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Cofins Não Cumulativa
Cofins Não Cumulativa
INTRODUÇÃO
Com a Lei 10.833/2003, para as empresas optantes pelo lucro real, a partir de 01.02.2004, com
exceções específicas, acaba a cumulatividade da COFINS sobre a receita bruta. As disposições
da Lei foram normatizadas pela IN SRF 404/2004.
ALÍQUOTAS
CRÉDITOS ADMISSÍVEIS
(*) Por força do art. 21 da Lei 10.865/2004, que alterou a redação do inciso V do art. 3 da Lei
10833/2003, as despesas financeiras não gerarão mais créditos, a partir de 01.05.2004.
Não integram o valor das máquinas, equipamentos e outros bens fabricados para incorporação
ao ativo imobilizado:
Base: artigo 43 da Lei 11.196/2005, que altera a redação do inciso VI do art. 3 da Lei 10.833.
CÁLCULO DO CRÉDITO
O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota de 7,6% sobre o valor da soma:
Descrição
Valor R$
500.000,00
325.000,00
59.000,00
Amortizações de benfeitorias
9.400,00
Devoluções
125.620,00
SOMA
1.056.970,00
80.329,72
CÁLCULO DA DEPRECIAÇÃO
As pessoas jurídicas devem manter, durante o prazo de 10 (dez) anos, em boa guarda, à
disposição da SRF, os registros contábeis ou planilhas que permitam a comprovação da
utilização dos créditos de depreciação.
CRITÉRIOS OPCIONAIS
Os bens alvo do referido incentivo são aqueles relacionados nos Decretos 4.955/2004, e
5.173/2004, conforme Decreto 5.222/2004.
Os créditos serão apurados mediante a aplicação, a cada mês, da alíquota de 7,6% para a
COFINS e 1,65% para o PIS sobre o valor correspondente a 1/24 (um vinte e quatro avos) do
custo de aquisição do bem.
Exemplo:
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Na data da opção facultativa, sobre os bens que estiverem parcialmente depreciados, devem
ser aplicadas as alíquotas sobre a parcela correspondente a 1/48 do seu valor residual.
O critério adotado para a recuperação dos créditos decorrentes da aquisição de bens do ativo
imobilizado deve ser o mesmo para o PIS e a Cofins.
Base: art. 21 da Lei 10.865/2004, que introduziu o parágrafo 14 ao artigo 3 da Lei 10.833/2003
e art. 3º, 4º e 7º da IN SRF 457/2004.
VASILHAMES
Base: art. 5 da Lei 10.925/2004, que introduziu o parágrafo 16 ao art. 3 da Lei 10.833/2003 e
art. 3º e 4º da IN SRF 457/2004.
A partir de 22.01.2007, as pessoas jurídicas poderão optar pelo desconto, no prazo de vinte e
quatro meses, dos créditos do PIS e da COFINS na hipótese de edificações incorporadas ao
ativo imobilizado, adquiridas ou construídas para utilização na produção de bens destinados à
venda ou na prestação de serviços.
Para efeito do crédito, no custo de aquisição ou construção da edificação não se inclui o valor:
I - de terrenos;
Destaque Contábil
Os valores dos custos com mão-de-obra e com aquisições de bens ou serviços não sujeitos ao
pagamento do PIS e COFINS, deverão ser contabilizados em subcontas distintas.
O valor das edificações deve estar destacado do valor do custo de aquisição do terreno,
admitindo-se o destaque baseado em laudo pericial.
a) nos códigos 0801.3, 42.02, 50.04 a 50.07, 51.05 a 51.13, 52.03 a 52.12, 53.06 a 53.11;
c) nos códigos 84.29, 84.32, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5, 87.01, 87.02, 87.03,
87.04, 87.05 e 87.06; e
II - mediante a aplicação dos percentuais de 1,65% para o PIS e 7,6% para a COFINS, sobre o
valor que serviu de base de cálculo das contribuições, acrescido do valor do IPI vinculado à
importação, quando integrante do custo de aquisição, no caso de importação.
A utilização dos créditos do PIS e COFINS na forma exposta impede a utilização subseqüente
dos créditos relativos à depreciação dos referidos bens.
(...)