Abordagem das Aberturas

Criatividade

Prof. Fabrício Santesso

 Abertura
da emoção.
Abertura da emoção.
De todas as aberturas é a mais
introspectiva.

Trabalha com a flexibilização da

nossa escala de valores.
Abertura da emoção.

Tentativa de ganharmos um
domínio maior sobre alguns de
nossos condicionamentos nascidos
pelo respeito exagerado a esta
escala de valores.
Abertura da emoção.

O domínio maior se dá através de

certo manejo racional de nosso lado
emocional.
Abertura da emoção.

O objetivo, certamente ambicioso,

é a parcial e possível fuga das
limitações impostas por forças
que vão de tendências até
compulsões.
Abertura da emoção.

Incorporamos conclusões da
escala de valores à nossa
personalidade. Com isso
conquistamos nossa ótica pessoal
(indispensável ao individualismo).
Abertura da emoção.

A escala de valores tem

uma função normal como
ancora de nosso
individualismo.
Abertura da emoção.
No entanto, facilmente somos
levados ao exagero, obedecendo
demais aos modelos e tornando a
escala de valores extremamente
rígida (o que se transforma em um
obstáculo direto a pratica da
criatividade.
Abertura da emoção.
LIDANDO COM O NOVO,
O DIFERENTE, E O ‘ERRADO’.

Quase todas as idéias novas

(quase?) nascem de associações
com informações já obtidas.
Abertura da emoção.
LIDANDO COM O NOVO,
O DIFERENTE, E O ‘ERRADO’.

Para lidar com o novo precisamos

da flexibilização dos nossos
julgamentos e valores.
Abertura da emoção.
LIDANDO COM O NOVO,
O DIFERENTE, E O ‘ERRADO’.

(Seria isso viável? De forma total,

evidentemente, não.)
O que encontramos como viável é um
índice maior que a media no que toca à
referida flexibilização.
Abertura da emoção.
LIDANDO COM O NOVO,
O DIFERENTE, E O ‘ERRADO’.

Todos nos podemos encontrar

caminhos para conseguir esse
propósito e a tese das aberturas
desenvolveu dois acessos:
Abertura da emoção.
Primeiro acesso: via da
conscientização.

A primeira baseia-se na aceitação.

Hoje corrente até nas ciências exatas
de que a realidade que nos cerca é
relativa.
Abertura da emoção.
Primeiro acesso: via da
conscientização.

Nossa verdade é apenas uma verdade

entre muitas. O que nos posiciona
menos doloridamente para aceitar
tudo o que não nos parece certo,
normal, verdadeiro.
Abertura da emoção.
Primeiro acesso: via da
conscientização.

Talvez possamos ver-nos também

como depositários ou agentes de uma
parte da verdade. Nessa linha não nos
abstraímos de nossa escala de
valores, mas adotamos uma posição
menos egocêntrica.
Abertura da emoção.
Primeiro acesso: via da
conscientização.

Passamos a cultivar um tipo de

renuncia parcial ou uma tolerância
maior ao que não nos parece
verdadeiro ou lógico.
Abertura da emoção.
Segundo acesso: via psicodramática.

O segundo caminho para abertura da

emoção, o psicodramático, consiste
em uma atitude ‘de mentirinha’:
alteramos provisoriamente nossa ótica
pessoal como se estivéssemos
participando de um psicodrama.
Abertura da emoção.
Segundo acesso: via psicodramática.

De um diferente ponto de vista

podemos observar um fato ou uma
informação qualquer de forma a
descobrir alguns ‘novos lados’
interessantes, que não conseguíamos
perceber antes, quando presos a
nossa ótica própria.
 Abertura
dos sentidos.
Abertura dos sentidos.
É definida como uma otimização da
nossa percepção.

Pode ser objetivada dentro de

uma base bem racional, a partir
de uma reflexão sobre as
funções e os usos dos sentidos.
Abertura dos sentidos.
Como o uso dos sentidos não é um
processo exato, deduz-se que um
melhor ou pior desempenho deles
facilite ou dificulte nossas relações
em tudo: trabalho, família, contatos
com cultura, e assim por diante.
Abertura dos sentidos.
Nossas competências e
potencialidades, que se ativam pelo
processamento de informações
recebidas serão, portanto, melhor
ou pior exercidas e aproveitadas em
função do uso da nossa percepção.
Abertura dos sentidos.
Se a criatividade é considerada um
potencial, temos que a interação
com o ambiente, quando otimizada,
facilita automaticamente a ação
criativa.
Abertura dos sentidos.
Toda experiência acrescenta
conhecimento se existe um
recepção aberta. O grande inimigo
dessa percepção é a rotina, pelo
conforto que proporciona nos
acomoda dentro de um campo que
consideramos familiar.
Abertura dos sentidos.
Tendemos a observar as coisas
rapidamente e a classificar os fatos
dentro de modelos conhecidos. O
que não acontece quando estamos
fora do nosso habitat como turistas
ou quando ligamos nossos sentidos
ao propósito de captar novidades
ao visitarmos uma feira de
amostras.
Abertura dos sentidos.

