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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CAMPINA GRANDE/PB
PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR
EFETIVO – EDITAL Nº 001/2022
- CURSO: DIREITO
- ÁREA DE
CONHECIMENTO:
DIREITO PRIVADO

PROFESSOR CANDIDATO
ME.: FRANCISCO DE ASSIS
DIEGO SANTOS DE SOUZA

NOVEMBRO, 2022
SOCIEDADE DA
INFORMAÇÃO E
DIREITO AO
ESQUECIMENTO NO
ORDENAMENTO JURÍDICO
BRASILEIRO
RESUMO DA
APRESENTAÇÃO
01
EM NOSSO
INTRODUÇÃO
ÚLTIMO
ENCONTRO...
Lei Geral de Proteção de Dados –
ASociedade
efetividade
Direito dada
e Novas Informação
LGPD para–da
Tecnologias aRiscos
tutela do
Informação
13.709/2018
Cibernéticos – Direitos Humanos
Direito ao Esquecimento
Art. 7º O acesso à internet é
essencial ao exercício da cidadania,
e ao usuário são assegurados os
seguintes direitos:

X - exclusão definitiva dos dados


pessoais que tiver fornecido a
determinada aplicação de internet, a
seu requerimento, ao término da
relação entre as partes, ressalvadas
as hipóteses de guarda obrigatória
de registros previstas nesta Lei e na
que dispõe sobre a proteção de
dados pessoais;
Art. 18. O titular dos dados pessoais
tem direito a obter do controlador,
em relação aos dados do titular por
ele tratados, a qualquer momento e
mediante requisição:

VI - eliminação dos dados pessoais


tratados com o consentimento do
titular, exceto nas hipóteses
previstas no art. 16 desta Lei;
LGPD vs. DIREITO AO
ESQUECIMENTO

Teria a LGPD
fundamentado
legalmente o direito ao
esquecimento?
Tem o viés da eliminação
de dados por critérios
objetivos ligados ao fato
de ter havido tratamento
de dados pessoais de
forma desnecessária,
excessiva ou em atentado
contra a legislação
(BRASIL, 2018);
Aspectos
subjetivos

Dignidade,
honra,
memória e/ ou
vergonha do
Autor;
SOCIEDADE
02
DIREITO E
DA
SOCIEDADE
INFORMAÇÃO
O que é o Direito? O que é o ordenamento jurídico?

