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DRTFINAL
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ndice de ilustrações 4
½. Introdução e Objectivos 8
3. O Concelho 9
4. Enquadramento regional 10
5. Acessibilidades e transportes 11
6. Características Demográficas 1½
7. Análise da oferta ½1
Análise do Quadro nº 11 ½1
Análise do Quadro nº 1½ ½3
7.1.3. Os Miradouros ½4
7.1.6. As Albufeiras ½5
7.½.4. As Silhas ½6
½
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7.½.5. As Casarotas ½6
7.3. Gastronomia ½8
Análise do Quadro nº 13 31
Análise do Quadro nº 14 3½
Análise do Quadro nº 15 33
9. Análise swot 4½
Pontos Fortes 4½
3
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Pontos Fracos 4½
Oportunidades 43
Ameaças 43
Conclusão 5½
Bibliografia 53
ÍNDICEYDEYILUSTRAÇÕESY
4
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5
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Y YAYIMPORTÂNCIAYDOYTURISMOYNOYDESENVOLVIMENTOYREGIONALY
6
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Em regiões em que a dupla ͞sol e praia͟ está indisponível, é preciso ser-se capaz de
atrair turistas e visitantes que queiram novas experiências, outros destinos,
enriquecimento cultural e gastronómico. Esta oferta acaba por ir ao encontro ao
turismo actual, que foge dos lugares comuns e conceitos repetitivos, procurando a
diferença e qualidade. A presença de recursos diferentes na região desenvolve a
competitividade, é a oportunidade da região se desenvolver e se tornar mais
expressivo (Petrova, ½00½:3). No turismo reside a oportunidade que o comércio
tradicional e as microempresas necessitam. Outro desafio que se coloca ao turismo
enquanto protagonista do desenvolvimento regional é a questão da sustentabilidade,
desenvolver um turismo sustentável. Criar uma consciência ambiental junto dos
intervenientes no uso dos recursos naturais existentes. É preciso alertar para os
impactos do desenvolvimento: a dependência económica em que a comunidade fica, a
sazonalidade do emprego, problemas ambientais e degradação do património cultural
e histórico. O planeamento do desenvolvimento turístico é a melhor forma de prevenir
estes impactos. O planeamento passa por avaliar as particularidades da região
(Petrova, ½00½:4). O Turismo gera oportunidades importantes na diversificação da
economia local em áreas com opções limitadas de desenvolvimento económico. Esta é
uma ferramenta decisiva no desenvolvimento territorial e redução das desigualdades
entre regiões.
7
Ê
Y INTRODUÇÃOYEYOBJECTIVOSY
Para que uma região chegue ao a encontro de estratégias e medidas para desenvolveros
recursos concelhios é necessário um Planeamento que requer o levantamento de toda a
informação que seja útil para o estudo da região (neste caso, Terras de Bouro), uma análise
cuidadosa dos próprios recursos existentes, a sua inventariação, comparação de quadros
estatísticos, estudar a demografia, as características socioeconómicas e principalmente a
oferta e procura turística da região pois toda esta informação servirá como ferramenta de
trabalho para um futuro planeamento e criação de projectos de desenvolvimento do turismo
do concelho Terras de Bouro. O objectivo é a captação de um maior número de turistas e
visitantes para este território, o aumento da receita média por turista e uma maior captação
de mercados internacionais, tudo isto de uma forma sustentável e sem degradar a paisagem
rural que caracteriza a região em estudo. Para isso começam-se a desenvolver mecanismos
que permitam aproveitar melhor tudo o que a região tem para oferecer, o objectivo é
͞desencantar͟ aqueles recursos turísticos enterrados ou escondidos e que podem servir como
novos pontos de interesse e de atractivo nacional ou internacional. A consolidaçãodo produto
turístico de natureza assim como de cariz cultural e histórico será de suma importância mas
também desenvolver novos e diferentes produtos turísticos. Perceber os movimentos dos
turistas, a capacidade de alojamento e o nº de dormidas serão os indicadores mais
importantes a ter em conta no desenvolvimento destas medidas. Terra de Bouro se nos
apresenta com uma região de forte potencial turístico, já bastante explorado com o Parque
Peneda Gerês, cabe agora descobrir as outras freguesias e lugares de interesse e com
potencial turístico que possui este vasto concelho e conseguir um eficaz e rentável
aproveitamento destes recursos.
8
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Y OYCONCELHOY
O povoamento de Terras de Bouro data já desde a Idade do Bronze, aqui passaram ao longo
dos tempos várias civilizações. Os romanos, os suevos e visigodos já conheciam muito bem
estas terras onde se estabeleceram e formaram parte das primeiras comunidades desta
região. Um dos mais notáveis padrões desse acontecimento é Bouro ou ", que na
linguagem popular é uma designação territorial que ficou vinculada a uma vasta região que dá
pelo nome de Terras de Bouro. Os Búrios, que da sua ocupação e permanência, durante
épocas, deixaram de herança a nomeação toponímica, por serem as terras dos Búrios, com a
evolução linguística resultaram em Terras de Bouro.
O concelho de Terras de Bouro situa-se no interior da região do Minho e está integrada
administrativamente no distrito de Braga; apresenta uma área de aproximadamente ½70 km²,
está limitada a Norte pela Galiza, a Noroeste pelo concelho de Ponte da Barca, a Oeste pelo
concelho de Vila Verde, a Sul pelo concelho de Amares, a Sudoeste pelo concelho de Vieira do
Minho e a Este pelo concelho de Montalegre. Uma vasta área é ocupada pelo Parque Nacional
da Peneda do Gerês.
Graças a sua ruralidade, Terras de Bouro apresenta um património natural rico em fauna e
flora variadas, recursos termais e hidrológicos que favorecem a prática de desportos de
montanha e náuticos, tem por isso uma forte procura do produto Turismo de Natureza por
excelência. O património cultural aliado a paisagem fazem parte das características mais
relevantes que esta região tem para oferecer.
Associadas a estas potencialidades encontramos instituições e infra-estruturas que tornam
este território de montanha bem conhecido, com referência no país e no mundo,
principalmente pelo santuário do S. Bento da Porta Aberta com as suas romarias, o Museu
Etnográfico de Vilarinho das Furnas, as termas e a serra do Gerês como imagem emblemática
do Parque Nacional, as albufeiras da Caniçada e de Vilarinho das Furnas, a via Romana XVIII
(Geira), que ligava Bracara Augusta a Astorga com o conjunto de miliários epigrafados e sua
história multissecular, a fronteira da Portela do Homem e o relacionamento ancestral com os
povos da Galiza, o Centro de Artesanato de Covide e de Brufe, o Centro Náutico de Rio Caldo, a
Água do Fastio, o turismo no espaço rural, os miradouros e as cascatas na serra do Gerês.
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10
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rY ACESSIBILIDADESYEYTRANSPORTESY
Este Concelho dista ½5 km de Braga (44 min.), 75 km do Porto (1h30) cujas acessibilidades
principais se circunscrevem às estradas nacionais: E.N. ½05.3, 304, 307, 308 e 308.1.
