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FLORBELA ESPANCA

BIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
• Vida e morte de Florbela Espanca:
– Factos;
– Datas importantes.
• A Poesia:
– Características;
– Influências.
• Obra;
• Exemplo de poema;
• Conclusão.
VIDA DE FLORBELA ESPANCA
• 1894: Nasce na Vila Viçosa
(Alentejo);
• Baptizada com o nome Flor Bela
de Alma da Conceição Espanca;
• Filha de Antónia da Conceição
Lobo e João Maria Espanca;
• Pai não a reconheceu como filha;
• Após a morte de Antónia, João e a
sua mulher Maria Espanca criaram
Florbela.
• 1913: Casou com Alberto Moutinho;

• Estudou no liceu de Évora;


• 1917: conclui o curso de Letras;
• Outubro de 1917: matriculou-se em
Direito na Universidade de Lisboa;

• 1919: publicou a sua primeira obra


poética, Livro de Mágoas;
• 1921: divorciou-se de
Alberto Moutinho e voltou a
casar com António
Guimarães ; As desilusões
• 1923: publicou o Livro de amorosas,
Sóror Saudade; casamentos falhados
• 1925: Florbela casa-se e a morte do seu
pela terceira vez, com o irmão marcaram
médico Mário Laje; profundamente a sua
• 1927: Morte de Apeles vida e obra.
Espanca (irmão de Florbela)
num acidente de avião.
MORTE DE FLORBELA ESPANCA
• Os seus problemas de saúde, sobretudo de
psicológicos, agravaram.

Dezembro de 1930: Florbela morre


em Matosinhos;
Causa da morte: edema pulmonar.
A SUA POESIA
• É reconhecida como a grande figura feminina das
primeiras décadas da literatura portuguesa do século
XX;
• Foi uma poetisa de excessos;
• Recorre aos temas do sofrimento, da solidão, da
decepção, com uma imensa ternura e anseio pela de
felicidade que só poderão ser alcançados no absoluto,
no infinito.
• Grande intensidade na sua linguagem, centrada nas
suas frustrações e anseios, de um grande sensualismo.
• Não se ligou a qualquer
movimento literário:

– Está mais perto do neo-


romantismo que da revolução
dos modernistas.
– Pelo carácter confessional e
sentimental da sua poesia,
segue a linha de António Nobre.
– Por outro lado, a técnica do
soneto é, sobretudo, influência
de Antero de Quental e
Camões.
• Charneca em Flor (1930);
• Cartas de Florbela Espanca,
por Guido Battelli (1930);
• Juvenília (1930);
• As Marcas do Destino
(1931) ;
Após a sua morte, • Cartas de Florbela Espanca,
publicou-se: por Azinhal Botelho e José
Emídio Amaro (1949);
• Diário do Último Ano
Seguido De Um Poema Sem
Título, com prefácio de
Natália Correia (1981);
• Dominó Negro (1982).
EXEMPLO DE POEMA
Perdi meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma...
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!

Perdi minhas galeras entre os gelos


Que se afundaram sobre um mar de bruma...
- Tantos escolhos! Quem podia vê-los? –
Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!

Perdi a minha taça, o meu anel,


A minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de ouro e pedrarias...

Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...


Sobre o meu coração pesam montanhas...
Olho assombrada as minhas mãos vazias...
Florbela Espanca, Perdi os meus fantásticos castelos in "A Mensageira das Violetas"
CONCLUSÃO

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