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Sistemas de Informação de


Apoio à Gestão
Gestão de Empresas

Telmo Bento - tbento@ismai.pt


Sistemas de Informação de Apoio à Gestão
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Informação
4. Desenvolvimento de Sistemas de

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dos Sistemas de Informação


4.1. Redesenhar as Organizações Através

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.1. Redesenhar as Organizações Através dos Sistemas de Informação
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• A introdução de um novo sistema de informação envolve muito


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mais do que actualizações de hardware e software.


• Inclui mudanças em:



• Empregos;

• Técnicas;

• Gestão;

• Organização.

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• As tecnologias de informação podem promover vários níveis da


mudança das organizações.
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A mudança mais comum nas organizações habilitadas a utilizar


as tecnologias de informação, é a automatização.

• As alterações iniciais são o desenvolvimento de tecnologias de


informação de auxílio aos funcionários, possíbilitando a que as
suas funções sejam efectuadas de forma eficaz e eficiente.

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• Um modo mais profundo de mudança organizacional,


precedente à automatização, é a racionalização de processos.

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• A automatização revela frequentemente algumas falhas na


produção, o que faz com que a disposição dos processos seja
mais complicada.

• A racionalização de processos é a simplificação e explicação dos


processos da organização.

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• A racionalização de processos é muitas vezes encontrada em


programas que efectuam melhoria de produtos, serviços e
operações de modo contínuo.

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• Um tipo de mudança organizacional mais poderoso é o


redesenho dos processos da organização.

• No redesenho dos processos da organização, os processos são


analisados, simplificados e redesenhados.

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• O redesenho dos processos da organização redesenha e


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reorganiza o fluxo de trabalho, combinando medidas para


eliminar o desperdício, a repetição e tarefas intensivas em papel.

• É muito mais ambicioso que a racionalização de processos,


pressupondo uma nova visão de como os processos são
organizados.

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• Uma forma mais radical de mudança organizacional é a


mudança de paradigma.

• A mudança de paradigma envolve repensar a natureza do


negócio e da organização.

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• A mudança de paradigma falha frequentemente, devido à


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extensão da mudança, o que a torna difícil de orientar.


• Porque é que tantas organizações efectuam mudanças radicais?


• Devido às recompensas da mudança serem muito


compensatórias.

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Grande parte das organizações têm tentado melhorar os seus


processos de negócios com as tecnologias de informação.

• Algum destes sistemas implicam uma mudança de processos


incremental, mas noutros casos é necessária uma mudança mais
vasta.

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A gestão de processos oferece várias ferramentas e


metodologias para analisar os processos existentes, projectar
novos processos e optimizar os processos.

• A gestão de processos nunca está concluída, devido ao facto do


melhoramento de processos requerer uma mudança contínua.

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• As organizações que efectuam a gestão de processos passam


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pelos seguintes passos:


• Identificação dos processos a mudar;



• Análise dos processos existentes;

• Projectar novos processos;

• Implementar novos processos;

• Avaliação contínua.

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• Identificação dos processos a mudar:



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• Uma das mais importantes decisões estratégicas que uma


organização pode fazer é:

• em vez de decidir como utilizar o computador para


melhorar a organização, entender que processos da
organização precisam de ser melhorados.

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• Identificação dos processos a mudar:



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• Pode ser gasto tempo e dinheiro considerável na


melhoraria de processos da organização que não vão
trazer grande vantagem à organização.

• Os gestores precisam de determinar que processos da


organização são mais importantes, e como a melhoria
destes processos beneficiará a organização.

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• Análise dos processos existentes:



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• Os processos existentes devem ser modelados e


documentados, tendo em conta as entradas, as saídas, os
recursos e as sequências das ações.

• A equipa do projecto de processos identifica os passos


redundantes, a utilização excessiva de papel, obstáculos e
outras ineficiências.

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• Projectar novos processos:



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• Quando os processos existentes se encontram


documentados e avaliados em termos de tempo e custo, a
equipa de projecto de processos vai tentar melhorar o
processo desenhando um novo.