No que toca aos transportes, o Concelho de Terras de Bouro possui 5 praças de táxis e estação
de autocarros (a Empresa Ê# $ faz esta rota com a linha Vieira Minho - Geres (Termas));
no entanto tem vários acessos de automóvel pela Estrada Nacional. Devido ao afastamento
entre este Concelho e o Distrito do Porto, principalmente do aeroporto, a forma mais rápida e
eficiente é a deslocação com automóvel, sendo que os autocarros constituem um meio mais
económico mas demoroso. Pode optar-se também por ir de comboio até Braga e de Braga
apanhar um autocarro até Terras de Bouro.
Devido a ausência de mais informação sobre este assunto, recorreu-se a uma breve análise das
GraYYYPaYYOramY com o intuito de compreender os principais
objectivos e projectos a serem desenvolvidos no âmbito do melhoramento das acessibilidades
e transporte desta região, diz assim então o GOP:
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(/2; ('#-=Fonte: Câmara Municipal de Terras de Bouro
Evidencia-se uma grande preocupação em melhorar os acessos entre as freguesias do
concelho, principalmente a pavimentação das várias ruas e estradas; no entanto existe
também um projecto para a construção de um novo acesso para a Vila do Geres de modo
melhorar a acessibilidade para as Termas e o Parque Nacional; este último aspecto terá
consequências significativas na afluência de um maior número de turistas nacionais e
Internacionais para estas atracções turísticas da região.
11
Ê
ºY CARACTERÍSTICASYDEMOGRÁFICASY
A
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arYY Y
O quadro 1 atrás enunciado refere-se ao Ordenamento do território por município para os
anos de ½004 ½ ½006. O que podemos concluir é que o uso de solo urbano é mais elevado
(796,8 ha) do que para o uso de solo industrial (16,5 ha) no concelho de Terras de Bouro, no
entanto, e quando comparados os dois anos aqui presentes, podemos ver que com o passar
dos anos, não se presencia qualquer alteração.Y
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1
Plano Municipal de Ordenamento do Território (PMOT)
Instrumento de planeamento territorial, de natureza regulamentar, aprovados pelos
municípios, que estabelecem o regime de uso do solo, definindo modelos de evolução da
ocupação humana e da organização de redes e sistemas urbanos e, na escala adequada,
parâmetros de aproveitamento do solo. Os planos municipais de ordenamento do território
compreendem os planos directores municipais, os planos de urbanização e os planos de
pormenor.
1½
Ê
½
Plano Especial de Ordenamento do Território (PEOT)
͞O PEOT é um instrumento de natureza regulamentar elaborado pela administração central.
Constitui um meio supletivo de intervenção do Governo, tendo em vista a prossecução de
objectivos de interesse nacional com repercussão espacial, estabelecendo regimes de
salvaguarda de recursos e valores naturais e assegurando a permanência dos sistemas
indispensáveis à utilização sustentável do território. PEOT é o plano de ordenamento de áreas
protegidas, o plano de ordenamento de albufeiras de águas públicas bem como de
ordenamento da orla costeira. O PEOT visa a salvaguarda de objectivos de interesse nacional
com incidência territorial delimitada bem como a tutela de princípios fundamentais
consagrados no programa nacional da política de ordenamento do território não asseguradas
por plano municipal de ordenamento do território eficaz.͟
3
Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT)
Os Planos Regionais de Ordenamento do Território, adiante designados por PROT, são
instrumentos de carácter programático e normativo visando o correcto ordenamento do
território através do desenvolvimento harmonioso das suas diferentes parcelas pela
optimização das implantações humanas e do uso do espaço e pelo aproveitamento racional
dos seus recursos. Os PROT abrangem áreas pertencentes a mais de um município, definidas
quer pela sua homogeneidade em termos económicos, ecológicos ou outros, quer por
representarem interesses ou preocupações que pela sua interdependência, necessitam de
consideração integrada.
4
Reserva Agrícola Nacional (RAN)
Conjunto das áreas que, em virtude das suas características morfológicas, climatéricas e
sociais, maiores potencialidades apresentam para a produção de bens agrícolas. Constitui uma
servidão que visa defender e proteger as áreas de maior aptidão agrícola e garantir a sua
afectação à agricultura, de forma a contribuir para o pleno desenvolvimento da agricultura
portuguesa e para o correcto ordenamento do território.
5
Reserva Ecológica Nacional (REN)
Estrutura biofísica básica e diversificada que, através do condicionamento à utilização de áreas
com características ecológicas específicas, garante a protecção de ecossistemas e a
permanência e intensificação dos processos biológicos indispensáveis ao enquadramento
equilibrado das actividades humanas.
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A
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O quadro nº 3 é referente à população, por diferentes faixas etárias, residentes no município
de Terras de Bouro nos diferentes anos utilizados para o estudo (de ½00½ a ½008). Tal como
podemos observar, ao longo destes anos a população residente neste município tem
diminuído o que demonstra que é um concelho repulsivo, isto é, não consegue manter a
população. Tal facto pode dever-se ao facto de este concelho ser pequeno, localizado no
interior da região norte, e próximo de grandes zonas urbanas como Porto e Braga, que
oferecem melhores condições de trabalho e de vida. No entanto, se analisarmos mais
concretamente a faixa etária dos ½5 aos 65 anos de idade, constata-mos que é o único
conjunto de idades que apresenta uma variação positiva ao longo dos anos, embora entre
½004 e ½006 tenha diminuído o número de população residente.Y
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14
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Tal como podemos observar no quadro nº 4 relativo à população residente na sub-região do
Cávado, percebemos que de uma forma geral, no primeiro ano em estudo (½00½) e nos últimos
anos de estudo (½007 e ½008) a população residente aumentou, o que demonstra que a sub-
região do Cávado não é de uma forma geral uma região repulsiva, que contribui para a saída
da população residente. O que se pode declarar sem dúvida alguma é o facto de que apenas
no ano de ½004 e ½006 se verificou uma perda de população residente.
Y
Nados
Taxa de
Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Vivos fora Casamentos ndice de
Crescimento
Natalidade Mortalidade Nupcialidade Divórcio Fecundidade do Católicos Envelhecimento
Natural
casamento
к %
½00½ 9,8 6,9 0,½9 5,½ x 35,9 18 6½,3 73
½004 11,4 6,9 0,87 5,6 1,8 41,½ 13,9 69,6 67,3
½006 10,8 7 0,37 5,4 1,7 39,3 15,6 65,9 70,6
½007 9,8 6,9 0,½9 5,½ x 35,9 18 6½,3 73
½008 10,1 6,7 0,34 5,1 x 37,4 19,4 59,½ 75,5
Média 10,38 6,88 71,88
A
YY
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No que diz respeito ao quadro nº 5 relativo ao movimento da população por município na sub-
região do Cávado, tal como destacamos, a taxa de natalidade e mortalidade apresentam uma
média de 10,38 e 6,88 respectivamente. Quanto â média do índice de envelhecimento, este
regista uma elevada percentagem - 71,88% o que demonstra que este é um concelho com
15
Ê
bastante população envelhecida. Um outro factor a ter em conta, é o facto dos casamentos
católicos terem vindo a diminuir ao longo destes anos estudados.
