Você está na página 1de 18

FAVENI

FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

CLÁUDIA APARECIDA GALVES

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO COMBATE À VIOLÊNCIA


CONTRA MULHERES, CRIANÇAS E IDOSOS NO BRASIL.

ITAPEVI/SP
2023
FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

CLÁUDIA APARECIDA GALVES

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO COMBATE À VIOLÊNCIA


CONTRA MULHERES, CRIANÇAS E IDOSOS NO BRASIL.

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em SERVIÇO
SOCIAL.

ITAPEVI/SP
2023
A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NO COMBATE À VIOLÊNCIA
CONTRA MULHERES, CRIANÇAS E IDOSOS NO BRASIL.

Autor1 Cláudia Aparecida Galves

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho”.

RESUMO- O Brasil é um país de contrastes sociais, por isso, diversos problemas estão presentes no
cotidiano, especialmente no que se refere às relações humanas e, frente a essa realidade, um fato
lamentável tem se tornado cada vez mais comum: a violência e abusos contra mulheres, crianças e
idosos. Este artigo científico vem abordar tal assunto de forma a buscar conscientizar a população da
gravidade dessa realidade e no intuito de combater o referido problema por meio de uma exposição
pormenorizada dos tipos de agressão e abusos mais recorrentes. Por mais revoltante que seja, os tipos
mais comuns de violência ocorrem justamente no ambiente familiar, praticados por quem, originalmente,
tem o dever de cuidar, amar e proteger os membros de sua família. Idosos, crianças e mulheres tem
sofrido há décadas com certo descaso da própria sociedade em relação aos atos de violência e abusos
que sofrem diariamente e, mais decepcionante ainda, é ver que muitas pessoas tratam com certa
naturalidade tais abusos. Por meio de uma pesquisa bibliográfica eficiente, será possível explicitar o
referido problema, de maneira a buscar uma solução para essa questão e a consequente redução nos
índices de violência praticados contra mulheres, crianças e idosos. Dessa forma, talvez seja possível
contribuir para melhorar as relações humanas e a forma como as pessoas enxergam e tratam aqueles
que estão em situação mais vulnerável e sem chances de se defender de toda forma de abusos,
agressões e violência que sofrem diariamente no Brasil.

PALAVRAS-CHAVE: Assistente Social. Crianças. Idosos. Mulheres. Violência.

