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Aluna: Carolina Oliveira

1)  A “epígrafe” em questão, traz à tona, a problematização da privatização da


“Companhia Vale do Rio Doce”. Companhia essa que era, antes de ser
privatizada, tomada pelo poder público e que depois do “leilão” realizado,
passou a ser de domínio privado. O resumo em questão expõe uma crítica
coerente à essa venda, a qual foi realizada em meados de 1977 durante o
governo de “Fernando Luiz Henrique Cardoso”.
O texto elucida ainda, um parecer negativo ante a influência do capitalismo sob
as decisões judiciais, as quais deveriam ser íntegras e dotadas de
imparcialidade. O que não foi o ocorrido no relato em questão, onde o juiz, feriu
o disposto no, art. 10 da “declaração universal dos direitos humanos”. O qual
dialoga que toda pessoa tem direito em plena igualdade à que, a sua causa
seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente
e imparcial. Agindo, portanto o referido juiz, com “suspeição” (art. 145 do
CPC/15, “IV”), ao requerer um posicionamento específico da juíza a julgar o
recurso em questão.
Portanto, tendo em vista os argumentos anteriormente expostos e com base no
fato de a, Companhia Vale do Rio Doce, pertencer antes da privatização ao
domínio público e, eu, na qualidade de cidadã, pertencente ao “povo”, concordo
no todo com as afirmações realizadas em tal manchete. Para além do citado, é
notório, o benefício que o domínio de grandes empresas pelo poder público,
traz a nação, como a companhia em questão. Pois, o domínio em tal condição,
possibilita que tragédias como as ocorridas em “Mariana” e “Brumadinho”,
sejam evitadas. E, isso é possível, devido à um controle mais rigoroso ser
possível, ante a legalidade de um espaço que coloca em risco não só os
funcionários locais, mas sim, toda a população de uma cidade, como as
citadas.
Ademais, o texto também expõe que a função social da propriedade tem
limites, não podendo o proprietário exercê-la, usando; gozando; dispondo e;
reavendo a coisa, caso isso se faça de maneira ilícita. Por meio de crimes.
Como por exemplo, tirando a vida de pessoas inocentes em detrimento do
proveito econômico lucrativo. Ponto de vista esse que é coerentíssimo, ao meu
ver.
 

5)  O que mais me agradou no artigo em questão, foram as críticas elaboradas


à privatização da “Companhia Vale do Rio doce”. As quais elucidaram que nem
todas as pessoas são leigas no assunto, estando atentas aos efeitos negativos
que a omissão de tal empresa pode causar a nível social. Todos deveriam ao
meu ver, demonstrar mais interesse por assuntos como esse. Pois, os
impactos e as consequências de negligências, como essas, abarcam toda a
coletividade e, não somente os envolvidos diretamente em tal companhia.
Sendo assim é de suma importância a divulgação de artigos, como o tratado
neste espaço. Visando assim, uma promoção do interesse coletivo em se
integrar nos acontecimentos de seu país, para que assim todos possam tomar
conhecimento dos possíveis impactos, em suas vidas. Tendo em vista que o
ditado popular “a união, faz a força”, se faz valer neste contexto. E, quanto
mais gente se distanciar da inércia e tomar conhecimento sob o assunto,
teremos mais chances da omissão se desfazer e condutas inibidoras de tais
práticas tomarem força, se realizando. 

