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Publicagao Anual da Escola Bas. Sec. Padre Manuel Alvares Maio 1994 #44 Rosa Mota acompanhada pela equipa da escola que participou no Cross das Cerejeicas. Dois primeiros lugares, um segundo ¢ trés terceiras culminaram uma brilhante participagio. EDITORIAL 1-"Tremtula, incerta e indecisa, a nossa Giivota abre as suas asas na centativa de um primeiro voo inconsciente e desacompanhado. em 6 de Maio de 1976" assim se referia, em editorial. a equipa responsavel pela edicao de "4 Gurvoce “do ano de 1986. sobte esta publicacdo da escola. Hoje. tal alirmacdo mantem toda a sua actvalidade. Peto caminho. todo um conjunto de pessoas esforcou-se por methorar a qualidade e interesse do Joraal Tentamos, nesta edicdo, niio defrauda-tos. Vé mais Jonge a gaivota que voa mais alto sAvaliacaon0 102 Ano 2 Area Escola Inquéricos 3as =Cuubes 6 29 *6deMaio Ultimas memoria colectiva do conceiho e da comunidade escolar Sinonimo dé festa. convivio, musica, danca @ alegris para as sucessivas getacdes de estudantes. este ano. por factores alheios 2 vontade da escola nito se comemorara na espico escolar Mas, decerto, os alunos envoividos nos campeonutos escolares © recordario intensamente. todos aqueles que desta escolx guurdam recordacoes, assim come agradaveis. 2- Data simbolica para a escola e para o concelho o 6 de Maio. evoca nomes e eventos que lazem pa Roberto Ferreira AVALIAGAO NO SECUNDARIO PROVAS GLOBAIS ADIADAS Pag, 10.012 Destaque | eT 2 Oirtee re RC Cnn OBC ce eye? Pee Dos 278 alunos dos varios agcupamentos do 10° ano cer de31% teve 3 ou mais negativas no final do segundo periodo. Uma analise das pautas de avaliagio do segundo penodo revelou alguns aspectos interessantes e que suscitam uma reflexto seria sobre 0 aproveitamento dos estudantes do 10? ano, agora abrangidos pela Reforma Educatica Realce-se que este trabalho milo visa somente a pura e simples divulgacao de resultados bons e JhendS bons atingidgs pelos alunos ‘sg varias curmas e dgrupamentos “2. \Pretende-sef “itambem, Sensibilizar os interessados no ‘sentido de methoray, as suas notas “Bbto! se estiverem “intsatisfeitos, miso Gontrario e sinal qua so mais ‘alunos que estuda Eis, sumariamente principais “numeros os. Na nossa escola apenas existem 65 agrupamentos I. 3..e 4 Ao agrupamento 1 pertencem as tumas A, B.C. D. Ee. com um total de 97 alunos: O agrupamento 3 e constituide pelas turmas G, H.P.Q.R.SeT num total de 100 alunos, © agrupamento 4 englobs 81 alunos repartidos pelas tuemas {J LM.N.Oet No agrupamento | 48.4% de negstivas a Portugues 278% a Filosolia ¢ 412% a Matematica egintou-se No agrupamento 3 existiram 37% de niveis negativos a Matematica, 28% em Portugues e 23% em Filosofia. No agrupartento 4 contabilizou- se 27.1% de mveis infesiores a dez a Metodos Quantitativos, 222% em Portugués e 12.3% em Filosofia. As turn percentagens de alunos com tres ou mais negativas sao respectivamente, no agrupamento Las burmas B (555%) eC (315%): No agrupamento 3 as turmas R (44.4%) eH (5%) e por fim, no agrupamento 4, as turmas U (33.3%) e M (83%). Globalmente aturma H possui o menor (5%) com maiores e menores Outros dados silo fornecidos ao quadro abaixo, TORMA “Ww auinos seo. becinuna cow MAIO = mecarias: PERCENTAGE DENEGATIVAS “« Matemética / Fisico’ Quimica _“Porugies Momsen. Ftca: Quins “Pomegut -Fsto- Quimica. “Matera Patricio 11? M Clube de Joraalismo - “Deve ser eacoatrado um camiaho para deseavolver ao * sistema” ,um cfima pelo qual 4 atencio seja colocada, nZo ao easinar,masaa facilitacio da apr endizagem...! o fim da educacdo é faciliar a mudanca e a apreadizagem. reside em certas facilitar a apreadizagem qualidades de atitude que existem na relacdo pessoal entre o faciitador ¢ o aprendiz, : In AR, Rogers Liberte pour apprendre O véo de uma gaivota Prof* Leontina Santos * J ndo me lembro do primeiro dia de aulas, mas mantenho bem vivas algumas memérias da minha vida escolar pas- sada entre 1973 ¢ 1977, nesta escola, designada. entJo por Escola Preparatéria Padre Manuel Alvares. Ligado a este nome (personalidade ribeira-bravense que logo n05 foi dado a conhecer) esto outros dois: Francisco Simées, primeiro, Director da escola ¢ Femdo Capelo Gaivota inguém esquecen, nem esquecera que “Vé mais longe a aivota que voa mais alto”. "Nao foram facéis os primeiros ensaios de voo, mas muito ‘marcantes e gratificantes. Lembro-me de logo pela amanh disputar uma corrida para conseguir chegar primeiro a porta de uma das salas (cram quatro fH salas ¢ cinco turmas) para que nesse dia a minha turma nio tivesse aulas 20 relento. Outras vezes| ‘mplicava uma briga pelo desrespeito 20 “direito fam de posse da sala” mediante uma pasta deixada por alguém como forma de presenca, ¢ que sb se «, resolvia, coma. chégaida: das professores que, de| comum acordo, chegavam a decidir quem ficava na sala, ca Mas seria assim tdo bom ter aulas dentro das salas que justficasse as correrias ¢ as brigas ? As salas estavam completamente vazias com aperas um quadro preto muito vetho, todo rachado encostado a uma das paredes. Talvez fosse esse vazio, esse “ndo ter” que despertavam tanto gosto em tentar voar cada vez melhor a jeito de Ferndo Capelo Gaivota, Mas logo chegaram camides cheios de material. E nfo houve mos a medi: grandes e pequenos ‘ransportavam coisas, simples pecas. que de ime- diato se transformavam em mesas e cadeiras “Empresta-me o atarrachador”: “Apert umm pouco mais esta porea”, “Coitado, ndo esta bem aparafu- sado” - gritayam todos na tentativa de conseguir ‘uma das poucas ferramentas e assim colaborar no nasci- ‘mento di nova e nossa escola, As aulas de Desenho responsabilizaram-se pelas paredes lexteriores, revestidas de um branco neve. Experiéncia inédita, $6 tinha desenhado no papel e pintado apenas com Apis de cor. Ficava maravithada com a possibilidade de fazer muitas