Você está na página 1de 52

Doenças Vasculares Periféricas

Atitude do Enfermeiro

Susana Gaspar
PATOLOGIA VASCULAR

ARTERIAL - ARTÉRIAS COM EXCEPÇÃO DO CORAÇÃO

VENOSA - VEIAS

LINFÁTICA
PATOLOGIA
ARTERIAL

“GANGRENAS”
PATOLOGIA
ARTERIAL VARIZES

PATOLOGIA
VENOSA

PATOLOGIA
LINFÁTICA
PATOLOGIA
ARTERIAL
LINFEDEMAS
PATOLOGIA
VENOSA

PATOLOGIA
LINFÁTICA
FISIOPATOLOGIA

A
AP
PATOLOGIA VCS AE
ARTERIAL AD

PATOLOGIA VD VE
VENOSA
VCI

PATOLOGIA
LINFÁTICA
QUAL A PRINCIPAL DOENÇA QUE AFECTA O
SISTEMA ARTERIAL?
PATOLOGIA
ARTERIAL

PATOLOGIA
VENOSA ATEROSCLEROSE
Doença sistémica
PATOLOGIA
LINFÁTICA
CARDÍACA – Angina de peito
EAM
CEREBRAL - AVC
RENAL - IRC
MEMBROS INFERIORES
- Agravamento da isquémia
ATEROSCLEROSE

PATOLOGIA ARTÉRIA •Adventícia


ARTERIAL •Média
NORMAL •Intíma
PATOLOGIA
VENOSA
ATEROSCLEROSE
PATOLOGIA
LINFÁTICA

Oclusão Oclusão total


parcial
ATEROSCLEROSE

PATOLOGIA
ARTERIAL
PP P
PATOLOGIA P
P
VENOSA

PATOLOGIA
LINFÁTICA
“RELENTAMENTO CIRCULATÓRIO”

FORMAÇÃO DE ROLHÕES DE G.V.

ADESÃO E ACTIVAÇÃO DE PLAQUETAS

COAGULAÇÃO
Factores de Risco

TABACO
• Neuropatia
DIABETES • Isquémia
• Infecção

HIPERTENSÃO

DISLIPEMIA
Mulheres protegidas pelas
SEXO Masculino hormonas sexuais femininas
até à menopausa
DIAGNÓSTICO

PATOLOGIA
ARTERIAL

PATOLOGIA  História clínica


VENOSA
 Exame objectivo
PATOLOGIA
LINFÁTICA  Doppler
 Arteriografia
CLÍNICA

PATOLOGIA
ARTERIAL

PATOLOGIA
VENOSA

PATOLOGIA
LINFÁTICA

CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE
CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE

PATOLOGIA Primeiro sinal clínico da I.M.I.


ARTERIAL
 Dor de localização plantar, gemelar ou coxa,
PATOLOGIA consoante o sector anatómico mais atingido
VENOSA pela isquémia
- Sector aorto-ilíaco = claudicação da coxa
PATOLOGIA
- Sector femuro-poplíteu = claudicação gemelar
LINFÁTICA
- Sector distal = claudicação da planta do pé
 Aparece sempre para a mesma distância de marcha
em terreno plano, sendo agravado nas subidas
 Desaparece sempre com repouso, sendo possivel
voltar à mesma distância em marcha
CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE

PATOLOGIA
ARTERIAL “DOENÇA DAS MONTRAS”

PATOLOGIA
VENOSA

PATOLOGIA
LINFÁTICA
ATEROSCLEROSE

PATOLOGIA
ARTERIAL

PATOLOGIA
VENOSA

PATOLOGIA
LINFÁTICA
Oclusão do vaso

DOR EM REPOUSO
CIRCULAÇÃO COLATERAL
Diagnóstico Diferencial

ATENÇÃO AOS DIABÉTICOS

Neuropática? Isquémica?
INFECÇÃO
Isquemia
dos Membros Inferiores
PATOLOGIA
ARTERIAL
DOR EM REPOUSO
PATOLOGIA
VENOSA LESÕES TRÓFICAS

