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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ

FLUXO DE CAIXA

Gabriele da Silva Feitosa


Matricula: 200818827
Matricula invertida: 7288
Marta Regina Gautério da Costa
Matricula: 200728283
Matricula invertida: 3828
Tairine Motta Soares
Matricula: 200819556
Matricula invertida: 6559
Ciências Contábeis
Matemática Financeira II
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Chapecó-SC, outubro.2009
Universidade Comunitária Regional de Chapecó
Centro: Ciências Sociais Aplicadas
Curso: Ciências Contábeis
Disciplina: Matemática Financeira II
Professor: Beno Nicolau Bieger

FLUXO DE CAIXA

Gabriele da Silva Feitosa


Marta Regina Gautéria da Costa
Tairine Motta Soares
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Chapecó-SC, outubro. 2009


INTRODUÇÃO

Viemos através deste trabalho, fazer uma projeção do fluxo de caixa da


empresa analisada, designada neste ato como “Tudo pra você Ltda”.
Neste fluxo de caixa, procuramos demonstrar todos os pagamentos e recebimentos
esperados neste determinado período de tempo. Já que o controlador do fluxo de caixa
necessita de uma visão geral sobre todas as funções da empresa, como: pagamento,
recebimentos, compra de matéria-prima, compras de materiais secundários, salários e outros,
para se prever o que se poderá gastar no futuro, em vista do que se consome hoje, assim
procuramos inserir todos estes itens dentro do mesmo, para ter mos uma visão geral do
andamento de nossa empresa.
O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador na tomada de
decisões, afinal é através dele que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se
um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais.
Com o auxilio deste é possível “enxergar” o que está sendo viável e o que não está
trazendo benefícios presentes e nem futuros dentro da sociedade.
O nosso objetivo é fazer com que esta empresa tenha uma ótima rentabilidade. Para
isso, iremos discutir e demonstrar todo o plano de vendas e de gastos, que será usado como a
principal ferramenta de gestão. Abordando desse modo os principais enfoques que
poderíamos usar, planejando todas as necessidades de caixa e auxiliando na tomada de
decisões.
De maneira geral, iremos estabelecer a necessidade mínima de caixa, para garantir a
manutenção das atividades operacionais da empresa. Para isso, deixaremos um montante em
caixa, para usar como estratégia, sendo que o objetivo é preservar uma liquidez mínima para a
empresa, já que somente valores acima desta quantia serão efetivamente considerados como
excedentes de caixa.
Este caixa terá um exato montante e o que ultrapassar esse montante será considerado
como excedente, e ser efetivamente aplicado ou investido. Já se o caixa fechar negativo, este
valor e mais o exato do montante do caixa significará que, o cálculo precisa levantar um
financiamento, o que refletirá a necessidade mínima de caixa.
Enfim, viemos por meio deste, buscar um exato planejamento empresarial, para que
tanto no presente como no futuro possamos ter retornos desejáveis e aceitos por ambos dos
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sócios e colaboradores, tornando esta empresa um local hábil, agradável e desejável de se


investir e trabalhar.

FLUXO DE CAIXA

Fluxo de caixa é um instrumento gerencial que controla e informa todas as


movimentações financeiras (entradas e saídas de valores monetários) de um dado período –
pode ser diário, semanal, mensal, etc. O fluxo de caixa é composto dos dados obtidos dos
controles de contas a pagar, contas a receber de vendas, de despesas, de saldos de aplicações,
e todos os demais que representem as movimentações de recursos financeiros disponíveis da
organização. De pro bloggers a músicos, todo profissional que atua de forma autônoma ou
independente precisa saber controlar as entradas e saídas financeiras para poder maximizar o
retorno e evitar problemas por não poder prever as sobras e faltas de disponibilidades.

O demonstrativo de fluxo de caixa também pode ser um instrumento contábil legal,


contexto em que toma um aspecto mais formal e rígido. Se a sua intenção é realizar o controle
contábil de uma empresa, para propósitos fiscais, societários ou outros, provavelmente a
melhor alternativa é procurar orientação com um contabilista de sua confiança.

