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1 – Noções Preliminares
Não é, e nem deve ser entendida como um fim em si mesmo; isso quer dizer que as informações
por ela fornecidas só terão utilidade desde que satisfaçam as necessidades da administração ou
de outros interessados, e não apenas às do contador;
Existe ainda muita confusão entre os contadores, no que diz respeito aos princípios contábeis, a
procedimentos de avaliação, bem como, quanto aos termos utilizados na contabilidade das
entidades.
O resultado de tais limitações, segundo os autores, é que os relatórios contábeis não expressam
exatamente a realidade financeira e econômica da entidade, mesmo que estatisticamente concebida,
como muitos possam julgar, pela exuberante exatidão dos cálculos e somas que vão até centavos.
Muitas vezes a contabilidade fornece um retrato desfocado ou defasado de uma paisagem
empresarial; não devemos nos humilhar por isto, pois o mesmo acontece com outros métodos
quantitativos. O importante é ter consciência do grau de limitação inerente ao método para não nos
iludirmos em demasia, e, tampouco, iludir os outros com aparente exatidão dos números
apresentados pela contabilidade que, no fundo, são apenas aproximações de uma realidade bem
mais complexa.
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Fundamentos Contábeis
Princípio da Entidade: O patrimônio da entidade não se confunde com dos seus sócios ou
acionistas, ou proprietário individual;
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Fundamentos Contábeis
Princípio da Competência: As receitas e os gastos ( custos e despesas ) devem ser
reconhecidos na apuração do resultado do período a que pertencem e, de forma simultânea,
quando se correlacionarem. Os gastos devem ser reconhecidos independentemente do seu
pagamento e as receitas somente quando de sua realização;
Princípio da Oportunidade: As mudanças nos Ativos, Passivos e na expressão do Patrimônio
Líquido devem ser reconhecidas formalmente nos registros contábeis logo que ocorrerem, ainda
que seus valores sejam razoavelmente estimados e as provas documentais posteriormente
complementadas;
Existem dois métodos fundamentais para se proceder a escrituração contábil dos fatos e transações
que movimentam a empresa: o método das partidas simples e o das partidas dobradas.
O método das partidas simples, as operações realizadas são registradas uma única vez, não se
fazendo a contrapartida.
O método das partidas dobradas, ao contrário, dita um modo de lançamento em cada transação, que
é registrado em função de uma contrapartida, ou seja, o mesmo valor é lançado em duas contas no
mínimo, através de débito(s) e crédito(s) simultâneos, a fim de manter o equilíbrio patrimonial. A
essência desse método universalmente aceito é que não há débito(s) sem crédito(s)
correspondente(s). Consequentemente, a soma do(s) lançamento(s) feito(s) a débito(s) deverá(ão)
ser igual(is) à soma do(s) lançamento(s) feito(s) a crédito(s), em prefeito equilíbrio.
O método das partidas dobradas é um sistema obrigatório para todas as pessoas jurídicas e, exige
pessoal especializado ( contadores ) para condução e responsabilidade técnica da contabilidade, já
que tudo é formalizado por normas internacionalmente aceitas.
Apenas para ilustrar, um exemplo de partida dobrada poderia ser: compra a prazo de mercadorias,
nesse caso, o lançamento envolveria duas contas ( mercadorias e fornecedores ), ou seja, aumenta
a conta Mercadorias ( Ativo ) que é debitada e, como contrapartida, aumenta a conta Fornecedores
( Passivo ) que é creditada.
Outro exemplo poderia ser: compra a vista de uma máquina através da emissão de cheque da
empresa, neste caso, aumenta a conta Máquinas ( Ativo ) que é debitada e, como contrapartida,
diminui a conta Banco conta Movimento ( Ativo ) que é creditada.
Não temos aqui o objetivo de ensinar o método das partidas dobradas, mas sim, trabalharmos com
as informações fornecidas pela contabilidade realizada através desse método para subsidiar nas
tomadas de decisão.