• Um novo processo simplificado será documentado e


modelado para comparação com o processo antigo.

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• Projectar novos processos:


• Os novos processos precisam de ser justificados


mostrando por quanto serão reduzidos o tempo e
dinheiro ou mostrando a melhoria do serviço ao cliente.

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• Implementar novos processos:



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• Quando o novo processo se encontrar modelado e


analisado, este deve ser traduzido em novos conjuntos de
procedimentos e regras de trabalho.

• Os novos processos e os sistemas de suporte são


lançados na organização.

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• Implementar novos processos:



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• Quando a organização começa a utilizar os processos, os


problemas devem ser descobertos e tratados.

• Os funcionários que trabalham com os processos podem


recomendar melhorias aos mesmos.

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• Avaliação contínua:


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Quando os processos são implementados e optimizados,


estes necessitam de ser continuamente avaliados.

• Porquê?

• Os processos podem deteriorar-se ao longo do tempo ou


perder a sua eficiência, se a organização sofrer outras
mudanças.

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• Apesar de grande parte das melhorias dos processos nas


organizações serem incrementais e contínuos, há ocasiões onde
é efectuada uma mudança mais radical.

• O exemplo a seguir demonstrará uma mudança mais radical.

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• A mudança estudada no exemplo sucedeu na realidade, quando


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a Amazon desafiou as livrarias tradicionais com o modelo de


venda online.

• Com a mudança radical da forma como se compram ou vendem


livros, a Amazon e outras livrarias online alcançaram
importantes níveis de eficiência, redução de custo e uma
maneira totalmente nova de operar neste negócio.

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Os administradores das organizações, descrevem que a maior


barreira para uma mudança de processos bem sucedida é a
cultura da organização.

• Os funcionários não gostam de rotinas com que não estão


familiarizados e tentam frequentemente resistir às mudanças.

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Esta situação acontece mais frequentemente quando as


mudanças são muito ambiciosas e vastas.

• A gestão da mudança não é simples nem intuitiva, e as


organizações que se comprometem com grandes melhorias de
processos, precisam de uma boa estratégia de mudança.

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4.2. Ciclo de Vida do Desenvolvimento de

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.2. Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• De modo a ser possível resolver os problemas existentes no


desenvolvimento de sistemas de informação, verificou-se uma
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crescente consciencialização da importância de algumas fases


como a análise de requisitos e o desenho.

• Este facto impulsionou o aparecimento de uma nova filosofia


designada “desenvolvimento estruturado”, a qual defende que o
desenvolvimento deve ser sistemático e com recurso a uma
concepção top-down.

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4.2. Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Hoje em dia é comum falar do ciclo de vida do desenvolvimento


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de sistemas de informação.

• Existem três tipos de ciclos de vida:



• Desenvolvimento sequencial linear;

• Desenvolvimento evolutivo;

• Desenvolvimento incremental.

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4.2. Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• O Desenvolvimento Sequencial:

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• Segue uma abordagem sistemática e linear ao longo da


vida do projeto;

• Avança o desenvolvimento entre fases sequenciais;

• O sistema está pronto no final de todas as fases.

• O modelo em cascata é um exemplo deste tipo.

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4.2. Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• O Desenvolvimento Evolutivo:

• O sistema é construído em diferentes etapas;



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• Em cada etapa é construída uma versão do sistema;



• O sistema vai evoluir de etapa para etapa;

• Cada versão satisfaz os requisitos conhecidos;

• Os utilizadores avaliam cada versão e clarificam mais
requisitos para a construção da nova versão.

• O modelo espiral é um exemplo deste tipo.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.2. Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• O Desenvolvimento Incremental:

• O sistema é construído em várias versões;



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• Cada versão tem um conjunto específico de funções;



• Na primeira versão, são desenvolvidas as funções mais
importantes;

• O utilizador avalia as versões desenvolvendo um plano
para o novo incremento;

• Este processo é repetido até o sistema estar completo.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.2. Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• O Desenvolvimento Incremental:

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• Esta aproximação combina o desenvolvimento sequencial com a


filosofia de prototipagem.