Nossa missão hoje, detalhada abaixo, é conhecer melhor o Fluxo de Caixa pessoal
como instrumento de acompanhamento para apoio à tomada de decisão. E o foco será a
situação específica dos profissionais autônomos, sejam eles desenvolvedores web, pro
bloggers, artistas, ou qualquer outro profissional que encare os desafios de administrar seu
negócio individual, com várias fontes de renda variáveis, prestando serviços para múltiplos
clientes.
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Fluxo de caixa como instrumento gerencial

Antes de prosseguir, um alerta: o mecanismo do fluxo de caixa é bastante simples, mas


nenhum sistema de informações pode funcionar sem que os dados relevantes sejam
constantemente atualizados nele. Da mesma forma, o sistema não tem qualquer utilidade se os
dados não forem analisados periodicamente, e se a organização não tiver confiança neles. Em
outras palavras: se não for haver compromisso em manter o fluxo de caixa sempre atualizado,
pode ser melhor nem mesmo se dar ao trabalho de tentar implementá-lo.

Outro aspecto a ser levado em conta é o das dependências: o Fluxo de Caixa precisa de
dados que nascem em um bom método de controle de contas a pagar, contas a receber
acompanhamento de saldos de aplicações bancárias, faturamento, despesas, etc. Antes de se
preocupar com sistemas agregadores, como o Fluxo de Caixa, você precisa dar atenção a estes
outros métodos de coleta de dados específicos. E isto tem vantagens adicionais, como levar a
um melhor acompanhamento das suas posições em relação a clientes, fornecedores, taxas
públicas, etc. Não há como ter um relatório de fluxo de caixa atualizado se você não registra
regularmente as faturas e nem acompanha se os seus clientes estão pagando-as em dia, por
exemplo.

E aqui quando falo em sistemas, tomo a palavra em sentido amplo. Embora seja
desejável informatizar estes processos, é perfeitamente possível realizar o acompanhamento
de fluxo de caixa da maioria dos autônomos usando papel, lápis e régua. Mas acredito que a
maior parte da audiência deste texto do Efetividade não tenha dificuldade em ter acesso a um
computador, e vá achar vantajoso usar esta ferramenta tecnológica para o controle de suas
atividades. Neste caso, além de poder escolher entre diversos sistemas contábeis voltados ao
uso individual (alguns até mesmo adaptados a necessidades específicas, como as dos
profissionais liberais), você pode optar por uma boa planilha eletrônica, inclusive porque as
fórmulas usadas em fluxos de caixa pessoais são extremamente simples. Recomendo a
planilha do BrOffice ou a do Google Docs para começar.

Para que serve o Fluxo de Caixa

O Fluxo de Caixa é um instrumento de controle que auxilia na previsão, visualização e


controle das movimentações financeiras de cada período. A sua grande utilidade, no contexto
que estamos apresentando hoje, é permitir a identificação (especialmente prévia, mas também
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posterior) das sobras e faltas no caixa, possibilitando ao profissional planejar melhor suas
ações futuras ou acompanhar o seu desempenho.

Em uma empresa, o ideal é que o período de acompanhamento seja diário, mas


autônomos que usem o sistema exclusivamente como instrumento gerencial podem se virar
com períodos maiores – semanais ou até mensal – dependendo da sua liquidez. Períodos
menores permitem maior eficiência nos investimentos e aplicação financeira dos saldos
positivos, mas em compensação geram maior esforço ou custo de acompanhamento, no
fenômeno conhecido como overhead. É importante que você encontre o seu ponto de
equilíbrio.

De uma forma ou de outra, um controle de fluxo de caixa bem feito é uma grande
ferramenta para lidar com situações de alto custo de crédito, taxas de juros elevadas, redução
do faturamento e outros fantasmas que rondam os empreendimentos. Ele permite:

• Avaliar se as vendas presentes serão suficientes para cobrir os desembolsos futuros já


identificados.
• Calcular os momentos ideais para reposição de estoque ou materiais de consumo,
considerando os prazos de pagamento e as disponibilidades.
• Verificar a necessidade de realizar promoções e liquidações, reduzir ou aumentar
preços.
• Saber se é ou não possível conceder prazos de pagamentos aos clientes.
• Saber se é ou não possível comprar à vista dos fornecedores, para aproveitar alguma
promoção.
• Ter certeza da necessidade ou não de obter um empréstimo de capital de giro.
• Antecipar as decisões sobre como lidar com sobras ou faltas de caixa.

Mas não pense que um empreendimento individual em que haja grande folga entre as
receitas e as despesas (ou seja: em que ocorra saldo positivo com facilidade todos os meses)
não pode se beneficiar deste controle adicional: saber antecipadamente *quanto* vai sobrar, e
*quando* este dinheiro estará disponível, permite escolher as melhores aplicações financeiras
e selecionar o momento ideal para usar este dinheiro, oferecer condições mais vantajosas (por
exemplo: prazo) para clientes selecionados, e muito mais.
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Modelo de Fluxo de Caixa

Como já mencionado acima, para propósitos contábeis, fiscais e societários existem


modelos e métodos bem mais formais e restritivos para a construção do fluxo de caixa. Para
uso como instrumento gerencial, você pode adaptar da forma como melhor servir aos seus
propósitos

A planilha abaixo é um exemplo, com valores completamente “chutados”, de um fluxo


de caixa com periodicidade semanal, e itens bastante simplificados.

