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Seu nome
muitas vezes tem sido, de forma equivocada, grafado como "Eça de Queiroz".
Eça de Queirós morreu em Paris-França, no dia 16 de Agosto de 1900 (Funeral em Lisboa - 17 de Agosto)
Era filho do Dr. José Maria Teixeira de Queirós, juiz do Supremo Tribunal de Justiça, e de sua mulher, D. Carolina de
Eça. Depois de ter estudado nalguns colégios do Porto matriculou-se na faculdade de Direito da Universidade de Coimbra,
completando a sua formatura em 1866. Foi depois para Leiria redigir um jornal político, mas não tardou que viesse para
Lisboa, onde residia seu pai, e em 1867 estabeleceu-se como advogado, profissão que exerceu algum tempo, mas que
abandonou pouco depois, por não lhe parecer que pudesse alcançar um futuro lisonjeiro. Era amigo íntimo de Antero de
Quental, com quem viveu fraternalmente, e com ele e outros formou uma ligação seleta e verdadeira agremiação literária
para controvérsias humorísticas e instrutivas. Nessas assembléias entraram Ramalho Ortigão, Oliveira Martins, Salomão
Estabeleceram-se então, em 1871, as notáveis Conferências Democráticas no Casino Lisbonense (V. Conferência), e Eça de
Queirós, na que lhe competiu, discursou acerca do "O Realismo como nova Expressão de Arte", em que obteve ruidoso
triunfo. Decidindo-se a seguir a carreira diplomática, foi a um concurso em 21 de Julho de 1870, sagrando-se o primeiro
colocado e, em 1872, obteve a nomeação de cônsul geral de Havana, para onde partiu. Permaneceu poucos anos em Cuba, no
Em 1874 foi transferido para Newcastle; em 1876 para Bristol e, finalmente em 1888, para Paris, onde veio a falecer. Eça
de Queirós era casado com a Sr.ª D. Emília de Castro Pamplona, irmã do conde de Resende. Colaborou na Gazeta de
Portugal, Revolução de Setembro, Renascença, Diário Ilustrado, Diário de Notícias, Ocidente, Correspondência de Portugal,
e em outras publicações.
'Lisboa'
'O Milhafre'
Fundou a Revista Portugal com a colaboração dos principais e mais célebres homens de letras do seu
tempo.