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Fundamentos Contábeis
As técnicas contábeis estão relacionadas a todos os procedimentos básicos de condução do
processo contábil que, são padronizadas e seguidas por todos os contadores. Resume as técnicas
contábeis nos seguintes passos:
a) Definição do Plano de Contas: Tem como função possibilitar a adequada forma de controle do
patrimônio da entidade contabilizada. Dessa forma, deve-se prever um elenco de todas as
contas necessárias aos registros contábeis. O Plano de Contas é composto, basicamente, por
uma relação de contas patrimoniais ( Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido ) e contas de resultado
( Receitas e Gastos ( custos e despesas ) ), agrupadas segundo suas funções e,
complementadas por instruções que expliquem a sua composição e seu funcionamento.
Subdivide-se em contas sintéticas e contas analíticas, conforme:
Contas Sintéticas: São contas que não recebem lançamentos ( débitos e créditos ); apenas
acumulam valores das contas de níveis menores que pertencem ao seu grupo ou subgrupo;
Contas Analíticas: São contas que recebem lançamentos, ou seja, debita-se e/ou credita-se valores
nestas contas; são as contas do último nível de cada grupo ou subgrupo a que pertence.
b) Escrituração: Refere-se ao registro de todos os fatos contábeis ( transações ) que possam ser
expressos em termos monetários no Livro Diário, bem como nas Fichas do Razão, devidamente
comprovados através de documentos. No Livro Diário cada lançamento é chamado de partida de
diário e, são efetuados em ordem cronológica a medida que vão ocorrendo no cotidiano das
empresas. Já, as Fichas do Razão tem a função de agrupar os lançamento em cada conta
individual. Passando o mês, é preciso levantar o Balancete de Verificação para relacionar todos
os saldos diferentes de zero de cada conta da contabilidade, este saldo é o mesmo que costa
em cada Ficha do Razão. O Balancete de Verificação é uma forma de checar se o total de
débitos das contas confere com o total de créditos, afim de manter o equilíbrio patrimonial.
Atualmente, com o avanço da informática existem softwares específicos de contabilidade que
facilitam o processo de escrituração, processamento e emissão de relatórios da contabilidade.
Fichas do Razão: Tem a finalidade de registrar a movimentação individual de cada conta; este livro
é preenchido simultaneamente com o livro diário.
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diversos: medidas de desempenho, concessão de créditos ( por bancos e financeiras ),
investimentos, entre outros.
2 – Estática Patrimonial
Ativo Passivo
Caixa 1.000 Títulos a Pagar 3.500
Bancos 800 Obrigações a Pagar 1.800
Duplicatas a Receber 3.000
Terrenos 1.700 Patrimônio Líquido
Veículos 500 Capital Social 4.000
Materiais 3.000 Lucros Acumulados 700
2.1 ATIVO
O Ativo compreende os bens e os direitos, da entidade, expressos em moeda corrente nacional.
Ex: Caixa, Bancos (ambos constituem disponibilidades financeiras imediatas), Imóveis, Veículos,
Equipamentos, Mercadorias, Títulos a Receber, Clientes (estes últimos sendo quantias que terceiros
devem à entidade, em virtude de transações de crédito, tais como empréstimos de dinheiro ou
vendas a prazo), são alguns dos bens e direitos que uma empresa normalmente possui.
Todos os elementos componentes do Ativo acham-se discriminados no lado esquerdo do Balanço
Patrimonial.
2.2 PASSIVO
O Passivo compreende basicamente as obrigações a pagar, isto é, as quantias que a empresa
deve a terceiros. Conhecido também como Capital de Terceiros ou Exigível Total.
Ex: Títulos a Pagar, Contas a Pagar, Fornecedores a Pagar, Salários a Pagar, Impostos a Pagar, são
algumas das obrigações assumidas normalmente por uma entidade.
Todos os elementos componentes do Passivo estão discriminados no lado direito do Balanço
Patrimonial.
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• Lucros acumulados na entidade como fonte (adicional) de financiamento.
2.7 RAZONETES
Todas as contas, para efeito de lançamentos, serão representadas por um razonete em “T”,
conforme modelo abaixo:
Razonete em “T”
Lançamento Lançamento
A a
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“ Débito ” “ Crédito ”
• Para aumentar o saldo de uma conta de natureza devedora, deve-se fazer um lançamento a
débito;
• Para diminuir o saldo de uma conta de natureza devedora, deve-se fazer um lançamento a
crédito;
• Para aumentar o saldo de uma conta de natureza credora, deve-se fazer um lançamento a
crédito;
• Para diminuir o saldo de uma conta de natureza credora, deve-se fazer um lançamento a
débito.
