Você está na página 1de 8

Critérios diagnósticos gerais para infecção hospitalar

C la s s if ic a ç ã o d a s in f e c ç õ e s

In fe c ç ã o n e o n a ta l

S im N ão

T r a n s p la c e n t á r ia P e r in a t a l P e río d o d e
( c o n g ê n it a s ) in c u b a ç ã o

C o m u n it á r ia B o ls a r o t a D e s c r it o N ã o d e s c r it o

S im N ão M a io r q u e M enor que P r o c e d im e n to
h o s p it a liz a ç ã o h o s p it a liz a ç ã o in v a s iv o
a s s o c ia d o

T e m p o d e b o ls a r o t a : T e m p o d e b o ls a r o t a : H o s p it a la r C o m u n it á r ia H o s p it a la r S im N ão
< 2 4 h o ra s > 2 4 h o ra s

H o s p it a la r C o m u n it á r ia H o s p it a la r In te rn a ç ã o
> 7 2 h o ra s

Comentários:
S im N ão
Os critérios gerais, classificatórios da origem das infecções foram baseados na Portaria MS 2616/98 e os critérios específicos por topografia foram desenvolvidos a partir
dos comentários sobre o guia do CDC encontrados no apêndice A do livro: Mayhall CG: Hospital Epidemiology and Infection Control. Baltimore, Williams & Wilkins,
1996.
H o s p it a la r C o m u n it á r ia
Os sinais e sintomas apresentados nos critérios diagnósticos específicos por topografia, devem ser considerados apenas se o paciente não apresentar outras causas que
justifiquem a sua ocorrência.
Os seguintes valores são considerados: febre é a temperatura axilar acima de 37,8 oC; hipotermia é a temperatura axilar abaixo de 35,5 oC; hipotensão é a pressão sistólica
abaixo de 90 mmHg em duas tomadas com intervalo de uma hora; sorologia positiva é a identificação de IgM ou um aumento de quatro vezes no título de IgG.

metodologia NNISS 1
Critérios diagnósticos para infecção hospitalar
do trato urinário
In fe c ç ã o d o
t r a t o u r in á r io

S in t o m á t ic a A s s in t o m á t ic a

F e b re , S o n d a g e m v e s ic a l
d e s c o n fo r t o s u p r a - p ú b ic o , n o s s e t e d ia s p r é v io s
u r g ê n c ia , d is ú r ia o u à c u lt u r a p o s it iv a
a u m e n t o d a fr e q ü ê n c ia m ic c io n a l

U r o c u lt u r a P iú r ia o u le u c o c it ú r ia , S im N ão
p r e s e n ç a d e m ic r o r g a n is m o s a o G r a m ,
n it r a t o o u e s t e a r a s e le u c o c it á r ia ,
d ia g n ó s t ic o o u t r a t a m e m e n t o

> 1 0 0 .0 0 0 u fc /m l c o m < 1 0 0 .0 0 0 u fc /m l P e lo m e n o s d o is d o s s in t o m a s U m a u r o c u lt u r a c o m D u a s u r o c u lt u r a s c o m
n o m á x im o d u a s e s p é c ie s > 1 0 0 .0 0 0 u fc /m l > 1 0 0 .0 0 0 u fc /m l
( n o m á x im o d u a s e s p é c ie s ) d o m e s m o m ic r o r g a n is m o
( n o m á x im o d u a s e s p é c ie s )

P e lo m e n o s u m s in t o m a A n t io b ió t ic o S e m a n t ib ió t ic o

U m a u r o c u lt u r a P e lo m e n o s d u a s
c o m ú n ic o a g e n t e u r o c u lt u r a s c o m
(u ro p a tó g e n o ) m e s m o a g e n te (u ro p a tó g e n o )
a c im a d e 1 0 0 u fc / m l

P e lo m e n o s d o is d o s s in t o m a s P e lo m e n o s d o is d o s s in t o m a s

Comentários:
Para pacientes até um ano considerar os seguintes sintomas: febre, hipotermia, apnéia, bradicardia, disúria, letargia ou vômitos.
Pacientes sondados raramente desenvolvem desconforto supra-púbico ou sintomas relacionados à micção, dificultando a aplicação dos critérios acima. Nestes casos recomendamos que seja considerado
também o resultado do sedimento urinário.
metodologia NNISS 2
Critérios diagnósticos para outras infecções hospitalares
do trato urinário
O u t r a s in fe c ç õ e s d o t r a t o u r in á r io
( r in s , b e x ig a , u r e t r a o u
t e c id o s r e t r o p e r it o n ia is )

