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DIREITO PENAL:

ERRO: é um acontecimento humano de estado positivo, sendo a falsa representação da


realidade, é a crença de ser achando ser outro, um equivocado conhecimento de um
elemento. O erro é o vicio de consentimento.
IGNORANCIA: é um acontecimento humano de estado negativo, difere do erro por ser a falta
de representação da realidade, total desconhecimento, é a ausência do saber de determinado
objeto.
ERRO DE TIPO: é aquele que incide sobre as elementares ou sobre as circunstância da figura
tipica da norma penal incriminadora. Sendo assim, o erro de tipo ocorre na ausência de
consciência do ato praticado, é quando o agente desconhece a ilicitude do fato, porém, acaba
praticando. Obs: quando recai sobre os elementos que constituem o crime, sempre terá por
consequência a exclusão do dolo.
ERRO DE TIPO INCRIMINADOR: divide-se em dois: Essencial e Acidental;
Erro de tipo incriminador essencial é quando o agente não compreende a ilicitude do fato,
portanto, sempre haverá um benefício ao réu. Pode recair sobre o tipo fundamental, sobre
uma causa de aumento de pena, sobre uma circunstância agravante ou uma qualificadora.
Quando recai sobre um tipo fundamental, exclui o dolo, tipicidade, tornando o fato tipico
atipico. Se recai sobre a causa de aumento de pena, afasta a causa de aumento, mas o agente
responderá pelo tipo fundamental. Já se recai sobre uma circunstância agravante, exclui a
agravante, porém, o agente responderá pelo tipo fundamental.
ERRO DE TIPO ACIDENTAL: é aquele que vicia a vontade, mas não a exclui, é o erro que incide
sobre os dados acidentais do delito ou sobre a conduta de sua execução. Esse tipo de erro não
exclui o dolo e portanto, o agente responderá pelo crime. É o erro que incide sobre elementos
secundários da figura típica, visando sobre elementos acidentais do delito ou sobre a conduta
de sua execução, não exclui o dolo, em face do sujeito agir com o entendimento do caráter
ilícito do seu comportamento.
ERRO DE PROIBIÇÃO: é o erro do agente que acredita ser sua conduta admissível no direito,
quando na verdade sua conduta é proibida. Direta: situação que o autor desconhece a
existência da norma proibitiva. Indireta: situação que o autor possui o conhecimento da
existência da norma proibitiva, que justificada em juízo autoriza a conduta típica.
CONSEQUÊNCIA DO ERRO DE TIPO: o erro exerce um vicio na previsão, impossibilitando o
dolo a atingir todos os elementos essenciais do tipo. O dolo acaba sendo excluído pelo erro,
assim, exclui a tipicidade da ação, mas essa exclusão do dolo não influencia na cupabilidade,
assim, o fato pode ser considerado crime culposo, desde que tenha previsão legal.
CONSEQUÊNCIA DO ERRO DE PROIBIÇÃO: tem conseqüência diversa daquele no erro de tipo,
esse erro exclui a consciência da ilicitude, excluindo também a culpabilidade, se o erro de
proibição for inevitável fica impedido a condenação. Já se o erro de proibição for evitável,
impõe-se a pena por crime doloso devido, porém atenuado.
EXERCICIO ARBITRÁRIO DAS PROPRIAS RAZÕES: é o ato de fazer justiça pelas próprias mãos
para satisfazer pretensão, embora legitima, desprezando a respectiva administrativa de que
são encarregados os seus órgãos jurisdicionais.
FORMAS DO ERRO DE TIPO: Essencial: é o erro que incide sobre elementos ou circunstâncias
do tipo legal de crime, impossibilitando que o sujeito compreenda a natureza criminosa da sua
conduta. Invencível: é aquele que não pode ser evitado pela diligencia ordinária. Vencível: é
aquele que pode ser evitado pela diligencia ordinária e não foi por negligencia ou imprudência.
ERRO SOBRE A PESSOA: é a conduta delituosa do sujeito atingir pessoa diversa da pretendida.
É de se observar que o agente pensa que esta atingindo a vitima pretendida. O fato do crime
haver sido cometido contra a pessoa errada, não excluindo o dolo, não exime o agente de
responder a titulo de dolo pela conduta típica, se leva em conta que não serão as condições e
qualidades da vitima efetiva, mas da vitima virtual, aquela que o sujeito pretendia praticar sua
conduta típica.

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