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Apo Auditoria
Apo Auditoria
4.0 EXECUÇÃO................................................................................................................................36
BIBLIOGRAFIA ...............................................................................................................................98
GLOSSÁRIO ...................................................................................................................................100
OBJETIVOS - METODOLOGIA - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
OBJETIVOS
Ao final do curso o deverá: Dimensão de Aprendizagem
- poder definir o que é auditoria cognitiva
- conhecer os procedimentos e técnicas utilizados cognitiva
- saber quando e como utilizar os procedimentos e técnicas habilidade
- estar familiarizado com a atividade de auditoria no TCU cognitiva
- estar consciente da necessidade de padrões de excelência Atitudinal
nos trabalhos
- ser capaz de participar de um trabalho de auditoria como cognitiva e habilidade
membro de equipe
METODOLOGIA
- aulas expositivas
- discussões em grupo
- trabalhos em grupo
- palestras com auditores e gerentes de auditoria
- prova final
2
A - INTRODUÇÃO
O termo auditor teria sido utilizado pela primeira vez por Eduardo I na
Inglaterra do século XIII, em relação também aos profissionais que eram contratados
subsidiárias. (idem)
(financial audit).
abordagens citadas para efeito de accountability, que pode ser entendida como
às empresas estatais.
4
No setor privado, a busca constante das empresas por um melhor
democrática que leva os governos a terem que apresentar resultados visíveis de suas
mundo.
de consultoria.
os conceitos sempre tiveram uma zona comum, o que faz com que a atividade de
EFS.
audit que abrange o exame dos três “E”s (eficácia, eficiência e efetividade) de
definição abrange também o exame das práticas gerenciais adotadas pelos órgãos
públicos.
1993)
país em que a prática da avaliação de programas era talvez mais desenvolvida que em
modalidade de auditoria.
anterior, traçam uma linha divisória clara entre Performance Audit e Program
8
O primeiro grupo defende a rotulação de quaisquer trabalhos analíticos
como avaliação, enquanto que os dois últimos grupos afirmam que todos os trabalhos
audits.
hipótese que parece mais provável é que a crescente integração entre as metodologias
sociedade, não há uma pesquisa científica suficiente que possa fundamentar uma
orientando-se pelos objetivos particulares dos trabalhos, razão pela qual a maioria dos
difundido.
9
“Auditoria é um processo sistemático de, objetivamente, obter e avaliar
perspectiva funcional, percebe-se que, no âmbito do setor público, ela pode ser
definida como:
Auditoria
governamentais.
1 1
Accountability – obrigação de responder por uma responsabilidade outorgada. Pressupõe a existência de pelo menos
duas partes: uma que delega a responsabilidade e outra que a aceita, com o compromisso de prestar contas da forma
como usou essa responsabilidade (Escritório do Auditor-Geral do Canadá, 1995)
10
Assim, performance audit e regularity audit constituem duas partes de
sistemas), é importante que fique clara qual das duas vertentes será efetivamente
explorada.
11
1.0.1 TIPOLOGIA NO TCU
O TCU, como todas as EFS, adota sua tipologia de classificação dos
Inspeção
independentemente de programação.
Auditoria
12
quaisquer aspectos atinentes a atos, fatos, documentos e processos em
exame;
Natureza Operacional)
13
2.0 NORMAS DE AUDITORIA
2.0.1 DEFINIÇÃO
As normas de auditoria representam os requisitos básicos a serem
observados no desempenho do trabalho de auditoria. (Attie, 1986)
14
c) na crescente responsabilidade assumida pelo auditor em face do
contínuo agigantamento das empresas e de sua influência cada vez
maior na economia da sociedade e das nações.
Como é perfeitamente compreensível, os países economicamente mais
evoluídos e, consequentemente, mais adiantados do ponto de vista profissional, foram
os primeiros a estabelecer normas de auditoria, que se iniciaram de forma simples e
concisa e passaram a ser constantemente atualizadas, com sucessivos
pronunciamentos dos órgãos reguladores, que apresentam maiores detalhamentos à
medida que situações novas surgem no exercício da função do auditor independente.
(Franco, 1982)
Assim é que, nos Estados Unidos da América do Norte, por exemplo,
onde as primeiras normas de auditoria surgiram há algumas décadas, elas foram
sendo aperfeiçoadas e periodicamente consolidadas. (Franco, 1982)
No Brasil, as primeiras normas de auditoria foram compiladas em 1972,
com base na experiência de países mais adiantados. Esse trabalho foi elaborado pelo
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, hoje IBRACON – Instituto
Brasileiro de Contadores – e as normas foram oficializadas pelo Conselho Federal de
Contabilidade, por meio da Resolução 321/72, e confirmadas pela Resolução 220/72
do Banco Central do Brasil.
Além disso, há inúmeras normas específicas, principalmente sobre
normas de auditoria para instituições financeiras.
No âmbito internacional, a Federação Internacional de Contadores
(IFAC), órgão constituído em 1977 e que congrega mais de 100 países em todo o
mundo, está empenhada em emitir pronunciamentos, através de sua Comissão de
Normas Internacionais de Auditoria (CIPA), contendo orientações, aos países
membros, relativas a normas e procedimentos de auditoria. Esses pronunciamentos,
que constituem recomendações a serem seguidas pelos países-membros, não
conflitam com as normas já existentes na maioria dos países, por tratar-se de guias de
orientação, bastante gerais, as quais, entretanto, têm o mérito de confirmar as normas
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e os procedimentos já em uso em muitos países e harmonizar a estrutura profissional
nos vários países. (Franco, 1982)
16
2.0.3 CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS DE AUDITORIA
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Informe se existem ressalvas negativas de opinião ou restrições;
Esclareça se a matéria examinada convenceu o auditor para que
emitisse opinião;
Caracterize a responsabilidade assumida por meio de opinião clara.
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2.0.4 INVENTÁRIO DE NORMAS
INTOSAI AUDITING STANDARDS
NORMAS GERAIS NORMAS DE EXECUÇÃO NORMAS DE RELATÓRIO
• Independência • Planejamento • Forma • Conteúdo
• Competência • Supervisão e Revisão • Título • Completo
• Zelo Profissional • Controles Internos • Assinatura • Assuntos Importantes
• Evidência • Data • Observância dos Padrões
• Análise das Demonstrações Financeiras • Oportunidade
2
GENERALLY ACCEPTED GOVERNMENT AUDITING STANDARDS (GAGAS)
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INTERNATIONAL FEDERATION OF ACCOUNTANTS - IFAC
NORMAS REL. À PESSOA DO AUDITOR NORMAS DE EXECUÇÃO DOS NORMAS REL. AO PARECER
TRABALHOS
- Integridade, objetividade e independência - planejamento - conclusões e relatório de auditoria
- habilidade e competência - documentação
- confidencialidade - provas de auditoria
- sistema contábil e controle interno
- trabalho executado por terceiros
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Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis - Resolução nº 820/97 (susbst. Res. 700/91)
– NBC-T-11
NORMAS GERAIS NORMAS DE EXECUÇÃO DOS NORMAS DO PARECER
TRABALHOS
• objetivos da auditoria independente • planejamento da auditoria • generalidades
• procedimentos de auditoria • relevância • tipos de parecer
• papéis de trabalho • risco da auditoria
• fraude e erro • supervisão e controle de qualidade
• estudo e avaliação do sistema contábil e dos
controles internos
• aplicação dos procedimentos de auditoria
• documentação da auditoria
• amostragem estatística
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2.0.5 NORMAS GERAIS
INDEPENDÊNCIA
Essa norma é sustentáculo da credibilidade das opiniões do auditor materializadas em
seu parecer. Estabelece a NBC-P-13 que “o auditor deve ser independente, não podendo deixar-se
influenciar por fatores estranhos, por preconceitos ou quaisquer outros elementos materiais ou
afetivos que resultem perda, efetiva ou aparente, de sua independência.”
