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Carta aberta/Proposta
Talvez sobre a influência do III Fórum Mundial Social em Porto Alegre RS, e
simultaneamente do Fórum Econômico em Davos Suiça eu tenha saído do comodismo
inerte e lembrado de Martin Luther King. : -
“ Nossa geração não lamenta tanto os crimes dos perversos, quanto o estarrecedor silêncio
dos bondosos “.
Nossa classe profissional, mais no momento atual, não é muito aderente ao corporativismo,
ou a qualquer movimento em prol a união da categoria. Vejamos o movimento grevista,
recebemos as decisões já pronta e acabada como se fossemos marionetes, alçados por
cordões a um cérebro maior. Recebemos as diretrizes não oriundas de um debate de bases,
onde as idéias ,as reivindicações possam ser acrescentadas, lapidadas , enriquecidas, mas
não ,temos que acata-las como surgem , ou ficamos alijados dentro do contexto “político”
Não elaboramos um movimento constituido de reivindicações partindo das bases das
unidades de ensino , não temos poder de questionamento . As coisas caminham como se
não tivéssemos poder de discernimento , de criar propostas . Se sabemos como aderir a
mudanças , temos também que saber ajuda-las a serem criadas.
Fazendo um contra ponto a essas idéias, poderíamos elaborar em nossa unidade de ensino,
esse ano, um fórum onde envolveria professores, direção ,comunidade e alunos. No
primeiro momento poderia ser bem singelo, acontecer numa sexta feira e terminar num
sábado, deixando o domingo para o sagrado descanso, lembrando que mesmo assim
poderíamos dizer que não deixaríamos a família num fim de semana por nada. Nesse caso
lembraríamos que existe uma família maior que também temos que se preocupar, que é a
“Família Universal” da qual fazemos parte evidentemente, queiramos ou não . Poderíamos
também alegar não aderir ao movimento porque pouco poderíamos fazer. Para isso
lembramos : - ninguém comete erro maior do que não fazer nada, porque só pode fazer
pouco “ -
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Proposta do Fórum
Aproveitando o papel