cores, misturando-as (as roupas € que nem sempre ficavam muito bem tatadas) Sem ter uma noco muito clara do que se passava. mais larde reconbeci de que em nés fora langada uma preciosa semente: A ideia de que a escola (0 mundo) seria aquiio {que nds fizessemos, (Cura novicade: nesta escola serviam um lanche muitas vezes com base nas coiheitas da nossa hora - sumo de tomate ou de is ai é que ca /i no ache mu: Pinda (nessa época ainda no os sabia apreciar), Preseria noura quince arcivamos aa monda. mas a preferéncia das preferincias ia para os comer 0 tomate ou a Trabalhos Manuais. Estas aulas repartian-se, no inicio, entre 0s cudados da hora € a colaboragio na cantina, na preparagio dos lanches € mais tarde des almocos. Mas ppouco a pouco a escola foi crescendo (em cimento € diminuindo 0s morangueiros) ¢ tomando-se mais uma igual a tantas outras. “A maior parte das gaivotas nao se -ewtcos, enchiam nossa cabera de fantasmas do passado € cobriam os n0ssos corpos de arrepios. Em cada proeminéncia de rocha parceia haver um vulto a espiar, tum vulto secular, milendrio. quem sabe! Certamente descortinariamos” intriganies segredos acerca dessas smonumeniais testemunhas do Feudalismo, se tivéssemos tido tempo, Contudo. um dos casicios que visitamos, 0 Cahir Caste, foi uma lembranga memoravel. Nas quinias que albergavam —_vastas propriedades a se perderem no horvzonte, criava-se ‘eavalos em estibulos. arava-st o solo com ajuda de © contacto com a cultura e a histéria do povo inlandés foi assaz importante, pois permitu alargar os horizontes dos alunos implicados, desenvolvendo. assim, um conjunto de experiéncias itis sua vida No més de Maio. demos sequéncia 20 projecto, conctetizando a segunda fase do mesmo acothimentode 10 a 24 de Maio.de 19 alunos inlandeses e duas professoras Durante quinze dias os estudantes dos dois estabelecimentos de ensino envolvidos no intercambic. as professoras coordenadoras do project © demais professores da escola desenvolverarm um conjunto mmultifacetado de actividades cujo balango € francamente positivo, Muitas recacdagies perdurardo indelevelmente na meméria de todos 0s participantes. Aguardemos, —entretanto, que outros. pprofessores possam tepetir experiéncias similares propocionando, aos alunos desta escola aprendizagens diferentes Margarida Ferra oordenadora do Preto arado ¢ colhia-se 08 cereais com debulhadoras mecanicas ‘emugia-se as vacas por processos mecanizados. cujo leite ‘Wenford Creamemy", onde era “empacoiado ou confeccionado em queijos ou logurtes. Mas outras foram as actividades que efectuamos 2 08 alunos da Wexford Secondary. Desde & confecet0 de -pratos twadicionsis ictandeses a paticipagia em Ceiles” serdes de danca tradicional (irlandeses ¢ ‘madeirenses) © convivio com os festantes alunos da ‘escola "A comvivéncia com as familias foi agradavel € ‘gilorosa. Mostravam-se sempre atenciosas e dispouiveis, ‘Interessando-se pela nossas actividades assim como pela nossa cultura, nossos costumes fnossas familias, nossa vida escolar. |. Os restantes: alunos da escola, assim como os Iabilantes da cidade mostravam-se curiosos e atentos ‘nds Diziam invejas a nossa pele, sosiada desde os genes, ‘enguanto a dees era tipicamente nérdica: branquissima e fina. Quando ouviam que vinliamos da Madeira, fothayam-nos com um ar interrogativo © corriam 20s fiapas para proourar tal iIha. Disiam que tinhamos um Good English” ¢ quando tentaxam pronunciar as mais simples palayras portuguesas. corto “sim”, “nao”. “bom dia” mais pareciam afSnicos em recuperago. [MANTENHA A ESCOLA LIMPA CONCURSO PARA A ELABORAGAO DO LOGOTIPO DO CLUBE MAR VENCEDORA IMAGENS EDUCAGAO VISUAL ‘Uma janela para o mundo RADIO Onda Corta Manuel Ro 8° Muito bem ae conservagio Ga > nant GAIVOTA CLUBES CLUBE DE FOTOGRAFIA © Clube de Fotografia funciona pelo segundo ano consecutive. Resulta de um projecto apreseniado pela professora Ana Paula Sousa A especificidade da técnica fotografica obrigou a limitar a inscrigio de alunos a quinze elementos. O grupo esti dividido em subgrupos de cincd que se reunem, semanalmente, durante noventa minutos Os principais objectivos do clube sio ‘+ Divulgar a técnica fotogrifica ‘+ Sensibilizar para a estética da fotografia como elemento potencializador da comunicagao: ‘+ Aptendizagem de técnicas laboratoriais. + Ocupagdo de tempos fivres com aprendizageins saudiveis e nicas de conhecimentos téenico- cientficos. Das actividades realizadas destacamse as seguintes + Visita de estudo a casa fotografica mais antiga do concelho da Ribeira Brava -Fot6grafo Vieira + Visita de estudo ao Museu Vicentes no Funchal Visita de estudo 20 laboratério fologratico do Instituto Superior Artes € Design: ta Universidade da Madeira, Registo fotogrifico da escola ¢ da vila Recriagio de imagens fotografadas, Montagem em laboratério de imagens criativas, Experimentagdo em fotograma ¢ fotografia a preto e branco. Exposigiio de trabalhos realizados em laboratGrio. ‘ina Pawla Sousa Montora do Clube Fetograma “Silvia 104, CLUBE DE TEATRO © Clube de Teatro da Escola Bisica ¢ Secundaria Padre Manuel Alvares foi formada em 1991 Desde entio. tem participado nas festas da escola ( Natal, 6 de Maio ). no espectaculo do Dia da Crianga, no concurso “Prémio Juventude ¢ Defesa Nacional"e no Festival de Teatro Escolar na fscola Jaime Moniz. Sob orientagio da professora. M* Emilia Melicio, © grupo do Ensino Seciindirie ¢ composto Ui Festival Regional de Fests Feb 274 St de Maryo de 95 Fssola Sow ene por: Cidalina Freitas, Delfina Corte. Sonia Abreu. Patricia Abreu, Lucilia Neves € Alda Gouveia Tém representado testos de outros autores © originats ceiados pelos elementos do grupo. No 2" ciclo do Ensino Bisico ha dois grupos com dez. elementos cm cada um, Tém representado pequenas dramatiagies nas festas da escola ( Natal, Carnaval ). no Infantario “O Baldo”e no cinema da Ribeira Brava