3 – Estrutura das Demonstrações Contábeis
De acordo com o artigo 176 da Lei no. 6.404, de 15/12/1976, conhecida, também, como Lei das
Sociedades por Ações, é obrigatório à publicação pelas companhias, ao final de cada exercício social
com duração de um ano, as seguintes demonstrações financeiras, também conhecidas como
demonstrações contábeis, a saber:
a) Balanço Patrimonial ( BP );
b) Demonstração do Resultado do Exercício ( DRE );
c) Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados ( DLPA ) ou Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido ( DMPL );
d) Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos ( DOAR ).
Obs: A publicação, na sua totalidade, só é obrigatória nas empresas com a forma jurídica de Sociedade
Anônima; para as outras empresas, com outra forma jurídica ( Individual e Ltda. ) não é obrigado estas
publicações, embora seja utilizado, por elas, a mesma estrutura do Balanço Patrimonial ( BP ) e da
Demonstração do Resultado do Exercício ( DRE ), mas não as publicam.
Estrutura e conteúdo do Balanço Patrimonial segundo a Lei das SAs, na forma bilateral:
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Disponível Exigível a Longo Prazo
Realizável Resultados de Exercícios Futuros
Despesas Antecipadas PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Realizável a Longo Prazo Capital Social
Permanente Reservas de Capital
Investimentos Reservas de Reavaliação
Imobilizado Reservas de Lucro
Diferido Lucros ( ou Prejuízos ) Acumulados
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ATIVO: São os Bens e Direitos da empresa. Tudo que a ela pertence, mesmo que ela não tenha a
posse do bem, mas tenha o direito. Subdivide-se em:
ATIVO CIRCULANTE: Classificam-se todos os bens e direitos que se convertem em dinheiro a curto
prazo. Considera-se como curto prazo os valores realizáveis (conversíveis em dinheiro) até o final do
exercício seguinte. Caso o ciclo operacional da empresa seja superior a um ano, esse prazo é
considerado curto prazo.
As contas desse grupo podem ser agrupadas em três subgrupos, a saber:
a) Disponível: São recursos que podem ser utilizados imediatamente, sem restrições. A empresa tem a
posse. A conta caixa representa o numerário (dinheiro) existente na empresa; a conta banco
representa os recursos depositados em instituições financeiras para livre movimentação; as
aplicações financeiras de liquidez imediata são aplicações financeiras de imediata conversibilidade
em dinheiro;
b) Realizável: São recursos aplicados em direitos que poderão ser convertidos em dinheiro no prazo
de um ano, ou seja, durante o exercício social seguinte. A conta Duplicatas a Receber, os Estoques,
e outras.
ATIVO REALIZÁVEL À LONGO PRAZO: É composto de diretos realizáveis após o término do exercício
seguinte, e com a mesma natureza (contas) do ativo circulante.
b) Imobilizado: É composto de bens e direitos que se destinam à manutenção das atividades normais
da empresa. Normalmente são reduzidas pelas respectivas contas credoras de Depreciação,
Amortização e Exaustão, conforme o caso. Algumas contas do Imobilizado são: Terrenos, Edifícios,
Instalações, Máquinas e Equipamentos, e outras.
PASSIVO: São as Obrigações e Deveres da empresa. Tudo que ela deve. Subdivide-se em:
PASSIVO CIRCULANTE: São as obrigações exigíveis a curto prazo, ou seja, que se realizarão até o
final do exercício seguinte.
Ex: Fornecedores a Pagar, Encargos Sociais a Pagar, Impostos a Pagar, Empréstimos a Pagar, e outras.
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO: Classifica-se todas as obrigações exigíveis após o término do
exercício social seguinte, ou após o ciclo operacional da empresa.
Ex: Todas as contas do Passivo Circulante que se enquadrem no longo prazo.
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS: São lançadas neste grupo as receitas líquidas, ou seja, as
receitas diminuídas dos custos e despesas incorridos ou a incorrer, relacionadas àquela receita.