PATOLOGIA “GANGRENA”
LINFÁTICA
CLASSIFICAÇÃO DE LÉRICHE
FONTAINE
PATOLOGIA
ARTERIAL
Tem lesões ( estenoses ) mas não
ESTADIO I apresenta sintomas
PATOLOGIA
VENOSA
II A não incapacitante
PATOLOGIA ESTADIO II CL. INT.
LINFÁTICA II B incapacitante

ESTADIO III DOR EM REPOUSO

ESTADIO IV “GANGRENA”
EXAME OBJECTIVO
INSPECÇÃO
Teste de Buerguer

Palidez dos pés com a elevação dos membros


EXAME OBJECTIVO

PATOLOGIA Palpação de pulsos


ARTERIAL

PATOLOGIA
 Carótidas
VENOSA  Sub-clávia

PATOLOGIA
 Aorta-abdominal
LINFÁTICA  Femurais
 Poplíteus
 Tibiais posteriores
 Pediosos
EXAME OBJECTIVO
Palpação dos pulsos

Pulso carotídeo Pulso sub-clávio

Pulso aórtico
EXAME OBJECTIVO
Palpação de Pulsos

Pulso femural Pulso poplíteu


EXAME OBJECTIVO
Palpação de Pulsos

Pulso tibial posterior Pulso pedioso


EXAME OBJECTIVO
AUSCULTAÇÃO
Permite auscultar sopros ( sinal de estenose ), ou
frémitos ( sinal de fístula artério-venosa ) nos
trajectos arteriais

Auscultação da artéria carótida


EXAME OBJECTIVO
AUSCULTAÇÃO

Auscultação da artéria femural Auscultação da artéria aorta


EXAME OBJECTIVO

Exame com eco-doppler da


artéria carótida
EXAME OBJECTIVO
Arteriografia

Aortografia com oclusão segmentar


da aorta e estenose da artéria renal Após tratamento cirúrgico
esquerda ( Endarteriectomia )
EPIDEMIOLOGIA
As arteriopatias periféricas atingem 1% da população
com menos de 50 anos e 5% da população com mais de
70 anos.

A aterosclerose é uma doença sistémica e progressiva


Claudicação Intermitente - Marcador da aterosclerose

Prognóstico a 5 anos

- Estáveis ou melhorados 70-80%


- T Amputação 5-7%
- T Mortalidade 25-30%

J.M. ESTEVAN SOLANO 1992


Possibilidades Terapêuticas

Tratamento Conservador

Tratamento Endovascular

Tratamento Cirúrgico
CORREÇÃO DOS FACTORES DE RISCO
Deixar de fumar , controlar a diabetes,
CONSERVADOR controlar a H.T.A., dieta pobre em gorduras

ENDOVASCULAR EXERCÍCIOS DE MARCHA


ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS
.
CIRURGICO AAS, Ticlopidina

VASOACTIVOS
Pentoxifilina - Trental

AUMENTAR CIRCULAÇÃO COLATERAL

EVITAR A TROMBOSE
NÃO FRACIONADAS
CONSERVADOR
HEPARINAS
BAIXO PESO MOLECULAR
ENDOVASCULAR

CIRURGICO

ANALGÉSICOS POTENTES
Métodos Endovasculares
Métodos Endovasculares
Angioplastia

Stent
Tratamento Endovascular

Angioplastia com balão da artéria poplíteia


Métodos Endovasculares

Aneurisma
Métodos Endovasculares
ENDARTERIECTOMIA

“BYPASS”
CONSERVADOR

ENDOVASCULAR

CIRURGICO
Tratamento Cirurgico

Bypass femoro-poplíteu
com veia safena interna
Tratamento Cirurgico

Bypass à tibial anterior


TRATAMENTO CIRÚRGICO
DA DOENÇA ARTERIAL
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
AO DOENTE SUBMETIDO A CIRURGIA ARTERIAL
ENDARTERIECTOMIA OU BYPASS