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Nados-
Taxa de
Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Vivos fora Casamentos ndice de
Crescimento
Natalidade Mortalidade Nupcialidade Divórcio Fecundidade do Católicos Envelhecimento
Natural
casamento
к %
½00½ 8,5 10,5 -0,½ 5,4 1 35,4 19,7 61,9 143,5
½004 8,5 13,4 -1,17 6,½ 0,4 35,5 16,½ 58 139,½
½006 8,5 10,5 -0,½ 5,4 1 35,4 19,7 61,9 143,5
½007 6,5 13,6 -0,71 3,8 x ½7,3 1½ 58,6 145,8
½008 7,3 1½,6 -0,53 3,7 x 30,½ 3,6 4½,9 149,9
Média 7,86 1½,1½ 144,38
A
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arYYºY
Aqui podemos ver que a taxa de mortalidade só no concelho de Terras de Bouro é mais do
dobro (1½,1½%) do que na sub-região do Cávado. Isto pode demonstrar que é aqui neste
concelho que ocorrem mais mortes de população. O mesmo acontece quando analisados os
valores da média do índice de envelhecimento que atinge valores bastantes superiores
(144,38%) quando comparados com os valores do Cávado. Em suma, podemos considerar um
concelho que apresenta três características fundamentais para a sua caracterização: relativas
de taxas de natalidade e mortalidade e um elevado índice de envelhecimento. Neste concelho,
com estes dados, podemos dizer que além de nascerem poucas crianças e a taxa de
mortalidade ser um pouco mais do que a de natalidade, é um concelho com população
bastante envelhecida.
Y
TaxaYr
aYYaa
aY
Número de nados vivos ocorridos durante um determinado período de tempo, normalmente
um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número
de nados vivos por 1 000 habitantes).
TaxaYr
aYYmra
aY
Número de óbitos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um
ano civil, referido à população média desse período
(habitualmente expressa em número de óbitos por 1 000 habitantes).
TaxaYY
r
mYNa
raY
Saldo natural observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano
civil, referido à população média desse período
(habitualmente expressa por 100 ou 1 000 habitantes).
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Ê
Y
TaxaYr
aYY
a
aY
Número de casamentos observado durante um determinado período de tempo, normalmente
um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa em número
de casamentos por 1 000 habitantes).
TaxaYY
r
Y
Número de divórcios observado durante um determinado período de tempo, normalmente
um ano civil, referido à população média desse período (habitualmente expressa pelo número
de divórcios por 1 000 habitantes).
TaxaYY
aY
Número de nados vivos observado durante um determinado período de tempo, normalmente
um ano civil, referido ao efectivo médio de mulheres em idade fértil (entre os 15 e os 49 anos)
desse período (habitualmente expressa em número de nados vivos por 1 000 mulheres em
idade fértil).
Y
Na
YraYY
aamY
Números de nados-vivos que não pertencem ao casamento, no caso de valores absolutos.
Relação entre esse número e o total de nados-vivos, no caso de valores percentuais.
Y
Í
YY
mY
Relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o
quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de pessoas com idades
compreendidas entre os 0 e os 14 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas dos 0 aos 14
anos).
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YYCaYF YINEY
Disparidade Disparidade no
Taxa de TCO em Taxa de TCO em
Ganho no ganho ganho médio Disparidade no ganho
estabelecimentos estabelecimentos
médio média mensal por médio mensal por
com <10 com> ½50
mensal mensal por escalão de sector de actividade
trabalhadores trabalhadores
sexo empresa
% Φ %
½00½ ½5,½ 13,9 630 10,6 ½4,5 7,1
½004 - - - - - -
½006 ½6,9 14,8 734,1 11,4 ½1,1 5,1
½007 ½6,3 15 765,5 11,8 ½0,5 5,1
½008 ½6,8 14,6 81½,½ 11,½ ½1 5,9
Média ½6,3 14,575 735,45 11,½5 ½1,775 5,8
17
Ê
A
YY
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O quadro nº 7 apresenta os indicadores do mercado de trabalho na sub-região do Cávado.
Antes de mais é de referenciar o facto de no ano de ½004 não existirem dados relativos a este
indicador. No entanto, e tal como podemos observar, o ganho médio mensal tem vindo a
aumentar ao longo dos anos, atingindo o seu maior valor no último ano de análise - ½008 que
foi de 81½,½Φ. O que devemos destacar também é o facto do crescimento progressivo
registado ao longo dos anos, quer nos estabelecimentos com menos de 10 trabalhadores e
estabelecimentos com mais de ½50 trabalhadores.
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aYYraaYrYm
YYTrraYYB
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Disparidade Disparidade no
Taxa de TCO em Taxa de TCO em
Ganho no ganho ganho médio Disparidade no ganho
estabelecimentos estabelecimentos
médio média mensal por médio mensal por
com <10 com> ½50
mensal mensal por escalão de sector de actividade
trabalhadores trabalhadores
sexo empresa
% Φ %
½00½ 37,3 13,6 636 19,½ 64,7 ½6,7
½004 - - - - - -
½006 31,3 ½7,3 566,6 8 ½8,4 ½
½007 ½9,5 35,6 7½4,6 15,7 46,3 15,8
½008 38,1 13,5 746,6 17,½ 5½,½ ½0,9
Média 34,05 ½½,5 668,45 15,0½5 47,9 16,35
A
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Já no quadro nº 8 que apresenta os indicadores do Mercado de trabalho no município de
Terras de Bouro, podemos destacar vários itens. Entre eles, o ganho médio mensal tem vindo a
aumentar ao longo dos anos analisados (em ½00½ era de 636Φ, para os 746,6Φ no ano de
½008). A ter em conta é também o facto de a taxa de TCO em estabelecimentos com menos de
10 trabalhadores tem diminuído, talvez pelo facto da crise que se tem vindo a instalar no
nosso país que afecta sobretudo as empresas mais pequenas, o que contraria um pouco as
empresas com mais de ½50 trabalhadores, que apesar de sentirem as mesmas dificuldades,
acabam grande parte por se conseguirem manter.
Y
TaxaY Y TCOY raaarY rY
aY Y
rm)Y mY a
mY
mY
Y
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TCO em estabelecimentos com menos do que 10 trabalhadores / Total de TCO.
Y
TaxaY Y TCOY raaarY rY
aY Y
rm)Y mY a
mY
m>Y rY
raaarY
TCO em estabelecimentos com mais do que ½50 trabalhadores / Total de TCO.
Y
18
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ºrY I
arYaYmraYrYm
Y
arYYYI
arYaYmraYrYm
YYCaYF YINEY
Indicador de
Proporção de
Proporção de Pessoal ao Volume de concentração do
Densidade de pequenas e
micro- serviço por negócios por volume de negócios
empresas médias
empresas empresa empresa das 4 maiores
empresas
empresas
Milhares de
N.º/ km² % Nº %
euros
½006 31,1 93,8 6,1 3,6 ½½9,9 9,6
½007 31,5 68,43 99,9 3,6 ½40,8 8,4
½008 31,7 68,1 100 3,6 ½47,3 9,9
Média 31,43 76,78 68,67 3,6 ½39,33 9,3
A
YY
arYYY
O quadro nº 9 analisa os indicadores das empresas no Cávado. Devido à inexistência de dados
sobre estes indicadores relativos aos anos de ½00½ e ½004 que foram escolhidos para este
estudo, apenas obtemos informação sobre os anos de ½006 a ½008. Como tal, a sub-região do
Cávado regista uma maior proporção de microempresas (em média 76,78%) do que PME
(68,67%), possível consequência de que esta sub-região encontra-se localizada mais no interior
do país, onde as empresas surgem e funcionam como negócios familiares, com muito poucos
trabalhadores com insuficiente nível de escolaridade.