Ex: Recebimentos Adiantados de Aluguéis e Vendas para Entrega Futura.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Representa os recursos próprios da empresa, que pertencem a seus acionistas
ou sócios. É constituído pelos seguintes grupos:
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Fundamentos Contábeis
a) Capital Social: Representa os valores efetivamente integralizados pelos acionistas (ou sócios). É
demonstrado com o valor do capital subscrito deduzido pela conta devedora que representa o capital
a integralizar;
b) Reservas de Capital: São valores recebidos pelas empresas e que não são exigíveis e nem são
receitas.
Ex: Correção Monetária do Capital realizado; outras.
c) Reservas de Reavaliação: Representam valores gerados pelos aumentos de valor dos ativos
reavaliados com base em laudos técnicos emitidos por peritos ou empresas especializadas em
reavaliação de ativos;
d) Reservas de Lucros: São constituídas com lucros retidos para finalidades específicas:
A Reserva Legal é constituída com a parcela de 5% do lucro, limitada a 20% do Capital Social;
As Reservas Estatutárias são constituídas de acordo com o que determina o estatuto da empresa;
As Reservas para Contingências tem a finalidade de compensar uma provável perda ou prejuízo
no futuro;
e) Lucros (ou Prejuízos) Acumulados: São lucros (ou prejuízos) remanescentes do exercício social
atual ou anteriores, que não tiveram destinação específica.
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RECEITA OPERACIONAL BRUTA: Apresenta o valor das vendas a vista e a prazo de mercadorias e/ou
produtos, bem como de serviços prestados, e incluem todos os impostos. É chamada, também, de
Faturamento Bruto.
DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL BRUTA: Esse grupo de conta deduz a Receita Bruta, para
gerar a Receita Líquida. É composto pelas seguintes contas:
Devoluções e Abatimentos: São devoluções recebidas e/ou descontos concedidos a clientes, por
defeitos apresentados pelos produtos vendidos;
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA: Corresponde ao valor obtido pela Receita Operacional Bruta
deduzida da Vendas Canceladas, Abatimentos e os Impostos.
Custo dos Produtos Vendidos (CPV): Representa a parcela vendida dos custos incorridos pela
empresa em seu processo de fabricação.
Custo dos Serviços Prestados (CSP): Representa os custos incorridos para gerar serviços e é
composto pelos custos da mão-de-obra utilizada, dos materiais aplicados e outros gastos.
Despesas de Vendas: São compostas de gastos com pessoal de vendas, comissões sobre vendas,
propaganda e publicidade, etc.
Despesas Administrativas: São gastos incorridos para administrar a empresa. São constituídas de:
salário e encargos sociais do pessoal administrativo, honorário do conselho e diretoria, aluguéis de
escritórios, etc.
Despesas Financeiras: São compostas de contas como: juros pagos ou incorridos, descontos
concedidos, comissões bancárias, etc.
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Outras Receitas e Despesas Operacionais: São receitas e despesas não classificáveis em
subgrupos anteriores, como: receitas de aplicações financeiras, vendas de sucatas, etc.
LUCRO (OU PREJUÍZO) OPERACIONAL: É o valor obtido após deduzir as despesas operacionais do
Resultado Bruto Operacional.
RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS: São despesas e/ou receitas não relacionadas diretamente com o
negócio da empresa. São constituídos basicamente de ganhos e perdas de capitais provenientes de
baixas ou vendas dos elementos do ativo permanente.
PROVISÃO PARA O IR E A CS: O Imposto de Renda e a Contribuição Social são calculados sobre o
lucro real, que é calculado com a adição de despesas não dedutíveis e de outros valores possíveis de
tributação, e dedução de prejuízos de exercícios anteriores.
LUCRO (OU PREJUÍZO) LÍQUIDO DO PERÍODO: É o resultado final do exercício social, que fica a
disposição dos acionistas (ou sócios) da empresa, para ser distribuído e para constituir reservas de
lucros. Se o resultado final for prejuízo líquido, poderá ser compensado com lucros acumulados de
exercícios anteriores ou reservas de lucros.
