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Aluno(a): Maria Clara Ferreira Vinhal Pontes 2º ano

Tema: A falta de empatia nas relações sociais no Brasil

Na série de animação japonesa “Wonder Egg Priority” de Shinji Nojima, conta-se a


história de um grupo de garotas que precisam arriscar suas vidas derrotando criaturas
feitas dos traumas que as colegas que elas buscam resgatar da morte sofreram. No
primeiro episódio se é apresentado a história de uma vítima de bullying e cita-se como
se normalizou reagir apenas com “Finja que não vê” à tais acontecimentos. Fato que
pode se conectar à sociedade atual brasileira onde muitas vezes agressões e abusos são
ignorados pelo o uso da apática ação.
Ainda se tem na formação do pensamento social brasileiro os ideais capitalistas, que
desde sua aplicação na prático veio a desumanizar indivíduos a favor do lucro, como foi
se visto nos inúmeros casos na Primeira Revolução Industrial onde trabalhadores eram
submetidos a condições de trabalho abusivas. Assim, como um dos pilares da sociedade
do país, será comum na maioria dos casos a população fazer vista grossa de violência a
não ser que traga prejuízo pessoal, que é inegável ao se analisar costumes brasileiros
como o ditado “briga de marido e mulher não se mete a colher” que contribui a longo
termo para o país ter um índice de violência doméstica, por exemplo.
Como mencionado, os agravantes dessa problemática vem do individualismo resultado
da influência capitalista na sociedade e da cegueira moral que é causada por uma parte
da natureza do homem, como é comentado por José Saramago em Ensaio Sobre a
Cegueira, onde este só nota o que for conveniente. Fatores que proporcionam uma
impunidade social quando se trata de preconceitos e injustiças.
Dessa forma, é necessário que o Governo Federal juntamente com o Ministério da
Educação interfiram, promovendo principalmente campanhas de conscientização que
venham a influenciar a população que está em processo formação social, ou seja, a
população mais jovem a importância de empatia e seu impacto, visto que é mais
eficiente se moldar o futuro do que gastar muita energia em corrigir o presente. Dessa
forma, destacando por meio das campanhas, o efeito da empatia em índices de injustiças
sociais, cultivando assim na nação um crescente sentimento de coletividade.

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