1
claudia_galves00@hotmail.com
1 INTRODUÇÃO

Toda profissão que consiste em cuidar diretamente do ser humano tem algo de
especial, exerce certo fascínio sobre aqueles que gostam de lidar com pessoas em
situação de vulnerabilidade, seja como voluntários em obras sociais ou atuando
profissionalmente. Este é o caso do assistente social, que age como um intermediário
entre as instituições públicas que prestam serviço social e os cidadãos que buscam
assistência temporariamente ou de modo permanente. O trabalho do assistente social é
muito amplo e importante, pois engloba desde casos de violência doméstica, abusos
contra mulheres e crianças, idosos e deficientes, até o acompanhamento das vítimas,
além do suporte à população carente em situações de risco e vulnerabilidade social,
entre outros. É um trabalho de grande relevância e humanamente indispensável.
O tema proposto neste trabalho limita-se a tratar da violência contra mulheres,
crianças e idosos e o papel essencial do assistente social nestes casos. O problema em
si requer, antes de tudo, uma reflexão por parte da sociedade: qual a melhor forma de
prevenir e combater a violência contra esses três grupos, ou seja, como conscientizar a
sociedade da gravidade desses fatos e da necessidade de atenção a tudo isso?
Diante disso, o presente trabalho de pesquisa pretende expor a realidade do
cotidiano do assistente social em sua jornada na busca pela dignidade humana dos
cidadãos assistidos, através da exposição de onde e como esse profissional interfere
para ajudar pessoas e famílias em crise, dando um suporte para que haja uma melhoria
na qualidade de vida de quem procura os serviços públicos de saúde e assistência
social. Da mesma forma, familiares e responsáveis por essas vítimas de abusos e
violência precisam redobrar a atenção e, principalmente, evitar que eles mesmos se
tornem os agressores, pois é muito comum que mulheres, idosos e crianças sofram
maus tratos dentro do próprio ambiente em que vivem, por parte de quem deveria lhes
prestar assistência, cuidados e proteção. Portanto, o principal nesses casos é combater
a violência com atitudes que demonstrem preocupação, amor e carinho com as vítimas.
O principal objetivo deste artigo é despertar a sociedade para uma mudança,
através da conduta de cada um no intuito de enfrentar e combater o grave problema da
violência contra mulheres, crianças e idosos no Brasil, por meio de uma abordagem
realista e direta sobre como os direitos desses grupos são violados diariamente. Quanto
aos objetivos específicos, estes se resumem em: apresentar os principais problemas
que afetam os grupos mencionados no que diz respeito à violação de seus direitos
fundamentais; contribuir de forma significativa para o combate aos abusos e maus
tratos contra crianças, mulheres e idosos; chamar a atenção da família para a
necessidade de empatia e cuidados com seus idosos e crianças; auxiliar na prevenção
e combate aos diversos tipos de violência cometida contra esses três grupos, através
de uma exposição resumida dessas formas mais comuns de abusos.
Um trabalho como este se justifica, antes de tudo, pelo seu importante papel
social, ao revelar o lado obscuro da violência doméstica, dos abusos praticados contra
crianças, idosos e mulheres e do quanto isso pode impactar negativamente no convívio
familiar e no futuro das crianças que vivenciam essa triste realidade. A nível acadêmico,
quando se considera a relevância do curso de Serviço Social, é possível constatar que
o presente artigo científico traz uma contribuição considerável para ampliar a visão do
futuro assistente social no que se refere à sua atuação nos diferentes ambientes
sociais, bem como demonstrar a imensa responsabilidade desse profissional nos
cuidados e proteção de grupos mais vulneráveis ou pessoas que sofrem violência.
Para maior credibilidade das informações, a metodologia utilizada foi a pesquisa
bibliográfica, a fim de proporcionar melhor embasamento teórico ao trabalho.
A primeira parte do desenvolvimento aborda a violência contra a mulher no
Brasil, por meio de algumas considerações acerca desse tema e das formas de
violência sofrida por elas.
A segunda parte trata dos abusos e violência cometidos contra crianças e
adolescentes, com uma abordagem realista dos tipos mais comuns de agressão que
esses menores sofrem diariamente, mesmo com Leis para proteger sua integridade.
Já a terceira parte do desenvolvimento fala acerca da violência contra os idosos,
alertando para as formas mais recorrentes de abusos sofridos por essa faixa etária.
De modo geral, o presente artigo tem a pretensão de alertar a sociedade para a
gravidade desses problemas e levantar questionamentos acerca de como cada cidadão
contribui para agravar esse triste cenário, no qual as vítimas são agredidas diariamente.
2 DESENVOLVIMENTO

O assistente social é um dos profissionais que mais enfrentam obstáculos em


sua atuação, justamente devido às diversas fragilidades sociais e econômicas com as
quais se depara diariamente. Por conta disso, é preciso que o mesmo tenha pleno
conhecimento das regras e procedimentos que servem como embasamento para
desempenhar bem a sua função. Esse profissional lida com pessoas em situações
muito delicadas, vulneráveis, fato este que requer do mesmo um bom senso de
humanidade e empatia. Gestos simples, enxergar além da imagem exterior, agir com
simpatia, manter uma comunicação mais eficiente, dar mais atenção e apoio, tratar com
respeito e agir com profissionalismo, tudo isso faz uma grande diferença. Segundo
CAVALCANTE e PREDES (2010):
Os assistentes sociais no seu dia-a-dia de trabalho estão inseridos em uma
realidade contraditória onde em meio ao aumento da demanda por serviços
sociais há a redução do financiamento das políticas sociais promovidas pelo
processo de reforma do Estado. Identifica-se também que seu exercício
profissional e suas condições de trabalho estão cada vez mais precárias.

Um dos aspectos que mais precisam ser levados a sério pelo assistente social é
a humanização no atendimento a pessoas em alguma situação de vulnerabilidade,
sejam crianças, mulheres, idosos, deficientes, enfim, todos precisam receber uma
abordagem com tratamento humanamente digno. Isso precisa ser enfatizado por conta
da tendência atual de distanciamento dos seres humanos, seja por conta de uma
cultura individualista ou por influência da tecnologia avançada, que promoveu uma
espécie de isolamento social voluntário em seus usuários mais compulsivos.

