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na Web Dicom pode melhorar Office

Workflow
Não importa o campo que você está pensando, faz
sentido que você precisa das ferramentas certas para
fazer o trabalho eficientemente. Se você é um
dançarino, você precisa tocar sapatos. Um carpinteiro
tem o direito de martelo e serra para completar o
trabalho.
Uma das melhores peças de hardware que você pode adicionar ao seu escritório é um
visualizador DICOM web. Este é utilizado em conjunto com o PACS software, ou como
parte de um RIS / PACS do sistema, eo visor de DICOM permite que você veja, enviar
e receber imagens médicas digitais no seu ecrã, bem como arquivá-los. Ter uma frota de
DICOM telespectadores em toda a sua facilidade médica ajudará a melhorar o fluxo de
trabalho tremenda.

Um dos melhores aspectos da utilização de um visualizador DICOM web é como prevê


o carácter imediato da Internet ao seu alcance. O leitor DICOM permite que você veja
imagens médicas digitais, que podem incluir imagens multi-slice CT, ultra-sonografias,
mamografias, ressonância magnética, raios-x, odontologia, imagens de veterinários e
outros, de qualquer modalidade Dicom instantaneamente quando recuperá-los do seu
digital arquivo, ou recebê-los através de uma linha segura de transmissão online. Não há
mais à espera de imagens do paciente para ser enviado pelo correio ou entregue no seu
escritório, uma vez que o tempo de resposta foi eliminada através da utilização de
visores de DICOM e imagem digital. Consulta e colaboração em tempo real são muito
mais facilmente possível quando todo o pessoal médico envolvido no atendimento de
um paciente utilizar cada um visualizador DICOM. A utilização de imagens digitais e
um visualizador DICOM leva a um tempo de resposta melhorado muito no diagnóstico
do paciente, que também melhora o atendimento ao paciente.

Os documentos também podem ser lidos em um leitor de DICOM. Isto acelera o tempo
de recuperação, porque você pode trazer ambas as imagens digitais do paciente, bem
como registros no seu visualizador DICOM web. Através de um leitor DICOM, você
também tem acesso imediato a informações importantes, incluindo a data das imagens
foram tiradas e onde, juntamente com a identificação do paciente, reduzindo assim as
chances de misturar prontuários tremendamente.

Uma grande quantidade de tempo e dinheiro também pode ser salvo quando você usa
um visualizador DICOM e PACS software para arquivamento de imagens digitais. A
fim de cumprir as normas HIPPA, imagens médicas dos pacientes devem ser
armazenadas por sete a dez anos. Com imagens de uma cópia impressa, isso significa
um monte de dinheiro gasto com espaço de armazenamento e de pessoal para
arquivamento, recuperação e manutenção dos arquivos. Agora, você pode arquivar
milhares de imagens de pacientes em um servidor que irá ocupar menos espaço do que a
sua secretária, e recuperar qualquer imagem que você deseja imediatamente para ver no
seu visualizador DICOM web. Offsite arquivamento também é muito mais fácil e
menos dispendioso para realizar quando se utiliza software pacs com um leitor de
DICOM. Por todas estas razões, o escritório vai experimentar um fluxo de trabalho mais
eficaz quando você utilizar o poder de um visualizador DICOM web.

Padrão DICOM na Medicina

Jose Alex de Souza Universidade Federal do ABC - UFABC zoinvoo@yahoo.com.br Resumo

