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Introdução
O filme Sociedade da Neve, baseado em fatos reais, narra a história de um grupo de jovens
uruguaios que, em 1972, foram vítimas de um acidente aéreo nos Andes e precisaram lutar
pela sobrevivência em meio à neve por 72 dias. A tragédia e a subsequente luta pela
sobrevivência levantam diversos questionamentos jurídicos e éticos que serão abordados nesta
resenha.
O direito à vida e à integridade física são direitos fundamentais protegidos por diversas normas
jurídicas, inclusive pela Constituição Federal Brasileira. No caso do acidente dos Andes, os
direitos dos jovens foram violados pela negligência da companhia aérea e pela falta de recursos
para um resgate rápido.
Diante da extrema situação, os jovens uruguaios precisaram tomar decisões difíceis para
sobreviver. A prática de canibalismo, por exemplo, pode ser analisada sob a ótica do
consentimento informado e da eutanásia. Em casos extremos, como o da Sociedade da Neve, o
consentimento informado pode ser flexibilizado, mas a eutanásia ainda é um tema controverso
no âmbito jurídico.
A decisão de sacrificar um dos membros do grupo para alimentar os demais pode ser analisada
sob a ótica da legítima defesa e do estado de necessidade. No caso da legítima defesa, a ação
seria justificada para evitar um mal maior, como a morte de todos. Já o estado de necessidade
se aplica quando a ação é realizada para evitar um perigo iminente, como a morte por fome.
O dever de socorro é uma obrigação legal que todos os indivíduos possuem. No caso da
Sociedade da Neve, a omissão de socorro por parte de outras pessoas que sabiam da
localização dos jovens pode ser considerada crime.
Conclusão
O filme Sociedade da Neve, além de ser uma história emocionante de sobrevivência, também
levanta importantes questões jurídicas e éticas. A análise do filme sob a ótica do Direito
permite uma reflexão crítica sobre os direitos fundamentais, os limites da autonomia individual
e a responsabilidade das empresas em situações de risco.
Referências
SILVA, De Plácido e. Direito Civil: Curso Completo. 30ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2023.
Observações: