1) A espuma viscoelástica foi desenvolvida pela NASA para voos espaciais, mas acabou não sendo usada e foi comercializada por fabricantes suecos na década de 1990.
2) A espuma é termosensível e amolda o corpo para distribuir o peso uniformemente, evitando dores. Ela é usada em colchões e travesseiros.
3) A norma brasileira NBR 13579-1 estabelece padrões mínimos de qualidade para espumas, incluindo densidade mínima de 45 kg/m
1) A espuma viscoelástica foi desenvolvida pela NASA para voos espaciais, mas acabou não sendo usada e foi comercializada por fabricantes suecos na década de 1990.
2) A espuma é termosensível e amolda o corpo para distribuir o peso uniformemente, evitando dores. Ela é usada em colchões e travesseiros.
3) A norma brasileira NBR 13579-1 estabelece padrões mínimos de qualidade para espumas, incluindo densidade mínima de 45 kg/m
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1) A espuma viscoelástica foi desenvolvida pela NASA para voos espaciais, mas acabou não sendo usada e foi comercializada por fabricantes suecos na década de 1990.
2) A espuma é termosensível e amolda o corpo para distribuir o peso uniformemente, evitando dores. Ela é usada em colchões e travesseiros.
3) A norma brasileira NBR 13579-1 estabelece padrões mínimos de qualidade para espumas, incluindo densidade mínima de 45 kg/m
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RESUMO DA ANÁLISE DE MATERIAIS ESPUMAS POLIURETANAS
Materiais do produto A espuma viscoelástica é o resultado do desenvolvimento pela NASA de produtos destinados ao uso em voos aeroespaciais, para fazer frente às poderosas forças gravitacionais. Ironicamente, a NASA não chegou a utilizar a espuma, pois para permitir bons resultados seriam necessárias altas densidades, significando peso adicional por superfície. Inadmissível em viagens aeroespaciais e, assim, a espuma ficou sem uso algum. Mas nos anos 1990, dois tradicionais fabricantes de espuma suecos adquiriram os direitos de fabricação comercial da viscoelástica. Atualmente, sua fabricação e comercialização não é proprietária e, portanto, vários fabricantes produzem a espuma em escala industrial, inclusive no Brasil (Dow Jones, Tempur, Trambusti, Du Pont, Basf, Bayer, entre outras). Os principais produtos fabricados em espuma viscoelástica são colchões e travesseiros. Sua maior propriedade é ser termo-inteligente, pois quando o calor e o peso do corpo entram em contato com o material, este vai se amoldando aos contornos do corpo preenchendo todos os espaços e sustentando todas as partes do corpo igualmente. Dessa forma, o peso do corpo é distribuído uniformemente evitando pressões e sobrecargas em regiões corporais normalmente atingidas pela má postura como ombros, costas e quadris. Portanto, tendo em vista suas propriedades, a escolha da espuma viscoelástica para o presente produto é uma alternativa de qualidade que substitui outras espumas a base de poliuretano flexível ou látex. A partir de dezembro de 2003, o mercado brasileiro de espumas tem norma específica para os produtos do setor. Trata-se da norma NBR 13579-1 que estabelece os padrões mínimos aceitáveis para produtos confeccionados em espuma no Brasil. Essa norma contempla as espumas viscoelásticas que são utilizadas para a confecção de colchões, travesseiros, almofadas, apoios cervicais e lombares, coletes ortopédicos entre outros produtos. De acordo com essa norma, toda espuma viscoelástica, produzida no Brasil, deve possuir densidade mínima de 45 Kg/m3, apresentar Resiliência máxima de 20% e resistência ao rasgo de 200 N/m. A máxima deformação permanente à compressão deve ser em torno de 6%, fator de identação mínimo de 25%e fator de conforto mínimo de 2,3, perda máxima de fadiga dinâmica em 18% e um teor máximo de cinzas em 0,5%. A espuma viscoelástica apresenta três densidades: 45, 50 e 55. Espumas com densidade 45 são muito flexíveis e não são adequadas para o produto, pois é necessário firmeza, quando em contato com o corpo do usuário, para a correção e manutenção da postura lombar. Já a espuma com densidade 55 é muito firme e oferece resistência elevada podendo tornar-se desconfortável e rígida ao contato do corpo. Portanto, a espuma adequada ao produto é a de densidade 50, que é firme, sem oferecer resistência; e flexível, sem ceder ao peso do corpo do usuário. A deformação permanente à compressão indica a diferença de espessura inicial e final da espuma após ser submetida à compressão durante o uso prolongado pelo usuário. Valores inferiores a 7% indicam espumas de má qualidade e com perda progressiva da espessura pelo efeito da deformação em contato com o corpo do usuário. A força de identação indica o peso que a espuma suporta durante o uso. Esse indicador mostra a qualidade da matéria-prima, pois a espuma deve inicialmente ser macia ao toque do corpo e depois resistir. A resiliência (mínimo de 40%) significa a capacidade da espuma em absorver movimentos bruscos que os usuários fazem ao usá-la. Uma espuma adequada torna o produto resistente ao uso e aos movimentos bruscos e inesperados dos usuários, aumentando seu tempo de vida útil. A resistência ao rasgo é a reação ao esforço de tracionar a espuma, já a tensão de ruptura e alongamento de ruptura significa a capacidade da espuma se alongar até o rompimento. Espumas com baixa resistência ao rasgo e tensão de ruptura e alongamento podem ceder ao peso do usuário e provocar acidentes de consumo ou lesões na região lombar e cervical. Outra característica importante é o teor de cinzas. Este indicador mostra a quantidade de minerais presentes na composição da espuma. A norma estabelece um valor máximo de 1%. Valores acima desse limite indicam matérias primas de baixa qualidade, com excesso de matéria prima inorgânica, mascarando a densidade e a dureza verdadeiras da espuma e que podem comprometer suas propriedades físicas. A espuma viscoelástico oferece grande pureza, proporcionado a fabricação de produtos de qualidade, conservando suas propriedades físicas e químicas. Portanto, a escolha da espuma viscoelástica apresenta critérios de qualidade e conformidade para o nosso projeto, pois necessitamos de um material agradável ao toque, que não apresente deformação durante o uso, que tenha resistência na absorção de impactos, que seja confortável e conforme-se ao corpo do usuário, além de um ciclo de vida maior que as demais espumas usadas em produtos similares. Os requisitos básicos para a espuma viscoelástica, segundo a norma NBR 13579-1, são os especificados na tabela abaixo: Densidade nominal (Kg/m³) 45 a 55 Resiliência (% máxima) 20 Resistência ao rasgo (N/m mínimo) 150 Deformação permanente à compressão 50% (% máxima) 10 Dureza 40% N(mínimo) 25 Fator de conforto (mínimo) 2,3 Teor de cinzas (% máxima) 0,5 Fonte: Dow Química (Brasil)