M ic r o r g a n is m o is o la d o F e b re e A bscesso ou
s e n s ib ilid a d e o u t r a e v id ê n c ia
o u d o r lo c a l d e in fe c ç ã o

T e c id o s a fe t a d o s o u A s s o c ia d o a E x a m e d ir e t o
o u t r o s flu í d o s u m d o s a b a ix o : ( c ir u r g ia o u
q u e n ã o u r in a h is t o p a t o lo g ia )

D r e n a g e m p u r u le n t a
I s o la m e n t o d e m ic r o r g a n is m o s
D ia g n ó s t ic o c lí n ic o o u r a d io ló g ic o
T e r a p e u t ic a a p r o p r ia d a

metodologia NNISS 3
Critérios diagnósticos de pneumonia hospitalar

P n e u m o n ia h o s p it a la r

S e m io lo g ia : E x a m e r a d io ló g ic o :
E s te rto ra ç ã o I n filt r a ç ã o n o v a , c o n s o lid a ç ã o ,
o u m a c ic e z c a v ita ç ã o o u d e r r a m e
( a s s o c ia d o a u m d o s a b a ix o ) ( a s s o c ia d o a u m d o s a b a ix o )

E s c a r r o p u r u le n to : H e m o c u lt u r a p o s it iv a A g e n t e is o la d o e m I d e n t ific a ç ã o v ir a l S o r o lo g ia : E v id ê n c ia h is t o p a t o ló g ic a P e lo m e n o s u m d o s
A p a r e c im e n t o o u c o m a u s ê n c ia d e s e c re ç ã o d e Ig M o u c r it é r io s a b a ix o
a lt e r a ç ã o d o a s p e c t o o u tr o fo c o v ia s a é r e a s a u m e n to d e Ig G ( d e t a lh a d o s n a s e m io lo g ia )

M é to d o s M é to d o s E s c a r r o p u le n t o ,
n ã o in v a s iv o s I n v a s iv o s h e m o c u lt u r a p o s it iv a ,
a g e n t e is o la d o e m
s e c r e ç ã o d e v ia s a é r e a s

> 2 5 le u c ó c ito s , L a va d o E scovad o


< 1 0 c é lu la s e p it e lia is , b r o n c o a lv e o la r b r ô n q u ic o
e la s t in a

> 1 . 0 0 0 . 0 0 0 u fc / m l > 1 0 . 0 0 0 u fc / m l > 1 .0 0 0 u fc /m l

Comentários:
Para pacientes de até um ano de idade devemos considerar os seguintes sintomas: apnéia; taquipnéia; bradicardia; sibilos; roncos ou tosse

metodologia NNISS 4
Critérios diagnósticos de infecções hospitalares
do trato respiratório baixo, exceto pneumonia

I n fe c ç ã o d o t r a t o r e s p ir a t ó r io b a ix o
( e x c e t o p n e u m o n ia )

S e m e v id ê n c ia d e p n e u m o n ia
( c lí n ic a o u r a d io ló g ic a )

B r o n q u it e , O u t r a s in fe c ç õ e s
t r a q u e o b r o n q u it e o u
tra q u e íte

U m d o s s in t o m a s : M ic r o r g a n is m o A b s c e s s o o u e m p ie m a A b s c e s s o c a v it á r io
fe b re , to s s e , v is u a liz a d o o u c u lt iv a d o
a lt e r a ç ã o d a e x p e c t o r a ç ã o ,
r o n c o s o u s ib ilo s

A s s o c ia d o a : T e c id o o u flu í d o p u lm o n a r E v id ê n c ia e m E v id ê n c ia e m
c u lt u r a o u t e s t e d e a n t í g e n o p o s it iv o s ( in c lu in d o lí q u id o p le u r a l) c ir u r g ia o u e x a m e r a d io ló g ic o
e m s e c r e ç õ e s r e s p ir a t ó r ia s h is t o p a t o lo g ia

Comentários:
Bronquite crônica não deve ser notificada, exceto se houver evidência de infecção secundária aguda
A ocorrência de abscesso ou empiema secundários à pneumonia não devem ser notificada
Para pacientes com até um ano de idades devem ser considerados os seguintes sintomas: febre; tosse; alteração da expectoração; roncos; sibilos; angústia respiratória; apnéia ou bradicardia

metodologia NNISS 5
Critérios diagnósticos de infecção hospitalar primária da
corrente sangüínea
I n fe c ç ã o p r im á r ia
d a c o rre n te s a n g ü ín e a