Segundo a INTOSAI a independência tem de ser aplicável em relação ao:
Legislativo
Executivo
Auditados
Legislativo (organização)
não deve ser suscetível a influências políticas, nem dar a impressão de sê-lo;
liberdade para programar os trabalhos e estabelecer prioridades
quando levar em conta os pedidos do Legislativo, manter liberdade de determinar
a forma de conduzir os trabalhos;
recursos suficientes.
Executivo (organização)
evitar participar de atividades da alçada do executivo;
nenhum poder de ingerência do executivo;
possibilidade de recusar propostas de auditoria do executivo;
recursos necessários;
ao assessorar não assumir compromissos;
previsão de livre acesso às informações necessárias na legislação;
mandatos para os titulares das EFS.
Auditados (auditor)
ausência de vínculo de clientela;
não tomar parte na administração das entidades auditadas;
manutenção de relações com o auditado (mesmo anteriores)– sociais, conjugais,
parentesco, econômicas, de trabalho, etc.
cooperação com instituições acadêmicas não deve comprometer a independência.
Pode-se dizer que os componentes básicos da independência são (IN/STN
16/1991):
3
Norma Brasileira de Contabilidade do CFC relativa a profissão de auditor independente.
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Soberania
Imparcialidade
Objetividade
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ZELO PROFISSIONAL
Essa norma estabelece que o auditor deve executar o exame com o devido cuidado
profissional, o que implica na observância das normas de auditoria geralmente aceitas (CRC/SP,
1992).
Qualidade
Implantação de sistemas e procedimentos para:
confirmar se os mecanismos de garantia de qualidade funcionam
satisfatoriamente;
assegurar a qualidade dos relatórios de auditoria;
promover melhorias e evitar a repetição de falhas.
Obs: relação custo x benefício
São peças essenciais para a garantia da qualidade:
manuais de auditoria
supervisão dos trabalhos
revisões externas de controle de qualidade periódicas (3 anos segundo o GAO);
Ética Profissional
A ética geral se constitui de normas pelas quais o indivíduo estabelece uma conduta
pessoal aceita. Normalmente, isso leva em conta as exigências impostas pela sociedade, pelos
deveres morais e pelas conseqüências dos atos da pessoa.(IAI, 1992)
A ética profissional dos auditores nada mais é que uma divisão especial da ética geral
e nela o profissional recebe normas específicas de conduta em questões que refletem
responsabilidades para com a sociedade, com a organização a que pertence e com outros membros
de sua profissão, assim como para com a própria pessoa. (IAI, 1992)
O que um auditor faz, individualmente, sendo ou não uma atitude típica dos auditores
em geral, às vezes é a única coisa que chama a atenção da organização, do público ou mesmo de
comunidades inteiras. Assim a profissão de auditor, como um todo, pode ser julgada pelas atitudes
de um único membro que nela milita. (IAI, 1992)
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Assim, no desenvolvimento de seu trabalho o auditor governamental,
independentemente de sua formação profissional, deve ter sempre presente que, como servidor
público, se obriga a proteger os interesses da sociedade, respeitar as normas de conduta que regem
os servidores públicos, não podendo valer-se da função em benefício próprio ou de terceiros. Fica,
ainda, obrigado a guardar CONFIDENCIALIDADE das informações obtidas, não devendo revelá-las a
terceiros, sem autorização específica, salvo se houver obrigação legal ou profissional de assim
proceder. (IN/STN16/1991)
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B – Fases da auditoria
O processo de auditoria se divide em três fases: planejamento, execução
e relatório.
PROCESSO DE
AUDITO RIA
3.0 PLANEJAMENTO
4
Tópico baseado em Chiavenato, Idalberto Introdução à Teoria Geral da Administração 4ª ed. São Paulo: Makron
Books, 1993
26
O planejamento define onde se pretende chegar, o que deve ser feito,
quando, como e em que seqüência.
Pode-se falar em uma hierarquia do planejamento, segundo a qual
existem três níveis distintos de planejamento: o planejamento estratégico, o tático e o
operacional.
Planejamento estratégico é o planejamento mais amplo e abrangente da
organização. Via de regra, seu horizonte é de vários anos, envolve a empresa em sua
totalidade e é definido pela cúpula da organização.
Planejamento tático é o planejamento feito em nível departamental.
Geralmente é feito para o médio prazo, envolve cada departamento e neles é definido.
Planejamento operacional é aquele feito para cada tarefa ou atividade.
Em geral é projetado para o curto prazo, ou para o imediato, envolve cada tarefa ou
atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas específicas.
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consolidar as propostas apresentadas pelas demais Unidades
Técnicas;
fazer uma crítica preliminar dos dados obtidos;
consultar os respectivos Relatores quanto às unidades de suas listas
de unidades jurisdicionadas.
As fases e seus respectivos prazos estão sintetizados no quadro a seguir.
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CRONOGRAMA PARA ELABORAÇÃO
DO PLANO DE AUDITORIAS
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levantamento preliminar, tendo por objetivo a obtenção de uma visão
geral sobre o órgão auditado;
elaboração do programa de auditoria, que é o objetivo final do
planejamento, com base nos dados obtidos na visão geral.
objetivos institucionais;
práticas administrativas e contábeis;
pontos críticos e deficiências no sistema de controle;
legislação aplicável.
• JURIS
• PRODASEN
• SIAFI
• SIAPE
• SIDOR
• SPIU
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• legislação específica
• contas dos últimos exercícios
• resultado de auditoria anterior
• diligência pendente de cumprimento
legislação específica;
organograma, fluxograma, rotinas e manuais da organização;
planos e programas de governo;
planos analíticos, orçamento detalhado e demais programações;
últimos demonstrativos contábeis/financeiros;
relatórios de auditoria;
atas das assembléias gerais;
atas de reuniões da diretoria e dos conselhos;
3.0.3.2 Programa de auditoria
O programa deve ser elaborado com base nas informações obtidas na Visão
Geral.
