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Começou na Grécia antiga, com a entrada da primavera, quando se fazia uma festa em honra de
Rhea, a Mãe dos Deuses.
No início do século XVII, a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães
das operárias inglesas. Era nesse dia que as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as
mães.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data foi em 1872 por Júlia
Ward Howe, autora da letra do hino do país. Mas foi outra americana, Ana Jarvis, da Filadelfia, que
em 1907 iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães porque ela entrou em profunda depressão
devido ao falecimento de sua mãe.
Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de
sua mãe com uma festa. Ana quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães. E em pouco
tempo a comemoração se alastrou por todo o país e, em 1914, sua data foi oficializada pelo
presidente Wilson: dia 9 de maio.. No Brasil, o Dia das Mães é celebrado no segundo domingo de
maio, conforme decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas.DIA DAS MÃES Uma
promessa mudou para sempre o calendário de datas comemorativas dos Estados Unidos e de várias
outras nações. A filha jurou à mãe criar o "Dia das Mães".Nove anos mais tarde, a promessa foi
cumprida.Mas, em seguida, veio o arrependimento. A história da criação do Dia das Mães começa
nos Estados Unidos, em maio de 1905,
em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental.
Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir
um dia em que todas as crianças se lembrassem
e homenageassem suas mães. A idéia do movimento era fortalecer os laços familiares e o respeito
pelos pais. Para Anna a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann
Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano. Ann Marie tinha almejado um feriado especial
para honrar as mães. E Anna jurou terminar o trabalho que ela havia começado.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães.
Em 10 de maio de 1908, ela conseguiu que fosse celebrada um culto em homenagem às mães na
Igreja Metodista Andrews, da cidade de Grafton (Virgínia Ocidental). Anna nasceu em 1864 na
cidade de Webster, localizada no mesmo Estado, mas mudou-se para Grafton antes de completar
dois anos de idade . A primeira celebração oficial do dia das mães aconteceu somente dois anos
depois, em 26 de abril de 1910, quando o governador William E. Glasscock incorporou o Dia das
Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Virgínia Ocidental se tornou o primeiro
a reconhecer a data oficialmente. Mas rapidamente outros estados norte-americanos aderiram à
comemoração.
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna
Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os
comerciantes - principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a
maternidade."Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta
mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância
das mães.Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante.Dizia que
as pessoas não agradecem freqüentementeo amor que recebem de suas mães.
"O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos.
Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a
ser mãe. Cravos: símbolo da maternidade Durante o primeiro culto das mães, Anna enviou 500
cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton.
Em um telegrama para a Congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães,
em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos.
Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os
anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja,
com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
A mãe homenageada A mãe de Anna, Ann Marie Reeves Jarvis chegou na West Virginia aos onze
anos de idade. À época, o pai dela (avô de Anna), reverendo Josiah W. Reeves, era um ministro da
Igreja Metodista.
Ann Marie casou-se com Granville E. Jarvis, filho de um ministro Batista, em 1850, aos 17 anos. O
casal teve Anna e mais seis filhos, mas somente quatro chegaram à vida adulta. A mãe pioneira
Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães. Antes dela, em 1872, Julia Ward Howe
(1819 - 1910),
chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz.
Howe, autora de "O Hino de Batalha da República", era casada com Samuel Gridley Howe, um líder
em educação progressiva
e também um abolicionista convicto No Brasil O primeiro "Dia das Mães" brasileiro foi promovido
pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o
presidente Getúlio Vargas oficializou oferiado Pesquisa: Daniela Bertocchi Seawright
Participantes:
Lúcia(mãe);
Roberta (filha);
Narrador.
(Na primeira cena tem a mãe colocando o café da manhã na mesa da cozinha).
Lúcia: Ó Deus, onde será que está a Roberta, já são mais de oito horas e ela ainda não che-gou, eu
não sei mais o que fazer com esta menina.(se senta na mesa e começa a tomar o café. Nis-to chega
Roberta muito cansada, a mãe se levanta e diz brava)
Lúcia: Isso são horas de chegar, menina.
Roberta: Eu cheguei! Não cheguei! Se quiser volto daqui mesmo!
Lúcia: Posso saber onde você passou a noite?
Roberta: Por aí!
Lúcia: Por aí! Isso é resposta! Aposto que estava com aquele seu namorado. Minha filha, quantas
vezes eu já te disse que ele não presta. E aqueles seus amigos!
Roberta: Olha, eu não admito que você fale mal dos meus amigos, pois eu não fico falando das suas
amigas! Mãe escuta, os tempos mudaram, deixa de ser careta, a senhora não sabe de na-da, não
sabe o que é bom, estou apenas me divertindo. Deixa eu ir tomar um banho que já estou atrasada.
Lúcia: Atrasada! Você acabou de chegar, e já vai sair de novo? Nada disso, você vai para seu quarto
e só saia de lá quando eu mandar.
Roberta: O quê! Agora a senhora vai me impedir de sair? Quero só ver!
Lúcia: Enquanto você morar nesta casa, você tem que me respeitar.