Aluno: João Paulo

1) Consiste em chamar a atenção da sociedade como um todo para uma


situação que vem se alastrando e trazendo grandes prejuízos para a
sociedade. Trata-se de tragédias causadas pelo mal uso da propriedade, da
não função social por parte das empresas, da falta de respeito pelas leis, ou
seja, pelo que está previsto na Constituição. Até onde grandes empresas
podem ir para atingir suas finalidades? Está aí uma pergunta sem respostas,
mas com grandes catástrofes na história do Estado de Minas Gerais e do
Brasil.
Ao nos depararmos com essa situação, vemos o desrespeito ao princípio da
dignidade da pessoa humana, vemos que a influência política e social fala mais
alto. Ao longo dos anos, grandes mineradoras têm feito de tudo para destruir
reservas ambientais, áreas preservadas agindo dentro do meio político, ou
seja, pagando políticos para favorecê-las de qualquer jeito.
Por fim, podemos dizer que, a crítica consiste em chamar atenção para um
problema que é rotineiro e cada vez mais sagaz. Pode-se dizer que, temos de
um lado a Constituição e suas normas constitucionais e do outro lado as
mineradoras se colocando acima do ordenamento jurídico brasileiro. Ora pois,
ninguém está acima da lei e o referido artigo traz de forma clara isso.
Concordo com os aspectos ora trazidos até aqui, uma vez que se não
começarmos agora a frear essas empresas, e zelar pela função social que as
mesmas devem ter de acordo com a Constituição, iremos perder nossos
biomas brasileiros e suas inúmeras áreas ambientais.
Como o texto mesmo aduz, urge a necessidade de recuperar as liberdades
democráticas, que estão explicitadas na Constituição Federal.

5) A parte do referido artigo que mais me chamou atenção, foi onde denota-se
a forte presença da igreja católica em específico o Papa Francisco onde o
mesmo pede compaixão pelas vítimas de desastres ambientais pela
distribuição injusta dos bens da Terra, onde o mesmo cita Brumadinho/MG e
Mariana/MG. No mesmo ponto do referido artigo, vemos são trazidas
informações que mostram dados jamais vistos na história mundial, sendo um
dos maiores até hoje.
Temos famílias que ficaram sem suas casas, sem seus parentes e tudo por
ações prejudiciais ora realizadas pela mineradora Samarco. Me pergunto até
onde irá tais ações e qual seria o papel do judiciário, do governo, dos órgãos
de controle e sociedade em geral, para frear tal autonomia dada a estas
empresas.
Aluna: Larissa Mesquita
1) A crítica na epigrafe do artigo realizada pelo Dr Fábio refere-se a forma
como o poder judiciário tem agido nos dias atuais. Ele alega que o episódio da
venda da Companhia Vale do  Rio doce é um exemplo de como o poder
judiciário sofre a dominação capitalista. Neste caso   abordado, foi iniciado uma
ação popular para ir contra a privatização.

Em razão disso, foi concedido uma liminar para a suspensão do Leilão.


Para que pudesse eliminar esta ação popular foram produzidos pelo governo
recursos inexistentes para que pudesse chegar  no STJ e em seguida fosse
encaminhado a uma juíza que foi obrigada a reformar a sentença  judicial e
julgar improcedente a ação popular por ser contra a privatização por meio de
um  comunicado pessoal de outro juiz.

Dessa formas fica explícito como o poder judiciário agiu por  interesse próprio
para que não foi determinado procedente o pedido contra a privatização do  
Vale do Rio Doce.  

5) Diante do exposto no artigo, o que mais destacou foi a discussão referente


ao tratamento constitucional e infraconstitucional da funcionalização da
propriedade do Brasil atual.
O artigo 225 da Constituição e o artigo 1228 do Código Civil foram violados
por parte das multinacionais pois fica explícito que as mineradoras não
respeitaram as normas vigentes, ou seja, cometeram um crime, contra a
sociedade e contra a função socioambiental da  propriedade que ocorreu o
desastre. 
Ao meu ver fica nítido como o brasil está cada vez mais devastado, pois
infelizmente o poder Judiciário tem tomado decisões influenciadas pelo
interesse próprio e esquecem do futuro do Brasil, tanto em relação a fauna e
flora como daqueles que são pobres e passam por tragédias devastadoras.

Aluna: Pietra Alves


1) A crítica que consiste na epígrafe é basicamente que o constitucionalismo e
a nova "redemocratização" conceituada no nosso país é decorrente de falhas e
de uma falsa distinção do sistema democrático, baseando-se e sendo relatado
no caso da venda da Companhia Vale do Rio Doce, onde ocorreu sua
privatização, gerando um histórico de violações de impacto social e ambiental.
Onde mesmo com a voz do povo brasileiro, dono dos recursos naturais
existentes e tendo o direito "garantido" de ter a voz no nosso sistema político
(Inciso LXXIII do Artigo 5 da Constituição Federal de 1988) entrou com uma
ação popular fundamentada contra a privatização do Rio Doce e obteve apenas
o descaso da Justiça de não conseguir uma decisão definitiva para as
alegações que foram propostas..

