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MEDIDAS DE

PRECAUÇÃO UNIVERSAL

DISCIPLINA: BIOSSEGURANÇA
Prof. Nei Carlos
MEDIDAS DE PRECAUÇÃO
UNIVERSAL
 São medidas de prevenção que devem ser usadas na
assistência aos pacientes na manipulação de sangue,
secreções e excreções e contato com mucosas e pele
não - íntegra. Independe do diagnóstico definido ou
presumido de doença infecciosa.
 Barreiras Protetoras
 EPI e EPC (equipamento de proteção individual e
coletiva)
 Higienização das mãos (lavagem e anti-sepsia das
mãos)
BARREIRAS
PROTETORAS
BARREIRA PROTETORA
BARREIRA PROTETORA
 Peças de mão
ALTA ROTAÇÃO
 No caso de serem atendidos dois ou mais pacientes no mesmo
turno, desinfetar a superfície da alta rotação e do micromotor
(usando e álcool 70, que deve ser esfregado por 60 segundos
contra a superfície a ser desinfetada três vezes) e fazer uso do
Sistema Flush® .
BARREIRA PROTETORA
EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
 Art. 36 da Res.15, de 18-1-99: Os
estabelecimentos de assistência odontológica
devem possuir os seguintes equipamentos de
proteção individual (EPI):
- luvas para atendimento clínico e cirúrgico,
- avental,
- máscaras de proteção;
- óculos de proteção e gorro.
USO DE VESTIMENTAS
 EPI- Paramentação
USO DAS LUVAS
 Antes do atendimento de cada paciente, o profissional deve
lavar suas mãos e colocar novas luvas;
 Após o tratamento de cada paciente ou antes de deixar a
clínica, o profissional deve remover e descartar as luvas e
lavar as mãos;
 Luvas para procedimento e cirúrgicas NÃO devem ser
lavadas antes do uso, NEM lavadas, desinfetadas ou
esterilizadas para reutilização.
 As luvas de procedimento não foram formuladas para
resistir a exposição prolongada às secreções, podendo ficar
comprometidas durante procedimentos de longa duração.
TIPOS DE LUVAS
 As luvas estão disponíveis, no comércio, em 5
tipos: 
 luvas cirúrgicas de látex estéreis; 

 luvas descartáveis de látex; 

 luvas descartáveis de vinil; 

 Sobre-luvas de PVC; 

 luvas para limpeza geral de borracha grossa.


SEQUÊNCIA DE COLOCAÇÃO
DAS LUVAS ESTERILIZADAS
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
 Óculos de proteção com vedação lateral devem ser usados
durante o tratamento de qualquer paciente, para proteção
ocular contra acidentes ocupacionais (partículas advindas de
restaurações, placa dentária, polimento) e contaminação
proveniente de aerossóis ou respingos de sangue e saliva. 
MÁSCARAS
 As máscaras devem ser colocadas após o gorro e antes dos
óculos de proteção. 
 Não devem ser ajustadas ou tocadas durante os
procedimentos. 
 Devem ser trocadas entre os pacientes e sempre que se
tornarem úmidas, quando dos procedimentos geradores de
aerossóis ou respingos, o que diminui sua eficiência. 
GORRO
 Os cabelos devem ser
protegidos da
contaminação através
de aerossóis e gotículas
de sangue e saliva, com
a utilização de gorros
descartáveis, que
devem ser trocados
quando houver sujidade
visível.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
 EPI - Luvas de vinil (sobreluvas)
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
 Luvas de borracha (lavagem do instrumental)
SECAGEM DO MATERIAL
EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO
COLETIVA
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
LAVAGEM DAS
MÃOS
LAVAGEM DAS MÃOS
 É considerada a medida isolada mais simples,
barata e representativa na prevenção e controle
de infecções.
 Semmelweis, 1847 – descreveu a importância
da lavagem das mãos.
 Atualmente, há uma baixa adesão pelos
profissionais.
LAVAGEM DAS MÃOS

 Flora transitória das mãos


- Microrganismos isolados ocasionalmente na
pele que são rapidamente removidos pela
lavagem ou anti-sepsia das mãos.
- Ex: Escherichia coli.
LAVAGEM DAS MÃOS

