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ABORTO-BREVE REFLEXÕES SOBRE O DIREITO DE VIVER

O presente trabalho expõe diversas opiniões e argumentos, contra o


aborto legalizado.Ele reune diversas opiniões de religiosos, profissionais da
área,setor judiciário e do próprio pesquisador, buscando provar que o
aborto legalizado seria praticamente a “libertação para o crime de
infanticídio.
O artigo defende o direito de viver, ressalta que mesmo em tempos
caóticos, estados emergentes e guerras, a vida é muito valorizada pela
sociedade,e que isso precisa ser mantido. Habitualmente pensa-se somente
na mulher que aborta, esquecendo-se de que o aborto é apenas uma das
conseqüências de um evento que precede necessariamente o ato de abortar:
a gravidez indesejada, que ocorre, sem dúvida, com maior freqüência do
que a interrupção voluntária da gestação esse é um fator que o texto expõe,
legalizando o ato, é como se você tornasse muito fácil a escolha e a
prevenção e outros temas importantes dentro da sexualidade fossem
deixados de lado.
Do ponto de vista juduciario, aborto é um relevante problema de
saúde pública no Brasil, na medida em que é praticado amplamente pelas
mulheres em contexto clandestino, com meios inseguros e por profissionais
despreparados . Nas estatísticas de mortalidade, os dados relacionados à
hospitalização indicam o aborto como uma das principais causas de morte
no país 21 o que é ainda mais contundente quando se verifica que a prática
da interrupção da gravidez espelha as desigualdades sociais brasileiras .
As jovens sujeitas à maior exclusão social são justamente as que
recorrem mais freqüentemente aos hospitais públicos em busca de
procedimentos, como curetagem pós-aborto, e declaram gravidezes não
planejadas . Estudos epidemiológicos voltam-se majoritariamente para uma
descrição do perfil das mulheres, das variáveis sócio-demográficas e dos
métodos utilizados: eles não se detêm sobre as representações construídas
pelas mulheres que optaram por essa intervenção, o que impede o
conhecimento acerca das práticas do aborto. Pesquisas com população
geral permitem, por seu lado, descortinar o universo de casos que não
chega aos hospitais, ou seja acontecem muitos abortos dentro do Brasil
onde a pratica é ainda criminal.
A posição da Igreja Católica com relação ao aborto, dada sua importância
na formação histórica ocidental, tem relevância para o tratamento do tema e
suas implicações e repercussões. uma das discussões centrais a respeito do
problema do aborto gira em torno da questão do início da vida humana, ou
seja, indaga-se sobre qual seria o momento exato em que o embrião4 pode
ser considerado um ser humano. Uma das discussões centrais a respeito do
problema do aborto gira em torno da questão do início da vida humana, ou
seja, indaga-se sobre qual seria o momento exato em que o embrião pode
ser considerado um ser humano ou seja são completamente contra pois
acreditam no dom divino que é a vida, o slogan de uma campanha católica
mostra bem esse pensamento “Trata-se de um movimento dirigido a todos
os católicos e não católicos que entendem, como seres humanos, a grandeza
do dom da existência e a dignidade intangível da pessoa".
Quanto aos profisisonais da área: médicos, professores, enfermeiras
acredita-se que nem todos ficariam tranqüilos praticando o aborto, e que
entraria em um conflito coma filosofia da medicina que é curar e não
matar,e quanto aos alunos que teriam que aprender a praticar “assasinatos”
dentro de seus currículos acadêmicos.Além disso o uso dessa pratica para
fins financeiros aumentaria, faria disso um mercado promissor, e a
segurança biológica ficaria comprometida, segundo a pesquisa a
morbimortalidade não iria diminuir e sim pudesse aumentar.Ha o fato
também do controle de quantos abortos a pessoas faria por ano, mês ou na
vida, como seria o controle disso uma vez que virasse direito assistido da
mulher.
Na opinião do pesquisador ele cita quanto as crianças com algum
defeito como a síndrome de Down quando você escolhe abortar um feto
pela sua condição física você impõe que a sociedade deva ser de pessoas
“normais”, não dando chance para que os diferentes tenham o direito de
viver terem uma família e serem amados.
Sua opinião fica ilustrada no seguinte trecho “"Sugerir que se elimine
esse ou aquele ser humano porque possui esta ou aquela anomalia é um
comportamento racista. Os pais que defendem isso não querem ter um filho
doente. Então fazem uma espécie de racionalização. Decidem matar a
futura criança simplesmente porque ela terá um problema, porque tem um
cromossoma a mais. Isso é puro racismo’.

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