• Cada sequência linear produz um protótipo que será utilizado e


avaliado pelos utilizadores.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.2. Ciclo de Vida do Desenvolvimento de Sistemas de Informação


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O desenvolvimento incremental e o desenvolvimento


evolutivo são muitas vezes confundidos.

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• No entanto:

• No desenvolvimento evolutivo, em cada etapa é criada uma


nova versão de todo o sistema, conforme os requisitos se vão
tornando mais claros.

• No desenvolvimentos incremental, em cada etapa adicionam-


se algumas funcionalidades à versão anteriormente construída, a
qual não é alterada.
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Sistemas de Informação
4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação

• Modelo em Cascata:

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• O modelo em cascata foi o primeiro paradigma que tentou


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disciplinar e sistematizar o DSI.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação

• Modelo em Cascata:

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• A cada rectângulo corresponde uma fase do processo de DSI, e


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as setas mostram a possibilidade de existência de interação


entre as fases.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação


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Modelo em Cascata:

• O estudo de viabilidade consiste na


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análise do problema existente,


apontando soluções alternativas.

• Resulta numa proposta descrita em termos técnicos,


operacionais e económicos.

• Esta proposta poderá ou não ser aceite.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação

• Modelo em Cascata:
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• A identificação de requisitos consiste


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em fazer uma recolha exaustiva de


informação sobre o sistema a
desenvolver:

• Requisitos funcionais;

• Requisitos não funcionais;

• Restrições a que é preciso obedecer;

• Volume e tipo de informação a ser processada;

• Problemas e falhas existentes.
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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação

• Modelo em Cascata:
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• A análise detalhada consiste em


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desenvolver uma especificação dos


requisitos, construindo modelos
consistentes.

• O desenho desenvolve a arquitetura do sistema, especificando


as suas componentes, o modelo físico de dados e os seus
algoritmos.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Modelo em Cascata:
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• A codificação traduz as especificações obtidas no desenho em


linguagem de programação e cria documentação, como os
manuais de utilizador e de instalação.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Modelo em Cascata:
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• A implementação e os testes
pressupõem:

• A execução de testes ao sistema;



• A definição de uma forma de conversão na organização do
sistema antigo para o novo.

• A formação dos utilizadores.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Modelo em Cascata:
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• Várias críticas são feitas a esta aproximação:


• A falta de atenção prestada ao contexto do negócio para


qual o sistema é desenvolvido;

• O tempo associado com a progressão das atividades;

• A ausência de envolvimento do utilizador no processo de
desenvolvimento.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação

• Prototipagem:
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• Um protótipo é uma versão experimental de um sistema,


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construído com o objectivo de ser explorado, experimentado e


avaliado.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação

• Prototipagem:
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• Uma primeira versão do sistema é construída, sendo melhorada


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através de sucessivas iterações até que este reflita


corretamente o sistema requerido.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação

• Prototipagem:
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• Estas sucessivas iterações consistem em verificações por parte


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dos utilizadores do sistema, sugerindo alterações a introduzir.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação


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Prototipagem:

• A prototipagem permite aumentar a participação e interesse


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dos utilizadores no processo de desenvolvimento.


• Constroem-se sistemas onde os requisitos podem estar mal


definidos, o que vai ajudar na definição e clarificação dos
mesmos.

• A participação dos utilizadores é também um excelente


contributo para o desenho da interface.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Modelo V:
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• O Modelo V divide o processo de DSI em duas partes:


• Especificação;

• Verificação e validação.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
• Modelo V:
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• Neste diagrama as caixas rectangulares representam as fases e


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as ovais representam os produtos, isto é, o resultado


documentado de uma revisão da fase anterior. Estes serão a
base para a próxima fase.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação

• Modelo V:
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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Modelo V:


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Este modelo sugere que nenhuma fase pode considerar-se


completa até que o documento produzido esteja completo.