Ulpiano: “dar a cada um o que é seu; não lesar, viver


honestamente”;
Ordenamento jurídico brasileiro como conjunto ou
complexo de normas;
A sociedade da informação teria
surgido na década de 70 com os
microprocessadores, segundo
Manuel Castells, em sua obra na
era da informação (2011, p. 76);
Antigamente... O Jornal
A informação é a principal mercadoria da atual sociedade,
justificando-se a maior valorização dos contratos e de serviços;
BARRETO JUNIOR, Irineu Francisco IN PAESANI, Liliana Minardi. Direito na sociedade da informação. São Paulo:
Atlas, 2007, p. 62)
Hoje, com a internet, controle mais difícil... Os direitos se multiplicam numa
velocidade nunca antes vista; Ferir a dignidade da pessoa humana; há
armazenagem de forma duradoura;
As TICs afetaram a realidade
social e econômica. Basta
observar rapidamente ao
redor e ver como as pessoas
estão, por meio de um
pequeno aparelho
eletrônico que cabe na
palma da mão e de forma
ávida, enviando e recebendo
mensagens, compartilhando
informações em redes
sociais e outras aplicações.
Com a internet, os
conteúdos do passado
passaram a ser
armazenados numa
biblioteca virtual universal,
acessível por todo o
mundo, numa fração de
segundos, a qualquer
tempo e em qualquer lugar
(SARLET, 2015; SILVA DE
LAPUERTA, 2014, p. 8;
CAUPERS, 2014).
03
DIREITO AO
ESQUECIMENTO
Direito de ser deixado em PAZ
Direito de estar só;
CRÍTICA: antes de pedir pelo esquecimento você deveria ter agido de boa-fé;
03.1
CONCEITO
Direito de a pessoa pleitear que as informações a seu respeito sejam apagadas
de determinados bancos de dados, da internet e de buscadores de informação
na rede (TEIXEIRA, Tarcísio. Direito Digital e Processo Eletrônico, 2022).
Não é um direito formal, mas material!
O Ministro Gilmar Ferreira Mendes, em seu Curso de Direito
Constitucional aduz que: “se a pessoa deixou de atrair
notoriedade, desaparecendo o interesse público em torno
dela, merece ser deixada de lado, como desejar. Isso é tanto
mais verdade com relação, por exemplo, a quem já cumpriu
pena criminal e que precisa reajustar-se à sociedade. Ele há de
ter o direito a não ser ver repassados ao público os fatos que
levaram à penitenciária (MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO,
Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de
Direito Constitucional, 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p. 374)
03.2
FUNDAMENTO:
CONSTITUIÇÃO,
CÓDIGO CIVIL E OS
PRINCÍPIOS
Patrícia Peck aduz que a temática traz à baila o confronto entre os
princípios constitucionais da liberdade de expressão contra o da
dignidade da pessoa humana em sua honra e intimidade;
Extensão do direito à vida privada (privacidade), intimidade e honra,
assegurados pela CF/88 (art 5º, X) e pelo CC/02 – art. 21
Decorrência da dignidade da pessoa humana – art. 1º, III da CRFB
A privacidade, conforme Marcel Leonardi – TUTELA PRIVACADA NA INTERNET
– 2012, p. 127 – é o direito de ser deixado só, o direito contra o resguardo de
interferências alheias, mantendo o segredo e o sigilo e o controle e informações
pessoais;
“o direito ao esquecimento é, portanto, um direito: (a) exercido
necessariamente por uma pessoa humana; (b) em face de agentes
públicos ou privados que tenham a aptidão fática de promover
representações daquela pessoa sobre a esfera pública (opinião social); (c)
em oposição a uma recordação opressiva dos fatos, assim entendida a
recordação que se caracteriza, a um só tempo, por ser desatualizado e
recair sobre aspecto sensível da personalidade, comprometendo a plena
realização da identidade daquela pessoa humana”
SCHREIBER, Anderson. Direito ao esquecimento e proteção
de dados pessoais na lei 13.709/18. In: TEPEDINO, Gustavo;
FRAZÃO, A.; OLIVA, M. D. Lei geral de proteção de dados
pessoais e suas repercussões no direito brasileiro. São Paulo:
Thomson Reuters Brasil, 2019, p. 376).
Pontos desfavoráveis ao acolhimento do direito ao esquecimento:

1. Violação à liberdade de expressão e de imprensa


2. Ofensa ao direito à memória de toda sociedade
3. Desaparecimento de informações de inegável interesse público
4. Ilicitude de informações pela passagem do tempo;
5. Mitigação da proteção à intimidade em caso de fato de interesse coletivo;
CASOS