2.1 O problema da violência contra a mulher no Brasil

As mulheres alcançaram grandes conquistas nas últimas décadas, muito


progresso já foi obtido e isso por si só já é motivo de orgulho para toda mulher que luta
para conquistar o seu espaço, seja ele na sociedade, na família tradicional e
especialmente no mercado de trabalho, que até então subestimava a capacidade e
influência feminina, mas enfim descobriu que a mulher tem grande potencial.
Apesar de todos os benefícios conquistados pela classe feminina, a mulher ainda
enfrenta grandes desafios na sociedade, e um deles é a questão da violência. A
realidade do nosso país nos mostra o quanto ainda é preciso melhorar para que as
mulheres sejam vistas e tratadas com mais dignidade por seus parceiros que, em
grande parte, as tratam como inferiores e submissas aos seus desejos. Muitas ainda
sofrem nas mãos de parceiros abusivos e, devido a diversos fatores, infelizmente
continuam a conviver com esses indivíduos, especialmente quando têm filhos.

Costa e Aquino (2011) avaliam o tema sob a seguinte perspectiva: “a violência


contra a mulher é um problema de relevância social, pois se refere não só às questões
de criminalidade, como principalmente destaca-se como verdadeira afronta aos direitos
das mulheres”. Machado e Gonçalves (2003) destacam em seu livro “Violência e
vítimas de crime”, o seguinte trecho:

Considera-se violência doméstica “qualquer ato, conduta ou omissão que sirva


para infligir, reiteradamente e com intensidade, sofrimentos físicos, sexuais,
mentais ou económicos, de modo direto ou indireto (por meio de ameaças,
enganos, coação ou qualquer outro meio) a qualquer pessoa que habite no
mesmo agregado doméstico privado (pessoas – crianças, jovens, mulheres
adultas, homens adultos ou idosos – a viver em alojamento comum) ou que,
não habitando no mesmo agregado doméstico privado que o agente da
violência, seja cônjuge ou companheiro marital ou ex-cônjuge ou ex-
companheiro marital. (MACHADO; GONÇALVES, 2003, p.26 ).

É preciso expandir o alcance das informações sobre o tema, porque não se pode
continuar tolerando essa situação em que mulheres morrem diariamente, vítimas de
maridos e companheiros abusadores e violentos. E quem se beneficia de um nível
maior de conhecimento do tema não são apenas as mulheres, mas a sociedade em
geral, todas as famílias, pois a mulher tem um papel de grande importância para o
equilíbrio social em todas as culturas do mundo. Kofi-Annan (2000), ex-secretário geral
da ONU, afirmou sobre os efeitos da violência contra a mulher:

A violência contra as mulheres causa enorme sofrimento, deixa marcas nas


famílias, afetando várias gerações, e empobrece as comunidades. Impede que
as mulheres realizem suas potencialidades, limita o crescimento econômico e
compromete o desenvolvimento. No que se refere a violência contra as
mulheres, não há sociedade civilizada.

Considerando a gravidade do tema tratado, é possível afirmar que uma pesquisa


mais aprofundada neste aspecto, envolvendo detalhes das formas mais variadas de
violência contra a mulher, é essencial e necessária, para buscar compreender a raiz do
problema e encontrar soluções viáveis e efetivas a curto prazo. Isso porque a a
violência é representada, de modo concreto ou por ameaça, pelo uso intencional da
força física ou poder, podendo ser provocada contra si, outra pessoa, ou contra um
certo grupo, no qual ocorra ou tenha possibilidade de proceder dano psicológico ou
físico, insuficiência de desenvolvimento, ou até mesmo resultar em morte.

Um dos problemas sociais mais sérios e que comprometem a segurança e


estabilidade das famílias é justamente a violência contra a mulher. Muitas sentem
dificuldade em admitir que são vítimas dessa violência sofrida em seus lares e hesitam
em denunciar seu agressor. Isso pode acontecer por diversos motivos, por exemplo:
 Se sente humilhada, envergonhada ou até culpada pela violência sofrida;
 Teme pela própria segurança e dos filhos, devido à agressividade do
companheiro;
 Teve experiências negativas no passado quando relatou o problema para
terceiros;
 Tem a sensação de perda de controle sobre o que acontece com sua vida;
 Tem esperança de que o agressor possa mudar de conduta, melhorar seu
comportamento e deixar de cometer os atos violentos;
 Acredita, equivocadamente, que seu sofrimento, danos físicos e problemas não
têm a devida importância, passando a dar atenção a outros fatores de sua vida e
família, ignorando seu próprio sofrimento;
 Teme perder os filhos;
 O agressor ou agressora está sempre por perto e acompanha a vítima
publicamente, impedindo-a de se manifestar para pedir socorro.

Os artigos 5º e 7º da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) conceituam a


violência doméstica e familiar.