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O programa visa definir os meios mais econômicos, eficientes e oportunos para
se atingir os objetivos da auditoria. Deve ser suficientemente discutido pela equipe de
auditoria e aprovado, no mínimo, pela chefia imediata.
Deve definir, para a fase de execução, as atribuições de cada membro da
equipe de auditoria, e respectivos prazos, que devem ser compatíveis com a
complexidade e importância de cada tarefa, detalhando:
• objetivo(s) da Auditoria;
• universo a ser auditado;
• as técnicas e os procedimentos a serem utilizados;
• os critérios de comparação, julgamento e apreciação de desempenho, se for o
caso;
• as etapas a serem cumpridas e respectivos cronogramas de execução;
• os recursos humanos necessários, especificando a qualificação exigida.
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MODELO DE MATRIZ DE PLANEJAMENTO DE AUDITORIA
PROBLEMA: Enunciar de forma clara e resumida o aspecto a ser enfocado pela auditoria, de acordo com o levantamento de auditoria previamente realizado.
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4.0 EXECUÇÃO
4.1.1 DEFINIÇÃO
(1) O Controle Interno compreende o plano de organização e todos os
métodos e medidas adotados numa organização para proteger seu ativo, verificar a
exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, incrementar a eficiência
operacional e promover a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas.
(AICPA)
(3) Controles internos devem ser entendidos como qualquer ação tomada
pela administração (assim compreendida tanto a Alta Administração como os níveis
gerenciais apropriados) para aumentar a probabilidade de que os objetos e metas
estabelecidos sejam atingidos. A Alta Administração e a gerência planejam,
organizam, dirigem e controlam o desempenho de maneira a possibilitar com
razoável certeza essa realização.(AUDIBRA)
5
Para efeito do presente curso a ênfase será sobre os controles operacionais ou contábeis.
4.1.2 PRINCÍPIOS BÁSICOS DE CONTROLE INTERNO
a. De Organização
São os relativos à estruturação da empresa e do sistema de controle
interno.
6
Adotamos o termo “princípio” observando que não se registra uniformidade terminológica entre os diferentes autores,
referindo-se os mesmos aos termos aqui expostos como conceitos, aspectos básicos, elementos de controle, etc.
7
Seguindo o modelo do IBRACON
procedimentos claramente determinados que levem em conta as
funções de todos os setores da organização, propiciando a integração das
informações dentro do sistema;
um organograma adequado onde a linha de autoridade e a
conseqüente responsabilidade sejam definidas entre os diversos
departamentos, chefes, encarregados de setores, etc.
A delineação de funções ou atividades embora possa ser informal,
deve preferivelmente ser definida em manuais de procedimentos, visto
que estes propiciam a eficiência do sistema e evitam erros.
8
Dizem respeito à proteção dos ativos da organização, proporcionando segurança razoável de que
serão detectadas ocorrências relacionadas à aquisição, uso ou disposição não autorizados desses ativos.
4.1.4 AVALIAÇÃO DO CONTROLE INTERNO
Cabe à administração a responsabilidade pela criação e manutenção de
controles internos, limitando-se a responsabilidade do auditor a:
I - Questionário
Consiste em elaborar questionários com base em perguntas que devem
ser respondidas pelos funcionários e pessoal responsável pelas diferentes áreas da
organização sob exame.
a) fechado
Na modalidade fechada, as perguntas são formuladas de tal forma que
uma resposta afirmativa indica um ponto positivo no sistema de controle interno e
uma resposta negativa indica uma deficiência ou um aspecto não muito confiável.
É mais facilmente utilizável quando se audita organizações cujos
negócios sejam semelhantes. Ainda assim, devido a natureza “fechada” do exame, é
necessário realizar investigações adicionais em determinados tópicos que suscitarem
dúvidas ou necessitem de informações complementares.
A facilidade de preenchimento e a rapidez do exame estão entre suas
vantagens principais.
Esse tipo de questionário tem como desvantagens a dificuldade na
visualização do sistema e o aumento da possibilidade de não serem examinados
pontos importantes do sistema, principalmente se aplicado por auditores com pouca
experiência.
b) aberto
Na forma aberta, as questões são redigidas de modo a ensejar uma
resposta descritiva dos procedimentos existentes.
As respostas documentadas fornecem uma descrição do sistema em
forma narrativa.
II - Narrativo
Consiste no registro escrito das características e dos procedimentos mais
importantes dos sistema de controle interno nas diferentes áreas, setores,
departamentos ou atividades de uma organização ou programa.
Sua utilização requer um avaliador experiente e que sejam feitas
entrevistas com todo o pessoal envolvido com o sistema.
Sua principal desvantagem em relação ao método de fluxograma é que
ele dificulta a visualização do sistema como um todo e pode esconder eventuais
falhas de controle interno.
Pode ser utilizado a partir de um questionário narrativo, cujas respostas
servirão de guia para a descrição do sistema.
III - Fluxograma
É a técnica mais detalhada e trabalhosa, porém com diversas vantagens,
entre as quais:
permite visão global do sistema;
facilita rápida visualização de terceiros familiarizados com a
padronização dos símbolos;
Dicas de uso:
fluxogramas detalhados são utilizados para documentar os
procedimentos e controles que interessam ao auditor;
fluxogramas resumidos servem para apresentar um quadro geral para
compreensão do sistema;
dividindo-se um sistema em partes menores reduz-se o grau de
minuciosidade de um fluxograma, tornando mais facilmente
compreensível.
2ª Fase - Aplicação de Testes de Aderência
O próximo passo é confirmar o registro, o que é feito por intermédio do
exame de cada documento gerado pelo sistema, comprovando ainda que as funções
descritas estão sendo executadas de acordo com o demonstrado no fluxograma. (se
esse for o método de documentação do controle interno usado)
Nesta etapa do trabalho, o auditor identificará se funções estão sendo
executadas de maneira adequada e se as revisões e aprovações estão devidamente
evidenciadas nos documentos. Qualquer exceção será objeto de análise da ocorrência,
conforme exemplificado a seguir:
- exceção isolada e incomum
Na hipótese de ocorrer uma exceção única, isolada, o auditor julgará a
conveniência de estender seus testes, através do aumento do número de documentos
selecionados, para confirmar se tal exceção é proveniente de falha humana e se seu
efeito não será significativo em relação ao sistema como um todo.
- comum a todos os documentos examinados
Caso a exceção seja comum a todos os documentos, o auditor deverá
partir para a avaliação do efeito da falha.
OBS: A avaliação do controles internos inclui também a avaliação do
valor da força da prova dos documentos. Assim, por exemplo, o papel utilizado para
comprovar saída de numerário não deve ser um “vale” (meio rudimentar usado
apenas para justificar a saída, sem qualquer outro requisito)
Quanto maior for o grau de adequação dos controles internos, menor será
a vulnerabilidade desses controles.
4.2.1 DEFINIÇÃO
Etimologicamente, o verbete evidência vem do latim Evidentia que quer
dizer certeza manifesta. Pode-se dizer que é o caráter de objeto de conhecimento que
não comporta nenhuma dúvida quanto à sua verdade ou falsidade.