Este artigo apresenta o padrão DICOM, que é usado na medicina com o objetivo de armazenar
e de prover a comunicação de forma padronizada das imagens que os aparelhos de
diagnósticos médicos geram durante os exames, para que se possa fazer esse processamento
em plataformas diferentes, tanto de hardware como de software. Mostrará também um pouco
da historia do padrão DICOM, suas definições e suas especificações. Fazendo um resumo
geral do padrão DICOM e destacando alguns projetos que segue esses padrões no tratamento
das imagens médicas, agregando funcionalidades no diagnóstico dos pacientes. Palavras
Chaves: DICOM, Medicina, Telemedicina. Imagens Médicas, a ela, entre aparelhos fabricados
por empresas diferentes. Para que os aparelhos seguissem um método padrão o (ACR) e o
(NEMA) formaram no ano de 1983 uma comissão mista, para criar um método padrão em que
os aparelhos de diversos fabricantes pudessem se comunicar e trocar informações referentes
aos exames médicos. Esse padrão tinha que especificar como seria os protocolos de como: -
Promover a comunicação de informação de imagem digital, independentemente do fabricante
do dispositivo; - Facilitar o desenvolvimento de sistemas de Comunicação e Arquivamento de
Imagens PACS (Picture Archiving and Communication System), que pode interagir com outros
sistemas de informação hospitalar; Permitir a criação de bases de dados de informações de
diagnóstico que pode ser interrogado por uma ampla variedade de dispositivos distribuídos
geograficamente [1]. Com os estudos dessa comissão, a ACR-NEMA publicou em 1985, a
primeira versão do padrão DICOM 1.0 que foi seguido por duas versões: N º 1, datada de
Outubro de 1986 e n º 2, datado de Janeiro de 1988. No mesmo ano de 1988 foi publicada a
versão 2.0 do padrão DICOM, essa versão incluía toda versão 1.0 com suas revisões
publicadas, e introduzia um novo material que presta apoio de comando para dispositivos com
telas, e coloca um regime novo de hierarquia para identificar uma imagem, adicionando
elementos de dados para uma maior especificação no descrever de uma imagem. Esta Norma
é desenvolvida com colaboração de outras organizações de normalizações como a CEN,
TC251, inclusive em JIRA na Europa e no Japão, e com revisão de outras organizações,
incluindo IEEE, ANSI, HL7. Atualmente encontra-se na versão 3.0 que foi publicada no ano de
1993 compreendendo as versões anteriores, e definindo novas classes de serviços, e vem se
atualizando em todos esses anos com publicação de novos documentos, sempre respeitando
as instruções da comissão ACR-NEMA.

1. Introdução

O padrão DICOM (Digital Imaging and Communication in Medicine) [1] é usado na medicina
com objetivo de criar uma padronização na comunicação e no armazenamento das imagens
produzidas por equipamentos que fazem exames médicos, com o crescimento da informática, e
o aumento do volume das imagens geradas por esses equipamentos foi necessário padronizar
esses procedimentos para que equipamentos de plataformas diferentes compartilhassem suas
informações uns com os outros, possibilitando o surgimento de diagnósticos mais detalhados e
a distância, fazendo com que os governos e entidades economizem nos custos em
atendimentos médicos a população, evitando remoções desnecessárias, com salas de laudo e
diagnósticos virtuais.

2. Histórico do padrão DICOM


Com a introdução da tomografia computadorizada (TC), seguido de imagens digitais de
diagnósticos na década de 1970, e com a crescente utilização de computadores, o ACR
(American College of Radiology) e o NEMA (National Electrical Manufacturers Association) [1]
perceberam a necessidade de criar um método padrão para a transferência de imagens e
informações associadas

3. Conceito do padrão DICOM

É um conjunto de normas que padroniza procedimento no tratamento realizado em imagens


geradas por equipamentos médicos, tornando a comunicação e

armazenamento das informações médicas em formato eletrônico único, estruturado num


protocolo. Com esses protocolos as informações associadas às imagens geradas por
equipamentos de Tomografias, Ressonâncias Magnéticas, Radiografias etc. podem ser
trocadas entre si obedecendo a uma série de regras. O padrão DICOM esta em evolução e é
mantida em conformidade com os procedimentos DICOM Standards Committee e ACR-NEMA,
uma exigência em futuras atualizações da norma é de manter a compatibilidade eficaz com
suas edições anteriores. Para que essa compatibilidade seja eficaz são seguidas algumas
definições, como: - Atributo: é a propriedade de um objeto de informação. O atributo possui um
nome e um valor que independe de qualquer esquema de codificação. - Comando: é o pedido
para processar uma informação através de uma rede. - Elemento de Comando: é a codificação
de parâmetros de comando que transmite o valor deste parâmetro. - Command Stream: é o
resultado da codificação de um conjunto de elementos de comando usando o DICOM. -
Declaração de Conformidade: é a declaração formal que descreve uma aplicação de produtos
específicos que usa o padrão DICOM. Essa declaração especifica as classes de serviço,
informações dos objetos e comunicação dos protocolos suportados. - Dicionário de Dados: é o
registro dos elementos de dados DICOM, que atribui uma marca única, como nome, valor
característico, e a semântica de cada elemento de dados. - Elemento de dados: é a unidade de
informação, que foi definido pela entrada única do dicionário de dados. - Conjunto de Dados:
são as informações trocadas constituídas por um conjunto estruturado de atributos. O valor de
cada atributo em um conjunto de dados é expresso como um elemento de dados. - Fluxo de
Dados: é o resultado da codificação de um conjunto de dados utilizando o esquema de
codificação DICOM. - Informação do Objeto: é a abstração de uma entidade de informação
real, por exemplo, uma radiografia com as informações da imagem em conjunto com os dados
do paciente, que é atendido por um ou mais comandos DICOM. [1]

Fazendo a sintaxe e semântica de comandos e informações associadas que podem ser


trocados com estes protocolos, pelos meios de comunicação num conjunto de serviços de
mídia de armazenamento a ser seguido por dispositivos reivindicando conformidade à norma,
bem como um formato de arquivo e uma estrutura de diretórios de médicos que visa facilitar o
acesso às imagens e as informações a elas relacionadas no banco de dados. A informação
também pode ser fornecida como uma aplicação para o qual a conformidade com a Norma é
reivindicada [1]. O padrão DICOM não especifica os detalhes da implementação de todas as
características do padrão em um dispositivo alegando conformidade, e nem o conjunto global
das características e funções que podem ser esperados de um sistema implementado. O
padrão DICOM pertence ao campo da Informática Médica, e dentro desse campo é abordada a
troca da informação digital entre os equipamentos, para que tal equipamento possa interagir
com outros dispositivos médicos, no âmbito desta norma deve sobrepor-se outras áreas da
informática médica, não sendo abordada essa amplitude. A especificação também se aproveita
de normas internacionais existentes, sempre que aplicável, e que esteja de acordo com o que
estabeleceu as diretrizes de documentação para as normas internacionais do padrão DICOM.
Este padrão foi desenvolvido com ênfase em imagens médicas de diagnóstico, tal como
praticada na radiologia, na cardiologia e disciplinas correlatas, mas também pode ser aplicável
a uma vasta gama de imagem e não-imagem relacionada a informações trocadas em clínica
médica e outros ambientes hospitalares.

4. Especificações do padrão DICOM


O objetivo da especificação do padrão DICOM é de facilita a interoperabilidade dos
equipamentos de imagem médica, especificando as comunicações de rede, num conjunto de
protocolos a serem seguidos pelos dispositivos reivindicando a conformidade com a Norma [1].

- Modelo de comunicação geral [1]

A figura 1 apresenta o modelo de comunicação geral do padrão DICOM, abrangendo tanto a


rede (on-line) como o intercâmbio de armazenamento de mídia (off-line) de comunicação.
Esses pedidos podem ser retransmitidos dentro dos seguintes limites: - A camada superior de
serviço, prevê a independência da rede física e específica o suporte de comunicação e
protocolos, como TCP/IP. - E a camada The Basic DICOM File Service, fornece acesso ao
armazenamento das imagens de forma independente, específicos, e nas estruturas de
arquivos.