Art. 5º: Para os efeitos desta Lei configura violência doméstica e familiar contra a
mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio
permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente
agregadas;

II - No âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos


que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por
vontade expressa;

III - Em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação. Parágrafo único. As relações
pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual. (BRASIL, 2006)

Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre


outras:

I - A violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou
saúde corporal;

II - A violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano
emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação,
isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem,
ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que
lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

III - A violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar,
a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação,
ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer
modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que
a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação,
chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus
direitos sexuais e reprodutivos;
IV - A violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção,
subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho,
documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os
destinados a satisfazer suas necessidades;

V - A violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia,


difamação ou injúria. (BRASIL, 2006)

2.2 Violência e abusos contra crianças e adolescentes no Brasil

O problema do abuso sexual contra crianças e adolescentes é algo que cresce


de forma preocupante na sociedade atual. Os casos de abusos contra menores no
Brasil são cada vez mais frequentes, de maneira que é preciso tomar atitudes drásticas
no combate a esse mal que aflige pais e familiares, pois frequentemente o agressor é
exatamente alguém da família ou uma pessoa que desfruta da confiança de todos.
Diante desse grave problema, Santos e Ippolito (2011) recomendam:

A melhor forma de prevenir a violência sexual contra crianças e adolescentes é


implantar um programa de educação para a saúde sexual na escola. Para isso,
é preciso capacitar os professores de modo que possam transformar a matéria
em um tema estruturante de suas aulas. (SANTOS; IPPOLITO, 2011 p.196)

Para melhor compreensão do que é considerado abuso sexual, é importante


perceber a definição usada pela Organização Mundial da Saúde (WORLD HEALTH
ORGANIZATION, 2003):

Abuso sexual infantil é todo envolvimento de uma criança em uma atividade


sexual na qual não compreende completamente, já que não está preparada em
termos de seu desenvolvimento. Não entendendo a situação, a criança, por
conseguinte, torna-se incapaz de informar seu consentimento. São também
aqueles atos que violam leis ou tabus sociais em uma determinada sociedade.
O abuso sexual infantil é evidenciado pela atividade entre uma criança com um
adulto ou entre uma criança com outra criança ou adolescente que pela idade
ou nível de desenvolvimento está em uma relação de responsabilidade,
confiança ou poder com a criança abusada. É qualquer ato que pretende
gratificar ou satisfazer as necessidades sexuais de outra pessoa, incluindo
indução ou coerção de uma criança para engajar-se em qualquer atividade
sexual ilegal. Pode incluir também práticas com caráter de exploração, como
uso de crianças em prostituição, o uso de crianças em atividades e materiais
pornográficos, assim como quaisquer outras práticas sexuais.
A infância é uma fase na qual deve-se proteger os pequenos da exposição a
qualquer tipo de abuso ou violência, porém, muitas vezes ocorrem diversos problemas,
como: abandono, criminalidade, violência física, psicológica, sexual, trabalho infantil e
outros, representam problemas decorrentes da situação socioeconômica da família que
reflete uma situação de abandono, além do fator cultural e psicológico. Neste sentido, o
ECA determina que:

Art. 5º: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de


negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido
na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais (BRASIL, 2017).

A violência e o abuso sexual contra crianças e adolescentes, se caracteriza


como uma das expressões mais relevantes da questão social nos dias atuais. Por ser
um tema complexo e de difícil enfrentamento, acaba provocando certo bloqueio nas
pessoas, que em grande parte não querem debater informações que poderiam ser
essenciais como forma de proteção às vítimas de abuso e exploração sexual. Essa falta
de debate acaba contribuindo para dificultar a prevenção de situações de abuso e
exploração sexual, e o conhecimento para notar que algo de errado está acontecendo
com a criança ou adolescente, de modo a se tomar providências para combater
severamente o problema. Sobre essa questão, o ECA apresenta as principais
características do abuso sexual:
O abuso sexual, caracterizado por todas as ações que busquem a violação
sexual de crianças e adolescentes, desrespeitem sua intimidade ou tenham por
finalidade a satisfação sexual do abusador. Pode acontecer mediante indução
(sedução, conquista, oferta de presentes, entre outros exemplos), assim como
por meio de violência física, psicológica ou moral. (BRASIL, 2021, p.5).

