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A obra “O Grito”, de Edvard Munch, ilustra um panorama de dor e angústia que acometem o

indivíduo. Análogo a isso, hodiernamente, a tela expressionista revela um grave entrave


sofrido por uma parcela de brasileiros: a ausência de proteção de dados pessoais. Logo, é
preciso desconstruir-se o baixo investimento em segurança de dados particulares, bem
como a sociedade acelerada.

Nesse contexto, a insuficiência de ações em privacidade de dados é um fator marcante para


aumentar a carência de preservação de informações sigilosas. Por conseguinte, o filósofo
polonês Zygmunt Bauman descreve o termo “instituições zumbis”, na qual destaca que as
corporações estatais estão negligenciando seus cargos sociais. Nessa visão, torna-se
vigente que existe um declínio na presença da participação das Autoridades Administrativas
na segurança de elementos confidenciais na internet. Sob essa ótica, não oferecendo
medidas efetivas de proteção de materiais privados por parte das empresas, culmina no
crescimento vulnerável de dados pessoais a acessos indevidos na massa brasílica. Com
isso, seria possível desfazer a ideia de Bauman na intenção de haver melhorias nessa
esfera.

Outrossim, é perceptível uma coletividade imediatista, fato que encoraja a escassez de


proteção de informações secretas de cada cidadão. A esse respeito, o sociólogo Jean
Baudrillard aponta que o povo está cada vez mais focado na aparência, e menos no
conteúdo e na essência das coisas. Sob essa perspectiva, é nítido que o corpo social leva a
uma omissão no asseguramento concreto dos elementos pessoais, devido à pressão e à
procura por resultados rápidos em detrimento da privacidade das informações secretas.
Fica evidente, pois, as disparidades sociais em um território intitulado como um Estado
Democrático de Direito.

Portanto, para que haja evolução no panorama ligado ao desprovimento de segurança de


material secretamente único, atitudes precisam ser tomadas. Para isso, compete a
Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), por meio de verbas governamentais,
promover palestras e debates que destaquem a importância de proteger dados pessoais
contra o vazamento inadequado na web, a fim de mitigar a disseminação de informações
sigilosas dos habitantes brasilienses. Ademais, cabe às mídias sociais e televisivas, através
de campanhas publicitárias, informarem a população sobre os riscos da distribuição
incorreta de elementos particulares nas redes sociais, com o objetivo de fortalecer a
proteção de dados únicos à comunidade canarinha. Com efeito, poder-se-á ver o coletivo
brasiliano satisfeitos e prazerosos com o seu país.

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