• Provisão para Devedores Duvidosos: Conta analítica, do Balanço Patrimonial, redutora do Ativo
Circulante Realizável, de natureza credora; normalmente aparece abaixo da conta Duplicatas a
Receber e se existir, abaixo também da conta Duplicatas Descontadas. Contabilmente não há um
procedimento específico para apuração do valor da provisão, que pode variar de empresa para
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empresa, de acordo com os aspectos peculiares de seus clientes, ramo de negócios e a conjuntura
econômica do momento. Atualmente a legislação fiscal não fixa percentuais para apuração, uma vez
que essa provisão, não é mais dedutível do resultado tributável. Assim sendo, é de responsabilidade
do contador e dos administradores da empresa avaliarem o assunto para definir a forma de
constituição e ajustes da provisão, de modo que esta não distorça as demonstrações financeiras e os
resultados da empresa.
Contábil:
Débito: Despesas ou Custos com Depreciação
Crédito: Depreciação Acumulada
2. Amortização:
3. Exaustão: Quando corresponder à perda do valor, decorrente de sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
Contábil:
Débito: Capital a Integralizar
Crédito: Capital Social
• Vendas Canceladas: Conta analítica, de resultado - (DRE), redutora da Receita Operacional Bruta
(ROB), de natureza devedora; representa os valores das notas fiscais já emitidas que por algum
problema, antes de ocorrer a transferência (a saída do produto), são canceladas. O cancelamento de
uma nota fiscal só pode ser feito na mesma data da sua emissão.
Contábil:
Débito: Vendas Canceladas
Conta de resultado, pertencente à Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
(redutora), de natureza devedora;
Crédito: Duplicatas a Receber ou Caixa ou Bancos
O valor do crédito deverá ser lançado em uma das contas acima mencionadas, de acordo
com o lançamento inicial.
• Devoluções: Conta analítica, de resultado - (DRE), redutora da Receita Operacional Bruta (ROB), de
natureza devedora; representa os lançamentos de valores devolvidos, total ou parcial, em relação a
uma venda efetuada, motivada por uma não conformidade de produtos; este procedimento implica
em devolução de quantidades de produtos, além de valores, portanto deverá ter uma nota fiscal de
devolução emitida pelo comprador; deve-se fazer também, tanto o vendedor como o comprador, os
ajustes (estornos) dos impostos envolvidos nesta transação.
Contábil:
Débito: Devoluções de Vendas
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Conta de resultado, pertencente à Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
(redutora), de natureza devedora;
Crédito: Duplicatas a Receber ou Caixa ou Bancos
O valor do crédito deverá ser lançado em uma das contas acima mencionadas, de acordo
com o lançamento inicial.
• Abatimentos: Conta analítica, de resultado - (DRE), redutora da Receita Operacional Bruta (ROB),
de natureza devedora; representa os lançamentos de descontos condicionais concedidos pelo
vendedor ao comprador, em função de uma não conformidade de produtos; este procedimento
implica somente em valores, portanto deverá ser registrado, entre vendedor e comprador, sob forma
de documento, para que se possa fazer os ajustes dos impostos envolvidos na transação.
Contábil:
Débito: Abatimentos sobre as Vendas
Conta de resultado, pertencente à Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
(redutora), de natureza devedora;
Crédito: Duplicatas a Receber ou Caixa ou Bancos
O valor do crédito deverá ser lançado em uma das contas acima mencionadas, de acordo
com o lançamento inicial.
• Ipi sobre Vendas: Imposto sobre Produtos Industrializados; conta analítica, de resultado - (DRE),
redutora da Receita Operacional Bruta (ROB), de natureza devedora; representa os lançamentos dos
valores do imposto supra citado, destacado na nota fiscal; somente será devido este lançamento,
caso o vendedor seja contribuinte deste imposto, ou seja, esteja obrigado a recolher este tributo. O
responsável (pai) deste tributo é a Receita Federal. O seu percentual (%) é determinado pela Receita
Federal; a apuração deste imposto é feita mensalmente, e o seu recolhimento deve ser feito através
de darf, sempre no mês subseqüente ao da apuração; na apuração mensal, para levantamento de
saldos a pagar, deve-se diminuir os créditos obtidos pelas entradas (compras), caso exista.
Contábil:
Débito: Ipi sobre as Vendas
Conta de resultado, pertencente à Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
(redutora), de natureza devedora;
Crédito: Ipi a Pagar (recolher)
Conta analítica, pertencente ao Passivo Circulante, de natureza credora.
