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Na obra “Utopia”, do escritor Thomas More, é retratada uma sociedade que não sofre

quaisquer mazelas. Entretanto, contata-se o oposto ao observar a realidade brasileira, por


causa da mortalidade materna que assola o país. A priori, é imprescindível ressaltar como a
falta da educação sexual nas escolas aumenta esses números. Além disso, a falta de prioridade
para tratamento ocasionada graças a precária infraestrutura do SUS é outro fator responsável
por aumentar essa estatística. Resumidamente, é essencial que o Estado tome medidas
visando reduzir a morte de mães em período gestacional.

Em primeira análise, é primordial compreender como a falta de educação sexual nas escolas é
um potencializador de falecimentos durante a gestação. Isso ocorre porque, segundo uma
reportagem do G1, esse tema ainda é tabu em instituições de ensino e muitos adolescentes
carecem de conhecimento sobre. Nesse sentido, é lógico dizer que sem o devido entendimento
sobre assunto, adolescentes têm relações sexuais sem métodos contraceptivos, ocasionando
inevitavelmente uma gravidez indesejada que, em virtude de sua tenra idade, com o sistema
reprodutor não desenvolvido completamente, torna-se perigosa, podendo acarretar na morte
da jovem. Ora, como o Estado não tome medidas, como a inclusão dessa temática no conteúdo
ensinado nas escolas para conscientizar as pessoas, é inevitável que a problemática continue.

Além disso, a ineficácia do sus e o descaso do poder público com as gestantes são fatores
importantes para o aumento do número de falecimentos. Isso acontece pois, de acordo com o
G1, uma das principais causas de mortes de grávidas nos últimos anos foi a negligencia de
tratamento dada a elas pelos hospitais, em virtude de uma superação da sua capacidade de
atendimento. Nessa conjuntura, é evidente a falta de infraestrutura vigente em escala nacional,
que lamentavelmente faz gestantes brasileiras sofrerem de descaso, tendo suas consultas e
internações adiadas. Assim sendo, é lógico dizer que caso o governo federal não mude a sua
postura perante a problemática, ela irá continuar a flagelar a sociedade

Infere-se, portanto, que o Estado, garantidor dos direitos individuais, tome medidas
objetivando a redução da mortalidade materna. Primeiramente, o Congresso Nacional deve,
através de um projeto de lei, colocar na base de conteúdo escolar das escolas brasileiras a
educação sexual, além de destinar mais verbas ao SUS. Logo que essas medidas forem
implementadas, terão como efeito uma redução da gravidez na adolescência e uma expansão
na capacidade dos hospitais em todo país para o atendimento a gestantes com quaisquer
problemas.

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