19
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arY YYI
arYaYmraYrYm
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Indicador de
Proporção de
Proporção de Pessoal ao Volume de concentração do
Densidade de pequenas e
micro- serviço por negócios por volume de negócios
empresas médias
empresas empresa empresa das 4 maiores
empresas
empresas
Milhares de
N.º/ km² % Nº %
euros
½006 ½ 97,5 ½,5 ½ 77,5 34,4
½007 1,9 77,8 100 ½,1 83,½ 33,3
½008 1,8 77,½ 100 3 157,½ 16,8
Média 1,90 84,17 67,50 ½,37 105,97 ½8,17
A
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arYY Y
No quadro nº 10 constam os indicadores das empresas no município de Terras de Bouro,
pertencente ao Vale do Cávado, caracterizado por ser uma das regiões da indústria têxtil.
Como tal, e devido á crise económica que se tem vindo a registar no nosso país e tem
͞atacado͟ o sector têxtil, podemos ver que muitas das empresas tem vindo a encerrar cada
ano que passa. No entanto, o pessoal ao serviço por empresa tem vindo a aumentar, bem
como o volume de negócios que apresenta uma média destes três anos de 105,97 milhões de
euros.
D
aYYmraY
Número de empresas / Área do município (km½)
I
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ra
YYVABYaY^Yma
rYmraY
VAB das 4 maiores empresas / VAB das empresas x 100.
VAB Valor Acrescentado Bruto
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Y
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Y ANÁLISEYDAYOFERTAY
Y
arY YYDISTRIBUIÇÃOYDOSYRECURSOSYSEGUNDOYCATEGORIAYEYHIERARUIAYDOYCONCELHOYDEYTERRASYDEY
BOUROYF
Categorias:YA ʹ Naturais e paisagísticos, BYʹ Histórico-Monumentais, C ʹ Artesanais
e gastronómicos, D ʹ Folclore, festas e acontecimentos programados.
Y CATEGORIA Y
Y AY BY CY DY TOTALY
H
rar
a IVY VY IVY VY IVY VY IVY VY IVY VY TOTALY
BaaaY 4 1 ½ 3 0 0 4 0 10 4 14
Br
Y 0 1 1 5 0 1 1 0 ½ 7 9
CamYYGrêY 0 1 1 11 0 1 3 0 4 13 17
Cara
raY 1 ½ 8 ½ 0 ½ 7 0 16 6 ½½
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CrY 0 0 6 4 0 0 3 0 9 4 13
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Analisando a quantidade de recursos turísticos territoriais por freguesia, observamos que os
valores mais elevados pertencem em primeiro a freguesia de Carvalheira, seguida de Rio
Caldo, Campo do Gerês e Vilar da Veiga. O concelho de Terras de Bouro tem uma abundância
de recursos Naturais e Paisagísticos que é no entanto ultrapassada pelos recursos de carácter
histórico-monumental, no entanto cabe lembrar que por vezes é difícil a categorização de
alguns recursos que possuem um forte potencial tanto natural como histórico; nestes casos
recorreu-se a essência primordial do recurso, como por exemplo as Vias Romanas (melhor
conhecidas por Geiras) são construções com interesse histórico no entanto também têm um
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½½
Ê
arY YYDISTRIBUIÇÃOYDOSYRECURSOSYSEGUNDOYCATEGORIAYEYHIERARUIAYDOYCONCELHOYDEYTERRASYDEY
BOUROY)YF
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a: A ʹ Naturais e paisagísticos, B ʹ Histórico-Monumentais, C ʹ
Artesanais e gastronómicos, D ʹ Folclore, festas e acontecimentos programados.
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Y AY BY CY DY TOTALY
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CamYYGrêY 0 0,5 0,5 5 0 0,5 1,3 0 1,8 6 7,8
Cara
raY 0,5 0,9 3,6 0,9 0 0,9 3,½ 0 7,3 ½,7 10
Cam
mY 1,3 0,5 0,5 0,5 0 0,5 3,6 0 5,4 1,5 6,9
CrY 0 0 ½,7 1,8 0 0 1,3 0 4 1,8 5,8
C
Y 0 0,5 1,8 0,5 0 0,5 ½,½ 0 4 1,5 5,5
C
Y 0,5 0 1,8 1,3 0 0,5 1,8 0 4,1 1,8 5,9
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Y 0,5 0 ½,½ 0,5 0 0,5 1,8 0 4,5 1 5,5
M
maY 0 0 1,3 0,5 0 0,5 1,3 0 ½,6 1 3,6
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raY 0 0,9 1,8 0,5 0 0,5 0,9 0 ½,7 1,9 4,6
R
YCaY 0 1,8 1,3 ½,7 0 0,9 1,8 0 3,1 5,4 8,5
S
Y 0,5 0 ½,½ 1,3 0 0,5 1,3 0 4 1,8 5,8
VaY 0 0,9 0,9 0,5 0 0,9 1,3 0 ½,½ ½,3 4,5
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TOTAL 5,1 1½ ½3,3 ½3,1 0 8,1 ½7,3 0 55, 43, 100
7 ½
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Podemos constatar de um modo geral, que 55,7% dos recursos de Terras de Bouro são de
interesse nacional e 43,½ de interesse internacional. As freguesias com a maior percentagem
de recursos no total são Carvalheira (10%), Rio Caldo com 8,5% e Campo do Gerês (7,8%);
enquanto as freguesias com menor percentagem de recursos são Vilar e Moimenta. Campo do
Gerês e Rio Caldo possuem a maior percentagem de recursos de interesse internacional. No
referente as categorias dos recursos temos que a categoria B possui 46% do total das várias
categorias existentes no quadro. Freguesias como Campo do Geres, Carvalheira, Chorense e
Rio Caldo gozam de um variado património histórico-cultural seja ele de interessa nacional ou
internacional. Existem freguesias que no entanto não possuírem recursos de interesse nacional
possuem vários recursos de interesse internacional como é o caso de Campo do Gerês ou vice-
versa como por exemplo Souto.
½3
Ê
Y OYPar
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aYPaYYGrê Y
É a única área protegida nacional que possui a categoria de Parque Nacional, o nível mais
elevado de classificação das áreas protegidas. Acolhe sítios de riqueza natural únicos, cuja
biodiversidade importa preservar. A Mata de Albergaria corresponde a um desses sítios e está
distinguida pelo Conselho da Europa, como uma das Reservas Biogenéticas do Continente
Europeu.
A Porta do Parque Nacional da Peneda-Gerês funciona no edifício do Museu Etnográfico de
Vilarinho da Furna, constituindo um local onde os visitantes acedem para obter informações
gerais do Concelho e do Parque Nacional.