• Não pode ser iniciada uma fase posterior se o documento da


anterior não estiver completo.

• Esta aproximação não é realista devido ao aspecto dinâmico dos


requisitos.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Modelo Espiral:
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• O modelo espiral foi desenvolvido para incluir os melhores


aspectos do ciclo convencional e da prototipagem.

• Acrescenta uma nova fase inexistente nos modelos anteriores: a


análise de risco.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação


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Modelo Espiral:

• O modelo define quatro atividades apresentadas pelos quatro


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quadrantes do diagrama:

• Planeamento;

• Análise de risco;

• Engenharia;

• Avaliação.

• Cada ciclo representa uma sequência de passos.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Modelo Espiral:
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• Cada ciclo termina com uma revisão que engloba os produtos


desenvolvidos em fases anteriores e o planeamento para o ciclo
seguinte.

• Uma das vantagens deste modelo é a consideração dos riscos


em todas as etapas do processo, o que permite reduzir riscos
antes que estes se tornem problemáticos.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Rapid Application Development:


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O RAD tem como objectivo um ciclo de desenvolvimento


muito curto.

• Este paradigma pressupõem que nem todos os requisitos


possam ser identificados e especificados antecipadamente.

• Os requisitos, neste modelo, não são vistos como definitivos


mas evoluem ao longo do tempo.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação

• Rapid Application Development:


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• O desenvolvimento começa com os requisitos óbvios e fáceis


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de identificar.

• É considerada a regra 80/20, segundo a qual:



• 80% da funcionalidade de um sistema pode ser entregue
com cerca de 20% do esforço necessário para completar
100% dos requisitos.

• Os últimos 20% de requisitos são mais difíceis e mais
demorados de desenvolver
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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Rapid Application Development:


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• No modelo RAD os requisitos são hierarquizados segundo a


regra MoSCoW:

• Must have;

• Should have;

• Could have;

• Won’t have.

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4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Desenvolvimento de SI Web:
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• Actualmente grande parte dos sistemas desenvolvidos


funcionam em ambientes web, o que levou a questionar a
necessidade de diferentes abordagens para o desenvolvimento
destes sistemas de informação WIS (Web Information Systems).

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.3. Paradigmas do Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Desenvolvimento de SI Web:


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Uma abordagem para os WSI é o modelo W que é uma


adaptação do modelo V.

• Esta adaptação baseia-se na substituição da fase de codificação


por uma fase designada por implementação incremental.

• Inclui uma etapa de validação com o cliente, devido à


importância que a interface tem nestes sistemas.

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de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de Desenvolvimento

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI
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• Independentemente das diferentes abordagens é possível


reconhecer um conjunto de fases comuns:
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• Estudo de Viabilidade;

• Engenharia de Requisitos;

• Desenho;

• Codificação;

• Manutenção.

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4.4. Fases do Processo de DSI
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• Estudo de Viabilidade:
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• Um estudo de Viabilidade é:

• Um estudo preliminar às necessidades de informação dos


utilizadores;

• Avaliar soluções alternativas e recursos necessários;

• Avaliar os custos e benefícios da intervenção;

• Avaliar a viabilidade do processo.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI
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• Estudo de Viabilidade:
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• A viabilidade do sistema pode ser avaliada em termos:


• Organizacionais - como o sistema suporta os objetivos


estratégicos de organização;

• Económicos - de que forma é que os custos são


compensados pelo aumento do lucro;

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4.4. Fases do Processo de DSI
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• Estudo de Viabilidade:
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• A viabilidade do sistema pode ser avaliada em termos:


• Técnicos - em que medida é que as TI necessárias podem


ser adquiridas ou desenvolvidas no tempo necessário;

• Operacionais - como é que o sistema é aceite pelos


utilizadores.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI

• Estudo de Viabilidade:
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• Um estudo de Viabilidade inclui normalmente uma análise de


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custos e benefícios, estes podem ser:


• Tangíveis - os custos de equipamentos necessários, a poupança


de recursos que se consegue com a adopção do novo sistema.;

• Intangíveis - Os custos da desmotivação dos funcionários, o


beneficio de um melhor serviço ao cliente.

