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“Utopia”, do Escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade que não sofre de

quaisquer mazelas sociais. Entretanto, o que se observa na realidade brasileira é o oposto ,


tendo em vista o grande problema da agressão doméstica. A priori, é primordial compreender
como a falta de vigilância familiar é um grande entrave para o fim da problemática. Ademais,
faz-se mister compreender como. Em síntese, é imprescindível que o Estado tome ações
visando o fim da violência doméstica no país.

Em primeira análise, é necessário ressaltar que as agressões são realizadas, em vários casos,
por uma crença atrasada que a dor educa. Isso ocorre porque, segundo uma reportagem do
G1, bater nos filhos é a segunda punição mais usada pelas famílias brasileiras. Nesse cenário,
fica evidente uma lamentável e atrasada “teoria” educacional que é não apenas rejeitada pela
área da psicologia, em virtude dos traumas e afastamento familiar que ela pode causar, mas
também criminalizada no Brasil, tendo em vista que a constituição tipifica tais atos como
crimes de violência doméstica. Ora, se os pais ensinam seus filhos dessa forma, é lógico pensar
que as crianças darão continuidade a essa “tradição” caso não ocorra uma intervenção externa,
como uma campanha de conscientização, objetivando mudar essa mentalidade.

Além disso, a negligencia estatal do seu dever é fator primordial para a continuidade da
violência doméstica. Isso é evidenciado por uma reportagem do G1, que diz que denuncias de
agressores nos lares brasileiros vem aumentando nos últimos anos. Esse lamentável cenário,
de acordo com o pensamento do filósofo John Locke, é uma violação do contrato social, tendo
em vista que o Poder Público não cumpre seu papel de reduzir as agressões na sociedade. Em
síntese, fica evidente que as atuais medidas, como canais exclusivos para denunciar esses
crimes, com foco na punição do criminoso são ineficazes para acabar com a problemática,
sendo portanto necessário uma abordagem que envolva mudança de mentalidade da
população.

Portanto, urge que o Estado, garantidor dos direitos individuais, tome medidas visando o fim
da violência doméstica. Primeiramente, o Congresso Nacional deve, através de um projeto de
lei, criar uma campanha de conscientização divulgada massivamente através da Internet,
rádios, outdoors etc. Logo que essa medida for implementada, terá como efeito uma mudança
na mentalidade da população, acarretando como resultado no fim das agressões nos lares
brasileiros

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