5. Projetos que usam o padrão DICOM

Existem hoje vários projetos que usa o padrão DICOM, para realizar o armazenamento e a
comunicação das imagens de exames médicos realizados por diversos aparelhos, esses
projetos também realizam trabalhos importantes de avaliações e diagnósticos, podendo ser
realizados a distâncias com o uso da troca de informações no padrão DICOM. Esses sistemas
são chamados de PACS (Picture Archiving and Communication Systems) que é a combinação
de hardware e software dedicados ao armazenamento de curto e longo prazo, que podem
prover a recuperação, gestão, distribuição e apresentação das imagens, para diferentes
propósitos definidos nos sistemas. Nos próximos tópicos apresento alguns projetos em
andamentos.

Uma características essencial do InterBase é seu suporte ao SQL (Structured Query Language)
e também suporta o blob (Binary Large Object), esse último sendo o tipo de dado mais
conveniente no armazenamento de imagens, os dados do blob são armazenados
separadamente em páginas especiais para blobs [2]. O sistema armazena imagens no padrão
DICOM, mais não realiza sua visualização, com as imagens colposcópicas com dimensões de
(640x480x72pixels), com tamanho de 900 kbytes cada imagem, sua recuperação e
visualização são satisfatórias, os próximos passos do projeto envolve a associação das
imagens com laudo textual do paciente, no padrão DICOM e visualização deste mesmo padrão.

5.1 Armazenamento de imagens médicas com InterBase.

Com a enorme quantidade de imagens sendo geradas por aparelhos de Tomografias,


Ressonâncias Magnéticas, Radiografias etc. é necessário o armazenamento dessas imagens
em bancos de dados, fato esse que é de extrema importância e tem seu obstáculo maior no
seu alto custo para as pequenas instituições e projetos de pesquisa, como por exemplo, o
Oracle banco de dados robusto, mais que tem um alto custo de aquisição. Por esse motivo o
projeto faz uso do banco de dados InterBase por se tratar de um banco de dados relacional
(SGBDR) e ter sua licença open-source , que incorpora conceitos subjacentes ao modelo de
dados relacional de banco de dados, ele permite que os dados sejam recuperados de forma
rápida e eficiente através de uma visão abstrata dos dados, fator considerado quando se
trabalha com um alto fluxo de dados. O projeto usa a versão 6.0 do InterBase que tem seu
código-fonte aberto, podendo ser utilizado gratuitamente nas plataformas Windows, Linux, Mas.
Atualmente as versões mais recentes do banco de dados InterBase são proprietárias, por isso
foi criado o Firebird baseado na versão 6.0 para substituir o InterBase.

Tela principal do sistema em desenvolvimento [3] A figura 2 apresenta uma tela principal do
sistema desenvolvido com uma ferramenta de programação orientada a objetos [3]. Foi
concluído no projeto que o armazenamento de imagem traz grandes benefícios para a
medicina, porque só o uso de texto não é suficiente para certas situações, sendo que através
das imagens os médicos abstraem informações muitas vezes não correlacionadas nos laudos
textuais. Tal fato mostra que esse armazenamento deve ser feito de forma padronizada para
que possibilite sua visualização, e também sua exibição em telas de alta resolução, para uma
melhor definição na interpretação médicas. Outros estudos estão sendo realizado com o
objetivo de realizar busca de imagem por semelhanças, utilizando histogramas métricos [4],
com esse recurso recupera-se imagens semelhantes a uma preestabelecida, para
comparações, por exemplo, recuperar as imagens de RXTórax do Banco de imagem,
semelhantes ao do paciente João da Souza , que apresenta uma característica pulmonar,
permitindo assim apoiar os médicos, alunos e professores a realizar um diagnóstico mais
apurado.

Outro fato relevante que o armazenamento de imagem promove é a telemedicina [5,6], que
utilizando a tecnologia web (internet) transmite as imagens no padrão DICOM para diferentes
pontos onde há um especialista para realizar um diagnóstico ou mesmo emitir uma segunda
opinião do diagnóstico, e também pode auxiliar o ensino e pesquisa.

5.2 Laudo médico via internet uma proposta multiponto para teleradiologia.

Esse projeto tem sua justificativa por causa do avanço das Telecomunicações nas últimas
décadas, e aliando-se constantemente com a computação e juntando-se com a medicina, as
três áreas fez surgir uma nova área do conhecimento denominada telemedicina [5, 6]. As
instituições governamentais e privadas ligadas à saúde têm investido na telemedicina, porque
com ela cobrem-se grandes áreas geográficas com custos muito reduzidos comparado aos
custos de um atendimento convencional, fazendo com que a população que procura
atendimento médico, e que morram em pequenas cidades ou centros possa ser atendida. A
telemedicina propícia tratamentos e acompanhamentos mais próximos sem a necessidade do
deslocamento do especialista ou da especialidade ao local, não sendo necessário nem o
deslocamento dos pacientes aos grandes centros, que pode ter outro efeito colateral benéfico
com a diminuição da super lotação dos hospitais, laboratórios e centros médicos. Ela trás a
possibilidade de exames, consultas e até cirurgias serem feitas remotamente pelos médicos [7].
A motivação partiu dos próprios médicos que querem discutir laudos e outros exames através
do sistema, permitindo a colaboração nos diagnósticos ou laudos com especialistas localizados
distantes geograficamente, o desenvolvimento dessa ferramenta computacional permite não só
a discussão dos diagnósticos ou laudos colaborativos mais também a possibilidade de
integração entre os profissionais da área médica, com a troca de experiências no tratamento de
certas situações, com baixo custo, que são fatores importantes e ajudam a justificar um sistema
computacional multiponto. O projeto tem dois objetivos um médico e outro computacional. O
objetivo médico deve atender alguns requisitos como, visualizar imagens médicas no padrão
DICOM 3.0 e oferecer recursos que se assemelhem ao trabalho tradicional, como solução de
comunicação por texto e voz em que os participantes se sintam trabalhando lado a lado com o
outro, mesmo estando longe geograficamente. Os objetivos computacionais têm seus
requisitos definido com base nos objetivos médicos, seguindo um raciocínio lógico.

Com isso a Sala de Laudos Virtual Multiponto deverá utilizar a (web) internet para a
comunicação, o projeto também é integrado ao sistema Cyclops Personal [8], para que não
tenha que ser desenvolvido um sistema totalmente novo a partir do zero que permita ler e
visualizar imagens DICOM, tirando proveito das ferramentas de visualização e desenho do
projeto Cyclops Personal, para oferecer uma comunicação entre os sistemas foi necessário
criar um protocolo que permitisse o transporte de áudio, texto e demais ações dos usuários
interagindo com o sistema [9].

- Ambiente colaborativo com presença física [9] A figura 3 representa um ambiente colaborativo
com a presença física do especialista, e funcionalidades de um ambiente tradicional, sendo
possível que um ou mais membros médicos ou outros, vejam as imagens, façam anotações,
demarcações com canetas, medições e até ampliação das imagens para maior detalhamento
dos exames, tudo isso com a sensação de estar um do lado do outro mesmo com distâncias
entre os membros, que fazem as analises das imagens no padrão DICOM 3.0. A figura 4
mostra umas janelas do sistema proposto onde os usuários têm a possibilidade durante a
sessão dos laudos colaborativos de escolher o melhor modo de visualização das imagens que
desejam, exibindo uma ou mais imagens ao mesmo tempo e em diferentes formas.

Janelas do software da sala de laudos virtual [9]

O projeto dispõe de um aplicativo no servidor responsável por receber os pacotes e replicá-los


para os demais participantes da sessão, a funcionalidade sessão foi criada para que o sistema
possa suportar dois grupos distintos conectados ao mesmo servidor colaborando sobre
imagens DICOM sem que um interfira na comunicação do outro. Por causa dessa peculiaridade
da criação das sessões, para que os pacotes de dados sejam enviados para os clientes
corretos, foi necessária uma pequena alteração no protocolo proposto por Mendes [10], ou
seja, no cabeçalho do protocolo foi criado o campo SS que identifica a sessão correta para o
envio dos dados replicados, com isso é obrigatório que todos os participantes de um laudo
colaborativo sejam registrados em uma mesma sessão comum a todos.

A figura 6 demonstra como ficou a divisão do protocolo de comunicação para compartilhar os


recursos de interatividade do sistema, inclusive o teclado e o movimento do mouse, onde sua
estrutura é formada pelo: ID - Número seqüencial do protocolo (7 bytes); CMD -
Ação/definição/categoria do protocolo (12 bytes); CS - Validade do Protocolo (7 bytes); SS - ID
da Sessão (2 bytes); LN - Comprimento em bytes da camada dos dados. Este campo ocupa
todo o restante do pacote com no Maximo de 10000 caracteres. Outro objetivo do protocolo é
permitir em versões futuras que logs de erros sejam gerados junto com os relatórios
estatísticos sobre a comunicação em uma determinada sessão [9].

Cenário de teste do projeto [9] A figura 7 mostra o mapa de duas cidades onde o ponto A é a
cidade de Porto União onde ficou um cliente e o servidor, e o ponto B é a cidade de
Florianópolis onde ficaram outros dois clientes, o inicio da comunicação por áudio-conferência
é feita no mesmo momento em que os computadores se conectam através de DNS ou
endereço IP. Com essa primeira versão do sistema o teste foi realizado com um protocolo de
transferência de áudio proprietário algo que limitou a transferência de áudio a apenas dois
clientes, mas nas próximas versões será melhorado esse protocolo permitindo que três ou mais
clientes possam se comunicar através do áudio, a qualidade de áudio foi comprovada diante
dos testes realizados. A conclusão desse projeto e dividida em duas partes a médica e a
computacional. Para os médicos o projeto poderá permitir que as instituições de saúde possam
atender e fazer diagnósticos com rapidez e eficácia melhorando assim o tratamento, pela troca
de experiências e de segunda opinião de médicos especialistas com maior experiência nas
suas áreas. Na parte da computação fica claro que o não uso dos protocolos H.323 e T.120,
deixou o sistema mais flexível e com menor consumo de recursos de rede, e as perspectivas
futuras de trabalhos são maiores já que o sistema não depende de códigos proprietários [9].

Modelo de comunicação [9] A figura 5 representa a estrutura lógica do ambiente proposto para
a comunicação, com equipamentos e recursos necessários para esta aplicação, como
computadores, recursos multimídia de som, modems compatíveis com rede de alta velocidade
e microfones, para acontecer o compartilhamento das informações entre os usuários. O
desenvolvimento da Sala de Laudos Virtual Multiponto foi baseado nos conceitos empregados
por Mendes [10], e a aplicação tem compatibilidade com o Cyclops Personal [8], já que ambos
trabalham em conjunto, tendo diversas afinidades em comum no quesito de imagens DICOM
3.0 e em teleradiologia.

Protocolo de comunicação da sala de laudos virtual multiponto [9]

5.3 Projeto RUTE


O projeto da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) é uma iniciativa do Ministério da
Ciência e Tecnologia, apoiado pelo Finep e pela Associação Brasileira de Hospitais
Universitários (Abrahue), com a coordenação do RNP Rede Nacional de Ensino e Pesquisa,
para promover uma infra-estrutura para telemedicina e realizar a integração de projetos entre
os participantes [11]. O projeto Rute em primeiro momento possibilita a utilização de aplicativos
que demandam mais recursos de rede pelos participantes do projeto em seus estudos, no
segundo momento a Rute tem a intenção de levar serviços referentes à área médica para
profissionais e pacientes que se encontram distantes dos grandes centros, compartilhando
arquivos de prontuários, consultas, exames, imagens médicas no Padrão DICOM 3.0 e
segundas opiniões sobre determinada situação. A iniciativa Rute trará grande impacto
científico, tecnológico, econômicos e sociais, por permiti medidas simples como implantação de
análise de imagens médicas com diagnósticos remotos, contribuindo assim para reduzir a
carência de especialistas nas pequenas cidades e médios centros, possibilitando o acesso da
população mais carente a tratamentos médicos mais adequados e com custos relativamente
bem inferiores ao do atendimento normal, e também possibilitar a capacitação dos profissionais
da saúde sem a necessidade do deslocamento dos mesmos. O projeto Rute começou sua
implantação em 2006 integrando 19 instituições em 14 estados. Na segunda e terceira
implantação 2007 e 2008 ficou presente em todo país, sendo ao todo 57 hospitais
interconectados através de rede avançada de alta velocidade, desenvolvendo, testando e
implementando soluções tecnológicas na captação, armazenamento, comunicação e
segurança no compartilhamento de imagens medicas, para melhorar a qualidade de
diagnóstico e colaboração entre profissionais on-line e off-line etc. Como o projeto é voltado
para pesquisas e aplicações na telemedicina, e com um grande fluxo de imagens médicas, o
padrão DICOM 3.0 é o recomendável nos sistemas em desenvolvimento e nos futuros.

tratamentos médicos mesmo com o especialista distante do paciente. As instituições ligadas à


saúde, governamentais e particulares realizam pesquisas e implementam projetos como a Sala
de Laudos Virtual, o projeto RUTE entre outros, essas iniciativas trazem grandes expectativas
para o futuro inclusive porque os custos de implantação dos sistemas são bem inferiores aos
modelos tradicionais, usando é claro o padrão DICOM no compartilhamento das imagens
médicas. A versão 3.0 do padrão DICOM promete ser em muito pouco tempo trivial no uso da
telemedicina encurtando distâncias entre pacientes e especialistas, principalmente pacientes
de baixa renda que vivem longe dos grandes centros. Os governantes e as instituições que
pesquisam e trabalham na telemedicina, esperam que no futuro seja possível assegurar à
assistência médica a população com um custo baixo e com excelente qualidade.

7. Referências

[1] Digital Imaging and Communications in Medicine (DICOM), NEMA standards and guideline
publications, National Electrical Manufacturers Association. Disponível em:
http://medical.nema.org/dicom/2004.html ; Acesso em: março de 2010. [2] Silva, J. M. S.
InterBase 6 Guia do Desenvolvedor, Rio de Janeiro, Book Express, 2000. [3] Neto, Geraldo
Henrique; Valeri, Fabio Valiengo. Armazenamento de Imagens Médicas com InterBase. [artigo].
[4] Bueno, Josiane M. Suporte à Recuperação de Imagens Médicas Baseada em Conteúdo
através de Histogramas Métricos. Dissertação (Doutorado em Ciências Área de Ciências de
Computação e Matemática Computacional). USP/São Carlos São Paulo. 2001. [5] Mendes,
John Anderson Freitas; Telemedicina: Sala de Laudos Virtual Uma Proposta para
Teleradiologia . [dissertação] Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. [6] ATA,
American Telemedicine Association. Disponível em: http://www.atmeda.org ; Acesso em: março
de 2010. [7] Sabbatini, Renato M.E. Disponível em:
http://www.comciencia.br/reportagens/internet/net12.htm ; Acesso em: março de 2010. [8] The
Cyclops Project. Disponível em: http://www.inf.ufsc.br/cyclops ; Acesso em: março de 2010. [9]
Mendes, John Anderson Freitas; Wangenhein, Aldo Von. Laudo Médico via Internet uma
Proposta Multiponto para Teleradiologia. [artigo]. [10] Mendes, John Anderson Freitas. Sala de
Laudos Virtual Uma Proposta para Teleradiologia. [artigo] - III Workshop de Informática Médica
WIM, realizado em Fortaleza CE, 2003. [11] Rede Universitária de Telemedicina. Disponível
em: http://rute.rnp.br/ ; Acesso em: março de 2010.

6. Conclusão
O padrão DICOM elaborado pela comissão ACRNEMA, com suas atualizações e publicações,
tem sido importante para o salto de qualidade na captação, armazenamento e comunicação de
imagens médicas, tornando possível a colaboração entre profissionais da saúde, mesmo eles
estando distantes geograficamente uns dos outros, possibilitando exames, diagnósticos, laudos
e

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