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I PARTE:
Nesta primeira parte podemos ver a atitude amorosa que resulta da interpretação dela
como símbolo de fugacidade, interpretação que a razão comanda (aprendamos,
pensemos) na constante obsessão do nada.
II PARTE
Nesta segunda parte do poema, é nítido o afrouxar do impulso amoroso, a tal ponto
que, do gozo do momento presente, mas não fica contida uma emoção que aos
poucos se anula para terminar numa atitude de quase indiferença e de irremediável
incomunicabilidade (sentados ao pé um do outro).
E mais uma vez essa recusa é símbolo mais amplo de um desencantado viver que nega
qualquer paixão mais forte e todo o esforço que se sabe impotente para alterar a força
do destino cruel, numa passividade à margem da vida, quase fora dela.
III PARTE
Aqui podemos ver o remédio ilusório para a obsessão da morte que, no final do
poema, Reis antevê e disfarça em eufemísticas perífrases clássicas.