03.3
PARADIGMÁTICOS
E EVOLUÇÃO
JURISPRUDENCIAL
Samuel D. Warrene e Louis D. Brandeis, advogados – 1890,
p. 195, publicaram um paradigmático artigo intitulado TO
RIGHT TO PRIVACY e falavam como as fotografias, a época,
estavam invadindo o cotidiano e privacidade das pessoas.
Eles consideravam uma ofensa que lesionaria o senso da
própria pessoa sob sua independência, individualidade,
dignidade e sua honra;
Melvin vs. Reid – EUA –
acusada homicídio e
devidamente absolvida.
Produziram um filme sobre
a história. “Não há razão
para retornar esse assunto,
trazendo prejuízos a honra
e imagem";
1969 - 78 – CASO
“LEBACH” – O Tribunal
Constitucional Alemão
determinou que a proteção
constitucional da
personalidade não admite
que a imprensa explore,
por tempo ilimitado, a
pessoa do criminoso e sua
vida privada;
Mario González – Lista de
mau pagadores – não
tivesse;
A DESINDEXAÇÃO - Em
2014, na Europa, o Tribunal
da União Europeia
condenou o Google a
remover links de conteúdos
que tratassem de dados
pessoais quando houver
solicitação da pessoa
interessada.
As decisões contra o google o condenam a retirar os
links da memória do buscador, mas não removem o
conteúdo da internet;
Teixeira (2022) aduz que há de
se diferenciar o caso de
pessoas públicas e notórias,
que não têm o direito quando
às informações verídicas a seu
respeito. Se for falsa,
independentemente se
pública ou não poderá
pleitear o direito. Se não for
pessoa pública deverá
sopesar, tendo em vista os
princípios.
Caso da Chacina da Candelária – Resp 1.334.097/RJ – 4ª Turma do STJ –
PROTEGE O DIREITO AO ESQUECIMENTO
Houve o reconhecimento do Direito ao
esquecimento do autor, uma vez que foi
absolvido da acusação do crime ocorrido 13
anos antes da exposição do documentário
na televisão;
2013 - Na VI Jornada de Direito Civil do
CJF/STJ aprovaram o Enunciado 531: “a
tutela da dignidade humana na sociedade
da informação inclui o direito ao
esquecimento”;

Neste enunciado se buscava garantir a


ressocialização sem qualquer estigma com
os fatos passados
Noutro Resp – 1.335.153/RJ – O STJ entendeu que os
familiares não tinham o direito de exigir que o crime contra
“Aída Curi”, ocorrido em 1958, voltasse a ser ventilado por
programa de TV;
Direito da informação e Liberdade de imprensa vs. Censura
O STF, com o tema 786, que em 2021
entendeu ser o direito ao esquecimento
incompatível com a Constituição da
República Federativa do Brasil;

Portanto, o STF não o reconheceu!?


A repercussão geral teria o efeito de
limitar ou obrigar o raciocínio análogo em
relação aos maus antecedentes penais?
No Direito Penal, não se discute a divulgação da condenação, mas a
sua eterna utilização na dosimetria da pena e outros institutos
criminais, nada importando com a liberdade de expressão, presente
como fundamento central da Tese 786 do STF.
Conclui-se que o chamado direito ao esquecimento na área cível
fortaleceu a tese, em determinado momento, de que os maus
antecedentes não deveriam ser eternos, mesmo porque o direito
penal prima pela ressocialização do preso, há instituto genérico da
reincidência – que é limitado temporalmente – e se proíbe o caráter
perpétuo da pena, como premissa constitucional.
A tese fixada pelo STF foi:
É incompatível com a Constituição a ideia de um direito ao
esquecimento, assim entendido como o poder de obstar, em
razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou
dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios
de comunicação social analógicos ou digitais.
A tese fixada pelo STF foi:
Eventuais excessos ou abusos no exercício da liberdade de
expressão e de informação devem ser analisados caso a
caso, a partir dos parâmetros constitucionais –
especialmente os relativos à proteção da honra, da imagem,
da privacidade e da personalidade em geral – e as expressas
e específicas previsões legais nos âmbitos penal e cível. STF.
Plenário. RE 1010606/RJ. Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em
11.2.2021 – Repercussão Geral 786
Liberdade de manifestação do
pensamento e de expressão, através das
normas estatuídas no artigo 5º, incisos IV,
IX e XIV, e artigo 220, §1º e §2º.
Bases da boa atuação da imprensa devem
ser ancoradas na:
A) VERACIDADE
B) PERTINÊNCIA
C) DEVER GERAL DE CUIDADO
O STJ veio, após o julgamento do STF, e no informativo 723
trouxe julgado paradigmático

3ª turma do STJ – REsp 1.961.581-MS, Rel. Min.


Nancy Andrighi, Terceira Turma, por unanimidade,
julgado em 07/12/2021, DJe 13/12/2021.