Obs.: Caso ocorra um cancelamento, ou uma devolução, ou ainda um abatimento, este lançamento
deverá ser ajustado (estornado), pelo seu valor correspondente ao fato ocorrido.
• Icms sobre Vendas: Imposto de Circulação de Mercadorias; conta analítica, de resultado - (DRE),
redutora da Receita Operacional Bruta (ROB), de natureza devedora; representa os lançamentos dos
valores do imposto supra citado, destacado na nota fiscal; somente será devido este lançamento,
caso o vendedor seja contribuinte deste imposto, ou seja, esteja obrigado a recolher este tributo. O
responsável (pai) deste tributo é o Estado. O seu percentual (%) é pré-determinado pelo Estado; a
apuração deste imposto é feita mensalmente, e o seu recolhimento deve ser feito através da dae,
sempre no mês subseqüente ao da apuração; na apuração mensal, para levantamento de saldos a
pagar, deve-se diminuir os créditos obtidos pelas entradas (compras), caso exista.
Contábil:
Débito: Icms sobre as Vendas
Conta de resultado, pertencente à Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
(redutora), de natureza devedora;
Crédito: Icms a Pagar (recolher)
Conta analítica, pertencente ao Passivo Circulante, de natureza credora.
Obs.: Caso ocorra um cancelamento, ou uma devolução, ou ainda um abatimento, este lançamento
deverá ser ajustado (estornado), pelo seu valor correspondente ao fato ocorrido.
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• Iss sobre Vendas: Imposto sobre Serviços; conta analítica, de resultado - (DRE), redutora da
Receita Operacional Bruta (ROB), de natureza devedora; representa os lançamentos dos valores do
imposto supra citado, destacado na nota fiscal; somente será devido este lançamento, caso a
empresa vendedora seja prestadora de serviços, e esteja obrigada a recolher este tributo. O
responsável (pai) deste tributo é o Município. O seu percentual (%) é pré-determinado pelo
Município; a apuração deste imposto é feita mensalmente, e o seu recolhimento deve ser feito
sempre no mês subseqüente ao da apuração.
Contábil:
Débito: Iss sobre as Vendas
Conta de resultado, pertencente à Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
(redutora), de natureza devedora;
Crédito: Iss a Pagar (recolher)
Conta analítica, pertencente ao Passivo Circulante, de natureza credora.
• Pis sobre Vendas: Programa Integração Social; conta analítica, de resultado - (DRE), redutora da
Receita Operacional Bruta (ROB), de natureza devedora; representa os lançamentos dos valores do
imposto supra citado, incidentes sobre as vendas realizadas. O responsável (pai) deste tributo é a
Receita Federal. O seu percentual (%) é determinado pela Receita Federal, hoje em 0,65% sobre a
venda bruta; a apuração deste imposto é feita mensalmente, e o seu recolhimento deve ser feito
através de darf, sempre no mês subseqüente ao da apuração.
Contábil:
Débito: Pis sobre as Vendas
Conta de resultado, pertencente à Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
(redutora), de natureza devedora;
Crédito: Pis a Pagar (recolher)
Conta analítica, pertencente ao Passivo Circulante, de natureza credora.
Obs.: Caso ocorra um cancelamento, ou uma devolução, ou ainda um abatimento, este lançamento
deverá ser ajustado (estornado), pelo seu valor correspondente ao fato ocorrido.
• Cofins sobre Vendas: Contribuição para Fins Sociais; conta analítica, de resultado - (DRE),
redutora da Receita Operacional Bruta (ROB), de natureza devedora; representa os lançamentos dos
valores do imposto supra citado, incidentes sobre as vendas realizadas. O responsável (pai) deste
tributo é a Receita Federal. O seu percentual (%) é determinado pela Receita Federal, hoje em 3%
sobre a venda bruta; a apuração deste imposto é feita mensalmente, e o seu recolhimento deve ser
feito através de darf, sempre no mês subseqüente ao da apuração.
Contábil:
Débito: Cofins sobre as Vendas
Conta de resultado, pertencente à Demonstração do Resultado do Exercício – DRE
(redutora), de natureza devedora;
Crédito: Cofins a Pagar (recolher)
Conta analítica, pertencente ao Passivo Circulante, de natureza credora.