5) É de praxe, desde a última prova, que alego minha admiração pelas funções
sociais e discussões sobre as garantias fundamentais, neste artigo, “Função
Social da Propriedade e as tragédias socioambientais de Mariana e
Brumadinho: um constitucionalismo que não é pra valer” me senti bastante
envolvida e cativada pelo texto: “A sociedade precisa dizer basta!”.

Onde é bordado de forma clara que as funções sociais, os princípios e as


garantias fundamentais infelizmente são ignorados pelas grandes empresas,
onde relato que a Vale, com o desmoronamento/rompimento da barragem de
Fundão não obteve grandes transtornos financeiros, na realidade ocorreu um
aumento financeiro no mercado, porém, a nossa população brasileira, ganhou
em nossa história a perda de quase 300 pessoas, recursos minerais e
ambientais que só daqui 100 anos a natureza consegue se revitalizar.

Além disso, trouxeram transtornos psicológicos que as vítimas dessa tragédia


vão carregar em sua trajetória de vida. Já se passaram mais de 3 anos e o
processo desde o desastre ocorrido já foi paralisado mais de 2 vezes na
Justiça, vendo ainda o descaso com a população brasileira e com nossa fauna
e flora, na realidade com a “nossa casa”.

Aluno: Jonas Heber


1) A corrente epígrafe do artigo em questão inicia-se com uma crítica à
privatização da Vale do Rio Doce. À luz do pensamento dos estudiosos
citados, o minério é uma riqueza natural brasileira, portanto deve ser
assegurado como patrimônio tupiniquim. Além disso, para Fábio Konder,
a venda da mineradora expôs também as fragilidades do suposto
constitucionalismo brasileiro, crescente logo após a elaboração da Carta
Magna de 1988, haja vista que os interesses privados daqueles que
detém o poder capital, sobressaem-se à mera execução da norma
constitucional. A cerca das críticas e levantamentos trazidos pelo artigo,
todos se fazem pertinentes.
A privatização de certas estatais não corresponde a um problema
por si só, ao passo que promovem o desacumulo de funções sobre a
máquina pública. Todavia, a grande questão é saber discernir quais
empresas devem ser privatizadas. Aquelas como a Vale, que tratam de
riquezas minerais e que dão lucros exponenciais ao Estado, não podem
ser transferidas para grupos de empresários que hodiernamente nem
sequer possuem vínculo com o Brasil. Tão logo, somente as estatais
que dão prejuízo ao Estado devem ser privatizadas.

5) O artigo em debate traz uma série de enfrentamentos e reflexões


àqueles que o leem. Seus pontos principais e mais interessantes se dão
quando se põem à tona todas as violações à Constituição promovidas
pela Companhia Vale do Rio Doce e a inoperância do Poder Judiciário
em relação a estes crimes. Além disso, o artigo ainda se dirige àqueles
que se fazem de indiferentes com a causa. É preciso conviver e
vivenciar a tragédia para se ter a real dimensão do que realmente foi o
maior desastre ambiental do Brasil.

2) Em tese, podemos citar de início, que o “Princípio da Dignidade da Pessoa


Humana”, um dos nossos pilares da “Constituição Federal de 1988”, foi violado.
Tal princípio basilar constitucional, constitui-se de caráter filosófico e abstrato e
visa, a valoração da moral, dignidade e, honra de todo o ser humano. Ou seja,
sem dignidade, sem honra e, sem valores sociais de nada vive o ser humano.
Logo partindo de tal pensamento, podemos adentrar ao ordenamento jurídico
brasileiro. O referido princípio, reputado como pilar  do “Estado Democrático de
Direito”, é tido como a base, como a estrutura do constitucionalismo de todos
os países democráticos do mundo. Estando tal princípio na base da
constituição, as leis infraconstitucionais, que porventura venham a surgir
depois, devem respeitá-lo. Porém, por outro lado, pela sua natureza também
filosófica é, algo que gera controvérsias e desconhecimento.
Não é possível declarar que o “Princípio da dignidade”, alcança também as
pessoas jurídicas, uma vez que essas não são dotadas de valores intrínsecos
dos seres humanos, como a dignidade.