Segundo informativo de 2022


“Ocorre que, em fevereiro deste ano, o STF definiu
que o direito ao esquecimento é incompatível coma
Constituição Federal (Tema 786). Assim, o direito ao
esquecimento, porque incompatível com o
ordenamento jurídico brasileiro, não é capaz de
justificar a atribuição da obrigação de excluir a
publicação relativa a fatos verídicos”
Matéria morta no Direito Brasileiro, desde que ela seja
verídica e honesta?
O que é STF STJ Jurisprudência

1 ATÉ 2014 – 1ª TEMPORADA


DA SÉRIE E o futuro?

2
Matéria morta no direito brasileiro, desde
JULGADO DO STF EM que ela seja verídica e honesta?
FEVEREIRO DE 2021 – FINAL
DA 1ª TEMPORADA

3 ESTAMOS RUMO A 2ª
TEMPORADA DA SÉRIE….
04
LIGAÇÃO COM O
DIREITO DO
TRABALHO
A LISTA DE babás NO
WHATSAPP E A VIOLAÇÃO AO
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA
PESSOA HUMANA – PADRÕES
DISCRIMINATÓRIOS PRÉ-
CONTRATAÇÃO E O DIREITO AO
ESQUECIMENTO
FERE NÃO SÓ o direito ao
esquecimento, como também a
dignidade da pessoa humana;
SITUAÇÃO
05
ENVOLVENDO
CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
Invocação do direito ao esquecimento quando há exposição de crianças e
adolescentes na internet por meio de perfil em rede social gerenciado por
genitores influenciadores. (BRUGNARA; BABARESCO, 2021)
Seria cabível a aplicação do direito ao esquecimento na hipótese
apresentada? Conflitos entre os direitos de personalidade e o poder familiar
em relação às imagens de crianças e adolescentes expostos pelos pais
influenciadores? (BRUGNARA; BABARESCO, 2021)
O DIREITO AO

06
ESQUECIMENTO E
A PROTEÇÃO
DIGITAL DA
MEMÓRIA DO
FALECIDO
POLÊMICA: o herdeiro, tendo acesso ao conteúdo de
mensagens do falecido e ao seu conteúdo, isso
poderia trazer implicações à memória deste? Ao seu
direito a autodeterminação informativa?
Por testamento Teixeira (2022) não enxerga
problemas, mas por inventário/arrolamento a
questão é mais complexa;

Mas se indaga: é justo os familiares/herdeiros serem


privados dos arquivos digitais não econômicos do
falecido?
A legislação é silente, por ora, mas há um projeto de
lei 4.099/2012 que busca acrescer um parágrafo único
ao artigo 1.778 do CC/02: “serão transmitidos aos
herdeiros todos os conteúdos de contas ou arquivos
digitais de titularidade do autor da herança”.
08
CONSIDERAÇÕE
S FINAIS
Como garantir o direito ao esquecimento e o princípio
da dignidade humana frente à liberdade de expressão
e à sociedade da informação?
Seria o fim do propalado “direito ao esquecimento”?
E abre-se um questionamento, diante da tese
firmada pelo STF: será que o designado direito do
precedente é o melhor caminho?
Assim, o direito ao esquecimento de vir para:
Em nosso próximo encontro será
abordado:

1. A APLICABILIDADE DO DIREITO AO
ESQUECIMENTO NA ESFERA CIVIL:

2. BIOGRAFIAS NÃO AUTORIZADAS

3. DIREITO AO ESQUECIMENTO NOS CASOS


DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
08
VAMOS TESTAR
OS
CONHECIMENTO
?
João Manoel foi processado e condenado por haver participado
de uma chacina. A pena já foi extinta em razão do cumprimento.
Cerca de 15 anos após os fatos, a imprensa divulgou um
documentário associando a autoria dos fatos ao nome de João
Manoel.

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O STF, com o tema 786, que em 2021 entendeu ser o direito ao
esquecimento incompatível com a Constituição da República
Federativa do Brasil? Pode-se dizer, então, que o STF não
reconhece mais tal Direito?

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ATIVIDADE PARA PRÓXIMA AULA

SALA DE AULA INVERTIDA E DISCUSSÃO EM


PARES

Leia, individualmente, o texto intitulado “A


revitimização midiática e o direito ao esquecimento
como ferramentas de proteção das mulheres vítimas
de violência de gênero”
Em seguida, discuta com o(a) colega acerca da
compreensão acerca do texto.

