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Participantes:
Eliana Souza
Emerson Freitas
Jenniffer Bergory
Marcelo Augusto
Marcelo Nery
Everton Freitas
ADVERTÊNCIA: Ler este trabalho pode trazer desconforto e
confusão em sua mente.
“Um jogador do time de vermelho e branco (Ajax) havia sofrido uma falta e estava no chão com dores. Então, como sempre, o time adversário (de
amarelo) pôs a bola para fora para que o jogador fosse atendido. Após o atendimento o jogador do Ajax foi devolver a bola e sem querer acabou
fazendo um golaço. Todos, inclusive o que fez o gol, ficaram sem graça, mas o gol foi validado pelo juiz. Ao reiniciar o jogo, no meio de campo, os
jogadores do Ajax não se movimentaram permitindo que o time de amarelo fizesse o gol.” noticia enviada por Roberto Costa ex-arbitro de futebol
Esse é um perfeito exemplo do que o futebol deveria representar. O companheirismo, a compaixão, a paz, a razão. Infelizmente isso não está em nossa
realidade. Levam o esporte (não só esse) como se fosse acabar o mundo, e tudo aquilo que tivesse em volta não importasse. E os únicos que
sobreviveriam a essa catástrofe, seriam aqueles que ganhassem o campeonato. Sem espírito de fraternidade, o mundo gira em volta dele mesmo. Um
exemplo mais próximo de nós. O aluno Bruno (1o ano do Educandário Miosótis. Engraçado, ele senta do meu lado!) falou simplesmente uma frase, mas
que nos faz pensar:
E faz mesmo. Qual é a razão de jogarmos futebol? Simples diversão. Competição. Companheirismo. Trabalho em grupo. É o que deveria ser. Tudo bem.
Não entendo muito de futebol. Mas sei o que é certo. Ou pelo menos deveria ser. Há boatos de que o resultado do final copa de 98, cujo vencedor foi a
França, foi simplesmente comprada. Horas, comprar um evento mundial que mobiliza bilhões de pessoas (e dólares) é fácil. Basta ter medo de perder e
ter em bolsos bastante “”verdinha” para pagar a corrupção. Já que estamos falando em esporte, vale a pena lembrar o que a Ferrari fez com Rubens
Barrichello. Por base, o piloto, chegando perto da bandeira quadriculada em 1° lugar, freou para que seu “companheiro” de equipe Michael
Schumacher passasse. Depois disso, nunca mais assiti as corridas. Pensei que o jogo era limpo, que realmente eles disputavam. Me enganei.
Para não quebrar a rotina, vamos colocar primeiramente um trecho achado na internet escrito por Fábio Régio Bento:
“Cancelei vários canais de programação “religiosa” da televisão aqui de casa. Afinal, tenho filhas pequenas, gosto de religião e gosto de minhas filhas.
Não quero que elas fiquem traumatizadas caso venham a estacionar em frente a um canal desses.
Quem gosta de religião deveria boicotar a “religião” que a TV anda transmitindo pelo Brasil.
É uma verdadeira guerra proselitista (para fazer prosélitos, ou seja, novos convertidos) e comercial: vendem de tudo por meio da apelação sentimental.
(...)”
A religião usa da mídia o poder de controle moral. Pense bem. Uma Igreja cometendo tal absurdo? Já estamos em mau caminho. Isso não é nada
comparado com o que acontece em surdina nas igrejas espalhadas pelo Brasil. Você paga o dízimo? Não deveria. Você confia de mais em sua igreja.
Sim, claro, existem os santos. Apenas pesquise para onde vai esse dinheiro. Estão fazendo obras? Isso incita a busca pela beleza, pelo poder a ser
conquistado diante das outras igrejas e religiões. Um exemplo. O Papa. Porque não pode ser eleito um de origem africana? Ou então um descendente
japonês? Racismo? Idealismo puritano, no mínimo. Não estou questionando tal religião. Mas você sabia que o Papa é apenas uma “sombra”? Leia o
livro “A Vida Sexual dos Papas” e você entenderá. Deixamos tal absurdo de lado e vamos para uma questão no qual não existe resposta. Uma coisa é
certa, mas questionada. Existe religião para sustentar a ambição de termos algo ou alguém acima de nós. E tentarmos superá-lo. Existe um Deus para
sermos centrados em algo. Sem religião apenas seriamos sem razão. Não viveríamos em sociedade. Assim deveria funcionar. A religião move o mundo
com suas idéias condutoras. Vamos à questão: Se o sexo é uma coisa tão natural da vida, tão essencial para o encontro da felicidade e divisão de
sentimentos entre uma pessoa amada, porque um Padre não pode ter relações sexuais, já que sua religião preza a busca da felicidade por meio de
Deus?
A Falta de Ética no Mundo e na Vida
A falta de ética na medicina.
Todo dia vemos erros médicos gravíssimos. Um médico opera os rins de uma mulher com problemas no pulmão. Outro deixa na barriga um bisturi. São
fatos até mesmo bizarros, mas que correspondem com a realidade. Existem milhares de bons profissionais, mas muitos não prezam pela qualidade de
seu trabalho e somente trabalham para receber sua mensalidade.
Art. 1° - A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e deve ser exercida sem discriminação de qualquer natureza.
Duvido. Idosos, negros e mais necessitados estão sempre em últimos na fila do SUS.
Art. 2° - O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua
capacidade profissional.
Acabei de comentar aí em cima. Somente trabalham para ganhar seu dinheiro mal merecido.