GAIVOTA CLUBES 13 CLUBE RADIO E JORNALISMO © Clube de Radio ¢ Jornalismo (CR.J) promoveu diversas actividades ao longo dy eee ae ITJORNADAS DE COMUNICACKO preencheran muilas horas de Dh.2t © 22NKO oe PRR SARAGSERTRIS Durante o ano letvo wna : equipa de seis elementos do a avi lt , Clube - Mercilia Abreu, Filipe Gomes. Osvaldo Andrade, Ricardo Sidénio; Dario Santos ¢ Helder Pestana - participaram no Concurso inter-escolas romovido pelo Clube Diario do Posto Emissor do Funchal. No total, realizaram-se oto programas de ridio de quinze ‘minutos que abordaram a tealidade da escola, Entre 20 ¢ 22 de Junho o Clube: realizou em colaboragdo com 9s professores José Maria Figueira ¢ Luisa Amaral as |= —~ Jornadss de Comunicagao. ConreRENCIAG Exrosicny Moen Ccutaz elaborada por Heer Pes CLUBE DE INFORMATICA Butcs. Chips. CPU's, Word, Excel deixaram de ser Frente dos monitores na descoberta do Software testando as ermos desconhccidos para muitos alunos que se inscreveram possibilidades dos PC'S. rng novel Clube de Informatica dinamizados pelos Professores na Lowreng ‘Ana Lourengo José Manuel Vieira Monona do Clube As Te extas-feiras, grupos de 12 2 15 alunos do segundo ¢ terceiro ciclos ¢ secundirio revezaram-se a OTA POESIA. 14 NEVOEIRO Neveeiro, que vai e vem, fala-me tu de quem gosta 0 meu bem ‘Amo-o de verdade eno sei, © que fazer, pois déi-me tanto, em penser que no seu pensamento ‘outro alguém podera ter. Chuva miudinha que cai, nna minha varanda, dizeme 0 que fago, pois estou tao agoniada ‘Ao mundo vimn $6 para te amar, softer, s6 porque nao sei te esquecer, viver, s6 para te ver, sonar, s6 para ter esperanca ue uin dia, eu e tu juntos iremos ficar. Sia Andrade 10°B FILHOS DA PATRIA. Pitria afortunada , sou sim Desgostos também os tive, é verdade S20 meus Filhos, flores de jardim Perfumes de Gloria ede Felicidade, ‘Oh! Fithos meus como vos amo! Como vos devo meu sangue minha alma ! Contra o estrangeiro profano ‘Trouxeste a Honra e a calma, ‘Trouxestes também as armas ‘Nessas vossas mios calosas ‘Simbolos de paz. verdes paimas De lutas Vitoriasas Trazes na alma a meméria Das venturas conquistadas ‘Trazes no sangue a Hist6ria Das bandciras desfraldadas ‘Trazes no olar reflectido Desprezo pelo inimigo E 0 Teu corpo exaurido, Nio teve medo do perigo Nasceu convasco a valent, Espirito franco ¢ guerreiro Cada intruso que morria Era ust nove Conde Andeiro Foste a0 mar buscar a Gloria Guiado pela Providéncia Em terra erguestea Vitoria E ganhaste a Independéncia! Sandra Isabel Fara: 12° Este pooma venceu, a nivel regional, na modatidade indiv idvat de poesia. © prénio «Juventude ¢ Defesa Nacional / 95. AMOR Amor € bonito porque ninguém vé chegar porque ninguém vé partir uma luz apagada e que acende para iluminar os olhos de um sentimento cego mas, que de repente ficou claro e colorido colorido pela cor dos teus othos ‘que iluminam minha vida colorido pela cor da tua boca ‘que reflecte nos meus athos colorido pela cor dos teus cabelos ‘que transparece tua beleza colorido ainda pela cor da tua pele que aquece meu corpo Amor é ainda unio das nossas sombras ‘em que tua mo me acaricia ‘em que teu corpo me protege em que teu coracao alimenta a esperanga de que me amas Marlene Mourn 10°C ‘(QUERIDA AMADA, Encontro-me to longe de ti, mas vejo-te da Janets da minha imaginagao, Meu coracio, Consegue ouvir a tua voz. esse lindo som jimaginativo onde meu coragio déscansa. io sei se é sonho2— [Nao sei se é realidade?! sei, que te encontro aqui ¢ além, suave ce aspera, desejada ¢ esquecida, Recordo-te, desejo-te virtugsa. jé nso posso viver sem ti, minha vida depende deste amor cde magia encantarfiensa. desta ila dividida ‘que a saudade um dia talvez aproxime e una, ‘Minha pena tem dificuldade em: escrever esta singela carta. porque este amor que nutro por ti € muito ampio, como as montanhas do meu reino e as constclagées do meu céu. Laciano Barros 10°C CLUBE DE INFORMATICA ‘A CHAVE DO FUTURO |Agradecemos o apoio prestado pelas seguintes empresas. Lusitana Forma Marconi Mercearia Nova Bar Gomes Electro Som Salao Dora Pastelaria Quentinho Rivalsea Cristal Cabelereiro Bravatur Pub Copa d'Oro Loja dos Presentes Livraria Sao Bento Tabacaria Carfatis Papelarias Las Brava/Quatro Folhas ¢ Tebas Boutique Bazar Dragoeiro Yarassa Top Moda Sapataria Foto Vieira Discoteca Jaqueline’s Snack-Bar Escondidinho FERNANDO VIEIRA FOTOGRAFO Cont. 811028780 Salao DORA 9350 VILA RIBEIRA BRAVA one 252158 ua 09 visconoe. LUSITANAFORMA FORMAGAO & CONSULTORIA, LDA LUSITANAFORMA FORMAGAO E CONSULTORIA, LDA. PATROCINA AS | JORNADAS DE COMUNICACAO DA ESCOLA PADRE MANUEL ALVARES. Ton wads sapataria HOMEM E SENHORA CRIANCA E JOVEM MARROQUINARIA, MALAS E CINTOS ® VESTUARIO EM PELE Once ew Caree Tor mods C. Comercial S. Bento-Loja 12 Telef. Fax 95 15 66 9350 R* Brava c fA Gatvore muy «6lmagens SEES 13] Cerimonia da Bengiio das Capas dos Finalistas 93/94, A frente, a esquerda « nutdciaaa Maria da Luz Fernandes e aa segunda fila Secretario Regional da Educacio Francisco Santos. OFA QM mm Zon Rua do Visconde, 116 Rua de Sdo Francisco, 4 Largo Herédia, 6 - 10 Telefone 95 26 98 / 557 A actual equipa da Associacio de Estudantes LUSITANAFORMA LUSITANAFORMA FORMAGAO E CONSULTORIA, LOA Cots ‘Ano 1991098 A Equipada E.B.S, Padre Manuel Alvares que participou nas Jornadas Euroscolas 94. Em cima, em Paris; em baixo, na fase de SeleccAo Regional do Funchal, fA Gatvorn a Poesia 0.25 de Abrit i Cansada de criar Em prosa direitinha Resolvi, para variac Mudar a ladainha, T “A historia que vow contar Ja no e novidade Mas escutem até a acabar Porque foi a realidade. m Esta a fazer vine anos Que tudo aconteceu Para acabar com os desenganos Do povo que padeceu. Iv _ Sem saber o que escutavam No tempo de Salazar Os aluaos decoravam Para no outro dia cantar. & Ai daquele que nao tivesse Capacidade de decorar O que de errado dissesse Com pancada ia