A essência de uma PROVA, seja em que campo for, condiciona-se à
constatação da sua veracidade. A procura e o encontro desta certeza da verdade, que
nem sempre é absoluta ou possível, representa o esforço central do trabalho de
AUDITORIA.
Suficientes
Relevantes ou Pertinentes
Adequadas ou Fidedignas
9
O módulo 4.4. do Curso trata especificamente do tema ACHADOS DE AUDITORIA
Suficiência
Uma evidência suficiente deve permitir a terceiros chegar às mesmas
conclusões do auditor. O conceito também está relacionado ao aspecto quantitativo
das provas.
Relevância ou Pertinência
Evidência relevante ou pertinente é aquela válida e relevante para o
achado específico.
Isto significa que as informações acumuladas no desenvolvimento de um
achado devem estar relacionados com o mesmo.
Adequação ou Fidedignidade
Refere-se à autenticidade, validade, confiabilidade ou exatidão da
evidência, conceitos que estão relacionados à fonte e à natureza da informação.
Também pode ser incluída no campo da fidedignidade a garantia de que
a evidência foi obtida mediante a aplicação de uma metodologia aceita
profissionalmente.
Fonte da Informação
a) interna
Fornecida pela própria entidade auditada. É menos confiável que a
provinda de fora da organização auditada e, geralmente, tem de ser testada ou
confirmada.
b) externa
Sua origem é fora da entidade auditada. É mais confiável que as
informações obtidas internamente.
Obs: uma informação obtida externamente, porém que passa pelo
crivo da auditado antes de ser fornecida ao auditor, passa a ser interna. Daí a
importância, quando do uso da técnica de circularização, que as respostas
sejam dirigidas diretamente ao auditor.
Física
Documental
Testemunhal
Analítica
Corroborativa
Física
É obtida pela inspeção10 ou observação direta do auditor acerca das
atividades executadas, dos documentos, dos registros e dos fatos relacionados com o
objetivo dos trabalhos.
Deve ser documentada, conforme o caso, mediante: fotografias,
memorandos ou termos devidamente corroborados pelo auditado, gráficos, filmes,
amostras reais, etc.
10
O termo inspeção aqui não se confunde com a modalidade de fiscalização inspeção prevista no Regimento Interno do
TCU
Documental
É o tipo mais comum, originada de documentos produzidos interna ou
externamente, tais como registros, contratos, relatórios, cartas, notas, recibos,
impressos, etc.
Obs: nota-se uma interdependência com o conceito de fontes de
informação.
Testemunhal
Obtida por intermédio de entrevistas ou questionários aplicados dentro e
fora da entidade auditada.
Analítica
Inclui cálculos, comparações, separação de informações em partes e
raciocínio lógico.
Como ela é obtida a partir da análise de outras evidências, sua adequação
depende:
• de como essas outras evidências são utilizadas para alcançar os
objetivos propostos;
• do planejamento para sua obtenção;
• fatores como exatidão dos cálculos matemáticos, tamanho da amostra
e confiabilidade dos softwares usados nas análises.
Corroborativa
Consiste essencialmente na confirmação de terceiros acerca de
informações relevantes.
Permite ao auditor chegar a conclusões por intermédio do raciocínio,
mas, por si só, não é conclusiva, servindo unicamente para fortalecer ou apoiar a
confiabilidade da evidência obtida.
4.3.1 DEFINIÇÃO
Procedimentos de auditoria são as técnicas utilizadas pelo auditor que, tomadas em
seu conjunto, possibilitam a formação de opinião sobre os trabalhos realizados.
O Conselho Federal de Contabilidade, por meio da NBC-T-11, estabeleceu a
seguinte conceituação:
"Os procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem ao auditor
obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as
demonstrações contábeis auditadas e abrangem testes de observância e testes substantivos".
Note-se que tal conceito, como de resto praticamente toda a bibliografia relacionada
à auditoria, foi elaborado tendo por alvo o exame das demonstrações contábeis, tarefa típica das
auditorias independentes. Ocorre, entretanto, que enquanto o objetivo primordial do auditor
independente é manifestar-se conclusivamente quanto à exatidão dos demonstrativos contábeis, ao
auditor público mais interessa verificar a correção dos procedimentos adotados pelos auditados,
relacionando-os com as leis e regulamentos vigentes e as políticas e objetivos estatais previamente
estabelecidos.
Sob esse prisma, pode-se, mediante simples adaptação, chegar ao seguinte conceito:
b) testes substantivos.
Podemos generalizar dizendo que o auditor deve sempre realizar testes. Não importa
quão confiáveis os sistemas aparentem ser, os testes sempre deverão ser realizados, ainda que em
apenas uma pequena amostra. A pergunta que devemos nos fazer, quanto nos encontrarmos na
realização de trabalhos de auditoria, não deve ser, então, "vamos realizar testes?", e sim "em que
nível realizaremos os testes?".
Sempre que o plano de auditoria for elaborado pressupondo confiança nos controles internos, será
obrigatória a realização dos testes de aderência
Caso opte pela aplicação de testes de aderência, o auditor deverá, de início, definir
com clareza quais dos controles adotados pela entidade auditada podem ser considerados como
"chaves" e quais as implicações decorrentes da ausência de efetividade desses controles. Em
seguida, deverá desenhar testes específicos para cada um desses controles, definindo, também de
forma prévia, qual o padrão de comportamento aceitável (critério) e o que poderão ser considerados
Critérios são os padrões desejáveis de conduta, com que serão comparadas as rotinas e a gestão da
instituição auditada.
como desvios de controle.
testes de aderência
a) seleção dos controles chaves;
b) definição dos critérios;
c) identificação da população;
d) elaboração dos testes;
e) aplicação dos testes
f) avaliação
resultados satisfatórios?
Testes substantivos são procedimentos de auditoria que objetivam obter evidências que corroborem a
validade e propriedade dos atos e fatos administrativos, assegurando razoável grau de certeza quanto
à inexistência de erros e irregularidades materiais.
Grosso modo, podemos dizer que a aplicação dos testes substantivos representa o
núcleo da realização dos trabalhos de auditoria.
Então, se devemos, sempre, realizar testes substantivos, a pergunta é "quantos testes
precisamos realizar?" A resposta é: devemos realizar tantos mais testes quanto maior for nossa
avaliação da vulnerabilidade.
E como se afere a vulnerabilidade?
Pelo que já vimos até aqui, é tempo de perguntar, então, de forma prática, o quê,
exatamente, devemos verificar nos testes substantivos? Na realização de testes substantivos,
devemos verificar o cumprimento, pela entidade, dos seguintes objetivos de auditoria:
a) validade: os atos e fatos da administração são válidos
Nota: o conceito de validade que adotamos vai além daquele usualmente adotado
pelas auditorias independentes (também chamado de ocorrência), que se relaciona principalmente à
existência das transações (ex: verificar se existem registro de compras fictícias), para alcançar
também a obediência às prescrições contidas em leis e regulamentos.
b) registro: todos os atos e fatos estão devidamente registrados
Pode-se dizer, em linhas gerais, que o registro objetiva o inverso da validade.