• Os custos Intangíveis são mais difíceis de estimar.


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Engenharia de Requisitos:

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Engenharia de Requisitos:

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI
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• Engenharia de Requisitos:
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• O objetivo da engenharia de requisitos é determinar as


necessidade e restrições do sistema em desenvolvimento,
estabelecendo uma visão geral do sistema num dado contexto.

• Um requisito é uma condição que tem de se verificar, para


atingir os objetivos do sistema.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI

• Engenharia de Requisitos:
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• O processo de engenharia de requisitos pode ser descrito


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como:

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI


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Engenharia de Requisitos:

• A especificação de requisitos deve ser:



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• Completa;

• Consistente;

• Modificável;

• Não ambígua;

• A especificação deve especificar os requisitos funcionais e os


não funcionais.

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4.4. Fases do Processo de DSI


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Engenharia de Requisitos:

• Requisitos funcionais são as condições que o sistema tem que


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ser capaz e executar.


• Requisitos não funcionais são as características qualitativas do


sistema e especificam funções desejáveis para o sistema. Por
exemplo: desempenho, segurança e facilidade de utilização.

• Alguns requisitos não funcionais poderão em certos sistemas


ser mais importantes.

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4.4. Fases do Processo de DSI
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• Engenharia de Requisitos:
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• As fases que compõem este ciclo são divididas em quatro fases:


• Levantamentos de requisitos;

• Análise e negociação;

• Especificação e documentação;

• Validação e verificação.

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Engenharia de Requisitos:

• Levantamento de requisitos:

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• Qualquer processo de ER começa por tentar perceber


quais as necessidades e restrições do sistema a
desenvolver.

• O conhecimento do sistema encontra-se em diferentes


fontes como por exemplo: clientes, utilizadores, legislação,
documentação...

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• Engenharia de Requisitos:


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Levantamento de requisitos:

• O objectivo do levantamento de requisitos é interiorizar o


conhecimento sobre o sistema para o entender.

• Existem várias técnicas que podem ser usadas para atingir


o objectivo, permitindo e facilitando o diálogo com os
utilizadores.

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4.4. Fases do Processo de DSI
• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

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• Algumas das técnicas são:


• Análise de Documentação;

• Entrevistas;

• Questionários;

• Observação;

• Volumes;

• Prototipagem.
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• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

• Análise de Documentação:

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• A análise de documentação é o estudo de diferentes


documentos na organização, tais como, regulamentações
governamentais, relatórios, impressos...

• É vulgar encontrar-se nas organizações, grande número de


documentos, os quais nem sempre estão actualizados nem
descrevem os procedimentos da organização.
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• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

• Análise de Documentação:

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• Esta técnica não é suficiente para facultar todo o


conhecimento sobre o domínio do problema em estudo.

• A análise de documentação serve para dar uma visão geral


do funcionamento da organização e do sistema.

• Deve ser utilizada em conjunto com qualquer uma das


outras técnicas.
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• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

• Entrevistas:

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• As entrevistas são das técnicas mais utilizadas para


recolher informação.

• Muitas vezes, as opiniões são mais importantes do que os


factos;

• É através das opiniões que se descobrem os problemas.


• Para além das opiniões deve tentar perceber-se os


sentimentos do entrevistado.
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• Engenharia de Requisitos:

• Levantamento de requisitos:

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• Entrevistas:

• O analista ou engenheiro de requisitos deve definir qual o


objetivo da entrevista.

• Tendo em conta o objetivo da entrevista, qual a pessoa ou


pessoas que lhe podem facultar essa informação.