Art. 3° - A fim de que possa exercer a Medicina com honra e dignidade, o médico deve ser boas condições de trabalho e ser remunerado de forma
justa.
Visite os hospitais públicos do Rio e tire sua própria conclusão.
Esses são apenas os três primeiros artigos dos 19 do Código de Ética Médica. Uma questão interessante é como a medicina está evoluindo. Para
melhor, eu espero. Mas há um ponto questionável. A clonagem. Estaremos daqui a poucos anos nos vendo do outro lado identicamente. E não será um
espelho que irá refletir. Estamos preparados para recebermos o filho no qual nós escolhemos a cor dos olhos, tamanho do nariz e sua personalidade?
Que receba aqueles que pagam bem por isso. Estamos a caminho da perfeição, rebatem os cientistas. Não seria um caminho para a imperfeição?
Depois de ter ido no programa da Hebe Carmargo para esclarecer a matéria polêmica que o Brasil inteiro já está cansado de saber, exibida no Domingo
Legal, em que dois supostos integrantes do PCC ameaçaram o padre Marcelo Rossi, o vice-prefeito de São Paulo Hélio Bicudo e os apresentadores
Datena, Marcelo Resende e Oscar Roberto de Godoy, o apresentador Gugu Liberato (numa atitude covarde) responsabilizou a produção do programa
pela matéria, mas defendeu o chefe de reportagem, o jornalista Wagner Mafezzoli, que terminou sendo afastado do seu cargo. ‘Se ele foi enganado, eu
fui enganado por tabela. ’ – disse o apresentador choramingando.
Gugu se disse inocente e contou que não viu a matéria porque ela estava sendo editada minutos antes de entrar no ar.
(...)
Em depoimento à polícia, o repórter (Maffezoli) negou a fraude, mas se reservou ao direito de preservar fontes, ou seja, não ofereceu detalhes sobre a
entrevista.
(...)
E de repente, não mais que de repente, descobriu-se que tudo se tratava de uma farsa, de uma farsa bolada pelos próprios produtores e pelo
apresentador Gugu Liberato pelos tão fadados índices de audiência.
(...)
Ninguém, no entanto, fala sobre a ética na comunicação. Ninguém fala sobre o quanto a mídia tem divulgado informações falsas somente para
aumentar a audiência. (...)”
Podemos observar que esse não é apenas um caso isolado. Infelizmente, a falta de ética na TV e até mesmo a baixaria tem chegado ao extremo. Não há
mais o que falar. Percebemos tudo isso e ficamos calados. A mídia só abre a boca quando tem certeza. A Rede Globo elege e derruba. Esse tipo de falta
de ética está ligado intimamente, muitas vezes, com a própria política, o futebol, a medicina e a religião. Quem somos nós? Somos livres? Temos livre
arbítrio?
Veja agora uma pesquisa que cala todas as desculpas verdadeiramente esfarrapadas. Trata-se de um ranking que mostra os programas mais
denunciados pelos cidadãos à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados(próxima página):
1º - Domingo Legal, de Gugu Liberato, com 157 reclamações por apelo sexual e sensacionalismo;
2º - Canal Aberto e Eu Vi na TV, de João Kleber, com 115 queixas pelo repertório de palavrões e discriminação por orientação sexual;
3º - Big Brother, com 97 denúncias por apelo sexual;
4º - Programa do Ratinho, de Carlos Massa, com 94 ocorrências, por incitação à violência e cenas impróprias para o horário;
5º - Programa do Faustão, com 78 denúncias por apelo sexual e vocabulário impróprio;
6º - Sérgio Malandro, com 37 queixas por incitação à violência e vocabulário impróprio;
7º - Hora da verdade, com 15 reclamações devido ao horário impróprio;
8º - Zorra Total, com 13 denúncias por apelo sexual;
9º - Falando Francamente, com 12 ocorrências por apelo sexual;
10º - Cidade Alerta, com 10 denúncias por violência.
Fonte: Revista Consultor Jurídico, 30 de abril de 2003.
Grandes projetos visam não à censura, mas a melhora na qualidade da programação da televisão brasileira. Agora, faça uma pesquisa: Quantas
emissoras discutiram essa decisão? Quantas mostraram o quão falsa é a TV?
Lembrando que não apenas é a TV, mas a mídia inteira. Somente mostrarei um texto de um dos funcionários que trabalha na redação da revista Veja,
não identificado. Ele apenas não completou final. Já que a professora não pediu para que falássemos da mídia no geral, tire as suas próprias conclusões
(próxima página):
“Talvez o fato de trabalhar para a empresa que se acusa
me faça cúmplice.
No entanto, algum lampejo de honestidade me ilumina a razão
e, por isso, vos narro o que sei.
Há anos, vivo os melindres da profissão e da filiação ao
império Abril. É pena que o colega Mário Sérgio tenha
contado tão pouco do que lá se passa. É pena que tenha
omitido detalhes importantes das trapaças arquitetadas
pelos arrogantes senhores do resumo
semanal. A revelação de tais fatos certamente macularia sua
já arranhada reputação. Mas se a disputa se dá no campo
da falta de ética, é certo que será superado pelos
senhoresTales Alvarenga e Eurípedes Alcântara.
http://literaturaclandestina.blig.ig.com.br/2003_09
http://www.fuvest.br/scr/showmsgx.asp?id=0000004116
http://www.eticanatv.org.br/pagina.php?id_pag=62&idioma=0
http://www.gineco.com.br/codigo.htm
http://www.unifesp.br/spdm/hsp/comite_etica/curso1710.htm