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CONCEITOS E

PRINCÍPIOS DO
DIREITO DIGITAL

Professora Lorena Pantoja


Turmas: 8T1 | 8N1
2016 - Resolução do Comitê de Direitos
Humanos da ONU - interrupção de acesso à
internet realizada por Governos ou Agências

5ª GERAÇÃO DE Governamentais viola Direitos Humanos

DIREITOS Direitos Humanos Informáticos advindos da


virtualidade

HUMANOS?
Direitos relativos à imaterialidade e
exercidos na virtualidade
Existência virtual - personalidade
específica; não manipulação; anonimidade
(autodeterminação de dados, proteção de
dados e intimidade); direito ao
esquecimento

Virtualidade: meio ambiente; Internet -


ferramentas existentes para acessá-lo e
modificá-lo
Sociedade Convergente - interatividade - a
possibilidade de participação humana em um
nível inter-relação global - natureza
comunitária

SOCIEDADE Tendência estatal por diminuir seu poder de


regulamentação, dependendo das
DIGITAL determinações supranacionais à aplicação de
regras de mercado

Sociedade de risco
Riscos são intangíveis - Sensação de
segurança x segurança como realidade
Riscos informáticos - colocam em risco a
perda ou prejuízo dos bens jurídicos
(comuns ou informáticos)

Globalização da sociedade - globalização do


pensamento jurídico
Aplicação do Direito a um modelo
socioeconômico-político-jurídico de Sociedade
CARACTERÍSTICAS que se manifesta de forma não presencial, por
meio de testemunhas-máquinas, provas

DO DIREITO eletrônicas, e na qual o modelo de riqueza é a


informação, sem fronteiras físicas ou

DIGITAL temporais, em tempo real.

Características do Direito Digital


Celeridade
Dinamismo
Autorregulação
Poucas leis
Base legal na prática costumeira
Uso de analogia e solução por arbitragem
Fórmula tridimensional: fato, valor e
norma

ELEMENTO
TEMPO 4º Elemento: o tempo
Tempo ativo: velocidade de
resposta da norma - esvaziamento
do direito subjetivo
Tempo passivo: morosidade
judiciária
Tempo reflexivo: efeitos em cadeia
que prejudiquem outros conectados
no espaço virtual
Deslocamento do eixo legislativo
para os participantes e
interessados diretos na proteção
AUTORREGULAÇÃO de determinado direito e na
resolução de controvérsias.

Regras de conduta para a


sociedade digital
Três categorias
DIREITO À a) Direito de informar
b) Direito de ser informado
INFORMAÇÃO c) Direito de não receber informação

Direito à privacidade e à liberdade de


expressão
Neutralidade (art. 3ª, IV, e 9ª)
Acesso à internet (art. 4º, I, 7º, IV, V, 24, 25 e
28)
Liberdade de expressão (Art. 3º, I, 18,
PRINCÍPIOS E 19,20,21)

Privacidade e Proteção de Dados (art. 3º, I,


GARANTIAS III, art. 7º, I, II, III, VII, VIII. c, IX, X, art. 8º, p.
único, I, art. 10, §§ 1º, 2º, 3º, 4º, art. 16, II,
LEI 12.965/14 art. 23)
Transparência (art. 7º, VIII)
(MARCO CIVIL DA Segurança da Rede

INTERNET) Educação em ética digital (art. 26, 27 e 29, p.


único)

Uso preferencial de códigos abertos (art. 21


e 29, caput)
Responsabilidade dos agentes
"Marco Civil da Internet. Arts. 13, §2º, e 15,
§2º, da Lei nº 12.965/2014. Provedores e
plataformas de registros de acesso a
PRINCÍPIOS E aplicações de internet. Ministério Público.
Requerimento cautelar de guarda dos dados
e conteúdos por período determinado além
GARANTIAS do prazo legal. Prévia autorização judicial.
Desnecessidade. Efetivo acesso depende de
LEI 12.965/14 ordem judicial."

(MARCO CIVIL DA HC 626.983-PR, Rel. Min. Olindo Menezes


(Desembargador Convocado do TRF da 1ª
Região). Sexta Turma, por Unanimidade,
INTERNET) julgado em 08/02/2022.

Informativo STJ - 724 (14 de fevereiro de


2022)
Bens incorpóreos, os quais são

BEM JURÍDICO progressivamente inseridos na Internet


por um usuário, consistindo em

DIGITAL/ informações de caráter pessoal que


trazem alguma utilidade àquele, tenha

INFORMÁTICO ou não conteúdo econômico.

Três categorias
Bens digitais patrimoniais
Bens digitais existenciais
Bens digitais hibridos
Modelo de riqueza da Sociedade Pós-
Digital - ativos intangíveis

BEM JURÍDICO Ativos informáticos

DIGITAL/ Integralidade: proteção à


incolumidade de sistemas e dados

INFORMÁTICO Confidencialidade: sigilo acerca de


dados até que titular disponha
sobre
Disponibilidade: acesso livremente
aos dados, sistemas e redes

Convenção de Budapeste sobre


Cibercrimes - Preâmbulo
Convencidos de que a presente Convenção é
necessária para impedir ações conduzidas contra a
BEM JURÍDICO confidencialidade, a integridade e a disponibilidade de
sistemas informáticos, redes e dados de computador,

DIGITAL/ bem como para impedir o abuso de tais sistemas, redes


e dados, ao prever a criminalização de tais condutas,

INFORMÁTICO
tal como se encontram descritas nesta Convenção, e
ao prever a criação de competências suficientes para
combater efetivamente tais crimes, facilitando a
descoberta, a investigação e o julgamento dessas
infrações penais em instâncias domésticas e
internacionais, e ao estabelecer mecanismos para uma
cooperação internacional rápida e confiável;

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