pagac. VI Coitado do que pensasse Que em alguem podia confiar Pois onde quer que andasse Tinha butos a espiar vu Se algum mais atrevido Andasse contra a ditadura Era logo detido E submetido a torcura. vit Fartos de viver Num mundo de opressito Juntaram-se os descontentes E fizeram uma revolucao, IX Rafael foi para a guerra Para tras deixou a saudade Mas um brilho ne sev olhar Gritava por liberdade. x Em muitos coracies A esperanca renascia Abaixo com a ditadura ‘Viva a democracia Goreti Gananga ek, Revolugio de 25 a Abril ‘Viva a liberdade Viva a Liberdade Vivao M.B. A Agora temos esperaie. Meio seculo de poder Nesta revolucao foi derrubado Foj 0 promunciamemo militar Que deixou de ser um povo armado. A Revoluciio dos cravos Pos fim a guerra colonial E deu inicio a um processo de democratizacio anos, povo de Portugal Estando 0 povo portugués Sim senhor, contra a repressiio do regime fascista Este povo todavia ignorado Pés sua palavra em escuta, Alegre estavamos com esta vitoria Nos povo, povo madeirense ‘A liberdade chegou em gloria ‘A nos povo. povo ribeirabravense Carlos Leodoro on 25 de Abril, 1974 XX Aniversario “E Altura de Mudar” Ati jovem, que como eu. Nio presenciaste estes acontecimentos L8 este poema mew sy E tenta viver 0s sentimeatos “E altura de mudar!” Era uma so opinido, Juntaram-se para salvar O futuro da Nacao. Nao queriam nem saber ‘Se estavam certos ou errados. Sabiam que nio podiam viver A ditadura armados. Lutando para se libertar Daquela quase escravidao Conseguiram conquistar i A liberdade da Nacao. Mais que um poema perfeito Que alguém pudesse fazer Venceu.o que estava direito E comecamos a viver! Sem sangue, lagrimas ou mortos Sem violéncia ou opressto Mostraram aos antigos que isso estava torto E construiram o bem para a ‘Nacao, Venceu a democracia ea liberdade Tens direito a uma opiniao Podes seguir a nua vontade Sem ires para a prisdo. Neste dia e em memoria Desse 25 de Abril libertador Concemos novamente a historia ‘Que nos abriu um futuro promissor Poesia EEE | 6 la Gaivota O sumbolo desse dia Ficou sendo um cravo vermetho Que celebrava com alegria A morte de um Estado Novo velbo. Nessa peculiar revolucto Em vez de balas tivemos flores Ganhumos 4 fberdace de expressiio. E venceram novos valores. Com um geito de witoria ‘Vem juntar-te aos mais velhos Vem celebrar a nossa historia Eeiia com cravos vermelhos Cidalina Freitas 25 de Abril, 1974 XX Aniversario Portugal €0 25 de Abril Nascemos de uma Revolucio E anossa historia fez-se de revolucoes... Perante a incapacidade de governo ristocrata Sentimos os ventos da mudanca Que arrastaram o especiro do Estado Novo E wouxeram liberdade. democtacia e confianca... Era urgente acabar com a ditadura Que diariamente dizimava centenas de jovens Nas guerras do Ulramar Todos eles portugueses, filhos de uma so Nacdo Portugal imperial Que oucrora fora um pars ternide e respeitado Revestido de gloria. poder ¢ riqueza Com orgutho sabjamente retratado por Camées. A realidade actual ja era outra Perspectiva-se o fim de cinco seculos Que marcaram e imortalizaram a nossa Historia E 0 testemunko de um pavo, que £9 nosso, o Portugués tio esperado dia da liberdade chegau! Vinte e cinco de Abril de 1974 Ego contrario das outcas revolucdes As armas ndo fafaram nem se impuseram E como seu siléncio As balas se converteram em cravos vermelhos Simbolizando a revolugao pacifica ( poder foi tomado pelas Forcas Armadas Em nome do povo, da liberdade, Da paz, da democracia e da independéncia. Jorge Love 1G Conversa de Comadres Eram 9 horas da manha ¢ ja fazia muito sol na Vila da Ribeira Brava, Celeste do “Maninho” madrugou 4 porta do Sr. Armindo. Othava pata todos 05 produtos expostos ¢ hesitava no que devia compcar. ~ Ah, desculpe. minha senhora pediu a D. Albertina Barroso ao esbarrar na Celeste do " Maninho -"Disculpe” o“que"? A “siabora” que svenyergue”, “taya” agui tio quetinha” no meu lugar e vem a “sinhora” toda “fidalga” me deitur © cesto abaixo! - refilou a outra ~ Mitt senttors. adc preciso brigar! Nilo © 0 fim do mundo disse aD, Albertina Barroso - © fim do mundo, e “quia me Americo vai i pa wopa. me cride filo mai velhe”. Se 0 “dator’ Paulino. passasse um “stastado” ele "ni tinhe qu’ir pa tropa"! - queixava-se a camponesa. Mas, porque € que o seu filho vai para a tropa? Nao completou os estudos? - perguntov curiosa e disposta a falar, a senhora da vila. + “Cal istudos; cat carapuga”? A “sinhora” pensa “qu'eu tenho dinheiro pa por me fithe na iscola”? Ele “ta” ma fazenda a cavar “semilhas” ¢ ja € “muite” bom! - explicou 2 Celeste do" Maninho” - Meu Deus! E incrivel, ter um filho a cavar, em vez de estar a formar-se! - Mas “na” € tudo “come” a Ssinhora”, que tem bastante Jinheiro, para comer e dar “istudos” aos “filhes” - Desculpe li, mas de que é que vive? - Perguntou, interessada a fina senbora, ~ Eu vivo da fazendat “Me” marido -e-'més filhes, trabalho 1a”, “Vase” comendo o que Deus ditt - Mint sentioca, vive mesmo al! Gostava de a poder ajudar! Tome fa 500S00, para comprar mais qualquer coisa. - disse a dona, despedindo-se me ~ Mas “iste” € uma tiqueza, “muite abrigada”, agradeceu a mulher com 08 olhos rasos de lagrimas, Era uma conversa entre duas mulheres de vidas diferentes, numa segunda feira de Marco de 1962. Os maridos, os filhos. os irmios iam para a Africa, durante 0 cumprimento, obrigatorio, do servico militar. Outros emigravam clandestinamente. para destinos fongioquos: Franca, Venezuela. Panama So podiam estudar no Liceu, no [A Gatvote Poesia a 17| Funchal. ¢ depois no Continente. os filhos das familias que tinham boas herancas, Passaram-se muitos Sucederram-se novos aconteci- mentos E, numa tarde de Marco de 1976, as mesmas senhoras encontraram- se por acaso, so que agora no Supermercado. “"Pro-Povo" (Ribeira Brava) anos. ~ Ola, parece que a sua vida mudou: exclamou espantada . a D. Albertina Barroso, mirando a outra da cabeca aos pes. - “Antéo na” tinha que mudar! Nao foi so “p'rasi” que houve 0 25 de Abril - Retorquit a Celeste, ~ Aleégro-me muito de vé-La, ta contente! - Sabe "mé” marido resolver o problema da coluna eagora recede © “dinhairinho” todos os meses “Dize qu ele ta ciformado"; "me filhe” ja “vei” da tropa, e até “ta mai" gordinho e “arranjoa” trabalho la n0 quartel. E um gosto de se ver, ja pesa 50 quilos! - explicou a camponesa, - Desculpe Id interrompé-la! Mas, se o seu filho pesa 50 Kg depois de estar no exercito, antes de it para la ‘devia de estar “em ossos”? admirou-se a outra. - Mas “clare qu'tava! Més filhes thai” aovos ja vem “ pea'qui, p'ra iscola” da vila. Tem o escalao A ate comem “n’iscola". "Vase vivendo da “riform e do bordado.