Nessa última semana, duas coisa me chamaram a atenção: a
situação do Egito (ou como diria o outro colunista: Agito), e a desclassificação do meu Corínthians da Copa Libertadores da América.
As duas situações mostraram um lado horroroso da natureza
humana: a violência.
Violência por si só é execrável. Violência como forma de
governo é tão ruim quanto; mas violência contra profissionais de um time que os torcedores dizem que amam e que “nunca vão abandonar”, ultrapassa os limites do ridículo. A depredação de carros dos funcionários do clube (jogadores, diretores, e até o porteiro!), atestam o mais alto grau de idiotice visto nesse tipo de manifestação.
Um time vive de títulos, e os torcedores que comparecem em
peso, semana após semana, nos estádios querem – e podem – cobrar isso; faz bem pra eles, faz bem ao povo. E faz bem também à economia. Como por que? Porque movimentam-se milhões e milhões de reais em investimentos de curto a longo prazo. Ou alguém acha que o Timão trouxe Ronaldo só por sua excelente forma física?
O futebol é o esporte mais praticado do mundo, e não existe
evento esportivo que supere uma Copa do Mundo. O problema é que se a violência se instala, ninguém mais vai querer ir aos estádios, o que diminuiria a renda dos clubes. Sem renda não se pode comprar jogadores de renome, que trariam investimentos aos clubes por parte dos anunciantes. E sem os anunciantes os clubes seriam jogados a um redemoinho de prejuízos sem fim. Sem contar o medo dos jogadores em atuar num time e correr o risco de ser linchado.
Eu gosto de ir aos estádios com minha família, mas tenho que
ver quem joga contra e pensar nos prós e contras (com o perdão do trocadilho), para não correr riscos desnecessários.
Não à violência! Todos queremos ver nossos grandes atletas em
campo!
Menos Romário jogando futvôlei na praia em horário de
SOUZA, Neusa Santos. Tornar-Se Negro As Vicissitudes Da Identidade Do Negro Brasileiro em Ascensão Social. 2. Ed. Rio de Janeiro Edições Graal, 1983. 88 P PDF