Obs.: Caso ocorra um cancelamento, ou uma devolução, ou ainda um abatimento, este lançamento
deverá ser ajustado (estornado), pelo seu valor correspondente ao fato ocorrido.
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Fundamentos Contábeis
PERÍODOS
CONTAS 20X1 20X2 AH%
VLRS. AV% VLRS. AV%
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 480.000 545.903
Vendas de Produtos 309.120 305.706
Vendas de Mercadorias 132.480 176.406
Vendas de Serviços 38.400 63.791
(-) DEDUÇ. S/ REC. OPERACIONAL BRUTA ( 115.491 ) ( 135.805 )
Devoluções e Abatimentos ( 1.875 ) 0
Impostos Incidentes s/ Vendas ( 113.616 ) ( 135.805 )
(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 364.509 410.098
(-) CUSTOS OPERACIONAIS ( 252.887 ) ( 299.372 )
Custos dos Produtos Vendidos ( 162.859 ) ( 192.795 )
Custo das Mercadorias Vendidas ( 69.797 ) ( 82.627 )
Custo dos Serviços Prestados ( 20.231 ) ( 23.950 )
(=) RESULTADO BRUTO OPERACIONAL 111.622 110.726
(-) DESPESAS OPERACIONAIS ( 63.222 ) ( 78.013 )
Administrativas ( 31.611 ) ( 39.007 )
Comerciais/Vendas ( 23.708 ) ( 25.354 )
Financeiras ( 7.903 ) ( 13.652 )
(=) L A I R 48.400 32.713
(-) PROVISÃO PARA IR / CS ( 8.228 ) ( 5.561 )
Imposto de Renda ( 3.872 ) ( 2.617 )
Contribuição Social ( 4.356 ) ( 2.944 )
(=) LUCRO LÍQUIDO 40.172 27.152
BALANÇO PATRIMONIAL
( BP )
PERÍODOS
CONTAS 20X1 20X2 AH%
VLRS. AV% VLRS. AV%
ATIVO
CIRCULANTE 112.589 130.812
DISPONÍVEL 15.685 15.883
Caixa 1.685 1.883
Bancos - 3.000 - 5.000
Aplicação Liquidez Imediata 17.000 19.000
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Fundamentos Contábeis
REALIZÁVEL 95.534 112.023
Duplicatas a Receber 53.870 61.183
(-) Duplicatas Descontadas ( 9.550 ) ( 13.000 )
(-) Prov. p/ Devedores Duvidosos ( 932 ) ( 1.377 )
Estoques 37.210 46.892
Impostos a Recuperar 4.973 6.320
Outras Contas a Receber 9.963 12.005
DESPESAS ANTECIPADAS 1.370 2.906
Prêmios e Seguros a Apropriar 840 1.900
Aluguéis a Apropriar 530 1.006
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 12.726 19.830
Depósitos Judiciais 3.196 5.980
Outras Contas a Receber 9.530 13.850
PERMANENTE 201.777 220.000
INVESTIMENTOS 65.430 82.000
Imóveis 28.430 45.000
Obras de Arte 37.000 37.000
IMOBILIZADO 117.927 123.750
Imóveis 78.000 78.000
Máquinas e Equipamentos 41.500 41.500
Veículos 28.000 18.000
(-) Depreciação Acumulada ( 29.573 ) ( 13.750 )
DIFERIDO 18.420 14.250
Gastos Pré-Operacionais 18.420 14.250
TOTAL ATIVO 327.092 370.642
PASSIVO
CIRCULANTE 116.071 98.415
Fornecedores a Pagar 49.276 53.767
Empréstimos a Pagar 37.471 25.740
Impostos a Recolher 13.214 8.219
Contribuições Sociais a Recolher 7.346 4,863
Outras Contas a Pagar 8.764 5.826
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 9.869 23.640
Financiamentos a Pagar 0 15.438
Empréstimos a Pagar 9.869 8.202
RESULTADO EXERCÍCIO FUTURO 35.716 65.458
Vendas Futuras a Faturar 35.716 65.458
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 165.436 183.129
Capital Social 150.000 160.000
(-) Capital a Integralizar ( 10.000 ) ( 0 )
Lucros Acumulados 39.384 32.893
(-) Prejuízos Acumulados ( 13.948 ) ( 9.764 )
TOTAL PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO 327.092 370.642
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