A violência de qualquer tipo causa em qualquer ser humano mentalmente


saudável um misto de perplexidade e revolta. Quando a mesma é praticada contra
criança e adolescentes, é ainda mais degradante, pois são pessoas em
desenvolvimento e necessitam de proteção. A violência física, segundo MARGARIDO:

Ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder em relação à


outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio do uso da força ou
de algum tipo de arma que pode provocar ou não lesões externas, internas ou
ambas. Segundo concepções mais recentes, o castigo repetido, não severo,
também é considerado violência física, podendo manifestar-se: Amarrar;
Arrastar; Arrancar a roupa; Tapas; Empurrões; Socos; Mordidas; Chutes;
Queimaduras; Cortes; Estrangulamentos; Leões por armas ou objetos; Obrigar
a tomar medicamentos desnecessários ou inadequados, álcool, drogas ou
outros; Forçar a ingerir substâncias, inclusive alimentos; Tirar de casa à força;
Abandonar em lugares desconhecidos; Causar danos à integridade corporal
decorrentes de negligência (omissão de cuidados e proteção contra agravos
evitáveis como situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene,
entre outros). (MARGARIDO, 2010, p.61)
O problema da violência na infância e adolescência é um tema muito amplo e
delicado, possui diversas faces. Dentro de um cenário de violência, podemos apontar a
criança agredida física, psicológica e sexualmente, a que está submetida a todo tipo de
exploração no mercado informal de trabalho, a que é cruelmente explorada na
prostituição infanto-juvenil, a abandonada, a que não recebe a devida assistência, a
criança excluída do sistema educacional, aquela sujeita ao alcoolismo precoce e às
drogas, a que é diariamente incluída à cifra perversa da mortalidade infantil, a que é
inescrupulosamente utilizada pelos criminosos para acobertar as suas
responsabilidades penais.

A violência psicológica está dentro de todas as outras formas de violência contra


criança e adolescente. A frequente exposição delas a humilhações e constrangimentos,
na forma de agressões verbais, ameaças, cobranças e punições desproporcionais,
provocam na vítima a um sentimento de rejeição e desprezo, além de criar um bloqueio,
impedindo que ela mantenha uma relação de confiança com adultos. Na perspectiva de
MARGARIDO, a violência psicológica:

É toda ação ou omissão que causa ou visa a causar dano à autoestima, à


identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Incluem-se nesse conceito:
Insultos; Humilhação; Desvalorização; Chantagem; Isolamento de amigos e
familiares; Ridicularização; Rechaço; Manipulação afetiva; Exploração;
Negligência (atos de omissão e cuidados e proteção contra agravos evitáveis
como s situações de perigo, doenças, gravidez, alimentação, higiene, entre
outros); Ameaças; Privação arbitrária da liberdade (impedimento de trabalhar,
estudar, cuidar da aparência); Pessoal, gerenciar o próprio dinheiro, brincar,
etc.; Confinamento doméstico; Críticas pelo desempenho sexual; Omissão de
carinho; Negar atenção e supervisão. (MARGARIDO, 2010, p. 64-65).

Já quando se trata da violência sexual, deve ser compreendida de forma mais


abrangente, para que possam ser analisadas todas as suas dimensões. Isso porque, no
abuso sexual há o envolvimento de uma criança, que certamente ainda não
desenvolveu sua sexualidade, já que ainda não deu início a atividade sexual, além
disso ela sequer compreende ao certo do que se trata essa situação, com um adulto já
em estado psicossexual completamente desenvolvido. É importante frisar que a
violência sexual contra criança e adolescente não precisamente exige envolvimento
físico, podendo ou não apresentar sinal visível no corpo, considerando que pode se
caracterizar em satisfação da luxúria do abusador, ao estimular a criança sexualmente,
ou em forma de práticas eróticas e sexuais, como o exibicionismo, fotografias, entre
outras, para obter sua própria satisfação sexual. Segundo o conceito de MARGARIDO,
a violência sexual:

É toda a ação pela qual uma pessoa em relação de poder e por meio de força
física, coerção ou intimidação psicológica, obriga uma outra ao ato sexual
contra a sua vontade, ou que a exponha em interações sexuais que propiciem
sua vitimização, da qual o agressor tenta obter gratificação. São considerados
atos de violência sexual: Violência sexual verbal; Exibicionismo; Vouyerismo;
Ato sexual; Sadismo; Pornografia; Exploração sexual infantil; Tráfico para
propósitos sexuais; Incesto; Estupro. (MARGARIDO, 2010, p. 62-63).