Note que para cada um dos períodos há duas colunas: uma dos valores previstos, e
outra dos realizados. A segunda coluna, naturalmente, só pode ser preenchida quando o
período acabar.

As linhas são muito importantes, e estão divididas em blocos. Vamos analisar uma a uma:

• Saldo inicial: é o valor disponível no início do período, correspondendo ao dinheiro


que está “na gaveta”, ou no bolso, somado aos saldos das contas correntes disponíveis
para saque. No fluxo de caixa, não são considerados nos saldos os valores que estejam
imobilizados, ou os que estejam em aplicações consideradas indisponíveis para saque
no período.
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• Bloco “Entrada”: nele constam as diversas categorias de entrada de dinheiro em


caixa ao longo do período. Vendas à vista, cheques pré-datados que se tornem
disponíveis ao longo do período, créditos de contas a receber (exemplo: depósitos de
clientes referentes a transações realizadas anteriormente), ou o que for.
• Total entradas: é a soma simples do bloco Entrada, corresponde basicamente ao
dinheiro novo que entrou em caixa ao longo do período.
• Bloco “Saídas”: aqui vão as diversas categorias nas quais você realiza pagamentos.
Energia, telefone, manutenção de veículo, equipamentos, material de escritório,
aluguel, condomínio, impostos, etc. Um aspecto essencial deste bloco é a inclusão do
pró-labore, que no caso de um fluxo de caixa individual, corresponde ao dinheiro do
empreendimento que é retirada para uso pessoal do empreendedor, como se fosse o
seu salário – idealmente em parcelas fixas e periódicas, e sempre registrada.
• Total Saídas: é a soma simples do bloco Saídas, corresponde basicamente ao dinheiro
que saiu do caixa ao longo do período.
• Saldo operacional: Corresponde ao Total Entradas menos o Total Saídas. É, portanto,
o saldo de caixa referente exclusivamente ao período, sem considerar o saldo anterior
que estava disponível. Pode eventualmente ser negativo – por exemplo, na data do
pagamento do IPTU -, mas uma seqüência de saldos operacionais negativos sucessivos
é sempre um grande sinal de alerta.
• Saldo final: É a soma do Saldo Inicial com o Saldo Operacional, considerando os
respectivos sinais, caso algum seja negativo. Basicamente, é o dinheiro que restou em
caixa ao final do período, e é imediatamente transcrito como o saldo inicial do período
seguinte.

Certamente você deve ter percebido que não há nada de complicado na construção desta
planilha – embora a obtenção dos dados em si possa ser trabalhosa, e exija vários controles e
acompanhamentos adicionais. Construir a mesma planilha de cálculo não exige nenhuma
função matemática avançada – para criar a do exemplo, a única função que usei foi a
SOMA(); é possível que você queira acrescentar funções estatísticas para identificar desvios
em relação à média, pontos de máxima e de mínima, ou mesmo colunas adicionais para
comparar o previsto com o realizado, ou até gráficos da evolução – tudo isso é simples
aplicação dos recursos da planilha eletrônica, mas não amplia os conceitos de fluxo de caixa
aqui demonstrados, embora enriqueça a análise.
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E estas análises são exatamente o objetivo de se realizar o fluxo de caixa como descrito
acima. Se você tiver um bom método de controle, é possível começar a preencher as colunas
de “Previsto” com grande antecedência, e detectar a necessidade de realizar liquidações, ou a
possibilidade de oferecer maiores prazos aos clientes, por exemplo, de forma antecipada.

Olhando para os números que chutei no modelo de fluxo de caixa da planilha acima,
rapidamente identifico algumas situações que demandariam correção: na segunda semana
aconteceu uma retirada de pró-labore completamente imprevista, por exemplo. E os saldos
iniciais de caixa são verdadeiramente astronômicos em um país de taxas de juros tão elevadas
como as nossas: este dinheiro deveria ser aplicado, de forma a render juros, deixando
disponível em caixa apenas o suficiente para realizar o giro das atividades, com uma pequena
folga. Mas isso já é assunto pro Navarro, do Dinheirama.

Claro que a diferença entre previsto e realizado vai acabar demonstrando quanto você
conhece o seu negócio, e quanto o seu mercado é estável ou previsível. Ao longo do tempo,
você certamente vai conseguir aproximar cada vez mais o previsto e o realizado.

Artigo retirado do blog Efetividade.net

Escrito por: Augusto Campos

Em 09 jan 2008
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Quem Somos...

A TMG consultoria é uma empresa focada no desenvolvimento


de soluções de tecnologia da informação, análise empresarial e planejamentos futuros.
Formada por especialista de larga vivência nas áreas de gestão
do conhecimento, sua equipe conta com profissionais especializados e muito bem equiparados
para melhor achar soluções para os seus problemas empresariais.
Seu principal objetivo é garantir que sua empresa lhe traga
benefícios presentes e futuros, através de todo um acompanhamento e especialização de seus
colaboradores e pessoas que interajam com sua empresa.
Mais do que visar seu lucro empresarial, a TMG Consultoria
busca fazer de sua empresa um verdadeiro sucesso, tanto na área de atendimento quando ao
ponto de satisfação do cliente!
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Empresa analisada...
“Tudo pra você Ltda”

A Empresa “Tudo pra você Ltda” , localizada na Av. Getulio Vargas, Centro, na
Cidade de Chapecó, Estado de SC, fundada a mais de 05 anos no mercado, onde atua no ramo
de Eletrodomésticos tem enorme satisfação em realizar o sonho de você brasileiro, na compra
daquele eletrodoméstico tão desejado.
A empresa trabalha com todos os tipos de móveis e eletrodomésticos que você pode
imaginar: televisores, vídeos, eletro portáteis, áudio, informática, utilidades domésticas,
celulares, colchões, camas, roupeiros... e muito mais.
Representada por um vasto número de funcionários, a “Tudo pra você Ltda” destaca-
se por oferecer inúmeras oportunidades de crescimento profissional, garantindo a
identificação dos associados com a empresa, motivação e transparência nas informações.
Sua habilidade de entender as necessidades emocionais e os hábitos de compra dos
clientes de baixa renda e a capacidade de viabilizar o sonho de consumo por meio do acesso
ao crédito resulta em um modelo de negócios único o que trás muita credibilidade para a
empresa.
Sua missão é realizar os sonhos dos clientes comercializando produtos e serviços,
agindo de forma socialmente responsável junto à comunidade. A principal razão de a empresa
existir é o cliente, e todos os esforços são feitos para atender suas necessidades e expectativas.
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Fluxo de caixa 01

DIAGNÓSTICO:
Analisando o fluxo de caixa da empresa em questão podemos perceber que a
empresa teve seus altos e baixos durante o ano, talvez pela má administração, ou
até mesmo pela falta de planejamento e observação em questão.
Como podemos ver a empresa começou com um bom saldo em caixa, onde
fez com que o administrador do momento resolvesse fazer uma aplicação de
praticamente todo o valor excedente - pensamento errado, nunca se deve pensar
que a empresa lucrará gradativamente, é preferível atrair um valor de despesa a
maior no mês seguinte do que um valor de receita, para assim, garantir a integridade
positiva do caixa, nunca devemos contar como recebidos os valores que ainda
temos para receber.
Devido à má aplicação financeira, a solução que foi encontrada no mês
seguinte foi a de contrair um empréstimo, para suprir o saldo negativo do caixa,
onde finalizou-se em uma despesa financeira de 3.5% ao mês – despesa esta,
desnecessária, devido a má aplicação financeira realizada no mês anterior – além
deste mês podemos ver que a operação de contrair um empréstimo repetiu-se por
mais quatro meses subseqüentes, onde novamente gerou novas despesas,
despesas estas, que poderiam ser evitadas.
Após esses cinco meses de “prejuízos” a empresa conseguiu se levantar e
voltar a ter seu caixa positivo, e assim, pode voltar a fazer aplicações financeiras –
mesmo que estas foram meio arriscadas, devido ao pequeno saldo que se deixava
em caixa mês após mês – a empresa garantiu sua estabilidade financeira e
conseguiu manter-se até o final do ano com um bom saldo em caixa, e o melhor,
com aplicações altas que geraram boas receitas financeiras, o que aumentou o seu
capital.
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Fluxo de caixa da atual situação-Leasing

