Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
De uma forma ampla, ver-se que espaço não-edificável é todo aquele que não
recebeu tratamento urbanístico, para transformá-lo, em áreas de produção agropecuária,
áreas urbanificadas, destinadas á construção de edifícios.
O Principio aqui resguardado é o da não-edificabilidade, ou seja, a terra se
destina somente ao cultivo do solo, á produção.
Ao contrario do espaço não-edificavel, a edificabilidade é uma valoração á terra,
passando a ser espaços edificados, com planejamentos e ordem, que é decorrente da
Evolução sócio-cultural da Humanidade, que dispôs da terra num sentido de adequá-la a
uma finalidade.
Cumpre salientar que por determinação de planos ou normas urbanísticas, as
áreas não-edificaveis não recebem edificações , porque são destinados a cumprir outras
funções sociais nas cidades. Os espaços não-edificaveis em área de domínio privado,
são as imposições urbanística; já os espaços não-edifiveis de domínio publico, trás
como elemento estrutural, uma estrutura urbana, como por exemplo, as vias de
circulação, na qual, se caracterizam como sendo áreas não-edificaveis, vias de
comunicação, espaços livres, áreas verdes, áreas de lazer e etc.
Na Antiguidade áreas verdes eram os jardins destinados aos uso e gozo dos
imperadores e sacerdotes, mas já na Grécia surgiram como a idéia de lugares de passeio
e conversação, de ensinança peripatetica. Contudo, no Império Romano, as paisagens,
os jardins e os parques constituíam um luxo reservado aos mais privilegiados.
Já na Idade Media formaram-se no interior das quadras e depois sumiram por
detrás de tantas edificações. No Renascimento transformaram-se em gigantes
cenografias, evoluindo, no Romantismo, como parques urbanos e lugares de repouso e
distração dos citadinos.
Na cidade industrial moderna, com tantos problemas, surgiu a necessidade de se
criar as áreas verdes, parques e jardins como elemento urbanístico, que tinham por
finalidade colocar ordem nas glebas. Foram surgindo áreas verdes com fins específicos,
resguardar reservas de áreas verdes dentro dos bairros, como por exemplo na Carta de
Atenas, por fim, nota-se que “novas superfícies verdes devem destinar-se a fins
claramente definidos: devem conter parques infantis, escolas, centros juvenis ou
construções de uso comunitário, vinculados intimamente à vivencia.
O ordenamento jurídico das áreas verdes incidem sobre os espaços públicos e
privados. Pode a legislação urbanística impor aos particulares obrigações de
preservação das áreas verdes, mesmo que estejam dentro de seu território
particular/privado, ou mesmo impor formação nessas áreas. Podemos notar contudo,
que as áreas verdes não têm função apenas recreativa, mas importam no equilíbrio do
meio ambiente, objetivo este tanto nas propriedades publicas como nas privadas.