 Flora residente:
- Microrganismos persistentemente na pele da
maioria das pessoas. Difícil remoção e é
necessária a fricção vigorosa durante a
lavagem das mãos.
- Exemplos: Staphylococcus coagulase-
negativos
LAVAGEM DAS MÃOS
QUANDO REALIZAR:
 No início do dia; 
 Antes e após o atendimento do paciente; 
 Antes de calçar as luvas e após removê-las; 
 Após tocar qualquer instrumento ou superfície
contaminada; 
 Antes e após ir ao banheiro; 
 Após tossir, espirrar ou assoar o nariz; 
 Ao término do dia de trabalho.
LAVAGEM DAS MÃOS
TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS
1.  Retirar anéis, pulseiras e relógio.
2.  Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia.
3.  Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão.
4.  Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente
15 segundos.
5.Enxaguar as mãos e punhos em água corrente abundante,
retirando totalmente o resíduo do sabão.
6.  Enxugar as mãos com papel toalha.
7.  Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou
utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum toque, se a
torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos.
SEQÜÊNCIA DE
LAVAGEM DAS MÃOS
LAVAGEM DAS MÃOS
 Palma com palma
LAVAGEM DAS MÃOS
 Palma direita sobre dorso da mão esquerda e
vice-versa
LAVAGEM DAS MÃOS
 Palma com palma entrelaçando os dedos
LAVAGEM DAS MÃOS
 Parte posterior dos dedos em palma da mão
oposta; polpas digitais direitas em contato com
as da mão esquerda.
LAVAGEM DAS MÃOS
 Fricção rotativa do polegar direito com a
palma esquerda e vice-versa
LAVAGEM DAS MÃOS
 Fricção rotativa em sentido horário e anti-
horário com os dedos da mão direita unidos
sobre a palma esquerda e vice-versa.
LAVAGEM DAS MÃOS
 Os pulsos também devem ser receber fricção
rotativa.
LAVAGEM DAS MÃOS
 As mãos devem ser secas
com papel toalha descartável
de boa qualidade.
 O lavatório deve contar com:
a. dispositivo que dispense o
contato de mãos com o
volante da torneira ou do
registro quando do
fechamento da água; b.
toalhas de papel descartáveis;
c. sabonete líquido; 
 Contra-indicado o uso de
toalhas coletivas e secadores
elétricos.
LAVAGEM E
ANTISSEPSIA
DAS MÃOS
LAVAGEM E ANTISSEPSIA
DAS MÃOS
 É o processo utilizado para remoção de
microrganismos das mãos, utilizando
antissépticos.
 Realizada antes de procedimentos cirúrgicos e
de procedimentos de risco, utiliza antissépticos
com detergente ou a lavagem com água e
sabão, seguida de antisséptico.
ANTI-SÉPTICOS
 Segundo o MS, portaria n° 930/92,
principais ativos anti-sépticos são:
- Álcool
- Soluções iodadas (iodo em álcool)
- Iodóforos (PVPI)
- Clorexidina
- Solução de permanganato de potássio
ANTI-SÉPTICOS
ANTISSEPSIA CIRÚRGICA DAS MÃOS
- É o processo usado para: 
 eliminar a microbiota transitória;

 controlar a microbiota residente; 

 manter efeito residual por 2 a 6 horas. 


ANTI-SÉPTICOS
 Devem ter os seguintes requisitos:
- Amplo espectro de ação antimicrobiana
- Ação rápida
- Efeito residual cumulativo
- Não-absorção sistêmica
- Não causar hipersensibilidade
- Odor agradável ou ausente
- Baixo custo
ANTI-SEPSIA
ANTI-SEPSIA
TÉCNICA
 Lavar as mãos com sabão e enxaguar; 
 Utilizar o degermante e escovar as unhas durante 1
minuto
 Friccionar mãos e antebraços com solução degermante
por 4 minutos, seguindo uma seqüência sistematizada
para atingir toda superfície (tempo total de 5 minutos); 
 Enxaguar abundantemente as mãos/antebraços com água
corrente, deixando escorrer das mãos para os cotovelos; 
 Secar as mãos e antebraços com compressa estéril.
PROCEDIMENTOS DE
BIOSSEGURANÇA
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
 Em um passado não tão remoto, a absoluta a
usência de proteção era encarada com natural
idade.
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
 Sem óculos e máscara
AEROSSOL
 A
erossóis e gotículas produzidos durante o atendimento contrib
uem para tornar a proximidade entre profissional e paciente u
ma situação de risco para ambos.
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
 Lavagem de instrumentais com luvas de proce
dimento, sem óculos de proteção e sem jaleco.
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
 Ajustando a máscara.
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS

Mão calçada com luva já contaminada deve ser protegida com
outra luva (
sobreluva), também descartável.
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
PROCEDIMENTOS
INCORRETOS
Os verdadeiros analfabetos

são os que aprenderam a ler e não lêem.


Mario Quintana

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