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• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

• Entrevistas:

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• Há cinco passos a considerar quando se planeia uma entrevista:


• Recolher informação de base sobre a organização e sobre


os possíveis entrevistados;

• Estabelecer os objetivos da entrevista;

• Decidir quem entrevistar;

• Preparar o entrevistado;

• Definir a estrutura e tipo de questões.
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• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

• Entrevistas:

• Depois da entrevista, é fundamental fazer um relatório


escrito, que deve ser visto novamente, com o entrevistado.

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• Engenharia de Requisitos:

• Levantamento de requisitos:

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• Questionários:

• O questionário permite obter determinados detalhes que:


• Não foram obtidos durante a entrevista;


• Permitem filtrar e validar dados obtidos nas


diferentes entrevistas;

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Engenharia de Requisitos:

• Levantamento de requisitos:

• Questionários:

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• Pode decidir-se se a utilização de questionários é apropriada se


a resposta às seguintes questões for afirmativa:

• Há um grande número de pessoas envolvidas que é


necessário questionar?

• Pretende-se avaliar previamente problemas para explorar
em entrevistas?
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• Engenharia de Requisitos:

• Levantamento de requisitos:

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• Questionários:

• Pode decidir-se se a utilização de questionários é apropriada se


a resposta às seguintes questões for afirmativa:

• As pessoas a questionar estão fisicamente distantes?



• Pretende-se fazer um estudo exploratório?

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• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

• Questionários:

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• É importante que o questionário seja claro e conciso;


• Não deve utilizar um vocabulário técnico;


• Deve focar diretamente o assunto a questionar;


• Na elaboração de questionários, nunca se deve esquecer de


facultar um guia com as regras de preenchimento, bem como
agrupar e criar uma sequência lógica das questões.
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Engenharia de Requisitos:

• Levantamento de requisitos:

• Questionários:

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• As questões podem ser de dois tipos:


• Abertas - Mais ricas em detalhe;



• Pré-codificadas - Mais fáceis de analisar e de quantificar.

• Devem utilizar-se perguntas fechadas quando se pretende


questionar um grande número de pessoas.

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• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

• Observação:

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• Um observador gasta largos períodos de tempo, fazendo


uma observação detalhada das suas práticas.

• A observação é uma técnica muito utilizada que permite


observar diretamente as pessoas na execução do seu
trabalho, facilitando a identificação do tipo de suporte que
elas necessitam de um SI.
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• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

• Observação:

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• A obser vação direta pode inibir, alterando o


comportamento das pessoas que estão a ser observadas,
pondo em causa a fiabilidade dos dados obtidos.

• É importante que o observador seja bem aceite pelas


pessoas a analisar e não tenha qualquer interferência no
processo que elas executam.
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Engenharia de Requisitos:

• Levantamento de requisitos:

• Observação:

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• Podem-se distinguir dois tipos de observação:


• Passiva - O observador não tem qualquer envolvimento


no processo;

• Participativa - O observador toma parte activa no


processo.

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• Engenharia de Requisitos:

• Levantamento de requisitos:


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Volumes:

• A análise de volumes implica uma análise numérica de


dados relevantes à compreensão do sistema, tais como:

• O número de fornecedores nos últimos anos;



• O número de encomendas solicitadas por dia;

• A percentagem de encomendas rejeitadas por dia.

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• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

• Volumes:

• Os volumes permitem não só realçar erros e problemas


existentes mas também o crescimento do sistema.

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• Engenharia de Requisitos:
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• Levantamento de requisitos:

• Prototipagem:

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• O principal objetivo do protótipo é permitir que o


utilizador experimente o sistema, percebendo como ele
será utilizado para suportar o seu trabalho.

• Através da experimentação com o protótipo, os


utilizadores poderão mais facilmente descobrir problemas
e sugerir melhorias de requisitos.
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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Engenharia de Requisitos:

• Análise e Negociação:

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• O objetivo desta fase é analisar os requisitos para explicitar


conflitos, argumentos e razões, e estabelecer um acordo
entre todos os intervenientes no processo.