Roberta: Tudo bem! Se a senhora quer assim, assim vai ser. (Roberta sai de cena e sua mãe
continua tomando café).
Lúcia: Essa menina não tem jeito, não sei porque ela está assim, cada dia pior. (Roberta vol-ta com
uma mochila e a mãe diz:)
Lúcia: Roberta, onde você pensa que está indo? Eu não te disse que não poderia sair.
Roberta: A senhora disse que enquanto eu morasse aqui, teria que te respeitar, só que estou indo
embora, não agüento mais.
Lúcia: Roberta não faça isso, isso é errado.
Roberta: Chega, vou viver a minha vida!
Lúcia: Roberta não vá embora! (segura no braço dela, ela puxa o braço e diz:)
Roberta: Me deixe, porque você não pensou antes, agora é tarde! (Roberta sai e Lúcia se senta no
chão chorando)
Lúcia: Não, não pode ser verdade, porque ela fez isso comigo.
(depois de algum tempo ela se levanta e sai e entra o narrador)
Narrador: Lúcia ficou muito triste por sua filha ter ido embora, mas com o tempo foi se conformando.
Roberta foi viver sua vida, foi morar com uma amiga, lá era festa todo dia, bebidas, divertimentos
não faltava, era tudo que ela sonhava, até que um dia ela descobriu que estava grá-vida, o
namorado sumiu ao descobrir, os amigos também foram se distanciando: por fim estava Roberta
sozinha, sem amigos, sem lugar para morar, sem trabalho, sem comida, com uma criança nos
braços. Até que um dia...
(Lúcia está sentada, lendo um livro, quando ouve alguém a porta)
Lúcia: Quem será? (se levanta e vai até a porta. Ao abrir vê sua filha e muito emocionada lhe abraça
e chora.)
Lúcia: Minha filha, eu não acredito, é você mesma?
Roberta: Mãe, me perdoa, a senhora sempre teve razão, quem não sabia de nada, era eu. Olha só
para mim, não tenho mais amigos, meu namorado quando soube que ia ser pai, ele sumiu, não
tenho mais onde morar, nem o que comer, mas confesso que mereço, depois de tudo que eu fiz,
mais o meu filho, ele não merece, é inocente, não tem culpa pelas coisas que fiz, por isso mãe, aqui
estou para pedir que cuide dele pra mim, não quero que ele passe fome, nem frio, eu quero que ele
seja feliz.
Lúcia: Claro que eu cuido dele e de você também, minha filha, vamos entre.
Roberta: Mas depois de tudo que eu fiz, mãe, ainda vai me aceitar em sua casa?
Lúcia: Minha filha se você foi capaz de passar por cima de todo esse orgulho e vir aqui pe-dir que eu
cuide de seu filho, você acha que ia deixar você na rua passando frio e fome? O mesmo amor que
está no seu coração, também existe no meu, e por mais que um filho erre, a mãe nunca deixa de
amá-lo.
Roberta: Mãe, eu amo a senhora!
Lúcia: Eu também te amo muito.
(elas se abraçam e saem de cena) FIM
MÃE EU TE AMO
De: Gilmar Branco
DONANA -. Quanto mais a gente limpa mais sujeira aparece! Quem é dona de casa entende
perfeitamente o que eu digo. Bem, se for uma dona de casa prendada como eu! E olha que eu deixo
essa casa brilhando, sem precisar jogar sujeira pra debaixo do tapete. (olha tímida a igreja, como se
estivesse sendo filmada) É que sou limpinha! Me chamo Ana, mas pra todo mundo da redondeza é
Donana. (mexendo nas unhas) Espia só! Se tiver precisando assim... de uma faxina, uma limpezinha
na sua casa não se acanhe não ta. Pode falar comigo que eu ensino direitinho o caminho pra
comprar uma boa vassoura, uma escova de roupa e bastante material de limpeza pra a senhora
deixar sua casa limpinha igualzinha a minha. Olha só... Não vai nem precisar nem de academia
mais. Vai queimar toda a gordura nos afazeres domésticos. (T) A minha ginástica é no tanque, na
vassoura. Ah! E tem o sobe e desce da ladeira pra comprar mantimento fiado na mercearia do seu
Joaquim. Compro na caderneta e pago certinho todo dia cinco. (T) Não posso esquecer de falar dos
meus filhos. São tão dedicados! Eles me ajudam arrumar a casa no dia das mães. (chateada) Uma
vez no ano, mas ajudam ta! (crítica)Tem filho que nem isso faz! (continua limpando e cantando).
MARQUINHO - Mãe cadê a minha meia branca?
DONANA - (contando a igreja) É o Marquinho, meu menino! (T) Ta na corda acabando de secar.
MARQUINHO - Vou sair com ela mãe!
DONANA - Mamãe vai secar no ferro já já filho.
MARQUINHO - Ela tava limpa mãe!
DONANA - Duas semanas com a mesma meia e ainda diz que estava limpa! Saiu tanta água preta,
que parecia que eu tava lavando o coador de café! Esse menino tem cada uma!
