Você está na página 1de 8

Biblioteca

Municipal de
Celorico de Basto
Prof. Doutor
Marcelo Rebelo
de Sousa

boletim informativo
Nº 29 MÊS Abril ANO 2011

http://aarcadoscontos.blogspot.com
Autor do Mês

Ana Maria Magalhães: 14/04/1946


Ana Maria Magalhães (n. Lisboa, 14 de Abril de 1946) é uma escritora
portuguesa, principalmente direccionada para a literatura infanto-
juvenil. É principalmente conhecida por ter escrito a colecção Uma
Aventura, em dupla com Isabel Alçada, actual Ministra da Educação.
Conheceu Isabel em Outubro de 1976, no primeiro dia do ano lectivo,
na sala de professores da Escola Básica Fernando Pessoa, em Lisboa.
Ambas docentes de Língua Portuguesa nessa escola, publicaram o
primeiro livro da saga em 1982, Uma Aventura na Cidade. O número
mais recente foi escrito e publicado em 2010.

Vida Pessoal

Ana Maria Magalhães, baptizada como Ana Maria Martinho, nasceu


numa família estável que a marcou positivamente durante a infância. É
irmã do actor e escritor Tozé Martinho, ambos filhos de Maria Teresa
Guerra Bastos Gonçalves que nasceu em 1927, também conhecida
actriz, com o nome artístico de Tareka. Foi casada com António Manuel
Cabral de Magalhães, pai dos seus dois filhos e, avô dos seus dois netos.
Divorciada deste, é actualmente casada com Zeferino Coelho, director
da Editorial Caminho, editora que publica desde o início, a colecção
Uma Aventura.
Biblioanimação

Hora do Conto

“A
A fada Palavrinha e o gigante das bibliotecas
bibliotecas” / Luísa
Ducla Soares| Maiores
aiores de 3 anos | Sujeita a marcação

“Leonia
Leonia devora livros?”
livros / Laurence Herbert|
| Maiores de 7
anos | Sujeita a marcação

Jogos

“Quanto queres?
Oficina de escrita criativa
Através de palavras escolhidas pelas crianças, constroem uma história com
princípio, meio e fim ; Público Alvo: infanto-juvenil
infanto

Sábados Mágicos

Autores em Destaque

“Hans
Hans Christian Andersen” |Público alvo: comunidade em
geral | 1 a 8 de Abril

“Ana Maria Magalhães”|Público


|Público alvo: comunidade
em geral |12 a 16 de Abril

Visitas Guiadas|Sujeita
Sujeita a marcação
Dia Internacional do Livro Infantil – 2 de Abril

Mensagem do 2 de Abril de 2011, Dia Internacional do Livro Infantil *

O LIVRO RECORDA*

“Quando Arno e o seu pai chegaram à escola, as aulas já


tinham começado.”

No meu país, a Estónia, quase toda a gente conhece esta frase de cor.
É a primeira linha de um livro intitulado Primavera. Publicado em 1912, é
da autoria do escritor estónio Oskar Luts (1887-1953).
Primavera narra a vida de crianças que frequentavam uma escola rural
na Estónia, em finais do século xix. O Autor escrevia sobre a sua própria
infância e Arno, na verdade, era o próprio Oskar Luts na sua meninice.
Os investigadores estudam documentos antigos e, com base neles,
escrevem livros de História. Os livros de História relatam eventos que
aconteceram, mas é claro que esses livros nunca contam como eram
de facto as vidas das pessoas comuns em certa época.
Os livros de histórias, por seu lado, recordam coisas que não é possível
encontrar nos velhos documentos. Podem contar-nos, por exemplo, o
que é que um rapaz como Arno pensava quando foi para a escola há
cem anos, ou quais os sonhos das crianças dessa época, que medos
tinham e o que as fazia felizes. O livro também recorda os pais dessas
crianças, como queriam ser e que futuro desejavam para os seus filhos.
Claro que hoje podemos escrever livros sobre os velhos tempos, e esses
livros são, muitas vezes, apaixonantes. Mas um escritor actual não pode
realmente conhecer os sabores e os cheiros, os medos e as alegrias de
um passado distante. O escritor de hoje já sabe o que aconteceu
depois e o que o futuro reservava à gente de então.
O livro recorda o tempo em que foi escrito.
A partir dos livros de Charles Dickens, ficamos a saber como era
realmente a vida de um rapazinho nas ruas de Londres, em meados do
século xix, no tempo de Oliver Twist. Através dos olhos de David
Copperfield (coincidentes com o olhar de Dickens nessa época), vemos
todo o tipo de personagens que ao tempo viviam na Inglaterra — que
relações tinham, e como os seus pensamentos e sentimentos
influenciaram tais relações. Porque David Copperfield era de facto, em
muitos aspectos, o próprio Charles Dickens; Dickens não precisava de
inventar nada, ele pura e simplesmente conhecia aquilo que contava.
São os livros que nos permitem saber o que realmente sentiam Tom
Sawyer, Huckleberry Finn e o seu amigo Jim nas viagens pelo Mississippi
em finais do século xix, quando Mark Twain escreveu as suas aventuras.
Ele conhecia profundamente o que as pessoas do seu tempo
pensavam sobre as demais, porque ele próprio vivia entre elas. Era uma
delas.
Nas obras literárias, os relatos mais verosímeis sobre gente do passado
são os que foram escritos à época em que essa mesma gente vivia. O
livro recorda.