2.3 A cultura da exploração e violência contra idosos no Brasil

Este capítulo vem tratar de um tema bastante sério e polêmico: a violência contra
o idoso no Brasil. Trata-se de um problema muito recorrente e que perdura há muitas
décadas, se agravando ainda mais na cultura atual, onde se supervaloriza a juventude,
a beleza e a vitalidade, em detrimento da experiência de vida dos idosos. Escolheu-se
este assunto por conta da sua relevância no âmbito social e porque muitas famílias não
dão o devido valor, atenção e assistência aos seus idosos, por isso se faz necessário
existir o Estatuto do Idoso e campanhas de conscientização para a valorização de
cidadãos dessa faixa etária.

A definição de violência, segundo a Rede Internacional para a Prevenção dos


Maus-Tratos contra o Idoso, se resume como um ato, seja único ou repetido, ou
omissão que lhe cause danos ou aflição e que se produz em qualquer relação na qual
exista expectativa de confiança (MINAYO, 2005).

A terceira idade é uma fase complexa. Se por um lado, para parte dessas
pessoas, chega a hora de parar de trabalhar e descansar, desfrutando daquilo que se
conquistou a vida toda, por outro lado, a maioria sofre com exploração, abusos,
violência e descaso, pois têm seus bens e sua renda praticamente confiscados, são
isolados em casa e privados de uma vida de qualidade. Na visão de Faleiros (2010)
uma situação de abusos contra a pessoa idosa é caracterizada por uma realidade que
não afeta apenas o Brasil, mas sim em vários países, alcançando todas as classes
sociais, se destacando o idoso vulneravelmente quanto às violências praticadas nas
formas mais variadas: sexual, psicológica, física e financeira, sendo de forma
cumulativa ou não. E que com consequência disso, uma resposta que se apropria à
violência contra idosos inclui a luta por uma justiça social mais ampla na perspectiva da
cidadania e dos Direitos Humanos (FALEIROS, 2010).

Para facilitar o entendimento, de modo geral, do que vem a ser a violência contra
o idoso, Minayo (2003) analisa a definição desse termo pela OMS (Organização
Mundial da Saúde) e define a violência contra a pessoa idosa:

A violência à pessoa idosa pode ser definida como ações ou omissões


cometidas uma vez ou muitas vezes, prejudicando a integridade física e
emocional das pessoas desse grupo etário e impedindo o desempenho de seu
papel social. A violência acontece como uma quebra de expectativa positiva dos
idosos em relação às pessoas e instituições que os cercam (filhos, cônjuge,
parentes, cuidadores e sociedade em geral).

A Lei 10.741 de 1º de Outubro de 2003 dispõe sobre o Estatuto da Pessoa Idosa.


Na redação dada pela Lei nº 14.423 de 2022, o Artigo 1º do Estatuto em questão diz
que “É instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, destinado a regular os direitos
assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Já o Art. 3º da Lei nº
10.741 (BRASIL, 2022) assegura que:

É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público


assegurar à pessoa idosa, com absoluta prioridade, efetivação do direito à vida,
à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho,
à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e
comunitária. (Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022)

Nota-se no Artigo 3º supracitado que proporcionar esses direitos aos idosos não
é opcional, mas sim obrigatório para toda a sociedade, fato este que corrobora a
necessidade de uma conscientização geral acerca da urgência em estimular uma
mudança de conduta das pessoas que têm idosos por perto, seja em casa, no trabalho
ou em ambientes que frequentam. Há muita negligência e, quando não, muitos fazem
pouco caso dos idosos e apenas não se preocupam em proporcionar a eles um bem-
estar em qualquer circunstância. Tal realidade é comprovada diariamente, como, por
exemplo, no transporte público, quando os mais jovens não se levantam para dar lugar
a um idoso ou na rua quando, mesmo notando-se que um idoso precisa de ajuda, a
maioria dos transeuntes passa e ignora o fato.

É de extrema importância abordar sobre os tipos de violência, pois ocorre que


muitas pessoas acabam cometendo abusos ou tratam de forma rude um idoso e não
percebe que seus atos podem sim caracterizar uma forma de violência velada. Por
essas e outras razões, serão descritos abaixo alguns tipos de violência contra idosos,
bem como suas principais características resumidamente. Segundo Faleiros (2005), a
violência contra a pessoa idosa pode ter várias faces e acontecer em muitas
situações, sendo assim útil dar uma dimensão geral resumidamente:

