus, lâmpadas e cremes dentais.
• Surgem os primeiros outdoors com anúncios da Ford, Chevrolet, Goodyear, Pirelli,
Atlas, Essolube, Texaco, Atlantic, Frigidaire, Cinzano e Gancia.
• Nos jornais, a concorrência se dava através de competição, réplicas e tréplicas dos
anunciantes. 1940-1950 • Fase um pouco mais expressiva na criatividade. Perído áureo do jingle, merecendo destaque os da Coca-Cola, da Lever e da Sonrisal.
• São criadas as datas promocionais, como Dia dos Pais, Dias das Mães, para aquecer o perído mais fraco do comércio.
• Período de grande trabalho, e é quando as agências se sobrecarregam e
passam a ter necessidade de trabalhar até tarde da noite.
• Primeiras tentativas de disciplinar a ética da propaganda, com Conselho
Nacional de Imprensa (CNI) e da Associação Brasileira de Propaganda (ABA).
• Em fevereiro de 1949 acontece um convênio entre as principais agências
para a fixação de normas padrão para a regulamentação da propaganda, resultando no surgimento da Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap). 1950-1960 A televisão • Em 19 de setembro de 1950 começa a funcionar a televisão brasileira
• A televisão não consegue convencer os anunciantes de
sua eficiência, mas após o primeiro comercial veiculado na televisão - na forma de slides ou ao vivo - das Persianas Colúmbia (com Ayrton Rodrigues como garoto propaganda), outras empresas passam a procurar esse meio de comunicação.
• Alguns anunciantes são Companhia Antarctica Paulista,
Laminação Nacional de Metais e Moinho Santista. • A televisão vai se tornando o meio de comunicação preferido da população. Em 1956, as três emissoras de televisão existentes já ultrapassam a arrecadação publicitária das treze rádios da cidade de São Paulo.
• Aparecem as estratégias de marketing no sentido de integração de
esforços múltiplos - propaganda, promoção e pesquisa de mercado.
• Nascem a Editora Abril, publicando a revistinha do Pato Donald, e a revista
Manchete (do Grupo Bloch), dispondo de ótima qualidade gráfica.
• A edição da revista Cruzeiro que cobria a morte de Getúlio Vargas
atinge uma tiragem próxima de 700 mil exemplares. Com tanta popularidade, a inserção de propaganda na revista passar a ser disputada com até um ano de antecedência. • Acontece em São Paulo o primeiro Salão Nacional de Propaganda no Masp, onde surge a idéia de criar um curso de propaganda no país.
• Em 1951 é criada a Escola de Propaganda do
Brasil.
• Em 1953 a Fundação Getúlio Vargas cria um
curso de marketing em sua pós-graduação. • Em 1956 nasce a agência Alcântara Machado - atual Almap/BBDO)
• Em 1957 acontece no Rio de Janeiro o I Congresso
Brasileiro de Propaganda, promovido pela Abap, durante o qual é criado o Código de Ética dos Profissionais da Propaganda - além de recomendada a criação do Instituto Verificador de Circulação (IVC).
• O Ibope começa a medir a audiência da televisão
brasileira (o primeiro estudo é Marplan colocado no mercado um ano depois), e é criada no Rio Grande do Sul a MPM, que ostentaria o título de maior agência nacional de 1975 a 1990. 1960-1970 • O foco principal da comunicação sai da informação objetiva e passa para um conceito que une, intrinsecamente, texto e imagem, e associa a marca à psicologia do consumidor.
• A Alcântara Machado implanta o trabalho e crianção feito em
duplas.
• O que mais marca esse período é o desenvolvimento na área de
mídia: em 1961 é criado o IVC (Instituto Verificador de Circulação) para a comprovação dos números de mídia impressa.
• A McCann-Erickson implanta definitivamente o conceito de
comunicação integrada em seu departamento de Mídia, antes dividido em mídia impressa e eletrônica.
• Em 1967 chega ao Brasil a técnica de GRP (Gross Rating Points)
que é utilizada pela primeira vez pela Gillette. • Em 1965 as agências conseguem a Lei No. 4.680, que garante margens estáveis de criação e fixa a taxa de remuneração sobre os investimentos em mídia em 20%, superando os 17,65% anteriores à Lei.
• O governo militar da ditadura, ciente do poder de comunicação de
massa, passa a ser um dos principais anunciantes.
• Em 1968 Editora Abril lança a Revista Veja.
• No mesmo ano é criada a DPZ por 3 profissionais da área de
Criação, buscando assim implantar um formato de agência no qual a criatividade era a matriz do diferencial mercadológico. 1970-1980 O interesse das multinacionais de propaganda pelo mercado brasileiro.
• Em 1972 a Ogilvy & Mather compra a Standard
• O grupo Young & Rubicam chega ao Brasil em 1974
• Em 1975 a gaúcha MPM torna-se a maior agência do Brasil
• Chega a Leo Burnett, comprando a Companhia de Incremento de
Negócios (CIN)
• A BBDO associa-se à CBBA (posteriormente comprada pela J. W.
Thompson)
• Finalmente em 1976 o Grupo Interpublic - ao qual está incorporada
a McCann-Erickson - adquire a Proeme. 1980-1990 • Criação do Conar - Conselho Nacional de Auto- Regulamentação Publicitária.
• Na publicidade: os grandes anunciantes integram o
outdoor às suas estratégias de marketing, e Washington Olivetto idealiza o Garoto Bombril.
• Surge a W/GGK (futura W/Brasil), que obtém grande
sucesso graças à elevação dos profissionais de criação a postos máximos dentro da agência.
• O Brasil tem, em 1987, mais de 2 mil agências de
publicidade. 1990-2000 • Marcos históricos: consolidação da TV por assinatura e a chegada da MTV, primeira emissora segmentada do país.
• Lançamento do Código de Defesa do Consumidor.
• No meio impresso: os jornais apostam na técnica de itens
colecionáveis para aumentar as vendas, e de fato geram resultados. Em 1994 a Folha de S. Paulo ultrapassa a marca de 1 milhão de exemplares vendidos.
• Em 1995 a Internet modifica o mercado e passa a ganhar status de
nova mídia. • Em 1994, a indústria brasileira de comunicação experimenta seu melhor desempenho em muitos anos, elevando seus negócios em 51% e movimentando US$ 4,5 bilhões (em 1998 esse número chega a US$8,4 bilhões).
• Em 1997, a DDB compra a DM9.
• Surgem as agências F/Nazca Saatchi&Saatchi,
LoweLoducca, Carillo Pastore Euro RSCG, CaliaAssumpção, entre outras. Destaque para os profissionais de criação no comando das agências de maior êxito. Alguns anúncios antigos