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YCaY
O rio Cávado, no norte de Portugal nasce na serra do Larouco e desagua em Esposende. O rio
tem uma extensão de 135 km e a bacia hidrográfica tem uma área de cerca de 1600 km½ entre
as bacias dos rios Lima e do Ave. Os seus principais afluentes são: o rio Homem, na margem
direita, com um comprimento de 45 quilómetros, que nasce na serra do Gerês e drena uma
área de ½57 Km½; e o rio Rabagão, na margem esquerda, com um comprimento de 37
quilómetros. Na bacia hidrográfica do Cávado construíram-se algumas barragens para
aproveitamento hidroeléctrico. As mais importantes são: Paradela, Salamonde e Caniçada, no
rio Cávado; Alto Rabagão e Venda Nova, no rio Rabagão; e Vilarinho das Furnas, no rio
Homem.
^Y AYSrraYYGrêY
Está incluída no Parque Nacional da Peneda-Gerês e representa a segunda maior elevação
nacional, em que a cota mínima atinge os 50m e a máxima vai até aos 1548 metros. Esta serra,
que faz limite com a fronteira da Galiza/Espanha e prossegue nesse território com o Parque
Natural da Baixa Limia - Serra do Xurés. Além do potencial geológico e geomorfológico, a fauna
e flora domina, de forma privilegiada, a vasta área da serra do Gerês
½4
Ê
rY AYSrraYAmaraY
Situada entre a Serra do Soajo (Arcos de Valdevez) e a Serra do Gerês (Terras de Bouro),
atinge os 136½ metros de altitude e representa a nona maior elevação de Portugal Continental.
Neste sistema montanhoso que faz parte do Parque Nacional da Peneda-Gerês, predomina a
vegetação rasteira, constituída por urze, carqueja e matos que na Primavera se reveste de
amarelo, a cor que lhe dá nome. As casarotas na Chã do Salgueiral, o fojo-do-lobo no Poulo do
Vidoal, a Chã do Muro e a Chã da Fonte/Casa da Neve, dão uma beleza distinta a esta serra.
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As albufeiras da Caniçada e de Vilarinho das Furnas resultaram da construção de barragens em
décadas diferentes. Pelas potencialidades naturais e paisagísticas que envolvem estas
albufeiras asseguram condições privilegiadas de atracção turística, principalmente a albufeira
da Caniçada com a prática de desportos náuticos.
A Albufeira da Caniçada dispõe de serviços e condições atractivas para a prática de um
conjunto de actividades náuticas.
De um modo geral observamos que graças as condições geográficas, a Região de Terras de
Bouro é imensamente rica neste tipo de recursos naturais, os vários rios que percorrem estas
terras, aliadas as grandes serras e principalmente o Parque Peneda Gerês são o núcleo
atractivo do Concelho, importa conservá-lo, aproveitá-lo e complementá-lo com outros
produtos culturais e históricos.
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actual Astorga, em Espanha) e apresenta um percurso de cerca de ½15 milhas (cerca de 318
quilómetros).
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A caça ao lobo foi uma actividade associada à pastorícia, tendo sido modelar nas aldeias
serranas, como referem os documentos históricos de várias épocas. A paisagem serrana
de Brufe, de Rio Caldo, de Covide e de Vilarinho das Furnas/Serra Amarela apresenta marcas
bastante visíveis da prática da abatida do lobo.
As estruturas usadas com este fim são chamadas de Fojo do lobo. Os lobos, espantados pelo
barulho dos batedores e perseguidos pelos cães, ficavam presos na cumeada da encosta pois a
sua passagem implicava a descida em direcção ao poço do Fojo, onde ficavam presos.Y
ºY AYTr
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Localiza-se nas proximidades da milha XXIX; servira de defesa da raia portuguesa das invasões
hostis. Segundo as Inquirições de 1½58, o povo de Campo do Gerês tinha por obrigação
defender a Portela do Homem. Esta obrigação manteve-se ao longo dos séculos, tendo este
povo resistido aos povos invasores. Nas proximidades da Trincheira do Campo encontram-se
½6
Ê
ruínas de uma estrutura identificada como a Casa das Peças que servia de acolhimento dos
homens e das guarnições bélicas.
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Estas furnas outrora favoreceram economicamente a região, especialmente a população
de Rio Caldo. São de construção tosca em granito, de formato arredondado e de cúpula
abobadada, ligeiramente aberta para empilhar a lenha, as furnas. Durante décadas, garantiram
o fabrico de carvão a partir de vegetação lenhosa predominante na serra.
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aYTrmaYYGrêY
É uma tradição que remonta à época dos romanos. O primeiro Estabelecimento Termal
do Gerês foi construído no séc. XVIII e é agora um edifício recentemente remodelado, dotado
de equipamentos e técnicas termais modernas, que disponibilizam tratamentos de
hidroterapia, fisioterapia e electroterapia. Alguns espaços desportivos e de lazer
complementam este serviço.
½7
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Milhares de peregrinos e devotos visitam, ao longo de todo o ano, o recinto do Santuário
de São Bento da Porta Aberta, situado à entrada da serra do Gerês. São Bento da Porta Aberta
é tido com o maior santo milagreiro do Norte do País. O Santuário de São Bento da Porta
Aberta popularizou-se até terras nas terras mais longínquas. As caminhadas e as romarias dos
peregrinos nos dias de Festa, ½1 de Março, 11 de Julho e, principalmente, 1½ e 13 deAgosto
fazem com que o religioso e o profano se cruzem numa simbiose rica e natural.
YAYCaaYYBrar Y
É uma construção em alvenaria tradicional, estrategicamente edificada, protegida do Norte,
voltada a Sul e dominando toda a produtiva veiga de Campos Abades. Situa-se na freguesia
de Santa Isabel do Monte, a 10 quilómetros da vila de Terras de Bouro.
A casa, ao longo dos tempos, foi sofrendo obras de ampliação e adaptação, servindo como
local de repouso e descanso dos monges (breuitas). Assim, além de um celeiro e de um
canastro (espigueiro), dotaram-na de uma capelinha que devotaram a S. João Baptista.
Hoje recuperada e adaptada ao turismo em espaço rural.
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Dentro da gastronomia popular do concelho, encontramos uma variedade de pratos, entre
eles: o cozido de feijão com couves, o cabrito da Serra do Gerês no forno, caldeirada de cabra,
muito típicos da gastronomia minhota; dentro da doçaria regional destaca-se o leite-creme, a
aletria, rabanadas e os pastéis de Stª Eufémia. Não podemos esquecer o prato da região que é
Sarrabulho de Terras de Bouro, composto por rojões acompanhados de belouros.
½8
Ê
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A maioria senão é a totalidade dos eventos e festividades do concelho têm um forte cariz
religioso que compreende-se melhor a nível nacional, importa continuar a captar o turista
português mas também criar eventos desportivos de atractivo internacional que se dariam
perfeitamente com as condições geográficas e paisagísticas do concelho. Assim como também
festivais de verão que teriam o objectivo de chamar um público mais jovem seriam igualmente
um tipo de Evento a desenvolver.