Dessa forma, a utilização do termo “princípio da dignidade da pessoa humana”


enfatiza a visualização do sujeito humano enquanto indivíduo pleno e digno de
ter sua autodeterminação contemplada e protegida. Por ser o princípio mais
importante do ordenamento jurídico brasileiro, o princípio da dignidade humana
se encontra no artigo 1º da Constituição Federal, em seu inciso III:

“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos


Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania;

II – a cidadania;

III – a dignidade da pessoa humana;

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V – o pluralismo político.”

Ou seja: dentro da “Carta Magna brasileira”, a dignidade da pessoa humana se


apresenta com um dos fundamentos primários da constituição do Estado
Democrático de Direito do país.
Isso determina que todas as outras legislações presentes fora da constituição,
devem obrigatoriamente considerar a dignidade da pessoa humana para a sua
existência, impedindo a criação de normativas que coloquem o ser humano em
condição degradante para a sua honra, espiritualidade e dignidade.

Por fim, está claro a violação do art. 5º da Constituição, no referido texto. Uma
vez que, em seus incisos estão descritos, direitos e deveres, mas,
principalmente, os direitos, que nos sãos resguardados e devem ser aplicados
na pratica pelo Estado. De forma mais clara possível, fora violado o direito à
vida pela “Companhia Vale do Rio Doce”, ao ser omissa como foi e podemos
comprovar, da forma que foi exposta no artigo em questão.

 
 
3) O “método da praticidade”, referido no texto exposto em questão, refere-se à
falta de iniciativa, presente nos seres humanos, frente a questões que
necessitam de uma posição mais forte ser adotada ante a elas. Pois, a adoção
de uma posição neutra é mais benéfica, trazendo comodidade, mas, elucida o
egocentrismo ao se pensar em si, antes e acima de tudo e, não no coletivo.
Tais condutas de inércia, onde se visa o benefício próprio em detrimento do
coletivo, se adotadas, trazem em um primeiro momento, uma sensação de
conforto pela facilidade e praticidade gerada, mas não são, se analisadas a
fundo, nem de longe, morais e muito menos promovem o
crescimento/evolução, almejados pelos seres humanos com visão de futuro e
humanidade.
É mais fácil dizer que nada pode fazer para mudar algo que não é certo, mas é
favorável para si que, agir correto, não adotando tais condutas delituosas.
Atitude essa que é desfavorável à zona de conforto, mas, que é favorável ao
coletivo e ao caráter pessoal de cada um. Esta adoção de uma conduta mais
prática, gera um ciclo vicioso, onde outras pessoas ao verem uma pessoa
agindo de determinada maneira começam a agir também. O que dificulta cada
vez mais, a vontade de se tomar uma atitude diferente, pelo efeito manada, de
forma negativa.
4) Diante do exposto no artigo, fora realizado críticas aos poderes judiciário,
executivo e legislativo. Foi apontado que o poder judiciário não respeitou seu
dever constitucional de se fazer cumprir e respeitar a Constituição.
Em questão, o poder judiciário não respeitou o  princípio da dignidade da
pessoa humana e o cumprimento da função social da propriedade tratado nos
artigos 225 da Constituição e 1228 do Código Civil.
Em relação ao poder executivo foi feita uma crítica a sua omissão quanto ao
cumprimento das normas constitucionais. Por fim, o poder legislativo foi
criticado por carecer de criação de leis preventivas, aplicando medidas  para a
garantia dos direitos das vítimas do desastre, principalmente os pobres que
perderam tudo. Ademais, foi apontado que o poder Judiciário não assume sua
função política de prestar a efetiva justiça. Por fim, é destacado que as
empresas que violam a carta magna e leis infraconstitucionais devem
responder por seus atos perante os órgãos administrativos e  judiciário o que
infelizmente é omitido e não cumprido.

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