- explicava a Celeste do *Maninho” Tambem a minha vida methorou! Todos os meus filhos ganharam uma bolsa de estudo estdo na Europa a estudar afirmava, com orgulho, a senhora da Vila - Sabe, tambem ando na “iscola a noite “vua” aprender a ler 2 a escrever, para poder “botar” € assinar 0“ mé” nome, - esclareceu a Celeste do“ Maninho Despediram-se, fouvando todas as coisas boas que o 25 de Abril veio proporcionar-ihes. Marcaram novo encontro no Mercado dos Lavradores. para a proxima semana. Dercteia Andrade BE A Procura La fora, o mar cilantava como faulhas acesas. E 0 sol, sentindo que ia morrer Deixou-se cai¢ ¢ afundou-se no meu peito Os dois lades do mundo, tocados de luz Cruzaram-se nas ondas coloridas E ergue-se um s6 rosto. O seu tiso era sol! Era esperanca obrigatoria! De repente, o dia tracou Pinceladas de fogo no espaco Que separaram o norte do sul. © mar do ceu E aquela tortura, constuida com estradas. Sinvosas, sem fim, vivi M. Goncalves IPE Poeta Poeta. quem es tu...? Seras tu a outra metade, De uma verdade. Talvez proxima da realidade? Poeta. sera que. Tu, aquele que tudo diz, Talvez. por te sentires feliz. Me perdoas por aquilo que fiz? Poeta, como fazer. Ao olhar de quem sente. De uma forma descontente Para viver 0 presente? Poeta, ew...? Aquele que por tudo passou Saberas para onde vou... ov Saberas quem eu sou? Joao R. Silva 12°F 0 Perfil da Razaio Muitas vezes, Enlaco-me no querer gigantesco do perfeito. Mas fico, constantemente, @ rodopiar na lama caprichosa Dum sinuoso destino. Nessas alcuras Forma-se um enorme vacuo Entre mim e 0 meu pensamento. Sem saber como, regresso De uma terra que eu nunca conhedi. Entao. coloco meu olbar em movimeato E deixo-o vagabundear Entre a natureza passiva E as ervas serenadissimas destes sitios Tudo e magestoso e sublime E julgo, tantas vezes, ter encontrado 0 meu Sitio no universo De repemte, paro. Sinto que so a minha alma vive por al. Pois o meu corpo corre tras De ansiedades incompreensiveis De toda a humanidade! Eu sei... Eu sei AGeivota cl Poesia EEE 1 8 Que este divagar E como um santuario proibido, Seduz meu corpo. Atormenta minha alta. Sei Que oque procure e diferente e indiferente a tudo isto! Zelia Serra IE Pedro Escrevo-te por me sentir desesperada Sem saber como agir, nem pensar. Sinto-me desesperada, Com 0 coracio a recordar. A recordar momentos Onde 0 amor nos unia E nos fazia esquecer os tormentos Que a tua familia fazia. Tormentos e tristezas ev passei Sem tie sem ninguem A tnica coisa que sei E que amej alguem, Teus pais, nto me aceitam 4 sociedade também no As pessoas so me magoum Sem pensar no meu cord Teu pai quer me matar E asociedade tambem Por eu te amar E so querer © nosso bem. 1D, Afonso sensibiliza-se Com os meus apelos a sua emocio Mas as pessous contradizem-se E a tina vida assim acaba por ‘uma paixao wgora para terminar Digo-te simplesmente Que continue a ce amar E que assim sera etetnamente Inés de Castro Silvia Pereira 1G Quinze Anos Quinze anos E tudo acontece, Uma vontade louca de viver, De aniar, De Lancar sonhos no ar, Que jamais ninguem esquece. Quinze anos E uma vontade enorme De ter liberdade De sonhar muito E de querer que os sontios Sejam verdade, Quinze anos E tempo de crescer, De lutar por aquifo que € certo, De conquistar 0 universo. Quinze anos“ Com esperan perdidas Na vida de uma crianca E tudo parece tao belo, Tio cheio de alegria, O sofrimento & so uma Fantasia Quando temos quinze anos cas ganhas e Orlando Sousa 18G ATaca do Rei de Tule Em Tule num roqueiro castelo Vivia um rei Que apesar de vetho Punha ordeme lei, ~ A amante deixara-lhe como recordacao ‘Uma taca de ouro brithante Que 0 rei mantinha junto do coracio E olha. la era uma regra constante. A taga foi utilizada Ate os dias derradeiros Pois era a reliquia da sua amada Que nao teria mais herdeiros. A taca foi atirada Ao intinito mar, Ouvindo-se uma triste balada O rei... nilo podia mais amar. Carmen Goncalves 10°E Lembrangas de Tule ‘Num pais distance Ilha de Tule chamada, Havia um rei que vivia, Sua vida triste honrada. Chorava o seu amor. Que pela morte foj-lhe tirado Passa seus longos dias, A janela abandonado. Dos condes e servos, Resta-the a lealdade, ‘Mas 86 na taca encontrava, Aquele amor de verdade, Taca essa que the foi dada. Pela sua amada em vida Jurou por ela sempre beber. E atornar na mais queria. Nas suas festas de corte, Fazia brindes sem fim, So para erguer aquela taca, Feita de ouro e marfim. Sentindo-se traco e velho, Um dia ao entardecer, Resolve seus bens repartir Antes da hora de morrer, Repurtiu e dividiv. Todos os bens do condado, [A Gaivorn nme «= Poesia a | Q Mas a taga da amada, Essa ficou a seu lado Enguev-a pela vltima vez, A janela a beira mar, Atirando depois a agua, A taca que jurou amar! Teresina Sousa 106 Natal O Natal é para mim uma epoca onde me sinto pagadal Um dos costumes que eu acho comprido2 é a amaciio da lapinha. en eu ajudo a minha Souca4 mae aarmata AI6S naquele dia ninguém discute ar6 unimo-nos cada vez mais. Todo? isto para dizer que o Natal € um momento de alegria, paz © amor. Nota: Composigio