A-Violência sociopolítica: refere-se principalmente às relações sociais mais


gerais que envolvem grupos e pessoas consideradas delinquentes comuns e as
estruturas econômicas e políticas da desigualdade nas relações de
exclusão/exploração/periferização de conglomerados humanos significativos.
Dessa violência a os idosos e idosas falam, denunciam, tratando-se de uma
“violência falada” nos debates, nas denúncias comuns nas Delegacias de
Polícia. Essa violência atinge idosos e não idosos, mas tem sua especificidade
ao se aproveitar de situações de fragilização ou vulnerabilidade das pessoas
idosas para a prática de furtos, assaltos, roubos, discriminação aos transportes,
discriminação no transporte, descriminação social. B-Violência
institucional: refere-se a um tipo de relação existente nos abrigos e instituições
de serviços, privadas ou públicas, nos quais se negam ou atrasa o acesso, não
se leva em conta a prioridade legal, não se ouve com paciência, devolve-se
para casa, humilha-se por incontinência ou alguma perda, infantiliza-se o idoso,
hostiliza-se a pessoa idosa, não se ouve sua palavra e não se respeita sua
autonomia. C-Violência intrafamiliar: é a “violência calada”, sofrida em silencio
muitas vezes, praticadas por filho, filhas, cônjuges, netos, netas, irmãos, irmãs
ou parentes e vizinhos próximos, conhecidos da vítima (FALEIROS, 2005, p.
43).

Partindo para um detalhamento acerca dos diversos tipos de agressões e abusos


sofridos pela terceira idade, inicia-se aqui uma abordagem mais específica desses
comportamentos que têm como principais vítimas os idosos. Para MINAYO (2005), de
forma objetiva e para facilitar a compreensão de todos, as formas de violência mais
cometida contra os idosos se resumem em:

A-Violência Física: é o uso da força física para compelir os idosos a fazerem o


que não desejam, para feri-los, provocar dor, incapacidade ou morte. B-
Violência Psicológica: corresponde a agressões verbais ou gestuais como
objetivo de aterrorizar, humilhar, restringir a liberdade ou isolar do convívio
social. C-Violência Sexual: refere-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou
hetero-relacional, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter
excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência
física ou ameaças. D-Abandono: é uma violência que se manifesta pela
ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou
familiares de prestaremos corro a uma pessoa idosa que necessite de proteção
e assistência. E-Negligência: refere-se à recusa ou à omissão de cuidados
devidos e necessários aos idosos por parte dos responsáveis familiares ou
institucionais. A negligência é uma das formas de violência mais presente no
país ela se manifesta, frequentemente, associada a outros abusos que geram
lesões e Traumas físicos, emocionais e sociais, em particular, para as que se
encontram em situação de múltipla dependência ou incapacidade. F-
Violência Financeira ou econômica: consiste na exploração imprópria ou
ilegal ou ao uso não consentido pela pessoa idosa de seus recursos financeiros
e patrimoniais. G-Autonegligência: diz respeito à conduta da pessoa idosa que
ameaça sua própria a saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados
necessários a si mesma. H-Violência Medicamentosa: é administração por
familiares, cuidadores e profissionais dos medicamentos prescritos, de forma
indevida, aumentando, diminuindo ou excluindo os medicamentos. J-Violência
Emocional e Social: refere-se à agressão verbal crônica, incluindo palavras
depreciativas que possam desrespeitar a identidade, dignidade e autoestima.
Caracteriza-se pela falta de respeito à intimidade; falta de respeito aos desejos,
negação do acesso a amizades, desatenção a necessidades sociais e de saúde
(MINAYO, 2005).

Para se identificar sinais de negligência e abandono de idosos, é de grande


utilidade observar situações envolvendo desnutrição, fraqueza e debilidade, condições
precárias de higiene física, bem como más condições de higiene e limpeza do ambiente
onde o idoso vive. Notar também se remédios e alimentação estão sendo adequados
às necessidades do idoso, verificar se o quarto onde ele fica é seguro e favorável à sua
saúde, verificar as razões que levaram o idoso a abandonar sua participação em grupos
sociais, consultas médicas e atividades que o mesmo tinha hábito de frequentar e
buscar descobrir o motivo do afastamento social dessa pessoa. É igualmente
importante monitorar famílias que abandonam o vínculo com o idoso após ele ser
internado em instituição de longa permanência e, dessa forma, deixam de cumprir seus
deveres com esse familiar.
3 CONCLUSÃO

Quando se aborda um tema dessa dimensão, o principal resultado esperado é a


mudança de postura da sociedade em relação grupos sociais pesquisados, para que
haja uma maior conscientização do quanto cada cidadão tem uma parcela de
responsabilidade sobre a vida de mulheres, crianças e idosos e seu tratamento. Outro
resultado importante esperado para esse projeto é o total respeito pelos direitos dessas
pessoas, tanto da parte da família quando da parte da sociedade. Da mesma forma,
espera-se que leis sejam mais rigorosas na hora de punir aqueles que cometem
atrocidades contra crianças, mulheres e idosos. No geral, este trabalho visa levantar
questionamentos acerca da real eficácia das Leis de proteção aos grupos mencionados
e como os casos de violência são, de fato, tratados no Brasil.

