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VAI CANTAR
Nas últimas décadas quem desceu do morro não foi o filho da Dina da
canção de Martinho - Diz lá prá Dina que eu volto. Que seu guri não
fugiu. Só quis ver como é. Qual é.
Cabe à cidade debater, mas o fato é que as favelas são o que são e são
principalmente lugar de confirmação da desigualdade fundamental de
nossa sociedade. Questões que só se resolverá com a geração de
emprego e condições dignas de habitação e qualidade de vida.
A acomodação e o paliativo não substituem a renda do emprego, a
necessidade de saneamento básico ou a inexistência de um sistema
educacional eficiente. A maior ausência do Estado está na expansão do
caos urbano.
Urbanizar favelas terá que ser muito mais que asfaltar ruas ou fornecer
água e energia elétrica.
A cidade não pode mais ser a herança feudal dos Castelos à prova de
sítio e das Marcas nas suas fronteiras.
É precisamos discuti-la como local da equidade.
A cidade inclusiva como responsabilidade de todas e todos.
Essa nova cidade precisa ser inventada como obra coletiva.