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defesa dos direitos dos consumidores, e que se encontra desenvolvido na maior parte dos
países com sociedades de consumo e sistemas legais funcionais.
Histórico
O Direito do consumidor é um ramo relativamente novo do direito, principalmente no
Direito Brasileiro. Entretanto somente a partir dos anos cinquenta, após a segunda
guerra mundial, quando surge a sociedade de massa com contratos e produtos
padronizados, é que se iniciou uma construção mais sólida no sentido de harmonizar as
relações de consumo.
Na Índia, no século XIII a.C., o sagrado código de Manu previa multa e punição, além
de ressarcimento dos danos àqueles que adulterassem gêneros (Lei No 702) ou
entregassem coisa de espécie inferior àquela acertada, ou vendessem bens de igual
natureza por preços diferentes (Lei No 703).
No Brasil
No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor, estabelece normas de proteção e
defesa do consumidor.
Segundo o Art. 7° da mesma lei, os direitos previstos neste código não excluem outros
decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da
legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades
administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do
direito, analogia, costumes e eqüidade. Estabelece ainda esse artigo que tendo mais de
um autor a ofensa, todos responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos
nas normas de consumo.
Para exercer o direito contra danos, ou seja, pelo fato do produto ou serviço, o
consumidor tem cinco anos de prazo
O Consumidor também pode fazer reclamações com base na garantia dada pelo
fornecedor do produto ou serviço.
Há ainda o Poder Judiciário, última saída para a resolução de qualquer conflito, cuja
decisão será definitiva e irreversível (salvo o ajuizamento de ação rescisória - verificar o
Código de Processo Civil para o cabimento desse "remédio")
Defesa do Consumidor
A defesa do consumidor é a atividade de proteção do consumidor através da
divulgação de informação sobre a qualidade dos bens e serviços e através do exercício
de pressão sobre as entidades públicas com o objetivo de defender os direitos dos
consumidores.
A defesa do consumidor não se baseia apenas na punição dos que praticam ilícitos e
violam os direitos do consumidor, como também na conscientização dos consumidores
de seus direitos e deveres e conscientizar os fabricantes, fornecedores e prestadores de
serviços sobre suas obrigações demonstrando que agindo corretamente eles respeitam o
consumidor e ampliam seu mercado de consumo contribuindo para o desenvolvimento
do país.
Nas situações em que o fornecedor não cumpre suas obrigações temos o direito de
reclamar e solicitar a resolução do problema.
Uma reclamação deve ser apresentada formalmente, por escrito e com recibo de
protocolo com a data, assinatura e Carimbo da empresa com CNPJ. Desta forma existe
um documento suporte da queixa que obriga legalmente a empresa ou entidade a quem
se dirige, a dar seguimento e resposta à reclamação.
Caso a sua reclamação não mereça a atenção do fornecedor e a sua queixa persista, pode
recorrer a várias entidades públicas ou privadas para dar seguimento à mesma e
defender os seus direitos enquanto consumidor. Estas entidades tentarão resolver o
problema primeiramente de forma amigável, tentando chegar a um acordo. Em última
instância haverá recurso aos tribunais para uma resolução final do conflito.
Direito do consumidor.
Bibliografia
Nery Junior, Nelson. Os Princípios Gerais do Código Brasileiro de Defesa do
Consumidor. Revista de Direito do Consumidor nº 03. São Paulo: Ed. Revista
dos tribunais, 1992.
Ligações externas
IBRADEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor
PRO TESTE - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor
Quem Somos
A PRO TESTE - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor conta hoje com mais de 200 mil
associados, constituindo-se na maior associação de consumidores de toda a América Latina.
O que
o Idec
faz
Orientação - Orienta e informa seus associados sobre seus direitos
como consumidores e para que se previnam de problemas utilizando o
Código de Defesa do Consumidor. Os associados podem se dirigir ao
Idec pessoalmente, por carta, telefone, fax ou e-mail. O Idec orienta
associados em todo o Brasil.
Missã
o do
Idec
Histórico
A história da defesa do consumidor no Brasil tem no Código de Defesa do Consumidor seu grande
marco. Embora o Código seja recente, tendo 16 anos desde a sua publicação, sabemos que o
movimento de defesa do consumidor teve início há quase 30 anos.
É com este conceito que inauguramos este espaço virtual, que permite o acesso de todo cidadão e
consumidor a parte da história legislativa da defesa do consumidor em nosso país.
Foram selecionadas as sugestões envidas para a Assembléia Nacional Constituinte de 1988 sobre
a temática da proteção e defesa do consumidor e os documentos de criação do Conselho Nacional
de Defesa do Consumidor, além de seus relatório de atividades e atas de reuniões.
Também foram inseridos os pareceres elaborados pelos professores José Geraldo Brito Filomeno,
Ada Pellegrini Grinover; Jorge Eluf, Fábio Konder Comparato, que ilustram o momento histórico
que viveu o país durante a elaboração do CDC. Os pareceres foram elaborados com a finalidade de
rechaçar, endossar ou sugerir dispositivos legais que protegessem de forma mais adequada o
consumidor brasileiro.
Existem ainda cópias dos projetos de lei apresentados até a versão final do texto que culminou no
atual Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a exposição de motivos, os vetos presidenciais
e seus fundamentos, além de diversos outros materiais sobre o tema.
Criadas a partir de 1991, por determinação da Lei 8.078/90, conhecida como o Código de Defesa
do Consumidor, as Promotorias de Defesa do Consumidor têm um relevante papel a cumprir na
tutela dos direitos coletivos, e no aperfeiçoamento das relações de consumo. Embora o
consumidor seja o destinatário final de todos os bens e serviços produzidos na sociedade,
frequentemente ocorrem violações a seus direitos, justificando-se, em razão da sua
vulnerabilidade - jurídica, técnica e econômica - a existência de uma instituição pública, com perfil
voltado à satisfação dos interesses sociais e ao resgate da cidadania, para promover a defesa
coletiva desses direitos.
Assim, o Ministério Público, através das citadas Promotorias de Justiça, vem desenvolvendo
relevantes ações, nos mais diversos segmentos do mercado de consumo, a exemplo de questões
relativas a planos privados de assistência à saúde, educação, transportes, dentre outras.
Neste ano de 2008, o Ministério Público, na área de defesa do consumidor, prossegue com a
mesma meta do seu planejamento estratégico, estabelecida desde 2003, relativa ao combate ao
abate clandestino de bovinos, bem como à comercialização dos produtos cárneos em feiras livres,
ou à temperatura ambiente, sem as adequadas condições de conservação e higiene.
Ademais, faz-se necessário que os gestores públicos municipais estruturem os seus respectivos
serviços de vigilância sanitária para que este venha, de fato, a exercer a função que lhe concerne,
de zelar pela saúde pública, com foco na prevenção de doenças decorrentes do consumo de
produtos de origem animal nocivos à população, além de outras atribuições que lhe são inerentes.
Há, ainda, muito o que ser feito, sendo necessário a soma de esforços de todas as instituições e
pessoas que defendem a vida, a saúde, e a dignidade da população, podendo-se, entretanto,
reconhecer que largos passos já foram dados, tanto na problemática do consumo de produtos
impróprios, quanto nas demais questões de direito consumerista que possam ser tratadas
coletivamente.