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Y Agência Bancária ½
Y Caixa Multibanco 3
Y Agência de Seguros ½
Y Agência Imobiliária
Y Agência de Viagens
Y Agência de Aluguer de Automóveis e Outros Veículos ½
Y Escola de Condução 1
Y Escritório de Advocacia ½
Y Gabinete de Contabilidade/Consultoria de Gestão ½
Y Gabinete de Projectos de Construção Civil 3
Y Clínica Veterinária
Y Agência Funerária ½
Y Centro de Inspecção Automóvel
Y Posto de Abastecimento de Combustível ½
Y Posto de Abastecimento GPL
Y Centro Comercial 1
Y Hipermercado
Y Supermercado
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30
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} primeira vista notam-se várias lacunas que ao nosso parecer urge colmatar pois são
essenciais para um funcionamento articulado entre vários sectores, principalmente o
do turismo. Aspectos como Agencias de viagens, assim como infra-estruturas de
acolhimento empresarial são fundamentais para estimular a instalação de novas
empresas sejam elas de turismo ou de outros ramos sectoriais. A falta de uma
instituição destinada ao ensino superior assim como a ausência de um Centro de
Emprego, embora se compreenda devido à baixa densidade populacional comparada
com outras regiões mais populosas, acaba por contribuir para o êxodo rural. Outras
áreas que também poderiam melhorar as condições dos turistas e visitantes do
concelho seriam a construção de mais supermercados e outras superfícies comerciais.
Não há Hospital público ou privado e isto prejudica tanto as populações como os
visitantes do concelho.
No entanto, no que toca a infra -estruturas de desporto, Cultura e de Lazer e de
Alojamento Turístico, o concelho parece estar bem equipado principalmente no que
toca a unidades de alojamento de turismo rural, evidencia -se uma preocupação pela
adaptação das unidades ao espaço montanhoso e campestre bastante característico
da região; de qualquer modo a quantidade de alguns serviços é bastante reduzida
quantitativamente.
31
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De um modo geral, observamos que há uma predominância de pensões (1½), casas de campo
(7) e hotéis (4) no concelho de Terras de Bouro. As freguesias que apresentam mais oferta de
alojamento são Vila do Gerês com 17 unidades, das quais 10 são pensões e o resto são casas
destinadas ao Turismo Rural. Em segundo lugar esta Vilar da Veiga que igualmente possui
unidades de Turismo Rural mas nenhuma pensão, sendo que estas estão concentradas
maioritariamente na freguesia de Vilar do Gerês. As freguesias de Brufe, Carvalheira,
Chorense, Gondoriz, Souto e Vilar não possuem nenhum tipo de estabelecimento hoteleiro.
Segundo as informações da Página Oficial da Câmara Municipal de Terras de Bouro.
No que toca a outros tipos de estabelecimentos, o Concelho de Terras de Bouro parece ter
pelo menos uma unidade de cada tipologia: No Campo do Gerês temos uma Pousada da
Juventude e um Parque de Campismo, ½ Aparthotel em Vilar do Gerês e 1 Estalagem em Rio
3½
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Devido a ausência de estatísticas por parte dos Anuários da Região Norte entre outros sobre a
informação referente a Restauração do concelho de Terras de Bouro; procedeu-se a
elaboração de um quadro muito simples com a ajuda das informações prestadas pela Página
Oficial da Câmara Municipal de Terras de Bouro para preencher segundo a localização dos
restaurantes que estavam publicados nesta página Web e assim termos uma noção da
quantidade e distribuição dos restaurantes do concelho.
É evidente destacar que a grande maioria dos restaurantes encontra-se na Vila do Gerês e em
Vilar da Veiga, já que estes são pontos turísticos com grande atractividade, o mesmo acontece
33
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No Quadro 16 relativo ao número de estabelecimentos temos que no total houve um aumento
de ½00½ para ½008, o que resulta uma taxa de variação de 31,½%. As pensões no concelho de
Terras de Bouro assistiram a um crescimento em ½00½ que desceu para 1½ pensões em ½004,
em ½007 verifica-se um novo aumento agora para 15 pensões mas que acaba por descer para
14 em ½008. Na categoria outros tipos de alojamento o aumento é o que mais se denota,
contribuindo para uma taxa de variação de 300% e é a mais alta das tipologias em análise,
seguida pelo aumento de mais um hotel em ½008 traduzido numa taxa de 50% (ver Quadro 17)
34
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No geral, o crescimento da capacidade de alojamento tem sido positivo e gradual, no entanto
se analisarmos individualmente a capacidade de alojamento nos hotéis e pensões vemos que,
apesar do contínuo crescimento verificado nos primeiros três anos em estudo (½00½ ʹ ½006);
há uma descida da capacidade de ½76 para ½7½ mas que volta a subir ligeiramente para ½74
em ½008. Relativamente às pensões é͟ curioso͟ notar que em ½00½ existia uma capacidade
para 635 hóspedes que veio a aumentar até o ano de ½007, acabando por diminuir no ano
seguinte precisamente para um número abaixo da capacidade obtida no primeiro ano em
estudo. Nos outros tipos de alojamento temos um crescimento acentuado em ½008, sendo
que a capacidade aumentou de 55 para ½06 hóspedes.
No Quadro 19 a taxa de variação é de 31% no total, sendo que a taxa de variação mais alta
pertence a outros tipos de alojamento seguida da taxa de variação dos hotéis com 71,5%.
Enquanto as pensões, estas é a única tipologia que apresenta uma taxa de variação negativa (-
0,1).
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35
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No Quadro ½0 relativo a média do nº de noites dos hóspedes estrangeiros notamos ao longo
dos 5 anos em análise, uma média de 3 noites em ½004 sendo que em½006 e ½007 regista-se
uma descida para ½ noites e que sobe para ½,4 mas sem uma significativa relevância no
período de ½008, o que no total confirma-se uma redução da média do nº de noites que os
turistas estrangeiros passam em Terras de Bouro. No que toca a capacidade de alojamento
regista-se uma evolução gradual para uma capacidade total de 148 hóspedes por cada 1000
habitantes em ½008.
A proporção da percentagem do número de estrangeiros desceu consideravelmente de 6% em
½004 para 4% em ½008. O número de dormidas parece também haver diminuído em ½006 mas
que aumentou no ano seguinte para 769,4 dormidas, atingindo as 991,9 dormidas noúltimo
ano em análise.
Para as taxas de variação escolheu-se o ano de ½004 e ½008 para a análise comparativa
observamos uma taxa de variação negativa de -½5% para a estada média no estabelecimento,
no entanto a capacidade de alojamento registou uma taxa de variação bastante significativa de
5½%. As dormidas também registam uma taxa de variação de 38%.
36
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A estada média no estabelecimento apresenta valores baixos (½ noites) sendo que a
diminuição da média ao longo dos 5 anos em análise não possui uma taxa de variação negativa
muito elevada, no entanto estes valores continuam a ser negativos, significando que a maioria
dos turistas reduziu o número de noites que passavam nos estabelecimentos hoteleiros de
Terras de Bouro.