Um dos elementos que torna

relevante a criatividade é o conceito
de interferência. Se a criação passa
em branco, é só fantasia, não é fato
que foi percebida como invadora.
Abertura dos sentidos.

O processo de criar também se

baseia no recebimento de inputs de
toda espécie, no seu
processamento e nas respostas
com eles compostas.
Abertura dos sentidos.

Somos ligados aos contextos

somando, enriquecendo-o,
modificando-o, em um processo de
captar, trabalhar e exteriorizar ,
como se usássemos uma antena
receptora e transmissora.
Abertura dos sentidos.
A ANTENA DOS SENTIDOS

A idéia de uma antena se desenvolve

ao nos determos na compulsão
biológica própria das crianças,
incondicionalmente ávidas por todo
tipo de informação.
Abertura dos sentidos.
A ANTENA DOS SENTIDOS

Elas nascem com antenas 100%

eficientes, em função do seu ‘banco
de dados’ ser absolutamente carente.
Abertura dos sentidos.
A ANTENA DOS SENTIDOS

Tudo é informação valiosa, entretanto

com o tempo três fatores despencam
este rendimento.
Abertura dos sentidos.
A ANTENA DOS SENTIDOS

1 - O banco de dados que existe nas

cabecinhas já não é tão carente.
Abertura dos sentidos.
A ANTENA DOS SENTIDOS

2 - A sociedade acaba colocando uma

serie de anteparos em volta da
antena, formados pela cristalização do
respeito às normas necessárias à
socialização do individuo.
Abertura dos sentidos.
A ANTENA DOS SENTIDOS

3 - O individuo tem uma compulsão à

acomodação, e a recepção e a
transmissão exigem uma postura
ativa. A rotina, sempre tão confortável,
cria esta natural compulsão.
Abertura dos sentidos.
A ANTENA DOS SENTIDOS

Recebendo menos informações novas

e ou de valor, nosso banco de dados
passa a ter menos elementos para
processar e fazer novas relações.
Com isso perdemos uma base para o
exercício de nosso potencial criativo.
Abertura
da mente.
Abertura da mente.

E a parte mais próxima do

produto final, o FATO
CRIATIVO.
Abertura da mente.
A proposta é aparentemente
simples: valorizar, principalmente
quando se está dentro de uma
atividade criativa, a prática
intermitente de um pensamento
livre das limitações e
condicionamentos vindos do
raciocínio lógico.
Abertura da mente.
O Brainstorm, aquela reunião
informal para o levantamento de
ideias novas baseada em ausência
de julgamentos com o largo uso de
associações, fantasia e bom humor.
Retiramos temporariamente a
sentinela lógica que estamos
acostumados a usar.
Abertura da mente.

Formulam-se alternativas invadindo

áreas absurdas para depois julgá-
las à luz de suas possibilidades de
uso.
Abertura da mente.

A prática da abertura da mente é

uma articulação entre o pensar
livremente e o pensar
objetivamente.
Abertura da mente.
Com a prática ela acontece de uma
fórmula quase ou totalmente
automática. Em ultima analise o
pensamento difuso serve para não
ficarmos restritos ao campo
delimitado pelos nossos naturais
bloqueios e condicionamentos.
Abertura da mente.
Registre-se aqui o que pode parecer
um fato fora desse processo: a
criatividade exercida como produto
do insight, que são manifestações do
inconsciente que após um
envolvimento emocional da pessoa,
passa a procurar a solução desejada
pelo campo consciente.
Abertura da mente.
Contudo, a mecânica do insight não
está à margem de um processo
consciente de procura. Mas
facilmente será uma extensão
daquele. Já os insights gratuitos
estão longe do terreno das buscas,
por isso são tão raros, podendo ser
considerados como exceções.
 Preparar-se,
envolver-se,
gerar alternativas,
incubar e realizar são
os passos comuns do
processo criativo.