escrita maneira do portugués arcaico. A legenda ajuda a enterder o portugués actual. Viviana Sofia oA 1 contente 2. Perteito 3: Por isso 4. Formosa Sal 6: Ae contrario 7-Tudo Chegou o Natal Chegou o Natal! E hatanto para fazer E lavar, E arumar E varer, E ate enfeitar Sim enfeitar o pinheiro Eacasa! E depois o presepio Ai que macada Come é tao dificil preparar a festa E depois? Ea ver dos bolos, Das broas. dos doces E ainda, a carne de vinha de alhos E 0 jantar com o peru. Mas como depois da tempestade” vem abonanca Depois do trabalho vem a festat E assim Chegamos ao feliz dia de Natal E ao to eSptrado fim de ano Com os foguetes a estoirar Nos magnificos céus do Funchal! Maneilio v8 Natal Neste waballo de quadras Muitos dizem quadras tristes Porque pensam nas criancas ‘Que noutros passes existem Estas quadras eu fiz Tambem pensando 10s meninos tristes Mas como 4 5 prof? no quis Eu fiz quadras felizes O Natal eum dia de festa So para festejar Por isso muita gente ‘Tem um porquinho para mater. Muita gente niio mata porco Mas mesmo assim tém trabalho ‘Tem de comprar muita carne E por isso tém de ir a0 tal Antes do Natal Anda tudo de pernas para o ar E cadeiras em cima da mesa E portas por lavar. Se no Natal queres brincar Antes dele deveras pensar Que tens muito que arrumar E muito que trabathar. fo Natal todos gostam De fazer uma lapinha Mas as vezes cai no chao So de fazé-la bem feitinha A meia-noite do dia de Natal Realiza-se a missa do galo Com muitos presentes e alegria Vamos todos festeji-lo. A Gaivota qe Parlament® cee 2 () "A Europa na Escola - Jornada Europeia das Escolas” Votar ao Parlamento Europeu? Porqué? Nos vamos votar Quem vai para o Parlamento, decidir. - Bom bia! TA rosso raver - He ALGUMAS 7 Me Rencuntas ACERCA DUS Nos vamos ajudar E omosso futuro construir Nao é mada extraordinario, E um orgdo administrative: Quem € mediador democratico E tem poder legislativo. Tem que dar sempre 0 parecer Sobre as decisdes a tomar. E por cuidado sempreter Anninguem prejudicar Para methor reflexto Das questées apresentadas, Forma-se uma comissio Que se torna especializada. Se se resolver a questo De maneira definitiva, Desfaz-se essa comissio Forma-se outra alternativa, Mas ha variados assuntos Que nao se resolvem facilmente, E para isso ha comissoes Que thes dio atencdo constantemente Além disso o parlamento Por geupos politicos esta dividido. Funtos discutem o orgamento, Por fim tudo fica bem resolvido. Ao votar voce decide, Como outras pessoas da comvnidade, Quem os vai representar Neste orgio de unidade Devido a importancia Que por aqui pode ver Nao se esqueca de votar: Be ceunsrabonsga Se rors? Cidalina Sousa Freitas A Gaivota es «= Opinio ROSCOE Cie es eC a Sie Planificar segundo 0 dicionario na0é mais, do que o tracar de um plano, plano este que teade a simplificar, organizar ¢ principalmente o trabalho do Homem no seu quotidiano. Desce os tempos mais remotos. que 0 Homem sent a vital necessidade, sens mesmo urgencia, de se organizar melhor. © embrido desta compreensivel necessidade fo: gerada. quando © Home se consciencializou do quanto arecis mudar as svas estrategias. relativas 20 modo como fazia os seus esquemas e planificacoes de erabato. Na verdade, iniciaimence este ficava apenas. pelos ditos esquemas mentais considcrava-os suficientes © por estes se kt guiando. Mas 0 peso das responsabitidudes comecou a pesar mais aacumplacto de deveres, a urgencia tos a imporcancia que estes reflectiam, mais ¢ (20 preseate "STRESS", foram eealmes decisivos para ¢ mudanca do Homem. 20 que respeita 0s seus matacos de trabalho, © avanco do tempo, foi paralelo ao progeedir da tecnologia, como tal as exigencias da sociedade swmentaram de forma assustadora, apelando a uma maior eficacia.rapider e sobrarudo qualidade A concorréncia havia se implantado de forma decisiva e decerminuda, entdo ja ‘lo basavam 0s dites esquemas mentais, confiar aa memoria ja no era suficiene, algo de mais preciso, era exigido e esta ita exigencia resumia.se a uma mellior organizacto © a uma planificacao antécipada registada auma simples agenda. ‘No Homem, enconttamos muitas vezes 2 presuncto de confiar aa sua memoria testes recuse a transterir para © papel 23 suas planificacoes mentais, dai que Frequentemente ouvimo-os dizerem’ ‘como 101 possivel esavecer-me de fazer squilo..” oventso.” nha cudo de antemi0 Slaborado aa minha memoria, cudo indicat que daria certo. mas esqueci-me de... Poise. por mars competente que Seja a nossa memoria. quaca, mas aunct mesmo deveremes coniiar cotalmente esta @ por esta ficar E sabi que o Homem = um ser cheio de obrigacoes. deveres compromises deyejos entim, como tal t de a coro 0 £0 ingi-los & realiza-lox da melhor E este sucesso 50 sera verdadeiramente. se 0 Homem se mentalizar de tamanha imporuincia que a PLANIFICACAD envolve. Mas como planificar? Qual a melhor forma de atingir © sucesso? Planaficar € uma tarefa que cequer uma serie de esforcos. escudos, avaliacoes & comparacoes de tarefas. tarefas estas que 0 poder vira diminuir a preccupacio 0 Homer, faciitando assim a forma de se debater com os seus deveres & obrigacdes. Uma vez diminuinds o sabalho, mais facil sera o Homem atingir © sucesso, senrindo-se desse modo hem cconsigo e com a sua profissto. Muitas vezes, fazemas a chamada ginastica mental, usuiruimos 60 nosso raciocinio, recarremos : logica, tudo isto porque simplesmente, ao apelamos @ esquematizacio das nossas ideias assim 3 agenda, deveria estar sempre aa nossa hols, Se eunsportarmos, & eSeove, 0 baton, © lence. porque nao ccansportamos a agenda? E uma questo de babito que deveriamos obrigauriamen- te. incutr no nosso quotidiano Registar os nossos objectives pera vin decerminado dia, na agenda, ¢tarefaque depressd realizammos e os frutos que dela advem podem ser de grande importincia, Entto porque allo adquirir este habito? Este apeto e feito