Pesquisem, elaborem uma breve apresentação e


tragam para o próximo encontro, ocasião em que
será realizado um debate sobre o texto. Bons
estudos!

Dúvidas estou à disposição no e-mail:


franciscodiego.adv@gmail.com
09
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BÁSICAS

BARRETO JUNIOR, Irineu Francisco. A atualidade do conceito de sociedade da informação para a


Pesquisa Jurídica. In: O Direito na sociedade da informação, Liliana Minardi Paesani, coordenadora
– São Paulo: Atlas, 2007.

BRASIL. Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014. Marco Civil da Internet. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 abr. 2014.

BRASIL. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 14 ago. 2018.

BRUGNARA, Valesca Lara Moscon; BABARESCO, Daniele Vedovatto Gomes da Silva. A Aplicabilidade
do Direito ao Esquecimento na esfera civil: uma relação com a exposição da imagem de crianças e
adolescentes na internet. Anuário Pesquisa e Extensão Unoesc São Miguel do Oeste, 2021.

CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Fundação Calouste


Gulbenkian. Serviço de Educação e Bolsas, 2011.
REFERÊNCIAS BÁSICAS

FINELLI, Lília Carvalho. Lista Negra de Babás no Whatsapp: padrões discriminatórios pré-
contratação e o direito ao esquecimento. Revista da Faculdade Mineira de Direito. V. 25, n. 49,
2022.

MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de
Direito Constitucional, 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

PINHEIRO, Patricia Peck. Direito Digital. 7ª ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021.

SCHREIBER, Anderson. Direito ao esquecimento e proteção de dados pessoais na lei 13.709/18. In:
TEPEDINO, Gustavo; FRAZÃO, A.; OLIVA, M. D. Lei geral de proteção de dados pessoais e suas
repercussões no direito brasileiro. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2019.

TEIXEIRA, Tarcisio. Direito Digital e Processo Eletrônico. 6ª ed. São Paulo: SaraivaJur, 2022.

WARREN, Samuel. D; BRANDEIS, Louis D. The right to Privacy. Harvard Law Review, Vol. 4, No. 5,
1890.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

ACIOLI, Bruno de Lima. O direito ao esquecimento e o livre fluxo de informações na internet:


reconhecimento, aplicação e efetivação deste direito no Brasil. 2018. 156 f. Dissertação (Mestrado
em Direito) – Faculdade de Direito de Alagoas, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2018.

BARROSO, Luís Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo: os conceitos


fundamentais e a construção do novo modelo. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

DINIZ, Maria Helena. Uma visão constitucional e civil do novo paradigma da privacidade: o direito a
ser esquecido/A constitutional and civil vision of the new privacy paradigm: the right to be
forgotten. Revista Brasileira de Direito, Passo Fundo, Passo Fundo, v. 13, n. 2, p. 7-25, ago. 2017.

DOS REIS, Jordana Maria Mathias. Direito fundamental à memória e ao esquecimento. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2019.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

LÉVY, Pierre. Cibercultura. 3ª ed. São Paulo: Editora 34. 2018.

LIMA, Cíntia Rosa Pereira de. Direito ao Esquecimento versus Direito à Desindexação. In: LISBOA,
Roberto Senise. O Direito na Sociedade da Informação V. São Paulo: Almedina, 2020.

MALDONADO, Viviane Nóbrega. O direito ao esquecimento. São Paulo: Novo Século, 2017.

SARLET, Ingo Wolfgang. Notas Acerca do Direito ao Esquecimento na Jurisprudência do Superior


Tribunal de Justiça. In: LISBOA, Roberto Senise. O Direito na Sociedade da Informação V. São Paulo:
Almedina, 2020.

SARLET, Ingo Wolfgang; FERREIRA NETO , Arthur M. O Direito ao "esquecimento" na sociedade da


informação. Rio Grande do Sul: Livraria do Advogado, 2019.
OBRIGADO!

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