*Tradução: José António Gomes *A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY
(International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ (Associação Portuguesa
para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil), Secção Portuguesa do IBBY.
Dia Mundial do Livro: 23 de Abril

O Dia Mundial do Livro é comemorado,


desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Trata-se
Trata se de uma
data simbólica para a literatura, já que, segundo os vários calendários,
neste dia faleceram importantes escritores como Cervantes e
Shakespeare.

A ideia
ia da comemoração teve origem na Catalunha: a 23 de Abril, dia
de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro. Mais
recentemente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se
tornou se uma tradição
em vários países do mundo.

História do livro

A história do livro é uma história de inovações técnicas que permitiram


a melhora da conservação dos livros e do acesso à informação, da
facilidade em manuseá-lo e produzi-lo.

Na Antiguidade surge a escrita, posteriormente ao texto e ao livro. A


escrita consiste de código
ódigo capaz de transmitir e conservar noções
abstractas ou valores concretos, em resumo: palavras.

Os primeiros suportes utilizados para a escrita foram tabuletas de argila


ou de pedra. A seguir veio o khartés (volumen para os romanos, forma
pela qual ficou mais conhecido), que consistia em um cilindro de
papiro, facilmente transportado. Aos poucos o papiro é substituído pelo
pergaminho, excerto de couro bovino ou de outros animais. A
vantagem do pergaminho é que ele se conserva mais ao longo do
tempo. O "volumen" também foi substituído pelo códex, que era uma
compilação de páginas, não mais um rolo.

Uma consequência fundamental do códice é que ele faz com que se


comece a pensar no livro como objecto, identificando definitivamente
a obra com o livro.

Na Idade Média o livro sofre um pouco, na Europa, por causa do


excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado em si como um
objecto de salvação. A característica mais marcante da Idade Média é
o surgimento do monges copistas, homens dedicados em período
integral a reproduzir as obras, herdeiros dos escribas egípcios ou dos
libraii romanos. Nos monastérios era conservada a cultura da
Antiguidade. Apareceram nessa época

Na Idade Moderna, no Ocidente, em 1455, Johannes Gutenberg


inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis, o primeiro livro
impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim. Com a impressora de tipos
móveis, o livro popularizou-se definitivamente, tornando-se mais
acessível pela redução enorme dos custos da produção em série.

Na Idade Contemporânea, cada vez mais aparece a informação não-


linear, seja por meio dos jornais, seja da enciclopédia. O acabamento
dos livros sofre grandes avanços, surgindo aquilo que conhecemos
como edições de luxo.

Em fins do século XX surgiu o livro electrónico, ou seja, o livro num


suporte electrónico, o computador. Ainda é cedo para dizer se o livro
electrónico é um continuador do livro típico ou uma variante.

Horário Quinta de S. Silvestre – Gémeos

Terça a Sábado 4890-377 Celorico de Basto

9h – 18h Tel. 255 320 360

E-mail: bmcbmrs@cm-celoricobasto.pt

Você também pode gostar