a todos, mas em espe cial aos tecnicos de Secretariudo ou de Servicos Adminiscrativos. Como sabemos estes tem um dia ceplecto de inumeras tarefas, refs esas, que sto merecedoras e uma bos organizacto, procedida Ya falada planificacto, ara que estas tarefas sejam concresizadas ‘altura ¢ de forms efiexz eabsolucamene necessario. que os falados tecnicos, reconsiderem ax suas tarefas © as esquematizem por ordem de importancia Ja dizia Fayol ¢ com muita razto. gue. "a medida do Homem esta na organizar 0 sex dia’, Na ver Homem souber usufcuir di sua intebgencia 2 dos metodas que rossu! cconcerteza. sbers deal o plano mas eticaz, que Une peemyura uma mass c=pids realizacio de rela. com malice qusidade 2 menos custo Se se plunifice devigamente, saberemos Dorganizar 0 nosso dia, ¢ como e evscente chegarmos a meta com um somo de fadiga Pelo contraria se nao plaaificarmos. ou se planificarmos mal, cairemos a0 desanimo, seremos conduzides pelt pressio e viveremas em constanie convo interior. Quantas vezes nos encoutrumos afogados de trabalho, olhamos a nossa volta, seatimo-acs aftndar amedroncados procuramos a tabus de salvagao que parece mio existir. No ei max da agonia, entamos fazer cudo ao mesmo tempo. conclusio no fazemos nada € 0 que fazemos nave mais do que tom refleso de desordem v cos! Esta eat verdade uma das agens de uma nzo planificee comecar por delinir tefss. atendendo, claro a sua importincia, © grau de orgencis. narureza 2 interesse, nao esquecendo dos meios de que tispomos para atingir oF nossos objectivas, Por exemplo, nunca poderemos plansticar, realizar um grafico no computador. se ea realidade nia dispomes de computador Depois de determinados 08 objectivos & conhecidos os meias, rest elaborar os metodos, cooedenados de acardo com 0 plano, do preciosa instrumenco que ea agenda Esta devera estar sempre ordenada seguado um criterio proprio. dado ao hhaver um estilo de agerida idea § elaboracio a agenda devera estar de acordo com os nossos objectives. Uisponibilidades, metodos & meios por 10s preferidos nu ao nosso alcance Concluindo e de foraza um tanto quanto: pessoal. acho que Planilicar nao © ais do que. uma aliviar da nossa propria ensio, E pois uma fuga ac "STRESS" & ‘um apcoximar do sucesso Aho portanto, que Piuuficar devers ser algo cultivado em nos. como tt. 2 uma exigencia propria ¢ livre. ja que servindo-se seremos nos 0S grandes beasticiados sos seus succientos' fratos Disciplina de Secretariado Inés Abret UN [A saivora Gs «6 BTepes 0 SE 22} yeaa CCL Maria De Jesus do 10° L e Cidalina Freitas do 10H classificaram-se, cespectivamente, em |? e 2 lugares no Concurso "Dia da Europa ~ 1994". O 1? Prémio consiste numa Viagem a Lisboa - Capital Europeia da Cultura 1994, Realizou-se no dia 10 de Abril o Cross das Cerejeiras no Estreito de Camara de Lobos. Treze alunos representaram a Escola - Eis as resultados: Juniores Masculinos - 1° lugar - Domingos Andrade Juniores Femeninos - 1? lugar - Mf Jose Maltez Juvenis Masculinos - 3? lugar - Jean Carlos Juvenis Masculinos - 2° legac Graciela Jardim Iniciados Masculonos- 3° lugar - Duarte Santos Iniciados Masculinos - 3° lugar - Carlos Abreu 0s alunos Rotando da Silva Varela e Susana Sousa Brito participaram no Concurso "Juventude e Defesa Nacional” aa modalidage "Musica’ com o tema “Iha da Madeira”. O antigo aluno Luis Miguel Rodrigues Lobo tambem participou neste concurso na modalidade de "Poesia. Este concurso foi oryanizado pelo Ministerio da Defesa e pela Dicecrdo Regional da Juventude em Fevereiro de 1994. Sao vencedores € representantes da Regido Autonoma d2 madeira pelo que se deslocarao de 2 a5 de Junho de 1994 a Lisboa para defenderem a sua musica e a sua poesia, J4 ganharam uma Viagem 4 Europa. Se forem vencedores nacionais terdo uma viagem internacional. \ equipa da escols ficou catocada em 2 tugar na Prova Regional de Seleccio da Jornada Euroscola/ 94 0 que Ihe permitiv deslocar-se ao parlamento eurcpeu PO te eei la ee aren’ Entre 17 e 23 de Maio cealiza-se uma exposicao sobre “Engenharia Genética” da responsabilidade do grupo 11? B e de alunos do 11° Ano de Biofogia. As Jornadas de Comunicagao, entre 10 ¢ 13 de Maio, promovidas pelo Clube de Raidio e Jornalismo @ pelo Curso Tecnologico de Comunicacito, serao preencidas, fundamentalmente, por diversos debates tematicos. Os protessores de Filosotia Leoatina Santos e Eduardo Guimaraes so os responsiveis por dois debates/conferéncias: “Acerca da Verdade” & ‘Liberdade enquanto Valor e Praxis’, que terdo tugar também em Maio. O nosso geande erro querer eacontrar em cada um, em especial, as victudes que efe 230 tem € desinteresarmo-nos de cultivar as que ele possuit” Marguerite Yourcenar Memaria de Adriano Museu Etnogritico Finalmente G. - Com que frequéncia ¢ visitada 0 museu ? LG, - Temos tido um média de 1500 2 2000 visitantes mensais, excluindo os meses de Verio, obviamente devido 20 encerramento do ano lective, diminui as visitas guiadas a0 ‘muse G. = Coma entrada paga. a frequéncia diminui ? L.G.F, - Nao, no podemos afirmar que iso tenha acontecido. Isso comegou em Janeiro e nesse més tivemos cerca de 1700 e| em Fevereiro 1100. G. = Que projectos para o futuro? L.G.F. - Os projectos so muitos. Estar a enumeri-los seria dificil De qualquer modo, precisamos urgentemente de con siruir um auditério, uma videoteca e biblioteca. Por em far cionamento 0s Servigos Educativos. 