• Nesta fase podem elaborar-se listas de verificação, as quais


são listas de questões, que o analista utiliza para avaliar cada
requisito.

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4.4. Fases do Processo de DSI

• Engenharia de Requisitos:
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• Análise e Negociação:

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• Uma possível lista de itens a analisar inclui:


• Ambiguidade;

• Utilidade;

• Complexidade;

• Equipamento;

• Teste;

• Realismo.
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• Engenharia de Requisitos:
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• Análise e Negociação:


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Um objetivo importante desta etapa é descobrir as


interações entre os requisitos. apontando conflitos e
sobreposições.

• As sobreposições e conflitos entre requisitos devem ser


discutidos com os intervenientes na etapa de negociação.

• Na etapa de negociação devem assumir-se os compromissos


aceites por todos os stakeholders.
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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
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• Engenharia de Requisitos:

• Análise e Negociação:

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• Os compromissos são normalmente assumidos de acordo


com:

• As necessidades da organização;

• Os requisitos específicos dos diferentes stakeholders;

• As restrições de implementação;

• O orçamento e o tempo.

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• Engenharia de Requisitos:
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• Análise e Negociação:


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As reuniões são o meio mais eficaz de negociar requisitos e


resolver conflitos.

• Uma reunião para negociação de requisitos deve desenrolar-


se em três fases:

• Informar sobre o problema associado com o requisito;



• Discutir a resolução do problema;

• Concordar na forma de resolução do problema.
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• Engenharia de Requisitos:


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Especificação e Documentação de Requisitos:


• O resultado desta fase é um conjunto de modelos que


especificam todos os requisitos que o sistema deve satisfazer.

• Nesta fase, é importante manter a consciência das alterações


de requisitos em todos os modelos existentes.

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• Engenharia de Requisitos:

• Validação e Verificação de Requisitos:



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• Pode definir-se validação como:


• “Estou a construir bem o produto?”


• E verificação como:

• “Estou a construir o produto certo?”

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• Engenharia de Requisitos:

• Validação e Verificação de Requisitos:



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• A validação de requisitos tem como objetivo garantir a


resolução do problema certo e controlar se os requisitos
especificados são consistentes com as intenções do utilizador
ou cliente.

• O principal problema da validação de requisitos é que não


existe nenhum documento que possa ser a base da validação.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI
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• Engenharia de Requisitos:

• Validação e Verificação de Requisitos:



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• Um programa pode ser validado contra a especificação,


contudo, não há forma de demonstrar que uma especificação
de requisitos está correcta.

• A validação significa garantir que a especificação representa


uma descrição clara do sistema, e é uma verificação final de
que os requisitos satisfazem os utilizadores.

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4.4. Fases do Processo de DSI
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• Engenharia de Requisitos:


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Validação e Verificação de Requisitos:


• Podem também validar-se requisitos utilizando um protótipo.


• No entanto, os protótipos utilizados para a validação têm de


ser mais completos do que os utilizados para o levantamento
de requisitos.

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4.4. Fases do Processo de DSI
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• Desenho:
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• Quando se opta pela construção de um sistema informático, é


necessário converter a especificação lógica do sistema,
resultante da fase de ER, num sistema executável.

• Pretende-se produzir uma especificação completa deste sistema


informático, descrevendo as suas componentes de dados,
processos e interface: este é o objetivo desta fase.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI


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Desenho:

• A fase de desenho envolve a descrição do sistema em diferentes


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níveis de abstração.

• A sua importância prende-se com a identificação e avaliação de


soluções alternativas que satisfaçam a especificação de
requisitos.