Chamamos a atenção igualmente para o número de dados de alguns anos no que toca a
estada média nos hotéis que são confidenciais, nos primeiros anos em análise principalmente,
isto deve-se a existência de um número reduzido de estabelecimentos que protegem os seus
dados da concorrência. Relativamente às pensões nota-se igualmente um decréscimo na
estada média embora com pouca relevância; a média mais elevada pertence ao período de
½00½-½004; no entanto, houve uma crescida da estada média noutro tipo de estabelecimentos
(podemos atribuir este valor à ͞pujança͟ que as casas dedicadas ao turismo rural têm vindo a
obter no concelho nos últimos anos).
No Quadro ½3 observa-se uma predominância de taxas de variação negativas especialmente
na estada média das pensões em que a descida de ½,4 para ½,0 originou uma taxa deʹ 16,6%.
No total a taxa de variação da média da estada é naturalmente negativa, sendo que a
37
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No Quadro ½4 referente ao nº das dormidas nos estabelecimentos, o período de ½008 é o que
apresenta no total, o maior crescimento (74 451). No período de ½004 a ½006 vemos uma
descida bastante acentuada de ½037 dormidas mas que é recuperada em ½007 e ½008.
O número de dormidas nas pensões desceu consideravelmente em ½008 para 18 3½9
dormidas, observamos ao longo dos 5 anos em análise períodos de subidas seguidos de
descidas. O mesmo acontece com o número de hóspedes nas pensões que acompanha a
descida do número de dormidas mas que no entanto acaba por aumentar ligeiramente em
½008 apesar das contínuas descidas dos anos anteriores, embora o aumento seja pouco
significativo. No entanto, no geral a taxa de variação apresenta uma diferença positiva de
100% para as dormidas e de 108% para o nº de hóspedes (ver Quadro ½5), isto se justifica
porque mesmo que haja quedas na evolução das dormidas e de hóspedes ao longo dos 5 anos
em análise, os valores mais recentes continuam a apresentar independentemente aumentos
em ½008 em comparação com o período de ½00½.
O número de hóspedes também apresentou uma pequena diferença percentual de 5,4% entre
½00½ e ½008.
38
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Na Devido a confidencialidade de alguns dados, estes não contaram para a análise feita a
evolução das variáveis dormidas e hóspedes.
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Para a análise do nº de dormidas nos estabelecimentos segundo o país de residência habitual,
escolhemos os países da união europeia que mais procuram o concelho, assim como para os
países fora da união europeia escolhemos os Estados Unidos. No total, o país com mais
dormidas nos estabelecimentos de Terras de Bouro é Portugal (½67 864) em que o número de
dormidas aumentou progressivamente sem sofrer qualquer tipo de queda; o mesmo acontece
com Espanha (3459). Já no caso da Alemanha e o Reino Unido observa-se uma diminuição do
número de dormidas bastante acentuada com uma taxa negativa de-48% para a Alemanha e
de -45% para o Reino Unido, os Países Baixos apresentam igualmente um decréscimo quase
͞abismal͟ tendo em conta que em ½00½ possuíam mais dormidas que outros países (por ex: a
Espanha). Em ½008 desceram para -6½% Isto significa que quase metade dos turistas alemães e
ingleses e dos Países Baixos diminuíram o nº de dormidas ou simplesmente deixaram de
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escolher Terras de Bouro como o local para passar as suas férias. Isto acaba por reflectir-se nas
receitas do concelho aumentando mais a dependência sobre o mercado espanhol e português.
No entanto, os viajantes provenientes da França aumentaram o nº de dormidas de 55 em ½00½
para ½31 em ½008.
As descidas no número de dormidas de países como os Estados Unidos e o Reino Unido podem
atribuir-se a conjuntura socioeconómica que atravessaram estes países no ano de ½008 com a
crise financeira que despoletou. De qualquer forma, a taxa de variação total das dormidas
resulta em 100,3%, valor que achamos ter sido atingido devido ao grande número de
deslocações dos turistas portugueses para o Concelho.Y
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A evolução do número de hóspedes nos estabelecimentos acompanha as tendências do
número de dormidas (ver quadros anteriores), com os turistas provenientes de Portugal a
dominarem o mercado turístico junto com Espanha e são os únicos que não apresentam
quedas no nº de hóspedes ao longo dos 5 anos. Se compararmos o Quadro ½6 com o Quadro
½8 vemos que no que toca a Itália, o número de dormidas diminuiu enquanto o número de
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Ao analisarmos a oferta turística de Terras de Bouro, encontramos que existe uma grande
variedade no que toca as tipologias de alojamento mas pouca quantidade de
estabelecimentos. A maioria dos estabelecimentos é constituída por Pensões; só no último ano
em análise é que se verifica um aumento de casas destinadas ao Turismo Rural. De forma
geral, ao longo dos 5 anos em estudo, o número de estabelecimentos tem aumentado
ligeiramente assim como a sua capacidade de alojamento. No que toca a restauração, verifica-
se uma distribuição irregular dos vários restaurantes por Freguesia, temos freguesias sem
evidência de qualquer tipo de estabelecimento de restauração enquanto noutros temos uma
forte concentração de restaurantes.
No que toca a Procura turística de Terras de Bouro, a tendência é para uma breve descida de
ano para ano tanto do número de hóspedes como do número de dormidas (tendo este último
uma forte diminuição). A Maioria dos hóspedes de outros mercados emissores apresenta
descidas acentuadas (a excepção da Espanha). O mercado nacional juntamente com o
mercado espanhol tem aumentado consideravelmente e são estes dois mercados que têm
contribuído para as taxas de variação positivas verificadas na procura turística da região.
De forma geral, vemos que a procura turística é irregular, num ano sobe mas no ano seguinte
acaba por diminuir e é esta instabilidade da procura que pode prejudicar a curto prazo os
pequenos estabelecimentos das várias freguesias do concelho.
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ÅY A fraca aposta nos meios de comunicação para a divulgação do turismo de Terras de
Bouro
ÅY A constante instabilidade da procura turística, principalmente no que toca a alguns
mercados menos consolidados como é a Alemanha, o Reino Unido, os Estados Unidos
e os Países Baixos.
ÅY A falta de mais centros de saúde, hospitais entre outras infra-estruturas e o
afastamento dos grandes pólos urbanos colocam a população residente algumas
dificuldades em termos de comunicação e desenvolvimento económico e social.
ÅY Reduzida visibilidade a nível do mercado Internacional
ÅY Elevado investimento (a curto prazo com rentabilização a longo e médio prazo) na
requalificação e melhoramento da oferta turística.
ÅY Custos acrescidos de transporte
ÅY Grande sensibilidade e vulnerabilidade em termos ambientais.
ÅY Grande dependência do exterior em relação aos factores de produção e aos bens de
consumo, designadamente equipamentos.
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ÅY Qualificação e melhoramento das pensões existentes no concelho
ÅY Criação e recuperação de mais casas destinadas ao Turismo Rural
ÅY Melhor promoção do artesanato e gastronomia bourense tanto a nível internacional
como nacional.
ÅY Renovação das vantagens competitivas da oferta turística, diversificando o produto
turístico oferecido (congressos, incentivos, turismo desportivo, desportos náuticos,
turismo activo, ecoturismo, turismo de cruzeiros e de grupos com interesses científicos
ligados à natureza).