Comentários:
L a b o r a t o r ia lm e n t e C lí n ic a
c o n fir m a d a Para pacientes até um ano de idade considerar os
seguintes sinais e sintomas:

H e m o c u lt u r a T e s t e d e a n tíg e n o p o s itiv o A s s o c ia ç ã o d e :
•febre
p o s itiv a d e p a tó g e n o n ã o H e m o c u ltu r a n e g a tiv a / a u s e n t e ,
r e la c io n a d o a in fe c ç ã o n e n h u m f o c o in fe c c io s o a p a r e n t e •hipotermia
e m o u tr a t o p o g r a fia e in í c io d e t e r a p ia a n t im ic r o b ia n a
•apnéia
•bradicardia
C o n t a m in a n t e d a p e le U m d o s s in to m a s : U m d o s s in t o m a s s e m o u t r a c a u s a :
( E s t a filo c o c o c o a g u la s e n e g a t iv o , F e b re F e b re Existem também as infecções disseminadas, que não
P r o p io n ib a c t e r iu m , B a c illu s , C a la f r io s C a la f r io s
m ic r o c o c o s e d ift e r ó id e s ) H ip o t e n s ã o H ip o t e n s ã o devem ser notificadas como da corrente sangüínea.
Estes casos geralmente relacionam-se a infecções virais
que envolvem múltiplos órgãos e sistemas, como as
S im Não doenças exantemáticas da infância.
As infecções que habitualmente geram focos
U m d o s s in t o m a s : P a tó g e n o metastáticos devem ser notificadas apenas em sua
F e b re r e la c io n a d o a
C a la fr io s in fe c ç ã o e m
topografia primária, como é o caso das endocardites.
H ip o t e n s ã o o u t r a t o p o g r a fia

D u a s h e m o c u lt u r a s c o m U m a h e m o c u lt u r a , N ão S im
a g e n t e n ã o r e la c io n a d o a a c e s s o v a s c u la r e
in fe c ç ã o e m o u t r a t o p o g r a f ia t e r a p ia a n t im ic r o b ia n a

S e p s is A c e s s o v a s c u la r O u tr a to p o g r a fia
la b o r a t o r ia lm e n t e
c o n fir m a d a
( h o s p it a la r )

S e p s is S e p s is
la b o r a t o r ia lm e n t e s e c u n d á r ia
c o n fir m a d a ( n ã o é c o n s id e r a d a
( h o s p it a la r ) h o s p it a la r )

metodologia NNISS 6
Critérios diagnósticos de infecção hospitalar
do acesso vascular
In fe c ç ã o d o a c e s s o
v a s c u la r

E v id ê n c ia : H e m o c u lt u r a
d u r a n t e c ir u r g ia o u
e x a m e h is t o p a t o ló g ic o

P o s it iv a c o m o N e g a t iv a o u
m e s m o a g e n te a u s e n te

I n fe c ç ã o p r im á r ia d a C u lt u r a p o s it iv a d e : D r e n a g e m p u r u le n t a p e lo
c o rre n te s a n g ü ín e a a c e s s o v a s c u la r

A r t é r ia o u v e ia P o n ta d e c a té te r:
r e m o v id a s c ir u r g ic a m e n t e a c im a d e 1 5 u fc

A s s o c ia d o a fe b r e o u
s in a is flo g í s t ic o s lo c a is

Comentários:
Para pacientes abaixo de um ano de idade considerar os seguintes sintomas: febre; hipotermia; apnéia; bradicardia; letargia; sinais flogísticos locais.

metodologia NNISS 7
Fórmulas para consolidação de dados NNISS utilizadas nos componentes de terapia intensi-
va e berçário de alto risco.

Indicador Numerador Denominador


Permanência média Diária populacionais População
Gravidade média Pontuação ASA amostra
Invasividade Procedimentos dia total Diárias/mês
Taxa de IH Casos de IH População
Taxa de pacientes com IH Pacientes com IH População
Densidade de IH Casos de IH Diárias/mês
Ajuste/permanência Indicador de IH Permanência média
Ajuste/gravidade Indicador de IH Gravidade média
Densidade/procedimento Casos de IH procedimento Procedimentos dia
invasivo

metodologia NNISS 8

Você também pode gostar