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A Constituição Federal de 1988, institui o programa de combate à intimidação

sistemática ou bullying. No entanto, esse preceito moral ético não condiz com a
realidade brasileira, uma vez que o cyberbullying é uma prática comum no mundo
hodierno, dificultando as estratégias para conter a perseguição cibernética na
sociedade contemporânea. Logo, faz-se necessário analisar a displicência familiar e
a ineficácia legislativa como fatores que justificam a problemática.
Diante disso, vale ressaltar a falta de representação doméstica como propulsora
da dificuldade de métodos para reduzir a obsessão virtual praticada por diversos
indivíduos. Nesse contexto, o filósofo Pitágoras diz que é necessário educar as
crianças para que não seja necessário punir os adultos. À vista disso, o pensamento
de Pitágoras se confirma na prática, uma vez que a família ao neglicenciar uma
educação mais rígida para com as crianças, provoca uma triste realidade: o uso das
redes sociais para humilhar outro indivíduo, e tem como resultado quadros de
depressão na vítima, transtornos de ansiedade, isolamento e entre outros. Tal
contexto denota, por conseguinte, um cenário de caos social que precisa ser
solucionado.
Ademais, a posição do Estado quanto a esse tema é uma das causas da continuidade
do entrave. Nesse âmbito, de acordo com Gilberto Dimenstein em sua obra “O cidadão
de papel”, a legislação brasileira se transforma em letras mortas, visto que aquilo
que está completo na teoria não se cumpre na prática. Nessa perspectiva, é possível
relacionar a ideia do autor com o atual panorama do Brasil, haja vista que a
atuação governamental tem deixado a desejar no que se trata da apuração dos crimes
contra a honra, revelando uma inevitável banalização dos delitos virtuais e
ausentando-se de providenciar estratégias para contê-la. Destarte, é essencial que
medidas sejam tomadas para mitigar o empecilho.
Portanto, cabe ao Governo Federal, no papel do Ministério dad Comunicações,
órgão responsável pela gestão das informações do país, realizar campanhas acerca
dos consequências dos cyberbullyings, por meio de documentários e reportagens,
vinculadas as redes sociais, a fim de alcançar uma maior visibilidade e orientar o
público sobre os impactos da prática desse crime. Além disso, compete a família
orientar de maneira mais perspicaz a conduta e comportamento de seus filhos, com o
intuito de reduzir a adversidade, seguindo assim a Constituição Federal de 1988.

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