Em uma cultura na qual se supervaloriza fatores fúteis e superficiais como o


cuidado excessivo com a imagem e o crescente desejo de cada um em se destacar e
se tornar amado, ficar rico e famoso, combater formas de violência doméstica se tornou
um enorme desafio, quase um fardo para uma sociedade mergulhada na vaidade.
Para o assistente social que combate a violação dos direitos de mulheres,
crianças e idosos, tratar de pessoas requer muito mais que profissionalismo, mas exige
amor ao próximo e dedicação a todos os que precisam e chegam, de alguma forma, ao
teu alcance. Por isso é importante que o profissional da área saiba lidar corretamente
com pessoas e que tenha certo nível de tolerância com situações e pessoas mais
tensas, pois muitas vezes o comportamento agressivo e agitado é apenas um reflexo
do que aquela pessoa vive no seu dia a dia.
Através de tudo o que foi exposto neste artigo, foi possível descobrir o quanto a
profissão de assistente social é relevante na comunidade, no bairro e nos lugares onde
normalmente o povo tem a impressão de que foi esquecido pelas autoridades locais.
Portanto, diante das revelações feitas por essa pesquisa bibliográfica, cabe a
cada indivíduo se posicionar e rever a sua forma de tratar e se relacionar com os
idosos, mulheres e crianças, garantir sempre o cumprimento de seus direitos, contribuir
para o bem-estar dessas pessoas e não cometer abusos ou exploração contra elas,
mas, ao contrário, denunciar todo tipo de violência que acomete esses grupos. Assim,
teremos uma sociedade mais justa e civilizada, ciente de seus deveres, neste sentido.
4 REFERÊNCIAS

ANNAN, Kofi. Sessão Extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas “Mulher
2000: igualdade entre os sexos, desenvolvimento e paz no Século XXI”. Nova
York, junho 2000.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. – Brasília: Senado Federal,


Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 115 p. Disponível em: <
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/534718/eca_1ed.pdf>. Acesso em:
01 nov. 2023.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei n° 8.069 de 13 de julho de


1990. Documento eletrônico. Brasília, 2021. Disponível em: <https://www.gov.br/mdh/pt-
br/assuntos/noticias/2021/julho/trinta-e-um-anos-doestatuto-da-crianca-e-do-
adolescente-confira-as-novas-acoes-para-fortalecer-oeca/ECA2021_Digital.pdf.>
Acesso em: 30 out. de 2023.

CAVALCANTE, Girlene M. Mátis & PRÉDES, Rosa. A Precarização do Trabalho e


das Políticas Sociais na sociedade capitalista: Fundamentos da Precarização do
Trabalho do Assistente social. In: Revista Libertas, Juiz de Fora, v.4, n.1, p. 1 - 24, jul
/2010

COSTA, Marli Marlene Moraes da. AQUINO, Quelen Brondani de. A violência contra a
mulher: breve abordagem sobre a Lei Maria da Penha. Disponível em: <
file:///C:/Users/ADMIN/Downloads/738-Texto%20do%20artigo-2135-1-10-
20131001.pdf> Acesso em: 30 out. 2023.

FALEIROS, Vicente de Paula. O trabalho da política: saúde e segurança dos


trabalhadores. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

MACHADO, Carla. GONÇALVES, Rui Abrunhosa. Violência e Vítimas de Crimes.


Coimbra: Quarteto, 2003.

MARGARIDO, A. O muro do silêncio: a violência familiar contra crianças e


adolescentes. São Paulo: CIEDS, 2010.

MINAYO M.C.S., SOUZA ER. Violência contra idosos – é possível prevenir.


Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, 2005.

PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. Vol. 2. Parte especial – arts.
121 a 249. 7ª ed.: São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

SANTOS, B.R.; IPPOLITO R. Guia escolar: identificação de sinais de abuso e


exploração sexual de crianças e adolescentes. Seropédica/RJ: EDUR, 2011.

Você também pode gostar