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É o segundo templo mais antigo da Península Ibérica. Há quem diga que foi
construída durante a dominação visigótica, mas há quem defenda que tem
origem no século X.
O templo de S. Pedro de Balsemão é o mais antigo de todos os monumentos
de Lamego e, de acordo com alguns historiadores, o segundo da Península
Ibérica. A sua origem suévico-visigótica remonta ao séc. VII, ao tempo de
Sisebuto (rei visigótico que chegou a cunhar moeda em Lamego).
No séc. XVII, a capela foi reedificada, sendo desta época a excelente talha
que a reveste interiormente.
De raro valor histórico e arqueológico, o templo, com três naves, possui
duas peças do séc. XIV dignas de menção: uma escultura da Senhora do Ó
esculpida em pedra de ançã e o túmulo do Bispo do Porto D. Afonso Pires,
esculpido em granito.
No seu interior sobressaem, ainda, duas fiadas de três arcos de cada lado
assentes em colunas cilíndrica
Fundado nos finais da Idade Média pelos condes de Marialva, a aparência geral do mosteiro
data do século XVI, quando foi submetido a grandes reformas. A igreja foi construída a partir de
1532 com elementos manuelinos e renascentistas. No século XVIII foi construída na fachada
uma galilé com arcadas.
legante e espaçosa é esta Igreja, mas não tem os primores artísticos da Igreja de S.
João. Ergue-se ao Sul da povoação de Salzedas, sobre o leito do rio Torno. A sua
origem remonta à data da edificação do Mosteiro, ao lado de cujas ruínas se ergue.
A sua primitiva traça deve-se a D. Teresa Afonso, segunda mulher de Egas Moniz,
que, para não violar a clausura e, querendo comungar dentro dela, pediu e obteve
licença para isso do Papa Adriano IV. Tanto o Mosteiro como esta Igreja devem-se
a esta senhora piedosa e de génio empreendedor. Da construção primitiva nada
encontra hoje o observador atento. Em épocas posteriores, quando os recursos do
Mosteiro o permitiram, se ampliou, perdendo, nas sucessivas restaurações, a forma
de origem.
É ela hoje uma das mais vastas igrejas do país. Em forma de cruz, de três altas e
espaçosas naves, com muitos altares, tem, na capela-mor, um coro de pau santo,
muito semelhante ao da Sé de Lamego. A sacristia, que lhe fica contígua, também
espaçosa, é de abóbada apoiada numa coluna central. De medianas proporções,
tem harmonia de conjunto. Não podemos filhar esta construção em escola
alguma. Levantada em sucessivas etapes, como quase todas as grandes construções
monásticas, sofreu a influência das correntes artísticas do tempo.
Numa parte, a mais antiga, domina o românico e o gótico. Nos séculos XVII e
XVIII sofreu uma profunda remodelação, em que perdeu as características de
origem.
Inspirou-a a época de D. João V, em que a grandeza e a pompa escravizaram o
bom gosto. Depois a escola pombalina dominou o frontispício a as torres. Mais
modernas do que o resto do edifício, nunca chegaram a concluir-se, ficando
incompletas, as suas torres de lindos corucheus e minaretes, pelas convulsões que
as invasões napoleónicas espalharam no país. Hoje está inscrito como monumento
Nacional.
À entrada dos seus dois grandes pórticos há como que duas criptas; numa e no
mesmo túmulo, do lado esquerdo, estão sepultados os primeiros Condes de
Marialva, D. Vasco Coutinho e sua mulher D. Maria de Sousa. No lado oposto, na
mesma cripta, está o túmulo do 2.o Conde de Marialva, D. João Coutinho.
Na outra cripta está sem data nem inscrição, com lavores góticos na arca,
sobriamente decorada. Ignora-se o nome do cavaleiro ou dona que ali repousa. A
sua tampa é medieval, mais antiga do que o resto do mausoléu. Devia ser de alta
personagem pela grandeza desta sepultura e pelo local onde se encontra. Será de
D. Teresa Afonso?
À entrada do coro estão dois pequenos retábulos, de autor desconhecido com
todas as características dos quadros de escola portuguesa do século XVI, muito
semelhantes aos quadros da Igreja de Ferreirim.
Na sacristia há um rico contador de pau-santo, alguns quadros com figuras
alegóricas da vida de S. Bernardo, enormes gavetões, tudo isto com incrustações de
metal burilado e ricas molduras.