Você está na página 1de 12

Escola Secundária do Castelo da Maia

Ano Lectivo: 2010/2011

Educação Física, 1º Período


Andebol 1ºPeríodo

Professora: Alice Pinto

Patrícia Dias, Nº23

10º G

História do Andebol
O andebol era já um jogo bastante difundido na Alemanha no século XIX. Em
1920, Karl Schellenz, professor da Escola Normal Superior de Educação Física de
Berlim, observou numa viagem ao Uruguai um jogo a que chamavam Balón criado por
Alberto Valetta. Baseando-se neste jogo, Schellenz lançou as bases do andebol de 11,
praticado num campo de futebol e inspirado nas suas regras, mas jogado com as mãos.
De forma semelhante, Maximilian Heiser contactou como um jogo que servia de
complemento à preparação dos ginastas na Dinamarca e que se chamava Haandball.
Nos países escandinavos e por razões climáticas, este desporto era praticado em recinto
coberto e com 7 jogadores. Após a Segunda Guerra Mundial, a modalidade de 11
jogadores entrou em declínio, enquanto a de 7 se impunha como um desporto europeu,
sobretudo nos meios escolares. O andebol masculino passou a fazer parte das
modalidades olímpicas em 1972 e o feminino em 1976. É hoje um dos desportos
colectivos mais populares a nível mundial, e crê-se que o segundo desporto mais
praticado em Portugal, a seguir ao futebol.

Em Portugal, o andebol de onze começou a ser praticado na cidade do Porto,


onde foi introduzido nos finais de 1929 pelo desportista alemão Armando Tshopp. A
primeira apresentação oficial de um jogo de andebol teve lugar em 31 de Janeiro de
1931, no Porto, e ainda nesse ano foi formada a Associação de Andebol de Lisboa,
seguida, em 1932, pela Associação de Andebol do Porto. O andebol de sete foi
introduzido em Portugal em 1949, por
outro alemão, Henrique Feist, residente
no nosso país. O primeiro torneio oficial
da nova modalidade foi organizado por
Feist na vila de Cascais no Verão de
1949.

2
Patrícia Dias
Andebol 1ºPeríodo

3
Patrícia Dias
Andebol 1ºPeríodo

Forma correcta de exe


 RECEPÇÃO DA BOLA

Quando a recepção da bola é feita:

 acima da cabeça, é considerada uma recepção alta;


 à altura do peito, é considerada uma recepção média;
 à altura da cintura ou abaixo desta, é considerada uma recepção baixa;

RECEPÇÃO ALTA E MÉDIA

RECEPÇÃO BAIXA

 Como executar:
 Avançar para a bola com o tronco ligeiramente inclinado à frente, fixando o
olhar na sua trajectória;
 Direccionar o corpo para o colega que tem a bola;
 Formar uma concha com as palmas das mãos, com os dedos afastados e os
polegares a tocarem-se (alta e média) na parte posterior da bola;
 Estender os braços ao encontro à bola;
 Antes do contacto as mãos devem estar firmes e os dedos afastados;

 PASSE

4
Patrícia Dias
Andebol 1ºPeríodo

PASSE DE OMBRO
 Pegar na bola com os dedos bem afastados;
 Orientar-se na direcção do companheiro para quem o passe é efectuado;
 O pé contrário ao braço que tem a bola coloca-se ligeiramente à frente;
 O antebraço faz um ângulo de 90° com o braço, estando o cotovelo à altura do
ombro;
 Realizar o movimento do braço dominante (que segura a bola) de trás para a
frente;
 Acabar o movimento com uma extensão do braço na direcção do colega a que
vai passar.

PASSE PICADO
 Pegar na bola com os dedos bem afastados;
 O antebraço faz um ângulo de 90° com o braço, estando o cotovelo à altura do
ombro;
 Dirigir a bola com um movimento rápido do braço e do pulso, fazendo a bola
ressaltar no solo, na direcção do colega a que vai passar.

 DRIBLE

5
Patrícia Dias
Andebol 1ºPeríodo

 O jogador realiza o batimento da bola à frente do corpo e à altura da cintura;


 Realiza com o braço movimentos de flexão e extensão em direcção ao solo;
 Não deve olhar directamente para a bola.

 REMATE

REMATE EM APOIO

 Com um ou dois apoios no solo;


 Coloca-se o pé contrário ao braço que remata ligeiramente à frente;
 O antebraço faz um ângulo de 90° com o braço, estando o cotovelo à altura do
ombro;
 Realizar o movimento do ombro e braço livre para trás e simultaneamente o do
braço dominante (que segura a bola) para a frente e para baixo;
 No fim do movimento, avança-se simultaneamente o pé mais recuado.

REMATE EM SUSPENSÃO

 Efectua-se uma corrida preparatória com a bola nas mãos (máximo de 3 apoios);
 A perna contrária, ao braço que remata, realiza a impulsão do corpo. Começar a
armar o braço rematador, transferindo a bola para essa mão, ao mesmo tempo
que coloca o último apoio;
 Rematar na fase de suspensão, saltando o mais para a frente possível;
 A recepção ao solo é feita com o pé da impulsão.