ÅY Consolidação e expansão da procura turística
ÅY Aproveitamento de recursos energéticos renováveis (Moinhos, Painéis Solares)
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ÅY Sazonalidade
ÅY Mudança de gostos e necessidades dos turistas e incapacidade de oferta turística se
adaptar às novas necessidades e motivações do cliente.
ÅY Incremento de barreiras e requisitos regulamentares custosos relativamente a criação
de novos empreendimentos turísticos.
ÅY Outras regiões de interesse turístico nos limites do Concelho como Espanha, Braga,
Vieira do Minho e o Porto inclusive.
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r ʹ A C.M. de Terras de Bouro tem como competências a
organização e funcionamento dos seus serviços e a gestão corrente, planeamento e
desenvolvimento, consultadoria, licenciamento e fiscalização, apoio a actividades de interesse
municipal e executar e velar pelo cumprimento das deliberações da assembleia municipal.
ATAHCA ʹ A Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave, foi
criada em 1991 e é uma entidade privada sem fins lucrativos. A ATAHCA surgiu da necessidade
da criação de uma estratégia de desenvolvimento rural integrado, como forma de combater a
perda de identidade que o meio rural desta região atravessava - êxodo dos mais jovens, fraca
dinamização socioeconómica, descaracterização de usos e costumes.
Esta Associação intervém nos concelhos de Amares, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro e Vila
Verde, com uma área de 719,5 km½, onde vivem cerca de 90 000 habitantes.
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Ao longo destes anos de existência puseram em prática uma série de projectos em diferentes
áreas como a formação, o turismo, o património, valorização de produtos agrícolas e
ambiente, com vista a atingir os objectivos.
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Percorrer as Terras de Bouro é viajar por um património natural inigualável, o verdejante
impar do Minho, o património edificado cultural, histórico, arquitectónico e etnográfico, a
gastronomia, a hospitalidade das gentes do norte, o artesanato, produtos tradicionais, as
festas e romarias͙a oferta é imensa.
A quem visita este Território as propostas para conhecer as região são variadas e pode resultar
uma estadia activa e animada. Os programas aconselham naturalmente ao aproveitamento
dos recursos naturais e da cultura local. As sugestões de visitam passam pelas festas, romarias
e feiras, pelas aldeias típicas, por passeios pedestres, actividades desportivas relacionadas com
a natureza (BTT, passeios a cavalo, canoagem, parapente) que o Parque Peneda Gerês pode
oferecer.
Ao longo do ano ocorrem inúmeros eventos, actividades vocacionadas para o conhecimento e
interpretação dos valores culturais e naturais, eventos musicais e feiras de promoção e
dinamização dos Produtos Locais.
Este leque de oferta é sustentado por um conjunto de infra-estruturas capazes de assegurar o
seu bom funcionamento. A Câmara Municipal de Terras de Bouro tem levado a cabo
melhoramentos nas infra-estruturas rodoviárias, abastecimento de água e saneamento básico,
bem como a construção de vários equipamentos (Centro de Animação Termal da Vila do
Gerês, Centro Náutico de Rio Caldo, vários arranjos urbanísticos e de zonas ribeirinhas). Que
melhor maneira de usufruir do património natural e patrimonial das Terras de Bouro que
percorrer os inúmeros trilhos que a região tem a oferecer, nomeadamente a rede de Trilhos
Pedestres na Senda de Miguel Torga, um trilho literário, que surge do projecto de criação de
trilhos avançado pela Câmara Municipal. A região conta ainda com empresas de animação com
uma oferta de actividades muito larga, um centro náutico, um centro de animação termal, as
Termas do Gerês e uma embarcação turística no Rio Caldo.
Em termos de alojamento a oferta é variada, desde apartamentos e moradias turísticas,
alojamento local, parques de campismo, turismo de natureza, turismo de habitação e turismo
no espaço rural. O turismo no espaço rural, concretamente, tem vindo a crescer e tem
provocado uma mutação considerável no espaço territorial. Um pouco por toda a região há
postos de venda de produtos locais e feiras que se realizam com alguma frequência.
Apesar de uma oferta variada e densa apresentamos mais algumas propostas, de actividades
de animação e eventos para esta região.
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Propomos a realização de workshops, isto é, mostrar ou ensinar a fazer alguns dos
produtos tradicionais da região. Estes workshops aconteceriam durante nas feiras de
divulgação e promoção dos produtos locais e/ou nos postos de venda dos mesmos.Y
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O Mel das Terras Altas do Minho faz parte de um conjunto de produtos tradicionais da
região. Ligada à produção de mel estão as silhas, que como já foi referido
anteriormente, eram estruturas que serviam de protecção às colmeias dos ataques
dos ursos silvestres. O Museu do Mel teria como objectivos ensinar a origem,
anatomia e comportamento das abelhas, todo o processo de produção de um apiário e
as propriedades beneficentes deste produto. Eventualmente deste projecto poderia
resultar um outro projecto relacionado com o restauro das silhas que, actualmente
estão reduzidas a um monte de escombros e que fazem parte de um percurso ʹ
Percurso Silhas dos Ursos. Y
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Vilarinho das Furna era uma aldeia serrana, na encosta de Serra Amarela, no Vale do
Homem, que ficou submersa com a construção da Barragem de Vilarinho em 1971. As
populações foram daí desalojadas e só sobrou um casario, que agora serve de
habitação de peixes quando submerso, muros caídos, socalcos e árvores. Esta
actividade propõe um mergulho à antiga aldeia de Vilarinho das Furnas, numa descida
do rio até à ponte antiga e aos moinhos de maré. Y
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CONCLUSÃOY
O concelho de Terras de Bouro, tem vindo a registar uma evolução em termos de procura que
se direcciona mais para o mercado nacional, ficando uma lacuna para a projecção
internacional da região, O parque Nacional Peneda do Gerês tem vindo a explorar os seus
recursos naturais e paisagísticos aliado a oferta do produto turístico termal. No entanto ficam
freguesias mais abandonadas que no entanto possuem recursos de carácter histórico-
monumental que podem e devem ser melhoradas, reinventadas e apoiadas.
Este trabalho visa a um levantamento mais ou menos extenso da região com o objectivo de
apresentar novas medidas para o aproveitamento dos recursos concelhios.
Não podemos esquecer que os actores locais do desenvolvimento , como as entidades
gestoras ligadas a programas de desenvolvimento como o Programa de Iniciativa Comunitária
LEADER, que vêem concretamente em Terras de Bouro as suas directrizes colocadas em
prática através das GAL, como por exemplo a ATAHAC, que em parceria com outras entidades,
autarquias locais, associações, cooperativas͙ criam uma nova dinâmica de desenvolvimento
para a região, focada na valorização do potencial endógeno local.
O Quadro Comunitário de Apoio apresenta outros programas e sistemas de financiamento e
apoio a financiamento que a região e os seus diversos actores podem beneficiar, sempre no
sentido da dinamização socioeconómica e do desenvolvimento regional e rural.
Na parte final são deixadas algumas ideias para a utilização dos recursos disponíveis que
podem ser acolhidos pelo âmbito dos diferentes programas de promoção de turismo
sustentável e desenvolvimento da região.
5½
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