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DESENVOLVIMENTO
Escorpiões
Os escorpiões, dentre os aracnídeos, são os que mais freqüentemente causam acidentes.
Os mais comuns no Brasil são: Tytius bahiensis (escorpião preto) - fig. 1 e Tytius
serrulatus (escorpião amarelo) - fig. 2.
Neste caso, procurar atendimento hospitalar o mais rápido possível, mantendo o paciente em
repouso, para avaliação da necessidade de soroterapia anti-escorpiônica, levando o animal para
identificação, se possível.
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Aranhas
As principais aranhas causadoras de acidentes no Brasil são:
• a Phoneutria (armadeira),
a Lycosa (tarântula)
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e a caranguejeira.
• Manter jardins e quintais limpos. Evitar o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, material e
construção nas proximidades das casas, inclusive terrenos baldios.
• Evitar folhagens densas (trepadeiras, bananeiras e outras) junto às casas; manter a grama
aparada.
• Em zonas rurais, casas de campo, sacudir roupas e sapatos antes de usar.
• Não pôr a mão em buracos, sob pedras, sob troncos "podres".
• O uso de calçado e de luvas pode evitar acidentes.
• Vedar as soleiras das portas e janelas ao escurecer.
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Tipos de cobras peçonhentas existentes no Brasil
São quatro os tipos (gêneros) de serpentes peçonhentas no Brasil: Bothrops (jararaca,
jararacuçu, urutu, cotiara, caiçaca), Crotalus (cascavel), Lachesis (sucurucu-pico-de-jaca) e
Micrurus (corais-verdadeiras). As jararacas respondem por quase 90% dos acidentes ofídicos
registrados, sendo encontradas em todo o país. Apesar de comuns, as corais verdadeiras são
causa rara de acidentes, pois os hábitos dessas serpentes não propiciam a ocorrência de
acidentes. As surucucus são serpentes que habitam matas fechadas sendo, portanto encontradas
principalmente na Amazônia e, mais raramente, na Mata Atlântica. Já as cascavéis preferem
ambientes secos e abertos, não sendo comuns nas áreas onde as surucucus predominam.
Cobras
A jararaca, também conhecida por caiçaca, jararacuçu, urutu ou cotiara, é uma cobra que
vive em locais úmidos, sendo responsável pelo maior número de acidentes. O envenamento
causado pela jararaca é chamado de botrópico.
Complicações
• Bolhas, gangrena e abcesso
• Insuficiência renal aguda
A surucucu, também chamada de pico de jaca ou surucutinga, provoca reações semelhantes
ao veneno das jararacas (hemorragia, inchaço no local da picada, diarréia). Essas cobras
causam o chamado envenenamento laquético.
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A cascavel, conhecida também como boicininga ou maracambóia , possue veneno que não
provoca importante reação no local da picada, mas pode levar à morte.O envenenamento
causado pela cascavel é chamado de crotálico.
Após 6 - 12 horas:
• Escurecimento da urina
Complicações
• Insuficiência renal aguda
A ação do veneno das cobras corais no organismo é muito rápida, os sinais e sintomas
aparecem em questão de minutos. O envenenamento é denominado de elapídico.
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Sinais e sintomas
• Dificuldade em abrir os olhos
• "cara de bêbado"
• Falta de ar
• Dificuldade em engolir
• Insuficiência respiratória aguda
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Se por qualquer razão tiver que abaixar-se, além de olhar bem o local, bater a vegetação
ou as folhas: a coloração da jararaca e da cascavel se confunde muito com a das ramagens e
folhas secas e há casos de acidente onde a pessoa não enxerga a serpente.
Não depositar ou acumular material inútil junto à habitação rural, como lixo, entulhos e
materiais de construção; manter sempre a calçada limpa ao redor da casa.
Evitar trepadeiras muito encostadas a casa, folhagens entrando pelo telhado ou mesmo
pelo forro.
Controlar o número de roedores existentes na área de sua propriedade: ao lado dos outros
problemas de saúde pública, a diminuição do número de roedores irá evitar a aproximação de
serpentes venenosas que deles se alimentam.
Não montar acampamento junto a plantações, pastos ou matos denominados sujos,
regiões onde há normalmente roedores e maior número de serpentes.
Não fazer piquenique às margens dos rios ou lagoas, deles mantendo distância segura, e
não encostar em barrancos durante a pescaria.
Manuseio de serpentes vivas deve ser feito com laço de luz ou com ganchos apropriados,
por pessoas treinadas e com aptidão para o ofício. Não tocar nas serpentes, mesmo mortas, pois
por descuido ou inabilidade há o risco de ferimento nas presas venenosas.
No amanhecer e no entardecer, nos sítios ou nas fazendas, chácaras ou acampamentos,
evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão, gramados ou até mesmo jardins; é
nesse momento que as serpentes estão em maior atividade.
Proteger os predadores naturais de serpentes como as emas, as siriemas, os gaviões, os
gambás e cangambás, e manter animais domésticos como galinhas e gansos próximos às
habitações que, em geral, afastam as serpentes.
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
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