Enquanto aquela quer impedir o registro de transações inexistentes, esse almeja que todas as
transações existentes estejam realmente registradas.
Exemplo: existência de bens sem registro patrimonial
c) autorização: as transações foram autorizadas por pessoa competente
Exemplo: quem determina as inclusões lançadas na folha de pagamento?
d) valorização: as transações estão corretamente valorizadas
Nota: também aqui o conceito adotado vai além do usualmente encontrado na
literatura de auditoria, que diz que as transações não devem ser contabilizadas pelo valor incorreto
(refere-se, portanto, a erros de lançamentos contábeis). No setor público, a preocupação do auditor
vai além, fazendo-se necessária a verificação da compatibilidade dos valores de lançamento com os
valores reais atribuíveis aos fatos a que se referem.
Exemplo: as compras foram contabilizadas pelo valor correto? E esse valor
corresponde ao preço de mercado?
e) classificação: as transações estão corretamente classificadas
Nota: novamente, existe sensível diferença quanto à conceituação de que nos
utilizamos e aquela adotada pelas auditorias independentes. Enquanto aquelas se preocupam com a
classificação contábil, às auditorias públicas interessa também a correta classificação orçamentária
da despesa.
Exemplo: os computadores adquiridos foram contabilizados como tal? E os recursos
utilizados, vieram do Programa de Trabalho adequado ou houve indevida transposição de recursos?
f) corte (cut-off): as transações estão registradas no período correto
g) acuracidade: as transações foram totalizadas corretamente.
Bem, então como já sabemos o que devemos buscar na realização dos testes
substantivos, resta-nos, agora, conhecer como são, de fato, esses testes.
b) verificação física
Esse procedimento é usualmente mencionado na bibliografia como "observação de
ativos". Preferimos, todavia, o termo "verificação física", por entendermos que se presta, também, à
realização de outros exame, que não exclusivamente a constatação da presença de bens tangíveis do
estoque e imobilizado.
O exame físico nada mais é que a constatação "in loco", que deverá fornecer ao
auditor a certeza da existência, ou não, do objeto ou item verificado.
Exemplos: localização de bens constantes do inventário e identificação de bens não
inventariados; conferência de estoque do almoxarifado; verificação da existência de bens adquiridos
ou construídos com recursos de convênios; identificação de "servidores-fantasmas".
Vale observar que quando tratamos de bens, a verificação física não se esgota com a
mera detecção de sua existência; exige, ao contrário, a correta identificação do bem. Assim, devem
ser verificadas as marcas, as especificações e ainda o estado de conservação dos bens.
c) testes de conciliações
Procedimento típico da auditoria contábil, objetiva verificar a compatibilidade entre
o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros
mantidos pela entidade com elementos recebidos de fontes externas.
Exemplos: saldo da conta "bancos" e soma dos saldos das diversas contas bancárias;
saldo da conta "estoques" e soma dos controles individuais por material; saldo de "contas a receber"
e soma dos controles individuais por devedor; conciliação bancária.
d) análise de contas
Objetiva examinar as transações que geraram lançamentos em determinada conta
contábil. Esse procedimento parte dos lançamentos contábeis para a identificação dos fatos e
documentos que os suportam. As contas são selecionadas em função do objetivo geral da auditoria e
da sensibilidade do. auditor
Exemplos: a análise da conta "suprimentos de fundos" possibilita, de forma
independente de outros testes, verificar se determinado servidor foi detentor de mais de três
suprimentos simultâneos (prática vedada em lei); avaliação da conta "diárias no exterior" e
verificação se os servidores beneficiados com tais diárias tiveram seus afastamentos do país
autorizados pelo Ministro de Estado competente.
A análise de contas pode ser realizada, ainda, com o intuito de se chegar ao saldo
apresentado a partir das transações que lhe deram origem.
Exemplos: verificar a distribuição de dividendos, checando a existência de lucro real;
análise da conta de baixa de bens patrimoniais.
e) exame de documentos
O exame de documentos é um dos procedimentos de auditoria mais utilizados no
âmbito do setor público, e muitas vezes, por falta de conhecimento daqueles que executam os
trabalhos, é confundido com a própria auditoria.
Mesmo nas auditorias realizadas exclusivamente mediante o exame de documentos,
os auditores devem, no planejamento dos trabalhos, discutir acerca da possibilidade de aplicação de
outros tipos de testes; a utilização exclusiva de testes de exames de documentos resultará, portanto,
de uma opção deliberada, após serem ponderadas as diversas possibilidades, e não por
desconhecimento de outras técnicas.
Os documentos a serem examinados podem ser, quanto à origem, gerados interna ou
externamente à entidade auditada. São exemplos de documentos gerados pela própria entidade as
requisições de material, os editais de licitação, as folhas de pagamento. Como exemplos de
documentos emitidos por terceiros mencionem-se as notas fiscais, as propostas de preços, os
extratos bancários.
No exame de documentos o auditor deverá observar:
1. se as transações realizadas estão devidamente documentadas;
2. se a documentação que suporta a operação contém indícios de inidoneidade;
3. se a transação e a documentação suporte foram aprovadas por pessoas
responsáveis;
4. se a operação realizada é adequada em função das atividades da entidade.
Exemplo: compra de um bem imobilizado. A compra foi devidamente documentada?
(existe nota fiscal? a compra foi registrada na contabilidade?). A compra foi autorizada? Os
documentos fiscais que suportam a compra aparentam ser idôneos? O bem adquirido é adequado às
atividades da empresa?
Nota: Paulo Adolpho Santi, em seu livro Introdução à Auditoria (Atlas, 1988),
assinala que os documentos a serem examinados possuem fundamentos e aspectos jurídicos, que
podem diferir da "substância econômica" do ato; nesse caso, segundo o autor, o auditor deve
considerar prioritariamente essa última, "mesmo se ela divergir da forma jurídica". No âmbito da
auditoria governamental, consideramos inadequada a solução apresentada pelo autor, uma vez a
forma constitui requisito de validade dos atos e contratos administrativos.
f) conferência de cálculos
Embora seja o procedimento de auditoria aparentemente de maior simplicidade, é
indispensável para conferência das operações que envolvam cálculos, em geral. Na aplicação do
procedimento, o auditor não deve se limitar a "ticar" os cálculos realizados por terceiros, fazendo-se
necessária a efetivação de cálculos próprios, que serão comparados, ao final, com aqueles
apresentados pela empresa.
Exemplos: cálculos de gratificações, diárias, fluxos de caixa.
g) entrevistas
Consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostas para
quesitos previamente definidos.
Ao utilizar-se de entrevistas, o auditor deverá ter em mente que as respostas obtidas
deverão ser checadas, pois não constituem provas que possam ser utilizadas pelo Tribunal.