0 que até 30 momento ainda no foi conseguido. E uma série de projectos desde! variadas exposigées em colaboracéo com as escolas. Temos agendado para Junho(Julho uma exposicio ligada a arte e a antropologia ¢ para o final do ano outra sobre artesanato, Inauguramos, também, no passado dia 50 de Abril. uma| exposi¢io, de fotografia de David Francisco subordinado a0 \etha“ AS tosquias”” aba do 12 Avia rapida civilizagdo chegou 4 Vila. [Com a abertura da via ripida a Ribeira Brava satisfez, lenfim, a sua vocagdo cosmopolita; teatro. cinema, bibliote~ cas, museus, centros comerciais...ficaram a 15 minutos de distancia, mesmo para aqueles que no sio amantes dos rallys. [Mas ndo hi bela sem sendo: este é ter éculos de sol ¢ no Jos usar. ter radio e ndo o ouvir, fumar sem ser fumador, ter tejadilho no carro € nfo 0 abrir, no encontrar onde jestacionar, querer, ¢ ndo poder tomar café na esplanada, Jchegar cedo e... perder o tempo por tudo isto! Calheta de passarmos pelo Arco. um v \_— dos’ mais antigos tocais da exploragio agricola. en- amos a Vila da Cathet, uma vila graciosa que se e5- praia a partir do. mar. derramando-se por lombos ¢ lombadas. Bergo adoptivo de_ ros. 9$ seus nomes perpetuaram-se emt ae Atouguia,. AS casas que ora sobem encosta acim. trepando aos mais allos montes, ora se abismam 4 beira de profundas ravinas. ponteiam de branco o verde dos montcs, desenitando ‘na paisagem do entardecer o siléncio dos souhos. A partir de 1972 08 jovens comecaram a poder desenhar os seus sonhos de fururo, na Escola Jaio Simio Gongalves da Camara, desde fia trés anos Escola Basica e Secandiria da Calheta: aqui H150 aiunos preparam-se itoje para o futuro, A Escola oferece 30s alunos do Secundénio todos os Agrupamentas. i excepeio do ! 2 do 0 que tem coninbuide para manter os jovens mais tempo no Concelhto, A Calheta € hoje um concztho com os alles postos no futuro: uma terra de sonito merccedora de que Ilha sujeitos-a colonizagio ¢ ‘0 seus ‘thos no 0 abandonem em buscas de outras terras Jou outros sonaos, 29 AGAIVOTA 30 ines -dren * No recordar 0 passado ‘Ao estudar a Historia Elogia-se vidas, monumentos De coragdes cont grandes batimentas. (Que livremente expressam ideias. sen- timentos De mil ¢ uma especie ‘Através da mais nobre ¢ sensivel alma Situada na voz, de um poeta. -Eu sou Rénuulo Vasco da Gama de Carvalho Mais notado por Antonio Gededo E agui, vos declamo ‘Um excerto da minha histéria. ‘Nasei na menina do Tejo ‘A minha querida Lisboa Em 24 de Novembro ds 1906 Fu licenciado em fisica e Quimicas E consegui aliar aciéncia ‘A sinaphicidaaé'aa critings "= ++ aie They Passei 40 anos da minha vida Exercendo a profissdo De professor de lice, Em Lisboa e Coimbra, Colaborei, na reforma de ensino Que criou o ciclo preparatsrio para ims. fui autor de manuais De ciéncias da natureza. Da fisica ¢ da Quimica, ‘Com respeitg 2 mint personalidade Esta era simples e complex, Pois preocupava-me com 05 jovens E com a busca’essencial de uma filosofia De vida assente nas feis da naureza Com a exigéncia do cientista que sempre fu Em 1967, recebi o prémio Bocage de Imprensa, Nao para me fazer important. Devo dizer que fui Uim professor exemplar Um cidadio coerente Um tardio poeta e um poeta novo, Sou contra 9 ddio ¢ a voléacia E, s6 quando 05 50 anos me baterama porta E que me tornei poeta na plenitude. Fiz alguns poemas que se tomaram em obras como; = Movimento Pempetuo Teatro do murtdo -Méquina de fog0 Linas de forca E assim Em 21 de fevereira de (97 Deus dectaiu ‘Lovar-me Id para o outro tado do mundo | Para 2 outra face da verdade Ainda no descodificada pelos vivosPois, cles nem sabem nem sonham (Que 0 sonho comanda a vida. E assim fui juntar-me aos célebres Petas portuguese. ‘Que na terra cram Os meus grandes idotos. Deste'vosso eterno amigo: Antonio Gedeao ts twelt fits tata ali toftgli fa{tk [ets Ti [Ts [Tv it da te Te hletttir{stk{t |: taiaie late loldla ajelajejtejyta lz i{[aimjalalaim[m{e d@ftetalrfeliia to luianli Tato this la Fle td¢ ti tatmto To tatie ts Te fetes ta htlitali fi ft tafolitalzt{[h[kiylbla Na aula de Geografia: Manuelito mostre-me a no mapa onde ficum «s arias. - As canarias ficam na gaiola junto dos canarios. O Filho diz para a Mae - Mae quando e que agente vamos a praia? O filo nao e a gente, e nos. - O filo veio para a Janela e viu passar um funeral e disse Mae, Mae. ande ver tanta nos! Na Clinica 0 Médico Pergunta ao Cliente: - 9 senhor lembra-se de qualquer prato que the tivesse feito mal? - Recordo-me sim Douter. que pratc foi esse? m de Sacavem, que a minha muther wiroe, cabeca No Hospital medico 2\umina cuidsdosamente 9 deuate a certa altura pergunta-the seu pai era cardiaco” “ao venirer deutor, era zngrayaeor Ai esta mais um 6 de Maio, Como ja deves suber, comemora-se 0 dis do Concelho da Ribeira Brava e da nossa escola. Neste dia, é habitual assistir ao hastear da bandeira, participar no cortejo entoando o hino da nossa escola, assistir a jogos, momentos de éanca, teatro, cancoes e outros divertimentos. O 6 de Maio, e um dia em que se presta homenagem a pessoas importantes do nosso concelbo: Ao Visconde ~ Ao Padre Manuel Alvares - Bao antigo presidente Luis Mendes. Todos eles ja no esto entre nos, mas bem merecem ser homenageados dai que se va em cortejo colocar flores junto dos seus bustos Quanto a mim & uma tradicao que se deve manter 20 longo dos anos E mantendo a tradico que podemos manter viva.a memoria colectiva do nosso concelho A nossa terra tem de ser bem vista pelos outros para isso tens de colaborar! Este ano, haverd 6 de Maio mas nao havera 0 habitual festejo deste dia na nossa escola pois realizam-se jogos desportivos escolares, no Funchal. So nos cesta esperar pelo proximo 6 de Maio: 95 na nossa escola. Ate [a, que tenhas boss notas e que transistes de Luis Vale- 9° A Agradecemos a colaboragio de todos os professores ¢ alunos que possibilitaram a Edicio da Gaivota deste ano, muito especialmente, a Ivo Gomes, fuaciorario da Elearo Som que fez todo 0 processamenta de texto, Lamentamos ao ter sido possive! publicar alguns trabalhos 6ptimos, por falta de espaco, entre outros, de Roberto Rolando (5° a), Flvio(% A), Odilia (10° Q), Carlos (9° E), Maria de Jesus (10° L), Cesaria Bebiana (10° H1), Fatima Engracia (19° E), Sandra Barbosa (122), Egidia e Conceicao dou)

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