MARQUINHO - Atchim! Ô mãe!
DONANA - Fala coisa rica da mãe. O que foi dessa vez?
MARQUINHO - Eu to espirrando!
DONANA - (igreja) Isso todos nós ouvimos!
MARQUINHO - Deve ser esse quarto empoeirado.
DONANA - Ah não filho! Mas não é mesmo! A mamãe tirou todo o pó ontem a noite desse quarto.
(mãos nas costas - igreja) To quebrada! (alto) Deve ser perfume demais não?
MARQUINHO - (entrando) Peguei no quarto da senhora.
DONANA - Meu perfume da Avon! (ele fica sem graça) Você pegou o toque de amor ou charisma,
filho?
MARQUINHO - Na dúvida em saber qual era o melhor coloquei os dois. To indo nessa!
DONANA - Vai sair sem meia?
MARQUINHO - Esquenta não!
DONANA - Pode se resfriar filho.
MARQUINHO - Mãezinha do coração!
DONANA - (igreja) Pronto! Ele disse mãezinha do coração!
MARQUINHO - (coçando a cabeça) Tem dinheiro aí mãezinha?!
DONANA - (varrendo) Tava demorando. (T) Ta em cima da geladeira, debaixo do pingüim. Cuidado
pra não quebrar meu pingüim... É relíquia filho! Pega cinco reais e não esquece do troco.
MARQUINHO - Mãe... (ela não responde) ô mãe, responde.
DONANA - (irritada) Fala filhinho da mamãe!
MARQUINHO - Alguém me ligou?
DONANA - (pausadamente) Alice, Beatriz, o Marcelo e... Esqueci.
MARQUINHO - Existe papel e caneta pra que mãe?!
DONANA - Pra escrever né filho! (resmungando) Pra que eu ia querer....
MARQUINHO - Falando sozinha mãe?
DONANA - É da idade filho! (cantarolando)
(ENTRA MONIQUE)
MONIQUE - Parabéns minha mãe!
DONANA - Obrigada filha! (olhando em volta) Ta ficando limpinho né filha!
MONIQUE - Não é pela limpeza mãe!
DONANA - Ah filha obrigada! (beija a filha). Obrigada mesmo, mas o meu aniversário foi mês
passado!
(ENTRA MARQUINHO)
MARQUINHO - Fala maninha!
MONIQUE - Marquinho a mamãe ta limpando a casa hoje?
DONANA - Pelo cheirinho o frango já está assado. Marquinho você não vai sair agora. Espera o
almoço. Depois a gente saí junto pro ensaio na igreja. (e sai)
MARQUINHO - Não entendi Monique fala!
MONIQUE - (bem didática) Hoje é o dia das mães, logo, a mamãe não faz nada, não trabalha. A
gente devia ter ido almoçar fora. (nervosa) Eu vi a mamãe limpando casa no dia das mães!
MARQUINHO - Lembrei cedo, mas a mamãe tava tão feliz na limpeza que eu não quis contrariar.
MONIQUE - Pensa cabecinha!
MARQUINHO - Não to a fim de pensar não!
MONIQUE- Não! A minha cabecinha. Pensa rápido... Legal! Vamos cantar uma música pra mamãe.
MARQUINHO - Cantar eu gosto maninha!
MONIQUE - Fica quieto pra não estragar a surpresa. (ele sinaliza que sim, sacode os dedos
empolgado) Mãe!
DONANA - Fala minha lindinha!
MARQUINHO - (nervoso) Não mãe! A senhora precisa vir até a sala, se não a surpresa não tem
graça.
DONANA - O quê? Já to indo bebezinho da mamãe!
MONIQUE - Fica quieto. Eu sabia!!
DONANA - Ta brigando com o Marquinho! O que acontece? (coloca um de frente para o outro)
Menina peça desculpa já! (Tirando a sandália do pé) Monique peça desculpa pro Marquinho.
MONIQUE - Desculpa.
DONANA - Desculpa Marquinho, assim.
MONIQUE - Desculpa Marquinho.
DONANA - (autoritária) Sua vez Marquinho.
MARQUINHO - (pausadamente) Desculpa Monique. Assim mãe?
DONANA - Foi rápido o meu menino! Eita menino inteligente da mamãe.
MONIQUE e MARQUINHO - (sorrindo) Mãe!
DONANA - (chateada pega a sandália) Ta rindo da mãe. (olhando os dois) O que eu fiz de
engraçado?
MONIQUE - A gente te ama.
MARQUINHO - Ela ta falando a verdade mãe. A gente te ama.
MARQUINHO e MONIQUE - Feliz dia das mães!
DONANA - Dia das mães! (T) Pensei que tivessem esquecido! Obrigada meus amores... Eu amo
muito vocês... Eu aqui triste por dentro pensando...
MONIQUE - Senta aqui mãezinha! (a colocam no centro)
DONANA - Sento!
(OS FILHOS CANTAM A MÚSICA: MÃE EU TE AMO DE MARCELO NASCIMENTO - PODE SER
UMA OUTRA MÚSICA)
PALAVRA FINAL