4.4 ACHADO DE AUDITORIA11
4.4.1 DEFINIÇÃO
No dicionário, achado significa uma coisa encontrada, descoberta, por
acaso ou não.
Condição
É uma situação que existe e que foi determinada e documentada durante
os trabalhos.
11
Este capítulo tomou como referência o Manual Nacional de Auditoria Governamental do Tribunal de Contas do
A condição reflete o grau em que os critérios estão sendo atingidos.
Critério
É a norma ou o padrão adotado, por intermédio do qual o auditor mede
ou valora a condição.
Causa
É a razão pela qual a condição ocorreu, ou seja, o motivo pelo qual não
se cumpriu o critério. A simples menção no relatório de que o problema existe é
insuficiente para a correta contextualização do achado e formulação de sugestões para
resolução de problemas.
Efeito
É o resultado adverso (ou não) da situação encontrada, que, sempre que
possível deve estar devidamente quantificado.
Paraná.
Identificação da Condição Deficiente
Esta etapa abrange os exames e verificações necessários para definir
claramente as ocorrências.
Identificação da Responsabilidade
Consiste em determinar quem está diretamente envolvido com as
operações ou ocorrências.
Implica em saber desde com quem deve ser discutido o problema até
quem eventualmente deva ser responsabilizado por uma eventual irregularidade.
Verificação das Causas da Deficiência
A busca da raiz do problema é fundamental para que sejam sugeridas (ou
determinadas) medidas efetivamente capazes de sanar o problema ou evitar sua
repetição futura.
Identificação do Tipo de Deficiência
Neste estágio verifica-se o tipo de deficiência: isolada ou difundida
Essa identificação é importante para a determinação da importância da
ocorrência e para a formulação da determinação ou recomendação.
Determinação dos Efeitos da Deficiência
Sempre que possível o auditor deve quantificar os efeitos financeiros de
uma determinada deficiência.
Elaboração de Determinações Corretivas
Nesta fase é importante ter em mente que o resultado de uma auditoria
não é o relatório ou as recomendações nele consignadas. O mais importante é que as
ações recomendadas sejam efetivamente implantadas.
No caso da deficiência estar relacionada ao descumprimento de uma
normativo, a mera sugestão de que o mesmo seja cumprido não agrega muito valor ao
trabalho.
Outro ponto a ser ponderado é a relação custo-benefício de sua
implantação.
DESENVOLVIMENTO DOS ACHADOS
iDENTIFICAÇÃO DA
CONDIÇÃO DEFICIENTE
IDENTIFICAÇÃO DA
RESPONSABILIDADE
VERIFICAÇÃO DAS
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA
IDENTIFICAÇÃO DO TIPO
DE DEFICIÊNCIA
DETERMINAÇÃO DOS
EFEITOS DA DEFICIÊNCIA
ELABORAÇÃO DE
DETERMINAÇÕES
CORRETIVAS
.
4.5 PAPÉIS DE TRABALHO
4.5.1 DEFINIÇÃO
Os papéis de trabalho constituem o registro permanente do trabalho efetuado pelo
auditor, dos fatos e informações obtidos, bem como das suas conclusões sobre os
exames. É com base nos papéis de trabalho que o auditor irá relatar suas conclusões.
4.5.2 FINALIDADES
- Auxílio na execução dos exames e elaboração do relatório;
- Registro do trabalho e das conclusões;
- Suporte do relatório;
- Supervisão e revisão (Qualidade);
Suporte do relatório
Os papéis de trabalho constituem a prova de validade dos exames
efetuados e, consequentemente, do relatório de auditoria.
Por essa razão eles devem ser elaborados de modo a que outra pessoa
que não participou dos trabalhos possa chegar às mesmas conclusões que o auditor.
4.5.4 ELABORAÇÃO12
Planejamento
Tipos de papéis
Codificação e Referência-Cruzada
Símbolos e Marcas de Auditoria
Planejamento
O primeiro ponto a ser observado na elaboração dos papéis de trabalho é
o planejamento dos mesmos, de modo que eles forneçam a evidência necessária de
forma concisa e efetiva.
Um cabeçalho que indique o nome da entidade auditada, o título do
papel de trabalho e o período dos exames é um elemento indispensável em cada
folha.
Tipologia Básica
Folhas Índice
São papéis que apenas listam as áreas examinadas e a referência do papel
de trabalho onde podem ser encontradas as evidências dos exames.
Folhas Mestras
Resumem as áreas individuais de exame, fornecendo uma visão geral e
referências aos exames específicos.
Folhas Subsidiárias (específicas)
Nelas são registrados a realização dos exames e as conclusões obtidas.
FOLHA ÍNDICE
A B C
FO LHAS MESTRAS
12
Quase toda a literatura sobre papéis de trabalho é baseada na experiência das auditorias independentes na área
financeira, que é diferente do trabalho de auditoria governamental, razão pela qual algumas tecnologias consagradas são
apenas parcialmente utilizáveis.
FOLHAS ESPECÍFICAS
A1
FO LHA MESTRA A1
1
A A2
A2
2
A3
Referência cruzada
Consiste no processo de se fazer referências em cada valor ou
informação que apareça em diferentes papéis de trabalho.
Quando da realização de auditorias complexas, que requerem a
utilização de diversos papéis de trabalho, a utilização de um sistema de codificação e
referenciação-cruzada é de fundamental importância para a organização e utilização
dos mesmos.
1. Informações preliminares:
. Nome do órgão correspondente às Instâncias Colegiadas Estaduais na área de Saneamento, no estado:
. Endereço do órgão:
2. Técnicas utilizadas:
2.1 Entrevista:
. O órgão participou na formulação da Polítíca Nacional de Saneamento?
. Em caso afirmativo, de que forma se deu essa participação?
. O órgão já tentou exercer influência sobre as decisões do Ministério do Planejamento acerca dos projetos a
serem beneficiados na área de saneamento?
. Em caso afirmativo, que meios foram utilizados?
. O órgão reconhece outras entidades que exerçam influência nas decisões do Ministério do Planejamento
acerca dos projetos que serão beneficiados pelos programas de saneamento?
. Em caso afirmativo, qual é a maneira de atuação dessas outras entidades?
. O órgão já tentou exercer influência sobre as decisões da FUNASA acerca dos projetos a serem
beneficiados na área de saneamento?
. Em caso afirmativo, que meios foram utilizados?
. O órgão reconhece outras entidades que exerçam influência nas decisões do FUNASA acerca dos projetos
que serão beneficiados pelos programas de saneamento?
. Em caso afirmativo, qual é a maneira de atuação dessas outras entidades?
2.2 Exame de documentos
Metodologia a ser empregada:
. solicitar, formalmente, ao Secretário Executivo das Instâncias colegiadas estaduais na área
de saneamento, as atas das reuniões nas quais foram aprovados os projetos em análise nos escritórios regionais da
CEF ( identificar no ofício de maneira clara o nome/número do projeto em questão);
. verificar nas atas mencionadas:
Há manifestação da Instância
colegiada sobre os projeto?em
caso afirmativo, de que forma?