 FINTAS OU SIMULAÇÕES

6
Patrícia Dias
Andebol 1ºPeríodo

FINT
A COM BOLA

 As fintas são um excelente meio para conseguir ultrapassar a defesa e criar situações de
superioridade numérica.
Normalmente apresentam três fases:
 Tentar deslocar e desequilibrar o defensor para um dos lados.
 Observar a reacção do defesa.
 Mudar de direcção e de velocidade para o lado contrário, mal o defesa se tenha
desequilibrado para um dos lados.

FINTA SEM BOLA

 O jogador sem posse de bola em acção ofensiva realiza deslocamentos rápidos e


inesperados de forma a ultrapassar o adversário directo e criar linhas de passe
mais ofensivas

7
Patrícia Dias
Andebol 1ºPeríodo

Regras básicas 1- INÍCIO


DO JOGO

 O árbitro faz o sorteio da posse da bola ou da escolha do campo.


 Ao apito do árbitro, o jogador da equipa que fica com posse da bola dá
início ao jogo, com o lançamento de saída e posicionado no centro da
linha do meio campo. Não pode resultar golo directo do lançamento de saída.
 Após o intervalo, o lançamento de saída é feito pela equipa que não
iniciou o jogo.

2- GUARDA-REDES

 pode deter a bola com qualquer parte


do corpo, dentro da sua área
de baliza e com intenção de defesa;
 desde que não se encontre de posse da
bola e se comporte como
um jogador de campo, pode sair da sua área de
baliza; no entanto,
para reentrar na sua área de baliza, terá de o fazer sem estar na posse
da bola.

3- FALTAS

É considerada falta de um jogador se este:


 der mais de três passos na posse da bola;
 fizer dois dribles seguidos ou driblar
incorrectamente;
 se mantiver parado com a posse da bola
mais de 3 segundos;

8
Patrícia Dias
Andebol 1ºPeríodo

 tocar a bola abaixo dos joelhos intencionalmente;


 calcar a linha de 6 m no remate (jogador atacante);
 tiver uma conduta irregular para com o adversário (empurrar, agarrar ou
“rasteirar”);
 retirar a bola, no momento em que se encontra em contacto com o solo;
 tocar na bola, de seguida, mais do que uma vez;
 passar a bola para a sua própria área de baliza, intencionalmente.
É considerada falta do guarda-redes se este:
 sair da área de baliza com a bola;
 tocar na bola, parada ou a rolar no solo, fora da área de baliza.

4- LANÇAMENTOS

 LIVRE DE 7 M
O livre de 7 m acontece quando
um jogador:
 está isolado (atacante) e
em boa posição para
realizar um remate com
êxito,
é empurrado, agarrado ou sofre
uma “rasteira”;
 entra na sua baliza para
defender
intencionalmente;
 passa a bola ao seu guarda-redes e este a defende, dentro da sua área de
baliza;
 sempre que o guarda-redes entrar na sua área de baliza com a bola nas
mãos.

O livre de 7 m:
 é directo à baliza;
 nenhum jogador, excepto o marcador pode permanecer entre a linha de 6 m
e a de 9 m;

9
Patrícia Dias
Andebol 1ºPeríodo

 ao apito do árbitro o jogador tem 3 segundos para o executar;


 o marcador não pode tocar ou ultrapassar a linha de lançamento livre de 7 m,
antes de a bola abandonar a sua mão.

 LIVRE DE 9 M
Se as faltas forem praticadas entre a linha de 6 m e de 9 m, os
lançamentos livres são executados sobre a linha de 9 m e os jogadores
contrários devem fazer a barreira na linha de área de baliza (6m).

 LANÇAMENTO DE BALIZA
O lançamento de baliza é executado pelo guarda-redes, dentro da sua
área, sempre que a bola ultrapassa a linha de saída de baliza, quando tocada
em último lugar por um atacante.

 LANÇAMENTO DE REPOSIÇÃO DE JOGO


Sempre que a bola ultrapassa as linhas laterais ou a linha de saída de
baliza, tendo sido tocada em último lugar por um defesa, é reposta em jogo por
um jogador da equipa adversária (no local de saída).

10
Patrícia Dias
Andebol 1ºPeríodo

Sinais de arbitragem

11
Patrícia Dias
Andebol 1ºPeríodo

Bibliografia
 COSTA, José David D. Educação Física 5.º/6.º anos, 2004
 ROMÃO, Paula & PAIS, Silvina. Educação Física 7.º/8.º/9.º anos, 2006
 ROMÃO, Paula & PAIS, Silvina. Educação Física 10.º/11.º/12.º anos, 2010

Webgrafia
 http://desporto.maiadigital.pt/para-os-novos/andebol/info/historia
 http://desporto.forumeiros.com/andebol-f28/historia-do-andebol-t48.htm
 http://www.regrasdeandebol.maisconhecimento.com/index.php

12
Patrícia Dias

Você também pode gostar