Podemos perceber claramente, através da análise anterior que a empresa, não


terá condições de contrair um leasing já no início do ano de 2010, devido a sua
saúde financeira estar debilitada. Apesar de a empresa ter um bom saldo em caixa
no mês de janeiro (que possibilitaria a condição de contrair o leasing), percebemos
que isso não será possível, devido a má aplicação que ocorreu no mesmo mês,
onde aplicou-se um valor muito elevado, deixando um valor muito inferior em caixa.
Isso fez com que, no mês seguinte a empresa contraísse novas dividas, de valores
muito elevados, para suprir seu saldo negativo. Desse modo, a empresa conseguiu
recuperar-se somente no mês de outubro de 2010, onde conseguiu voltar a ter seu
saldo positivo em caixa e seus empréstimos liquidados. Assim, concluiu-se que a
empresa teria condições de contrair um leasing somente após o mês de setembro
de 2010, deixando-se então sanar as dividas da matriz para somente depois ter
condições de abrir uma filial.
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Sugestões:

- Analisando a política de compras/vendas da empresa, podemos ver que suas


vendas estão sendo realizadas em 20% a vista e o restante em cinco prestações
iguais; já suas compras estão sendo realizadas em 10% a vista e o restante em
apenas três parcelas. Uma solução que encontrou-se foi: suas compras serão pagas
com cinco parcelas iguais e consecutivas (a primeira com vencimento em 30 dias), e
suas vendas ocorreram da seguinte forma: 35% a vista e o restante em cinco
parcelas iguais e consecutivas assim, terá um valor de desembolso menor mensal e
um recebimento maior, o que lhe trará um maior fluxo de caixa.

- Outra questão importante a se destacar é no caso das aplicações financeiras;


serão aplicados ao mercado financeiro apenas quando a disponibilidade de caixa for
superior a R$ 100.000,00 sugerindo aplicar 15% desse valor, para assim, não
comprometer a saúde financeira da empresa. Deve-se lembrar sempre: a receita
financeira que obtemos é menor do que a despesa financeira que teremos caso seja
necessário fazer um empréstimo.

- Todo dia 10 de cada mês será feito um resgate do valor aplicado equivalente a
60% do rendimento total. O restante ficará aplicado na conta investimento onde terá
seus respectivos rendimentos, salvo quando houver necessidade de resgatar um
valor maior para suprir as necessidades que poderão surgir no caixa. Dar-se essa
sugestão, para que não seja preciso contrair empréstimos em caso de escassez de
caixa, devido sua alta taxa de juros do mercado financeiro.

- No caso das despesas com vendas, podemos perceber em nosso fluxo de caixa
que tem ocorrido um aumento gradativo mensalmente, então sugere-se que se
estabeleça um valor a ser pago pela empresa, gastos a maior deverão ser
revisados e sujeitos a aprovação. Esse valor corresponderá a 3% da venda bruta do
mês e serão pagas no mês seguinte.

- Os gastos com despesas administrativas e materiais de consumo também devem


ser controlados. Estabelecerá um limite de R$ 1.100,00 ao mês com um ajuste de
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9% para suprirem essas necessidades. As despesas administrativas terão direito de


70% deste valor e os materiais de consumo de 30%.

- Devido o baixo nível de saldo em caixa, a empresa resolveu reduzir seus gastos.
Partindo desse princípio uma das soluções que se tomou foi a de suspender as
despesas com terceirização, analisando que estes serviços que estavam sendo
realizados poderiam ser feitos por pessoas da empresa.

BIBLIOGRAFIA

BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. 1ª ed.,


São Paulo: Atlas, 1998.

HOJI, Masakazu Administração financeira – uma abordagem prática. 5ª ed., São


Paulo: Atlas, 2004.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 7ª ed., São Paulo: Atlas, 1998.
161

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira essencial. 2ª


ed.,Porto Alegre: Bookman, 2001.

SECURATO, José Roberto. Cálculo financeiro das tesourarias. 2ª ed., São Paulo:
Saint Paul, 1999.

CARVALHO, Juracy Vieira de. Análise Econômica de Investimentos. 1ª ed., Rio


de Janeiro: Qualitymark, 2002

CASAROTTO FILHO, Nelson. Análise de Investimento. 9ª ed., São Paulo: Atlas,


2000.

BARBOSA, Andre; PINTO, Bráulio Felipe Moreira; Oliveira, Roberto de. Aplicação
de Métodos para analise financeira em um projeto do setor Elétrico. Disponível
em: http://www.seufuturonapratica.com.br/intellectus/PDF/06_ART_CiencSocias.pdf.
Acesso: 30 set. 2009.

VALDAMERI, Claucos Ildomar. Estudo de Viabilidade para implantação de uma


fabrica no bairro Engenho Braun da cidade de Chapecó (SC). ANO. NUMERO
DE FOLHAS. Monografia (Bacharel em ? ) – Universidade Comunitária de Chapecó,
ANO.

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