(AT4-Instâncias Colegiadas(IC))
Há participação de representantes
dos usuários na definição dos
projetos?Em caso afirmativo, de
que forma?
(AT4-Instâncias Colegiadas(IC))
Consolidação das informações da entrevista
PLANEJAMENTO
EXECUÇÃO
APLICAÇÃO
ACUMULAÇÃO DESENVO LV.
DOS
DE EVIDÊNCIA DO S ACHADO S
PROCEDIMENTOS
RELATÓ RIO
5.0.1 DEFINIÇÃO
a execução do trabalho
o resultado obtido
avaliações e opiniões
recomendações e determinações
Apresentação
• Folha de Rosto
nome do órgão/entidade
natureza jurídica
vinculação (Ministério)
identificação no SIAFI
Responsáveis
Ato originário que determinou a realização da auditoria
Período de realização
Período abrangido pelos exames
Equipe de auditoria (nome, cargo, matrícula)
• Introdução
Objetivos do trabalho
Metodologia
Limitações
5.0.5 PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO – DICAS
comece a prepará-lo no campo, durante a execução da auditoria;
ao se deparar com um achado, formule desde já a recomendação ou
determinação. Anote-a em folha resumo;
Ao final do trabalho, revise os achados e as recomendações cuidando
para que estejam completas;
Conforme o caso, discuta os fatos com o auditado com isenção, pois a
discussão pode revelar imperfeições em suas opiniões ou contribuir com
fatos adicionais;
Registre tudo nos papéis de trabalho;
Tente entregar o relatório num prazo razoável, pois um atraso pode
fazer com que as informações fiquem desatualizadas.;
Tenha em mente que o resultado da auditoria pode impactar as contas
dos órgãos ou entidades auditados. Por isso é necessário identificar as
responsabilidades ao longo do tempo, bem como o estado das respectivas
contas (número do processo, se foi julgado, etc.)
Sempre que indicar a existência de irregularidades explicitar a norma
violada (fundamentação legal);
Quando da proposição de aplicação de multa, indicar as
irregularidades que motivam a aplicação daquela medida;
Sempre fazer a remissão das páginas do processo que se encontram as
evidências que suportam as ocorrências apontadas no relatório;
Consultar sempre Decisões específicas sobre a matéria
(jurisprudência do TCU) antes de apontar uma ocorrência.
6.0 ASPECTOS COMPORTAMENTAIS E PRÁTICOS DO TRABALHO DO
AUDITOR
TÉCNICA
Compreende os aspectos cognitivos e de habilidades envolvidos com a atividade de
auditoria, já abordados no presente curso.
HUMANA
Corresponde à outra dimensão do trabalho que pode ser resumida na seguinte
expressão: lidar com pessoas
Um auditor bem sucedido deve também ter competência para lidar com pessoas, já
que grande parte das atividades por ele desempenhadas requer trabalho com outras pessoas, seja
internamente (equipe, coordenadores e supervisores) ou externamente (auditados).
6.1.1 COMUNICAÇÃO
Tudo o que fazemos, nosso comportamento verbal e não verbal, a nossa maneira de
vestir, a nossa aparência pessoal e nossos hábitos comunicam alguma coisa (freqüentemente o que
não queremos).
Uma escolha infeliz de palavras, um gesto inadequado ou uma maneira de vestir que
seja conflitiva com as expectativas dos grupos envolvidos no processo de auditoria (organização
auditada, TCU, membros da equipe) podem ser interpretadas por outra pessoa como alguma coisa
completamente diferente daquilo que gostaríamos. Isto pode constituir um obstáculo à execução do
trabalho.
Habilidades de Cumunicação
- Verbal
- Não verbal
Acusar o recebimento
Ao demonstrar que você está ouvindo o que outra pessoa está dizendo, você a
estimula a continuar falando e desse modo a passar mais informações.
Ex: “ok”, “hum-hum”, etc.
Parafrasear
É uma maneira muito eficaz de assegurar a compreensão, além de também acusar o
recebimento.
Ex: “Se eu entendi bem...”, “Então você está dizendo ...”, “Em outras palavras...”.
Perguntar
Chave para a obtenção das informações necessárias para a execução do trabalho.
Elogiar
Dar o crédito a uma coisa que outra pessoa tenha feito bem ou agradecer é uma
maneira de obter a cooperação de outras pessoas.
Não criticar
Além de não resolver o problema, corre-se o risco de cometer erros e, principalmente, diminuir a
cooperação e boa vontade.
Escutar
É talvez a mais difícil. Procurar não interromper ou tentar antecipar o que o outro
vai falar.
6.1.3 Habilidades de comunicação não-verbais
Atenção
As pessoas frequentemente julgam se você está ouvindo ou não pelo contexto ocular.
Se você olhar para a janela enquanto as outras pessoas falam com você, elas concluirão que você
não está prestando atenção. Por isso deve-se sempre olhar os interlocutores nos olhos, aumentando a
probabilidade de que as pessoas se expressem melhor.
Expressões Faciais
Nunca ficar “com a cara fechada” é um recurso para evitar resistências
desnecessárias.
Movimentação e Postura
Movimentar-se pela organização “arrastando-se” ou recostando-se na cadeira passa
uma imagem de pouco ânimo e falta de atenção, gerando descrédito.
Inflexão de Voz
O tom de voz afeta a interpretação do que dizemos. Cada situação exige um
posicionamento, que sempre deve ser positivo.
Falta de Congruência
Algumas vezes a mensagem que enviamos verbalmente entra em conflito com aquela
que enviamos de forma não verbal. Se você disser a uma pessoa: “Eu entendo”, mas tiver uma
interrogação no olhar ela ficará confusa, criando-se uma barreira.
Lidando com a defensiva
Evitar o revidar ataques, pois uma vez estabelecido o confronto há uma tendência ao
efeito bola de neve.
Procure honestamente ver as coisas do ponto de vista da outra pessoa. Isto requer
maturidade, controle emocional e esforço consciente.
6.2 ASPECTOS PRÁTICOS
TEXTO I
O Auditor na Execução do Trabalho Externo13
Este trabalho tem por objetivo facilitar a atuação das equipes de auditoria deste
Tribunal através de orientações básicas em questões como: vestuário, contato com o auditado,
técnicas de entrevista, trabalho em equipe, papel do coordenador de equipe e outras.
De acordo com o art. 71 da atual Constituição Federal: "O Controle Externo, a cargo
do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual
compete:
Como podemos observar a consecução das metas do Tribunal pode ser alcançada por
meio de diversos instrumentos como Tomada de Contas, Prestação de Contas, Inspeções Ordinárias,
Inspeções Setoriais, Auditorias Operacional e outros.
A APRESENTAÇÃO PESSOAL
Este é um tema delicado e sempre controvertido e, voltamos a repetir, não
pretendemos ditar normas a ninguém.
