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MESTRADO EM EDUCAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO EM SUPERVISÃO

PEDAGÓGICA
 

A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO


DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”
Profª. Doutora Helena Silva

Formandas:
Margarida M. Marques Pinto Arcanjo
Maria da Graça Neves Vasques Osório
UNIVERSIDADE DE TRÁS – OS – MONTES E ALTO DOURO

“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

«A supervisão é o processo em que o professor, em


princípio, mais experiente e mais informado,
orienta um outro professor ou candidato a
professor no seu desenvolvimento humano e
profissional.»

(Alarcão e Tavares, 2003)


UNIVERSIDADE DE TRÁS – OS – MONTES E ALTO DOURO

“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

OBSERVAÇÃO DE PARES
“(…) A colaboração torna-se tão importante quanto a
competitividade o foi no passado. Parecer bom torna-se
menos importante do que ser, de facto, bom. Nas
comunidades de aprendizagem os professores e
supervisores admitem o desconhecimento, a procura de
ajuda junto de outros e a procura de aprendizagem”.

Garmston, Lipton e Kaiser (2002)


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“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

OBSERVAÇÃO DE PARES – OBJECTIVOS

Motivar para uma maior exigência e auto-exigência.

 Consciencializar para a complexidade da acção


docente e para a necessidade de procurar e produzir
conhecimento teórico para nela agir.


Contribuir para a relação teórico-prática como um
processo de produção de saber.
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“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

Desenvolver autoconhecimento e autonomia.

Proporcionar maior segurança na acção de ensinar.

 Criar um espírito de cooperação e colaboração entre


professores.

 Desencadear a reflexão e discussão.


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“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

 Melhorar as práticas pela troca entre pares.

 Conferir maior interesse e capacidade de experimentar


novas abordagens.

 Melhorar o ensino tendo por base a análise e a avaliação


colaborativa.
(Alarcão & Roldão, 2008)
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“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

A ATITUDE DO SUPERVISOR NA OBSERVAÇÃO DE


PARES

Ele próprio estar “aberto” à mudança, assumir-se como elemento


facilitador do processo e não, parte do problema. Perceber que é ele o
principal elo de ligação entre os “seus” pares;

Estar receptivo para receber e/ou dar feedback acerca de qualquer


questão inerente ao processo ensino aprendizagem;

Incentivar e promover o debate, a partilha, a exposição de expectativas


e/ou constrangimentos;
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“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

A ATITUDE DO SUPERVISOR NA OBSERVAÇÂO DE


PARES
 Fomentar a reflexão acerca das práticas, das metodologias, e dos
resultados;

 Ver a sua função como forma recíproca de aprendizagem. Professor


observado (avaliado) e professor observador (supervisor) aprendem
em conjunto, com a experiência;

 Mostrar disponibilidade para apoiar o professor na organização de


todo o processo (calendarização, discussão e selecção de estratégias,
recursos, formas de monitorização, avaliação e reflexão);
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“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

A ATITUDE DO SUPERVISOR NA OBSERVAÇÂO DE


PARES
 Deixar que o professor observado decida sobre a essência do que vai
ser observado;

 Dar oportunidade ao professor de expor as suas dúvidas, receios e


outras questões que, eventualmente, o preocupem;

 Exibir uma atitude construtiva, elogiar em vez criticar, e equilibrada,


não enfatizando muito os problemas;
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“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

IMPORTÂNCIA E FORMAS DE FEEDBACK


Características de feedback pedagógico segundo Askew and Lodge:

 dialógico;
 democrático
 bi-direccional
 de responsabilidade partilhada;
 reflexivo;
 situado;
 metacognitivo;
 formativo;
 problematizador;
 potenciador de aprendizagens.
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“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

CONCLUSÃO

Segundo Oliveira-Formosinho (2002, p. 12), “poderá ser este um tempo para a


proposição de uma supervisão repensada no seu conceito, papel e funções”.

Por certo não será tarefa fácil mas, seja qualquer for o caminho, a metodologia e a
opção, é vital que os responsáveis pela educação, na hora da decisão, tenham sempre
presente que não podem, nunca, dissociar a Escola dos seus agentes educativos, os
professores. Esta interdependência é referida por Nódoa (1992) nos seguintes termos:
“As escolas não podem mudar sem o empenhamento dos professores e estes não podem
mudar sem uma transformação das instituições em que trabalham. O desenvolvimento
profissional dos professores tem de estar articulado com a escola e os seus projectos”.
(Nóvoa, 1992)
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“A OBSERVAÇÃO DE PARES NO CONTEXTO DA SUPERVISÃO PEDAGÓGICA”

BIBLIOGRAFIA

 ALARCÃO, I & TAVARES, J.(2003). Supervisão da Prática Pedagógica – Uma


perspectiva de Desenvolvimento e Aprendizagem, 2ª Edição, Coimbra: Almedina.

 ALARCÃO, I., ROLDÃO, M.C. (2008). Supervisão. Um contexto de


desenvolvimento profissional dos professores. Mangualde: Edições Pedago.

 FORMOSINHO-Oliveira. (2002). A Supervisão na Formação de Professores I, Da


Sala à Escola. Porto, Porto Editora.

 NÓVOA, A. (1999). Seis Apontamentos sobre Supervisão na Formação. Actas do


congresso Nacional de Supervisão, 209-214.

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