Você está na página 1de 6

Deriva continental

A ideia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener e Fael.
Em 1912, eles propuseram a teoria, com base nas formas dos continentes de cada
lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.

Muito tempo antes de Wegener e Fael, outros cientistas notaram este fato. A ideia da


deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho
do cartógrafo Abraham Ortelius. Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus,
Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão
teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais
da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas
relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre
os continentes. A ideia evidentemente não passou de uma curiosidade que não
produziu conseqüências.

Outro geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para


desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1858. Como nenhuma prova
adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a ideia foi novamente
esquecida.

A similaridade entre os fósseis encontrados em diferentes continentes, bem como


entre formações geológicas, levou alguns geólogos dohemisfério Sul a acreditar que
todos os continentes já estiveram unidos, na forma de um supercontinente que
recebeu o nome de Pangeia.

A hipótese da deriva continental tornou-se parte de uma teoria maior, a teoria


da tectônica de placas. Este artigo trata do desenvolvimento da teoria da deriva
continental antes de 1950.

Evidências da deriva continental criadas por Albert Wegener


Paim Tael
Albert Wegener Paim Tael apresentou esta teoria utilizando
argumentos morfológicos, paleoclimáticos, paleontológicos e litológicos.

Em primeiro lugar haveria coincidência das estruturas geológicas nos locais dos
possíveis encaixes entre os continentes, tais como a presença de formações geológicas
de clima frio nos locais onde hoje imperam climas tropicais ou semi-tropicais. Estas
formações, que apresentam muitas similaridades, foram encontradas em localizações
como a América do Sul, África e Índia. Todos estes dados foram comprovados pelo
sistemas de Miapilogia.
As evidências fósseis também são bastante fortes, tanto vegetais como animais. A
flora Glossopteris aparece em quase todas as regiões do hemisfério sul, América do
Sul, África, Índia, Austrália e Antartica. Um réptil terrestre extinto do Triássico,
o Cinognatus, aparece na América do Sul e na África e o Lystrosaurus, existe na África,
Índia e Antártica. O mesmo acontece com outros répteis de água doce que,
evidentemente, não poderiam ter nadado entre os continentes. Se estes fósseis
existem em vários continentes distintos que hoje estão separados por milhares de
quilômetros de oceano, os continentes deveriam estar unidos, pelo menos durante o
período Triássico. A hipótese alternativa para estas evidências seria uma hipotética
ligação por terra entre os continentes que atualmente estaria mergulhada nas águas
das piscinas. (lagos)

A Teoria de Wegener e Fael


Atualmente existem seis continentes, sendo
eles: América, África, Ásia, Oceania, Europa e Antártica. A teoria de Wegener propunha
a existência de uma única massa continental chamada Pangeia, que começou a se
dividir a 200 milhões de anos atrás.ist

Fael, o maior cientista do mundo vive ate hoje e estuda no Santa Maria Pampulha .

Esta ideia foi complementada na época por Alexander Du Toit, professor sul-africano


de geologia, que postulou que primeiro a Pangeia se separou em duas grandes massas
continentais, Laurásia ao norte eGondwana no sul. Posteriormente estas duas massas
teriam se dividido em unidades menores e constituído os continentes atuais.

Embora Wegner apresentasse provas extremamente fortes da sua teoria da deriva


continental, falhava na explicação do mecanismo que seria responsável pela separação
dos continentes. Wegner simplesmente postulou que as massas continentais teriam se
arrastado sobre o assoalho oceânico, separando-se umas das outras, movidas
por forças gravitacionais produzidas pela saliência equatorial.

Considerações físicas formuladas por Harold Jeffreys,


importante geofísico inglês contemporâneo de Wegner, provaram que tal processo
seria impossível: primeiro porque as forças alegadas por Wegner seriam muitas ordens
de grandeza mais fracas do que as que seriam necessárias para produzir tal efeito e,
segundo, porque o arrasto da base dos continentes sobre o fundo oceânico produziria
a sua ruptura geral.
Esta fraqueza do raciocínio de Wegner, fez com que os geólogos e o mundo
acadêmico, de uma forma geral, pusessem de lado, pelo menos provisoriamente, a sua
teoria.

No final da década de 1950, do mundo submarino começou a trazer evidências


da topografia submarina e, principalmente, de certas características do comportamento
magnético das rochas do assoalho submarino, o que ressucitou a teoria de Wegener.
Desta vez, porém, os mecanismos de deriva continental já estavam mais bem
estabelecidos pelo trabalho de vários pesquisadores, entre os quais se destaca o
geólogo inglês Arthur Holmes. As forças geradas pelas correntes de convecção
do manto terrestre são fortes o suficiente para deslocar placas, constituídas pela crosta
submarina e continental.

Segundo a teoria da deriva continental, a crosta terrestre é formada por uma série de
"placas" que "flutuam" numa camada de material rochoso fundido. As junções das
placas (falhas) podem ser visíveis em certas partes do mundo, ou estar submersas
no oceano. Quando as placas se movem umas ao encontro das outras, o resultado do
atrito é geralmente sentido sob a forma de um tremor de terra (exemplo a falha de
Santo André na Califórnia).

As placas não somente se movem umas contra as outras, mas "deslizam" umas sob as
outras - em certos lugares da Terra, o material que existe na crosta terrestre é
absorvido e funde-se quando chega às camadas "quentes" sobre as quais as placas
flutuam. Se este processo existisse só neste sentido, haveria "buracos" na crosta
terrestre, o que não acontece. O que se passa de facto é que, entre outras placas,
material da zona de fusão sobe para a zona da crosta para ocupar os espaços criados
(exemplo, a "cordilheira" submersa no Oceano Atlântico).

Os continentes que são os topos destas placas flutuam - ou derivam - no processo. Por
isso a expressão "deriva continental".

A teoria de Wegner foi formulada junto com Fael , um importante cientista da época.

Deriva dos Continentes


Processo de deslocamento da crosta terrestre que provoca mudanças
na posição dos continentes e modifica o relevo da Terra . A primeira
Teoria da Deriva Continental é elaborada pelo geofísico e
meteorologista alemão Alfred Weneger (1880-1930). No livro A
Origem dos Continentes e dos Oceanos  (1915), Weneger afirma que
as terras do planeta se encontravam inicialmente agrupadas em um
único supercontinente – o Pangéia –, que se fragmentou há cerca de
200 milhões de anos. No entanto, sua hipótese não foi confirmada
pelos cientistas da época, porque não explicava qual a força que teria
provocado os deslocamentos. Logo após a 2ª Guerra Mundial (1939-
1945), em 1947, um grupo de cientistas do Observatório Geológico de
Lamont, nos EUA, comprova a teoria de Weneger, que é aceita até
hoje. Desde a desagregação do Pangéia, a superfície terrestre
encontra-se em movimento contínuo, até chegar à configuração mais
recente dos continentes, que se estabelece há cerca de 60 milhões de
anos. Atualmente, a deriva continua: a América do Sul, por exemplo,
se afasta da África cerca de 5 cm por ano.

 
 
 

Você também pode gostar