Uma imagem é aquilo que podemos captar de uma pessoa, um objeto ou de um fato
observado e que codificamos quase que imediatamente em nossas mentes através de conceitos ou
parâmetros do tipo: "isto é belo"; isto é mal"; "Este é melhor que aquele".
A visão é um sentido tão importante que muitas vezes supera os demais, não sendo
raros os ditos populares como "olho maior que a barriga", "comer com os olhos", "os olhos são a
janela da alma", "amor à primeira vista" ou provérbios do tipo "Uma imagem vale mais que 1000
palavras".
Você já viu um médico trabalhando com roupa preta? E um juiz com toga amarela?
Provavelmente nunca, mas a questão é porque associamos cada profissional a um determinado
estereótipo (ou arquétipo) que inclui até mesmo a roupa que deve usar no seu ambiente de trabalho.
Um magistrado também possui uma imagem própria em cada um de nós como sendo
uma pessoa séria que trata com igualdade e isenção os conflitos entre os indivíduos de forma a
aplicar a lei com justiça. O preto deve ser a cor mais comumente utilizada em sua toga e um Juiz
com vestimenta amarela ou rosa não imporia o mesmo respeito ou autoridade.
13
Adaptado do texto de mesmo título do AFCE Marcelo M. R. Quintiere
Certamente temos uma imagem perante as demais pessoas e a sociedade vinculada à
seriedade e isenção de nossas ações. Ocorre que nós não utilizamos uniforme ou mesmo uma toga
para trabalharmos como os médicos ou magistrados e este fato muitas vezes é interpretado como
sendo uma liberdade na roupa que devemos usar. Grave engano!
Como um auditor deve apresentar-se? Qual a imagem que precisa passar para o
auditado?
1) Para os homens o uso obrigatório de terno e gravata, cabelos, barba e bigode com
aspecto de limpeza e cuidado.
2) Para as mulheres há maior flexibilidade de roupas e cores, mas deve-se evitar, por
razões óbvias, o excesso de maquiagem e outros.
Como podemos ver, o ideal poderia ser traduzido no uso de roupas mais formais ou
sóbrias, que protegem o auditor, sua instituição e que são aceitas com maior naturalidade pelo
auditado, ao qual necessitamos passar uma imagem de credibilidade e seriedade profissional.
Note-se, por oportuno, que em momento algum foi mencionando o custo. Não é
necessário utilizar roupas excessivamente caras para estar sempre bem vestido e garantir uma boa
apresentação.
Além disto, o uso de uma roupa mais formal traz sempre a certeza de que estamos
convenientemente trajados em qualquer ocasião, como por exemplo, na realização de uma auditoria.
Uma questão muitas vezes discutida refere-se ao uso de uma roupa mais formal
(terno ou vestido) em entidades onde todos os funcionários usam roupas informais (jeans, etc). É
obrigatória a utilização de roupas formais ou devemos acompanhar o modelo da entidade auditada?
Penso que nosso modo de vestir deve acompanhar nossa função, que sempre será
formal posto que não pertencemos aos quadros do auditado.
Não há dúvidas de que inúmeras exceções podem surgir como durante visitas a áreas
rurais (EMBRAPA, IBAMA) onde o terno é totalmente inadequado.
A EQUIPE
O COORDENADOR
Há que ressaltar-se que o Coordenador não precisa ser um auditor com ais tempo de
serviço no Tribunal e, tampouco, um auditor que coordene uma auditoria, não necessariamente
coordenará todas as outras.
Os trabalhos posteriores:
Deve haver um necessário e salutar revezamento neste tipo de trabalho para que um
número cada vez maior de auditores adquiram experiência.
- a harmonia da equipe;
As equipes lutam constantemente contra o fator TEMPO uma vez que todo trabalho
externo possui um prazo de duração previamente estabelecido; portanto, é necessário obter o
máximo de informações e maximizar o potencial de cada membro da equipe.
Se, por exemplo, vamos realizar uma auditoria no programa da merenda escolar e
buscamos de início uma idéia das dimensões deste programa, devemos obter dados acerca do
número de alunos contemplado por estado ou por região e checar a fidedignidade desta informação.
Todo este trabalho precisa ser periodicamente revisado pelo coordenador e sua
equipe para identificar novas hipóteses de trabalho ou corrigir os rumos iniciais.
O coordenador deve evitar a formação de grupos por mais naturalmente que tenham
sido formados, pois a equipe precisa ter um sentimento de coesão e todos os seus integrantes devem
participar de ações conjuntamente, principalmente quando em longas viagens a outros estados.
OS MEMBROS
A rigor uma equipe bem entrosada possui muitos membros e muitos coordenadores,
todos buscam o máximo em suas tarefas de forma a não sobrecarregar ninguém, superando suas
deficiências individuais através da força de um conjunto.
A primeira atitude que a Equipe de Auditoria deve tomar ao iniciar seus trabalhos
junto à entidade é promover a apresentação de suas credenciais, de forma a tornar sua presença de
caráter oficial.
Ressaltamos, por oportuno, que cada funcionário da entidade auditada deve ser
tratado com o máximo respeito e cortesia pois são, assim como nós auditores, os representantes do
órgão.
Devemos ter sempre em mente que os objetivos de nosso trabalho não podem ser
prejudicados por atitudes assumidas pela Equipe, cabendo ao coordenador e, também, aos membros
desta uma contínua vigilância sobre suas ações.
Da mesma forma, os trabalhos não devem ser executados em salas onde houver a
presença de outros funcionários pois inibirá a ação da equipe; se não for possível a utilização de
alguns espaço reservado, todo o material encaminhado por solicitação da equipe deverá ser
devolvido ao término do expediente a fim de evitar problemas tais como o desaparecimento de
documentos confidenciais e outros.
A responsabilidade pelos documentos solicitados, bens existentes na sala reservada
aos trabalhos, inclusive as chaves de armários e gavetas, é da equipe.
REQUISIÇÃO DE DOCUMENTOS
COOK, John William; WINKLE, Gary M. Auditoria: filosofia e técnica. São Paulo:
Saraiva. 1981.
FRANCO, Hilário; MARRA, Ernesto. Auditoria Contábil. São Paulo: Atlas, 1992.
MOTTA, João Maurício. Auditoria: princípios e técnicas. São Paulo: Atlas, 1992.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DE ENTIDADES FISCALIZADORAS
SUPERIORES – INTOSAI. Normas de Auditoria da INTOSAI. Salvador: Tribunal
de Contas do Estado da Bahia, 1995.
SÁ, Antônio Lopes de. Curso de auditoria. São Paulo: Atlas, 1989.
SÁ, Antônio Lopes de. Fraudes Contábeis. Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint,
1982.
Eficiência
Relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e
os custos dos insumos empregados em um determinado período de tempo. O
resultado expressa o custo de uma unidade de produto final em um dado período de
tempo.
Efetividade
Relação entre os resultados (impactos observados) e os objetivos
(impactos esperados).
Economicidade
Minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma
atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade.