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21/03/2011

UNIRB Profº HERALDO SILVA

*
FRATURAS: é uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com
separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo.

LUXAÇÃO: é o deslocamento repentino e duradouro, parcial ou completo de um ou


mais osso de uma articulação.

DERRAME ARTICULAR:

OSTEOPOROSE: é uma doença que atinge os ossos.

TUMORES: é um termo genérico que indica um aumento anormal de uma parte ou da


totalidade de um tecido.

OSTEOMIELITE: (grego osteos = osso + myelós = medula) é, em princípio, inflamação


óssea, usualmente causada por infecção bacteriana ou fúngica, que pode permanecer
localizada ou difundir-se, comprometendo medula, parte cortical, parte esponjosa e
periósteo.

OSTEOARTRITE: (artrite degenerativa, doença degenerativa das articulações) é


uma perturbação crônica das articulações caracterizada pela degeneração da
cartilagem e do osso adjacente, que pode causar dor articular e rigidez.

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21/03/2011

ANATOMIA MMII

ANATOMIA DO CALCÂNEO E
TARSOS

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21/03/2011

ANATOMIA DO TORNOZELO

ANATOMIA DA PERNA

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21/03/2011

ANATOMIA DO JOELHO

ANATOMIA DA PATELA

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21/03/2011

ANATOMIA MMII

ANATOMIA MMII

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21/03/2011

ANATOMIA DO FÊMUR

ANATOMIA MMII

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ROTINAS: AP, OBLÍQUA E PERFIL

OBLÍQUAS E PERFIL O RC É PERPENDICULAR


NA ARTICULAÇÃO MF.
AP O RC É ANGULADO 10º A 15º NA DIREÇÃO
DO CALCÂNEO.
RI/CHASSI – 18X24

AP DE PÉ
PACIENTE EM DD COM O PÉ ESTENDIDO,
FLEXIONAR O JOELHO COLOCANDO A
SUPERFÍCIE PLANTAR SOBRE O CHASSI.
RC 10º NA BASE DO 3º METATARSO.
DFRI/DFOFI – 1 M.
RI/CHASSI - 24X30 NA TRANSVERSAL
DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE.

Observação: Um arco plantar alto exige


um ângulo maior que 15° e um arco
baixo mais próximo a 5°, de modo a ficar
perpendicular aos metatarsos.
Para corpos estranhos, o RC deve estar
perpendicular ao chassi, sem angulação.

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OBLÍQUA DE PÉ
PACIENTE EM DD COM O PÉ ESTENDIDO,
FLEXIONAR O JOELHO COLOCANDO
A SUPERFÍCIE PLANTAR SOBRE O
CHASSI.
RODAR MEDIALMENTE O PÉ 30º A 40º
MEDIAL.
RC PERPENDICULAR DIRECIONADO AO 3º
METATARSO.
DFRI/DFOFI – 1 M.
RI/CHASSI - 24X30 NA TRANSVERSAL
DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE.

Observação: Algumas publicações


sugerem apenas uma incidência oblíqua a
30° como rotina. Este livro recomenda
uma maior obliqüidade, mais próxima de
40 a 45° para o pé com arco transverso de
tamanho médio.

PERFIL DE PÉ
PACIENTE EM DL COM O JOELHO DO LADO
AFETADO CERCA DE 45º.
FAZ UM GIRO MÉDIO LATERAL.
RC PERPENDICULAR AO CHASSI
DIRECIONADO PARA O CUNEIFORME MÉDIO
(AO NIVEL DA BASE DO 3º METATARSO).
RI/DFOFI – 1 M.
DFRI/CHASSI – 18X24 E 24X30 NA
TRANSVERSAL DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE.

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PÉ AP E PERFIL COM CARGA


PACIENTE EM ORTOSTASE COM O PESO
DO CORPO BEM DISTRIBUÍDO.
RC NO AP COM ANGULAÇÃO DE 15º NA
DIREÇÃO DO CALCÂNEO NA BASE DO 3º
METATARSO.
RC NO PERFIL – RAIOS HORIZONTAIS
PERPEDICULARES SAINDO NA BASE DO
3º METATARSO.
DFRI/DFOFI – 1 M.
RI/CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL
DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE.

AP AXIAL DE CALCÂNEO
PACIENTE EM DD COM A PERNA
COMPLETAMENTE ESTENDIDA.
RC COM ANGULAÇÃO DE 40º
CEFÁLICO SAINDO NA BASE DO
3º METATARSO .
DFOFI – 1 M.
CHASSI – 18X24 NA TRANSVERSAL
DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE

Observação: A angulação do RC deve ser


aumentada se o eixo longitudinal da
superfície plantar não for perpendicular ao
chassi.

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PERFIL DE CALCÂNEO
PACIENTE EM DL COM O JOELHO DO LADO
AFETADO CERCA DE 45º. FAZ UM GIRO
MÉDIO LATERAL.
RC PERPENDICULAR 2,5 CM INFERIOR AO
MALÉOLO MEDIAL.
DFRI/DFOFI – 1 M.
RI/CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE.

AP DE TORNOZELO
PACIENTE EM DD COM A PERNA
COMPLETAMENTE ESTENDIDA.
RC PERPENDICULAR ENTRE OS
MALÉOLOS.
DFOFI – 1 M.
CHASSI – 24X30 NA TRANSV. DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE

Observação 1: A dorsiflexão forçada do pé pode ser


dolorosa e acarretar uma lesão adicional.
Observação 2: Os rnaléolos não terão a mesma distância
do chassi em uma posição anatômica com uma incidência
AP verdadeira. (O maléolo lateral estará cerca de 15° mais
posterior.) Por isso, a porção lateral da articulação do
encaixe do tornozelo não deve aparecer aberta. Se essa
porção da articulação do tornozelo de fato aparecer aberta
em AP verdadeira, isso pode sugerir um afastamento do
encaixe do tornozelo devido a ruptura de ligamentos.*

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AP DE ENCAIXE DOTORNOZELO
PACIENTE EM DD COM A PERNA TOTAL MENTE
ESTENDIDA.
RODÁ-LA 15º A 20º INTERNAMENTE.
RC PERPENDICULAR ENTRE OS MALÉOLOS.
DFOFI – 1 M.
CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE

Observações: Essa posição não deve servir como substituto para a incidência AP ou a posição oblíqua de
tornozelo e, sim, como uma incidência do tornozelo em separado, realizada rotineiramente, quando diante de
uma entorse ou um traumatismo potencial na articulação do tornozelo.
Essa também é urna incidência comum realizada durante a redução cirúrgica do tornozelo a céu aberto.

PERFIL DE
TORNOZELO
PACIENTE EM DL COM O JOELHO DO
LADO AFETADO CERCA DE 45º. FAZ
UM GIRO MÉDIO LATERAL.
RC PERPENDICULAR AO MALÉOLO
MEDIAL.
DFOFI – 1 M.
CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL
DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE.

Incidência látero-medial alternativa (Fig.


6.87): Essa lateral pode ser realizada no lugar
da incidência médio-lateral, mais comumente
preferida.
(Essa posição é mais desconfortável para o
paciente, mas torna mais fácil a obtenção de
uma lateral verdadeira.)

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AP DE PERNA
PACIENTE EM DD COM A PERNA ESTENDIDA RODADA INTERNAMENTE 3º A 5º.
RC PERPENDICULAR NO CENTRO DA PERNA.
DFOFI – 1 M.
CHASSI – 35X43 NA LONGITUDINAL DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE.

Pode aumentar para 44 ou 48 polegadas (110 a 120 cm) com o fim de reduzir a divergência do feixe de raios X e para incluir um a
parte maior do corpo (aumentar o mAs de acordo).

PERFIL DE PERNA
PACIENTE EM D.L. COM O JOELHO DO LADO AFETADO FLEXIONADO CERCA
DE 45º.
RC PERPENDICULAR NO CENTRO DO FILME.
DFOFI – 1 M. CHASSI – 35X43 NA LONGITUDINAL DIVIDIDO.

Pode aumentar para 44 ou 48 polegadas (110 a 120 cm) com o fim de reduzir a divergência do feixe de raios X e para incluir um a
parte maior do corpo (aumentar o mAs de acordo).

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AP DE JOELHO
PACIENTE EM DD COM A PERNA ESTENDIDA. RODAR A PERNA
INTERNAMENTE 3º A 5º.
RC PERPENDICULAR 1,25 CM INFERIOR (DISTAL) AO ÁPICE DA PATELA E
PARALELO PLATÔ TIBIAL.
DFRI/DFOFI – 1 M.
RI/CHASSI – 18X24 NA TRANSVERSAL DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE.

Observação: Uma recomendação sugeri da para determinar se o RC


está paralelo ao platô tibial para abrir o espaço articular é medir a
distância entre ElAS e a mesa de exame para determinar o ângulo do
RC, como se segue:*
< (-) 19 cm, 3 a 5° caudal (coxas e nádegas pequenas) 19-24 cm,
ângulo de 0° (coxas e nádegas médias) > (+) 24 cm, 3 a 5° cefálicos
(coxas e nádegas grandes).

PERFIL DE JOELHO
PACIENTE EM DL COM O JOELHO DO LADO AFETADO FLEXIONADO CERCA
DE 20º A 30º.
RC COM ANGULAÇÃO DE 5º A 7º CEFÁLICO
2,5 CM DISTAL (INFERIOR) AO CÔNDILO MEDIAL .
DFRI/DFOFI – 1 M.
RI/CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL DIVIDIDO.
TÉC. LIVRE

Observação 1: Uma maior flexão retrairá os músculos e os tendões, que podem obscurecer importantes informações diagnósticas no espaço
articular. A patela será levada para o sulco intercondiliano também obscurecendo informações dos tecidos moles acerca de derr ames e ou
deslocamentos do coxim de gordura. Uma maior flexão também pode acarretar a separação de um fragmento, no caso de fraturas de patela.
Observação 2: Angular o RC a 10° em um paciente de pequeno porte com pelve larga e apenas acerca de 5° em homens altos, com pelve
estreita.

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AP DE JELHO COM
CARGA

PACIENTE EM ORTOSTASE COM O


PESO DO CORPO DISTRIBUÍDO.
RC PERPENDICULAR OU 5° A 10° CAUDAL EM
PACIENTES MAGROS, DIRECIONADO 1,25 CM
ABAIXO DO ÁPICE DA PATELA.
DFOFI – 1 M.
CHASSI – 24X30 NA TRANSVERSAL
DIVIDIDO.
TÉC. NO BUCK VERTICAL/MESA.
PA alternativa: Se solicitada, uma incidência PA alternativa pode ser realizada
com o paciente de frente para a mesa ou para o porta-filme, joelhos flexionados
cerca de 20°, pés apontados para a frente, coxas contra a mesa de exame ou o
porta-filme.
Direcionar o RC a 10° caudais (paralelo aos platôs tibiais) ao nível das articulações
do joelho, para incidência PA.

Observação: O ângulo do RC deve estar paralelo ao platô tibial para demonstrar


melhor os espaços articulares "abertos" do joelho.

PA DE PATELA
PACIENTE EM DV COM AS PERNAS
ESTENDIDAS.
RC DIRECIONADO NO MEIO DA PATELA.
DFOFI – 1 M.
CHASSI – 18X24 NA LONGITUDINAL.
TÉC. LIVRE.

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LATERAL DA PATELA
PACIENTE EM DL COM O JOELHO DO
LADO AFETADO FLEXIONADO CERCA
DE 5º A 10º.
RC PERPENDICULAR NA REGIÃO
MÉDIA DA ARTICULAÇÃO
PATELOFEMURAL.
DFOFI – 1 M.
CHASSI – 18X24 NA LONGITUDINAL.
TÉC. LIVRE

Observação: Essa incidência também


pode ser obtida como uma lateral
transversal à mesa, sem flexão do
joelho, em uma vítima de traumatismo
grave.

AP DE FÊMUR

PACIENTE EM DD/ORTOSTASE.
RODAR A PERNA 5º INTERNAMENTE.
RC DIRECIONADO NO MEIO DO FÊMUR.
DFOFI – 1 M.
CHASSI – 35X43 NA LONGITUDINAL
DIVIDIDO.
TÉC. BUCK VERTICAL/MESA.

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PERFIL DE FÊMUR

PACIENTE EM DL SEMPRE COM UMA


ROTAÇÃO MÉDIO-LATERAL DA PERNA
AFETADA.
RC DIRECIONADO NO MEIO DO FÊMUR.
DFOFI – 1 M.
CHASSI – 35X43 NA LONGITUDINAL
DIVIDIDO.

Rotina alternativa para incluir ambas as articulações:


As rotinas comuns dos serviços de radiologia incluem ambas as
articulações em todos os exames iniciais de fêmur.
Em um adulto de grande porte, isso demanda um segundo filme
menor (24 x 30 cm ou 10 x 12 polegadas) para a articulação do
quadril ou do joelho.

INCIDÊNCIA AXIAL PA
VISTA DO TUNEL (TUNNEL VIEW)
JOELHO – FOSSA INTERCONDILIANA
MÉTODO DE CAMP COVENTRY MÉTODO DE HOLMBLAD

RC perpendicular à perna RC perpendicular à perna.

40° a 50° caudais.

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INCIDÊNCIAS TANGENCIAIS
(AXIAL OU NASCENTE): PATELA
Incidência ínfero-superior
DIRECIONAR O RC PARA UM PONTO LOCALIZADO A 1,25 CM DISTAL AO ÁPICE
DA PATELA.
RC infra-superiormente, em um ângulo de 10° a 15° das pernas

Método de Hughston
RC aproximadamente 15° a 20°

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Método de Settegast
RC tangencialmente ao espaço articular patelo-
femural (15° a 20° da perna).

DIRECIONAR O RC TANGENCIALMENTE AO
ESPAÇO ARTICULAR PATELOFEMORAL (15°
A 20° DA PERNA).
DFOFI MÍNIMA DE 40 POLEGADAS (100 CM).

OBSERVAÇÃO: A PRINCIPAL DESVANTAGEM


DESSE MÉTODO É QUE A FLEXÃO AGUDA
CONTRAI O QUADRÍCEPS DA COXA E
TRACIONADA PATELA PARA DENTRO DO
SULCO INTERCONDILIANO, REDUZINDO
COM ISSO O VALOR DIAGNÓSTICO DESSA
INCIDÊNCIA*

ESCANOMETRIA DOS MEMBROS


INFERIORES:
TÉCNICA DE JUAN FARILL

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