• Nesta fase devem identificar-se e avaliar-se as soluções possíveis


que podem estar dependentes da plataforma tecnológica.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI

• Desenho:
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• Durante esta fase são elaborados:



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• Desenho da arquitetura do sistema;



• Desenho das estruturas de dados fundamentais;

• Desenho da base de dados que suportará o sistema;

• Desenho de códigos;

• Desenho da arquitetura física do sistema;

• Desenho de comunicações, detalhando hardware e software;

• Desenho da interface.
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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI
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• Desenho:
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• A fase de desenho tem particular importância para sistemas


complexos que não podem ser implementados por um único
programador e que têm de ser desenhados antes de serem
codificados.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI
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• Desenho:
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• Torna-se, por vezes, difícil compreender devidamente a


importância desta fase, pois muitas vezes os sistemas a
desenvolver são pouco complexos e desenvolvidos por um
pequeno grupo de pessoas, passando directamente para da
especificação para a codificação.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI
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• Desenho:


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Uma das preocupações a ter quando se desenha um sistema é


prever a mudança.

• Deve desenhar-se o sistema de forma a que no futuro seja


possível adicionar e alterar funcionalidades, sem grande impacto
no sistema existente.

• Outro aspecto a ter em conta é permitir a reutilização.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI
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• Codificação, Testes e Implementação:


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• A codificação é a tradução das especificações de desenho, numa


dada linguagem de programação.

• Durante o processo de construção, realizam-se vários testes


para garantir o bom funcionamento do sistema, em termos de
requisitos funcionais e não funcionais.

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4.4. Fases do Processo de DSI
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• Codificação, Testes e Implementação:


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• Os testes podem ser:


• Testes de unidade;

• Testes de sistema;

• Testes de volume;

• Testes de integração;

• Testes de aceitação.

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4.4. Fases do Processo de DSI


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Codificação, Testes e Implementação:

• A etapa de implementação tem aspectos tecnológicos,


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relacionados com:

• Equipamentos físicos;

• Programas informáticos;

• Informação.

• Aspectos sociais relacionados com a identificação, treino e


suporte aos utilizadores.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI


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Codificação, Testes e Implementação:

• É necessário definir a estratégica de conversão.



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• Existem diferentes alternativas para a conversão do sistema


antigo para o novo, como por exemplo:

• Conversão directa;

• Conversão em paralelo;

• Conversão faseada;

• Conversão modular prototipada;

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI
• Manutenção:
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• A manutenção é o processo de alterar o SI depois de este ser


implementado.

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• Existem várias razões que obrigam a necessidade de alterar o


sistema, como por exemplo:

• Erros que têm que ser corrigidos;



• Mudanças nos processos de uma organização;

• Novos requisitos;

• Problemas com equipamentos;

• Mudanças ambientais;
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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.4. Fases do Processo de DSI
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• Manutenção:
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• Estas situações originam diferentes tipos de manutenção:


• Manutenção perfetiva;

• Manutenção adaptativa;

• Manutenção corretiva;

• Manutenção preventiva.

118
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4.5. Falhas no Processo de Desenvolvimento


de Sistemas de Informação

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.5. Falhas no Processo de DSI
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• Há diferentes motivos apontados como causas de falhas no


processo de DSI, com por exemplo:

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• O incompleto levantamento e especificação de requisitos;


• A falta de envolvimento e comunicações com os


stakeholders;

• O ênfase nos aspectos tecnológicos.

120
4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.5. Falhas no Processo de DSI
• Nesta figura consegue perceber-se a importância da deteção
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atempada de erros no processo de DSI, sendo que os erros


detetados em fases finais têm um maior custo para a
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organização.

121
4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.5. Falhas no Processo de DSI
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• Um outro aspeto descurado no processo de DSI é a


documentação do sistema.

• Qualquer sistema deve ser convenientemente documentado, de


forma a permitir a sua utilização eficaz.

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4. Desenvolvimento de Sistemas de Informação
4.5. Falhas no Processo de DSI
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• Devem ser criados dois tipos de documentos:



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• Documentação do sistema - descreve o comportamento do


sistema, normalmente utilizando os modelos construídos ao
longo do processo de DSI;

• Manuais do utilizador - descrevem como o utilizador pode usar


o sistema;

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