1. Avaliar e anotar, alterações na côr e temperatura da pele, distal


ao local da cirurgia ( de h/h durante 12h, depois de 2 em 2 ou
4 em 4 horas no máximo, depois do bypass arterial )
2. Avaliar os pulsos periféricos
a) a sua súbita ausência pode significar trombose
b) marcar a caneta a localização do pulso periférico, para facilitar
a sua avaliação frequente
c) usar sonda doppler, se fôr dificil detectar os pulsos
3. Avaliar a incisão cirúrgica quanto a rubor, edema e drenagem
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
AO DOENTE SUBMETIDO A CIRURGIA ARTERIAL

4. Promover a circulação
a) mudar a posiçaõ do doente de 2 em 2 horas
b) recomendar ao doente que não cruze as pernas
c) usar um suporte para os pés e uma “gaiola” sobre a cama
para impedir que os lençois toquem nos mesmos
d) encorajar a actividade progressiva, quando permitida
5. Administrar analgésicos, de forma a reduzir as dores
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
AO DOENTE SUBMETIDO A CIR.ARTERIAL
OUTRAS ACÇÕES, DEPOIS DO BYPASS ARTERIAL, INCLUEM:

1. Avaliar a sensibilidade e a mobilidade na zona distal do membro


2. Controlar a extremidade quanto a edema
3. Vigiar sinais de complicações, como:
- dor aumentada Comunicar de
Imediato ao
- febre
médico
- limitação do movimento ou parestesias
4. Evitar flexão demarcada na área do bypass, para prevenir a
trombose do mesmo
Agravamento da Isquémia

Amputação
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
AO DOENTE SUBMETIDO A AMPUTAÇÃO

. Avaliar o conhecimento do doente e da familia em relação à


intervenção cirúrgica; responder às perguntas e fornecer explicações
. Ajudar o doente e a familia a expressar os seus sentimentos,
preocupações e receios; aceitar a reacção do doente, de raiva,
desgosto e desespero
. Conversar sobre a provável ocorrência de dor fantasma do membro
. Explicar o que se passará no pós-operatório, como:
a) mudanças frequentes de posição, de forma a promover a circulação
b) exercicios para fortalecimento dos músculos dos braços, de
forma a facilitar o uso de muletas
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
AO DOENTE SUBMETIDO A AMPUTAÇÃO

1. Avaliar o coto e controlar a drenagem quanto à côr


e quantidade; comunicar aumento da drenagem
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
AO DOENTE SUBMETIDO A AMPUTAÇÃO
2. Posicionar o doente, evitando flexão da anca ou do joelho
3. Manter o doente em Fowler baixo ou decúbito dorsal
4. Apoiar o coto com uma almofada nas primeiras 24 horas ( segundo
a preferência do clínico ) evitando a flexão; pôr um rolo ao longo da
face exterior para evitar rotação externa
5. Encorajar os exercícios, para prevenir tromboembolia
a) movimentos activos do membro inferior não afectado, rotações
e dorsiflexão do pé
b) uso de um suporte em trapézio acima da cabeceira da cama
na mobilização
c) levantar e baixar a cabeceira da cama
d) elevação do coto e das nádegas na cama, quando em decúbito
dorsal de forma a fortalecer os músculos abdominais
6. Ensinar o doente a cuidar do coto
a) inspeccionar se existe rubor, flictenas e escoriações
b) lavar o coto com sabão suave, passar por água e enxugar sem
esfregar
c) evitar uso de álcool, óleos e cremes
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
AO DOENTE SUBMETIDO A AMPUTAÇÃO
6 d ) Retirar a ligadura ou as meias do coto, e voltar a colocar
quando necessário; usar ligadura macia, para reduzir o
edema e moldar o coto
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
AO DOENTE SUBMETIDO A AMPUTAÇÃO

7. Encorajar o doente a deambular, usando a técnica correcta de


utilização das muletas
a) manter os cotovelos em extensão; limitar a flexão do cotovelo
a 30º, no máximo
b) evitar pressão das axilas
c) suportar o peso nas palmas das mãos, não nas axilas
d) manter uma postura erecta ( cabeça levantada, peito
levantado, contracção do abdomén e pelve, pé alinhado )
8. Avaliar a capacidade do doente para usar uma prótese
COLOCAÇÃO DE PRÓTESE
CONCLUSÃO

Prevenção

Educação do Doente

Você também pode gostar